Autores e a falta de inspiração

Livros sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A maior merda que pode acontecer para um escritor (Depois de coisas como tiros, meteoros e estupros) é a falta de inspiração para escrever. Interessantemente, isso é algo que só ocorre quando há uma obrigatoriedade de que textos (Livros, contos, críticas, etc.) sejam produzidos. De forma bem simples: Murphy era um filho da puta.

Todos, absolutamente todos os escritores já se depararam com um momento de inspiração nula. É praticamente impossível que você seja escritor (Seja de livros, jornais ou blogs) e nunca vá ter um tempo em que não consegueirá escrever nada. Aliás, creio seriamente que os momentos em que não há inspiração e vontade de escrever são importantes para a melhora na qualidade das coisas que você escreve… É a velha história do “só dar valor a alguma coisa quando você perde essa coisa”.

Para que um texto seja feito, o autor precisa de duas coisas: A ideia (Que é o tema do que ele vai escrever) e a vontade para escrever. A partir do momento que a vontade é anulada (Uma vez que é a parte mais importante), escrever se torna praticamente uma tortura pós moderna: Dá branco nas palavras, esquece-se o que e como ia escrever e a página em branco assume quase que o papel (Trocadilho sem intenção nenhuma, juro) do carrasco com machado na mão.

Há vários casos “famosos” de autores que tinham grande dificuldade de escrever suas obras. Um deles (Que não poderia deixar de ser citado aqui) é Douglas Adams:

Sua impressionante falta de autoconfiança ante a enorme evidência de que era um gênio muitas vezes chegou a incapacitá-lo a tal ponto que simplesmente não conseguia enfileirar duas palavras. Não estava brincando totalmente quando disse: “Amo os prazos. Amo a pressão surda que geram quando se aproximam.” Editoras e editores, frustrados, tentaram diversos truques inteligentes para fazer com que sua criatividade fluísse, de forma que ele conseguisse terminar seus livros a tempo de colocá-los nas prateleiras antes da próxima era do gelo. Aparentemente, as melhores soluções parecem ter sido trancá-lo dentro de um cofre de banco ou então dentro de um quarto sem janelas, sem telefone, sem fax, sem conexão com a Internet e nem mesmo uma portinhola de escape.

A pior coisa, para qualquer escritor, é ver a página em branco e saber que precisa escrever. Sim, eu sei que pode parecer impossível “não conseguir enfileirar duas palavras”, mas é a realidade… Não só é irritante, como é vergonhoso e extenuante…. Mas a melhor palavra para descrever a falta de inspiração, é, sem dúvida alguma, “frustrante”, tanto para quem escreve quando para quem lê (Melhor dizendo, para quem não lê).

Ficam aqui as minha desculpas para os poucos idiotas que leem o que eu escrevo (Ou tento escrever) aqui no Bacon. A parte boa é que como o Pizurk também está sem inspiração ele cobra menos os textos… Mesmo com a minha grande burrice em relação às imagens nos posts… Felizmente, as redações escolares sairam da minha vida já faz um tempo. Boa sorte para todos os leitores… E não se acostumem com a bondade do post de hoje.

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