Comprar on-line ou nas livrarias?
sábado, 21 de agosto de 2010 Qualquer um que goste de livros adora comprar livros, isso é fato. Não tem como resistir ao doce aroma de um livro que nunca foi aberto, mas na hora de comprar, o que é melhor? Comprar numa livraria é mais garantido que comprar via internet? Esse post não vai resolver a questão, mas leia mesmo assim.
Sempre que se fala em “comprar na internet” aparecem as dúvidas: Se é garantido que chega, se o virá o que você pediu, formas de pagamento, qual a qualidade e tudo mais. De forma geral, as pessoas preferem comprar coisas “reais” (Entenda por “que não são digitais”) numa loja “real” também, e não há mal nenhum nisso, afinal, é muito bom poder encostar no que você está comprando.
No caso dos livros, é aí que entram as livrarias. O Jorge já falou delas, mas foi focando as sensações que elas passam e não o sentido real de existência delas: Vender livros. Temos diversas livrarias no país, só para citar algumas, temos a Nobel, a Saraiva e a Siciliano, que tem diversos pontos de venda por todo o Brasil e já tem um “nome”, já são sinônimos de qualidade quando a questão é livro. Claro que há sebos e tudo mais, mas não entremos nessa área… Tenho um certo trauma com sebos…
Mas as três também tem sites (O quê?! LINKS?! JAMAIS!!!), nos quais qualquer pessoa se cadastra e compra, pela internet, os mesmo livros que compraria na livraria, com a vantagem de poder ver todo o catálogo da empresa, diferentemente de uma livraria convencional, que por mais completa que seja, não deixará todos seus exemplares num só lugar.
Comprar numa livraria “real” não é segredo nenhum, uma vez que basta você ir à loja, escolher o livro e pagar (Seja de que jeito for). Já via internet, apesar da base ser a mesma, tem gente que ainda é trapaceada por “lojas”. No caso, algumas dicas (Completamente óbvias, na verdade) é somente comprar em lojas que lhe dão garantia de que existem e que façam um bom trabalho (Caso das três livrarias que citei aí em cima e o Submarino, que eu venho utilizando bastante nos últimos tempos), que tem todos os dados da empresa disponíveis, que os demais usuários falem bem, além de ser uma marca já conhecida, tanto na internet quanto na vida real. Além, é claro, de checar se o produto que você está vendo é o que você realmente quer. Eu já fiz a bestera de não olhar com atenção e comprei uma adaptação de merda de 20 Mil Léguas Submarinas.
Trapaçear otários é o que háOutro ponto importante quando se está comprando pela internet é o meio de pagamento. As 4 empresas que citei aqui aceitam diversas formas de pagamento: Cartão de crédito, cartão de débito e por boleto bancário. Como muita gente tem medo de passar o número do cartão de crédito (Com certa razão, diga-se de passagem), recomendo o boleto bancário, por mais “de pobre” que possa parecer, é o mais seguro.
Porém, o principal ponto fraco das compras on-line é a entrega, já que várias empresas contratam terceiras para fazer tal envio. O preço varia muito da forma de envio que você escolher, mas comprando num site “sério”, a encomenda chega sem problemas… Claro que “sem problemas” é só uma expressão, uma vez que próximo de datas comemorativas (Como o Natal) o envio pode atrasar (E atrasa) bastante para chegar.
No final, a escolha entre comprar em uma livraria e via internet vai depender do que você prefere, uma vez que se você for inteligente não terá problema nenhum com qualquer que seja sua escolha. As livrarias tem a vantagem de você poder ver, tocar o produto, ler um trecho, ver se gosta, além de aproveitar o tempo que lá estiver para fingir que você, leitor do Bacon, tem vida social. Por outro lado, é bem comum as lojas on-line fazerem promoções em seus produtos (O Submarino, por exemplo, tem uma prateleira com promoções constantes, sendo que dentre os títulos figuram desde Freud até O Senhor dos Anéis), o que com absoluta certeza chama a atenção.
E me desculpem as bibliotecas de todo o mundo, mas por mais incríveis e completas que elas sejam, nada supera o gosto de poder pegar um livro e dizer que ele é seu e que criança nenhuma irá colar um chiclete em suas páginas. O que, sejamos sinceros, é preocupantemente comum.
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