E se a gente juntar trechos de um desenho animado com… música?

Televisão quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 5 comentários

O Bolinha debizou a coluna e, porra, é nessas horas em que eu sou o estagiário. O cara diz estar com caxumba, acho que essa eu ainda não tinha ouvido aqui. Disse até ter ATESTADO!

Pois bem, esse é o terceiro texto desta coluna, que nasceu da Otaku é a MÃE!. Como esse nome era bem específico, decidimos deixá-lo pra uma coluna só para cultura japonesa – ela está em transição, e já nessa segunda traz um tema mais… otáco. Então, a Papo Animado sim é uma coluna sobre desenhos animados. Noobs.

Pois bem, em minha coluna de música, eu costumo usar MUITOS vídeos do youtube com vídeos de bandas – O RLY? Porém, nem sempre eu encontro o vídeo original, e me deparo com algo assim:

Sim, Yu Yu Hakusho + DBZ ao som de Damage Inc., do Metallica. É muito do caralho encontrar um desenho que você curte ao lado de uma sonzeira que você também curte. E é descaralhante ver que um fã TRABALHOU nas cenas do desenho, fazendo REALMENTE um vídeo-clipe. Como esse do Cowboy Bebop ao lado de Song for the Deaf, do QOTSA:

E sim, chega de animes. Falemos sobre desenho de VERDADE, agora.

Acho que um dos vídeos mais criativos que eu já vi foi esse:

Simpsons, Troublemaker do Weezer. A música é uma merda, mas o clipe é muito bem feito. Esse desenho tem MUITOS episódios, mas não é muito trabalhoso encontrar Homer e Bart em encrenca – trabalhoso mesmo é deixar a bagaça assim, perfeita. Então, basta ter um som relevante e mandar ver. Não tem como Simpsons dar errado, enfim. Olha que lindo:

Você só ouve Simple Plan na coluna do Bolinha, falaí. Vai um My Chemical Romance também?

Invasor Zim é o desenho mais espetacular de todos os tempos, é FATO. O Gir é quase 30 comprimidos de BENFLOGIN. Sério, chega a ser alucinante pensar em que som usar como base pra um clipe com trechos do desenho. MUITAS cenas cairiam como uma luva em trechos de muitas músicas, até porque o Gir dança em quase todos os episódios. E como as coisas podem melhorar de vez? I’M A SCATMAN!

John Scatman é sempre relevante, véi. E olha o trampo que esse cara teve pra fazer esse vídeo. O cara simplesmente sincronizou a bagaça de uma forma em que o desenho entrou completamente no clima do som.

Eu sinceramente acho que esse tipo de coisa merecia um DESTAQUE. Sei lá, é um lance que merece não só respeito, mas admiração. Cadê a MTV pra investir nesses caras? Cadê o BOM DIA & CIA pra investir nesses caras? Deve ser por ISSO que não investem:

Bom, minha intenção foi realmente trazer algum tipo de destaque pros putos, além de compartilhar isso com vocês E tapar buraco. Como eu costumo fazer em muitas colunas, deixo os comentários para vocês indicarem mais vídeos. Semana que vem o Bolinha volta. Sem ração, mas volta.

The Killers: o novo U2?

Música quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 8 comentários

Direto do Cifra Club:

A banda Killers está toda empolgada e determinada a se tornar uma banda maior que o U2.

Segundo o site Blitz, Brandon Flowers disse que Bono e seus companheiros de palco estão ficando velhos, e que em breve vai tirar o grupo irlandês dos tops. “Podemos substituir os U2 no pedestal. Eles estão ficando velhos”, teria comentado.

(…)

Ok, vamos ver. Bom, que o U2 é uma banda deveras chata, é fato. Citemos um som clássico dos caras: One. O The Killers tem um som tão “bombante” quanto esse? Ahn… não. The Killers tem umas três músicas que bombaram por três meses e sumiram.

Até sua mãe conhece U2. Ela conhece The Killers? Não. Se conhecer, a culpa é sua, então a pergunta é: Você a ama MESMO?

Mais um fato: U2 pode ser uma merda pra mim, mas os caras chutam bundas. Onde eles vão, uma legião de fãs explode. The Killers tem, que seja, um décimo de fãs que o U2 tem? Não.

U2 é uma banda de hits. Em TUDO QUANTO É LUGAR toca U2, o que não deixa de ser uma pena. No meu último aniversário, por exemplo, estava rolando um dvd ao vivo dos caras no bar, procês verem como eu sou infeliz. Alguém aguenta um dvd inteiro do The Killers no próprio aniversário? Não. Até porque The Killers tem TRÊS músicas.

Uma coisa é ser polêmico, outra coisa é SÓ falar MERDA. U2 é uma banda relevante, The Killers sempre foi e sempre será uma merda enorme e extremamente fétida. Se eles falassem que vão substituir o LHC, aí sim. Ambos podem acabar com o mundo.

E o Metallica queimou a minha língua. VIVA!

New Emo quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 14 comentários

É sério, eu nunca fui tão feliz ao afirmar: Queimei a língua. O bacana é que eu não vibrei sozinho, como cês podem ver nesse comentário. “E toda a credibilidade do Théo foi posta a prova.” – Credibilidade? Ok, se eu falasse que o PALMEIRAS fosse dar vexame no próximo jogo e ele ganhasse de 2×0, minha credibilidade estaria posta em jogo? OLOLCO!

Bom, deixando os comentaristas e seus comentários deprimentes de lado, vamos falar sobre a nova obra prima do Metallica, o Death Magnetic. Sim, OBRA PRIMA, véi.

É fato que pode ser um exagero chamar este álbum de obra prima, levando em consideração todo o êxtase gerado em volta de uma espera por um álbum decente depois do …and Justice for All. Mas não, eu reconheci as cagadas em minha resenha, mas a banda merece MESMO os parabéns. Se você discorda, é porque você não é fã. E isso não é crítica, é quase um fato. Deixa eu adivinhar: Você gosta do Black, do Load, do Reload ou do St Anger, e diz que um desses é o melhor álbum da banda? Então você não é fã mesmo. Eu digo de APAIXONADO pelo Metallica, sabe? Não sou xiita, é óbvio que você tem o direito de ser noob. Digo, de curtir um trabalho dos caras que os fãs não aprovam.

Pois bem, Death Magnetic é o melhor álbum dos caras depois dos quatro primeiros, eu não me canso de repetir isso. Primeiro que That Was Just Your Life e My Apocalypse entrariam fácil em álbuns como Kill ‘Em All ou Master of Puppets, por exemplo. Segundo que o som está mais cru – não totalmente -, realmente nostálgico, vide a bateria. Sério, a bateria É o Metallica nos anos 80. Terceiro que foi exatamente isso que os caras prometeram após o Black, e como este álbum é descartável, temos o Death Magnetic como quinto álbum do Metallica.

Sim, Metallica dos sonhos de qualquer um é thrash metal, indiscutível. Óbvio que Black é um álbum bacana, se tratando de uma banda que não seja o Metallica. Conservador, eu? Não, véi, só acho que os caras poderiam evoluir sem sair totalmente de seu gênero. Vê o caso de Queens of the Stone Age, por exemplo. Os caras são incríveis, inovam a cada álbum e continuam na mesma linha. Outro exemplo de inovação é o The Hives, mas eles foram pouco menos infelizes que o Metallica.

Era realmente muito difícil esperar algo decente dos caras após tanta cagada, lógico que desci o sarrafo em cada passo que os caras davam. Não é por que eu sou chato, pois se eu fosse realmente chato eu não argumentaria, afinal, é fácil dizer que uma banda é uma merda e ponto. Eu basicamente ESTUDEI o andamento dos caras nos últimos meses, fiz de tudo pra argumentar de uma forma em que meu espírito de fã esperançoso não barrasse com a realidade. Eu estava cobrando, ainda assim. No fim, a melhor coisa foi ter feito isso, até parece que os caras lêem o AOE. “Ok, vamos acabar com a… credibilidade desse cara!”. Me senti o Mustaine, sem a parte de tocar pra caralho.

Chutaram bundas, mas ainda não é o bastante. Não chegou a ser uma volta triunfante, mas foi um belo teaser. Daqui há um ou dois anos, não sabemos como será a música, mas torçamos por um Metallica ainda mais empolgante, ainda mais brilhante. Cês não precisam de uma volta triunfante, véis. Cês precisam trazer mais thrash pras nossas vidas. Em um dia cês venderam mais que o U2 em uma semana, cês definitivamente CHUTARAM BUNDAS! Isso é Metallica.

Por fim, passem lá no hotsite do Overdose Metallica e vejam tudo que rolou. Uma leitora mandou e-mail pro santhyago reclamando que passamos a semana inteira falando de Metallica, já estamos preparando o Overdose Smurfs. Espero que vocês gostem, isso gera… credibilidade.

The Guitar – versão gringa de Nome Próprio?

Cinema quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 1 comentário

É claro que isso é um exagero só pra polemizar, mas o trailer de The Guitar, proibido para menores, não me deixa não fazer esta comparação. Ó:

O roteiro de Amos Poe trata da transformação de uma mulher que, após ter sido diagnosticada com uma doença terminal, foi despedida do emprego onde não era valorizada e abandonada pelo namorado. Tendo dois meses como prazo de vida, saca todas as suas economias e dinheiro dos cartões de crédito para seguir seus sonhos, os quais incluem uma paixão e aprender a tocar guitarra.

Após pedir pro Marcuzão me ajudar com a sinopse, vi que o filme até merece um desconto. Ok, ela tem 2 meses de vida, vai fazer muita merda pra aproveitar.

Mas… e daí? Clichês assim estão saturados DEMAIS. E dá-lhe pornografia, lesbianismo e tudo mais que possa atrair mais o público, já que ninguém além de apaixonados pela música querem saber de uma história dessas. Eu sou apaixonado por música e não quero. Então, ainda assim estou errado.

O fato é que o trailer e a sinopse não convencem MESMO. Nem a nudez convence, véi. Nada me impede de achar que este filme não vai ser tão ruim quanto Nome Próprio, mas segue exatamente a mesma linha. Com mais clichês, claro.

Aparentemente a história é real e o filme estréia no dia 7 de novembro, lá fora. O bacana é que esses filmes sempre ganham vários prêmios relativamente importantes.

Confira a “tracklist” de Guitar Hero World Tour!

Games terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 8 comentários

Eu odeio isso, mas vocês gostam. E eu me divirto. Retirado DAQUI, se liga nas músicas que estarão no game que será lançado no dia 26 de outubro:

311 – Beautiful Disaster
30 Seconds To Mars – The Kill
Airbourne – Too Much Too Young
The Allman Brothers Band – Ramblin’ Man
Anouk – Good God
The Answer – Never Too Late
At The Drive-In – One Armed Scissor
Beastie Boys – No Sleep Till Brooklyn
Beatsteaks – Hail to the Freaks
Billy Idol – Rebel Yell
Black Label Society – Stillborn
Black Rebel Motorcycle Club – Weapon Of Choice
Blink-182 – Dammit
Blondie – One Way or Another
Bob Seger And The Silver Bullet Band – Hollywood Nights
Bon Jovi – Livin’ On A Prayer
Bullet For My Valentine – Scream Aim Fire
Coldplay – Shiver
Creedence Clearwater Revival – Up Around The Bend
The Cult – Love Removal Machine
Dinosaur Jr. – Feel The Pain
The Doors – Love Me Two Times
Dream Theater – Pull Me Under
The Eagles – Hotel California
The Enemy – Aggro
Filter – Hey Man, Nice Shot
Fleetwood Mac – Go Your Own Way
Foo Fighters – Everlong
The Guess Who – American Woman
Hush Puppies – You’re Gonna Say Yeah!
Interpol – Obstacle 1
Jane’s Addiction – Mountain Song
Jimi Hendrix – Purple Haze (Live)
Jimi Hendrix – The Wind Cries Mary
Jimmy Eat World – The Middle
Joe Satriani – Satch Boogie
Kent – Vinternoll2
Korn – Freak On A Leash
Lacuna Coil – Our Truth
Lenny Kravitz – Are You Gonna Go My Way
Linkin Park – What I’ve Done
The Living End – Prisoner of Society
Los Lobos – La Bamba
Lostprophets – Rooftops (A Liberation Broadcast)
Lynyrd Skynyrd – Sweet Home Alabama (Live)
The Mars Volta – L’Via L’Viaquez
MC5’s Wayne Kramer – Kick Out The Jams
Metallica – Trapped Under Ice
Michael Jackson – Beat It
Modest Mouse – Float On
Motörhead – Overkill
Muse – Assassin
Negramaro – Nuvole e Lenzuola
Nirvana – About a Girl (Unplugged)
No Doubt – Spiderwebs
NOFX – Soul Doubt
Oasis – Some Might Say
Ozzy Osbourne – Crazy Train
Ozzy Osbourne – Mr. Crowley
Paramore – Misery Business
Pat Benatar – Heartbreaker
R.E.M. – The One I Love
Radio Futura – Escuela De Calor
Rise Against – Re-Education Through Labor
Sex Pistols – Pretty Vacant
Silversun Pickups – Lazy Eye
Smashing Pumpkins – Today
Steely Dan – Do It Again
Steve Miller Band – The Joker
Sting – Demolition Man (Live)
The Stone Roses – Love Spreads
Stuck In The Sound – Toy Boy
Sublime – Santeria
Survivor – Eye of the Tiger
System Of A Down – B.Y.O.B.
Ted Nugent – Stranglehold
Ted Nugent’s Original Guitar Duel Recording
Tokio Hotel – Monsoon
Tool – Parabola
Tool – Schism
Tool – Vicarious
Trust – Antisocial
Van Halen – Hot For Teacher
Willie Nelson – On The Road Again
Wings – Band On The Run
Zakk Wylde’s Original Guitar Duel Recording

Coldplay? Sério que há guitarra nessa banda? E… Lostprophets? MICHAEL JACKSON?

PARAMORE?

Eu DISSE que eu me divirto.

Planeta Terra Festival 2008: mais um show completamente descartável

Música segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 10 comentários

No ano passado, o Planeta Terra Festival estreou já com Devo. Por mais que, pelo que disseram, foi um fracasso no quesito “gente pra caramba foi”, só Devo já valia à pena.

Neste ano, seguindo a linha do Tim Festival, o festival será extremamente uma merda. Olha só quem vai tocar lá:

Mallu Magalhães
Uma versão feminina do Jack Johnson. Com a diferença que, se você sabe tocar Jack Johnson no violão, você come alguém. Ah, desculpem, jogadores de Guitar Hero.

The Jesus and Mary Chain
Uma banda daquelas que não me chamam a atenção, até porque o que eu ouvi eu não gostei. Se fosse um show com bandas melhores, eu daria uma chance.

Kaiser Chiefs
HAHAHAHAAHAFKJADSH… é rir pra não sair matando as pessoas na rua.

Curumin
Pelo que li à respeito dos caras, eles misturam um monte de gêneros musicais que não têm nada a ver com qualquer banda que… exista. Mas relaxem, eu não ouviria só pelo nome.

Animal Collective
Rock experimental? DEPOIS que experimentarem me avisem.

Foals
Uma mistura de indie rock e dance punk? Tipo… Kaiser Chiefs?

Spoon
Outra merda indie. Droga, é difícil não ser redundante.

Bloc Party
Cara, só agora eu me toquei que tem essa banda também. Já é DE LONGE pior que o Tim Festival.

DJ Mylo
“Destroy Rock’n’Roll” é o nome do PRIMEIRO disco do cara. Bóra linchar?

Mau Mau
Grande dj Mau Mau! Não vai ser dessa vez.

Calvin Harris
Alguém que é elogiado por seu “electro funk safado” não merece nem um ponto final

Felix Da Housecat
Isso é francês? CÊS NUNCA VÃO DESISTIR DE FRANCESES?

Bom, tudo que foi divulgado é que o show acontece no dia 8 de novembro, no mesmo lugar do anterior (vide link lá em cima) – ingressos a cabulosos R$80. Agora… um festival conseguir ser PIOR do que o TIM FESTIVAL?

Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 1 comentário

Finalmente consegui assistir ao filme. Ele faria parte do overdose Adaptações, que ainda não tem um hotsite. O primeiro filme também devia estar resenhado aqui. E tudo sobre Hellboy devia estar AQUI, se o estagiário trabalhasse mais. Pois bem, vamos ao que importa.

Após a quebra de uma antiga trégua mantida há anos entre a humanidade e o reino da fantasia, o inferno na Terra está prestes a ser deflagrado. Um líder cruel que caminha tanto pelo mundo real quanto pelo da fantasia arregimenta um incontrolável exército de criaturas raivosas. Hellboy terá a difícil tarefa de impedir os planos do malévolo líder e seu exército.

Ele pode ser vermelho, chifrudo, incompreendido, mas quando é preciso fazer um trabalho bem feito, é o Hellboy que se deve chamar. Ao lado da equipe do BPRD, a namorada pirocinética Liz, o empata aquático Abe e o ser protoplásmico místico Johann, eles adentrarão pelo mundo mágico onde as criaturas da fantasia ganham forma.

E Hellboy, a criatura dos dois mundos mas aceita por nenhum, terá que optar entre a sua vida escolhida ou o seu verdadeiro destino desconhecido.

Vou ser sincero logo de cara: Eu esperava mais.

Ó a galera aí.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Nem preciso falar, né? Completamente espetacular. Sério, eu poderia fazer uma resenha INTEIRA só falando dos efeitos visuais e sonoros do filme, mas UMA palavra basta: Espetacular. Tudo o que você quer ver em um filme de super-heróis, Guillermo del Toro tem em mente.

ENREDO

Meio corrido E furado, por mais que isso soe redundante. Óbvio, um filme de super-herói sem clichês não é NADA, então isso a gente descarta, até porque eu não tenho o que reclamar neste quesito. O que me incomodou mesmo foi o fato de eu correr atrás do filme pra ver uma verdadeira GUERRA no final, mas eu digo: Não cometa o mesmo erro, você vai ficar na mão. De resto, não é aqueeela maravilha, mas também é exatamente o que você quer, ou espera, em um filme de super-herói. E já fica uma deixa para o próximo filme, quem sabe duas. Ou três. Mas uma é essencial, e ela vem sendo posta em jogo desde o primeiro.

PERSONAGENS

Ron Perlman está na pele de Hellboy e, porra, o cara só precisa se pintar de vermelho e botar chifres na cabeça pra se parecer com o monstrengo. De resto, a encarnação é perfeita. James Dodd faz só a voz de Krauss, personagem irritante porém decisivo. Selma Blair como Liz e Doug Jones como Abe estão, mais uma vez, ótimos, e fecham o time de heróis – quem sabe o mais legal dos últimos tempos. Luke Goss é o príncipe Nuada que, ao meu ver, merecia mais destaque. Taí o lance da história corrida. Apesar disso, o cara fez a lição de casa, trazendo o absurdo em suas lutas. Anna Walton é a princesa Nuada, e eu não tenho o que comentar sobre ela, além de “boring”.

De resto, mesmo povo de sempre, mesma qualidade de sempre.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS HELLBOY 2 – O EXÉRCITO DOURADO

Já posso começar dizendo que Homem de Ferro ainda é o filme de super-herói mais espetacular de todos os tempos. Falando em blockbusters, Hellboy 2 – O Exército Dourado fica atrás de O Procurado (apesar da mesma nota), bem na frente de O Incrível Hulk e EMPOLGA mais que Batman – O Cavaleiro das Trevas, ao menos. Mas não é um filme nota 10.

Mas a BIG BABY é.

Guillermo del Toro arrebenta quando o assunto é… filme. O cara devia dirigir TODOS os filmes, e acho que a culpa de uma nota 9 não é dele, mas do personagem. Convenhamos, Hellboy nunca foi um herói MUITO interessante/impressionante, o cara basicamente desenterrou ele e ainda o tornou sensacional – pelo menos nas telonas. O filme é indispensável, lógico, principalmente pelo humor. Nem preciso falar da ação.

Hellboy 2 – O Exército Dourado

Hellboy II: The Golden Army (120 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro, Mike Mignola
Elenco: Ron Perlman, James Dodd, Selma Blair, Doug Jones, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor

Perigo em Bangkok (Bangkok Dangerous)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 0 comentários

Cês não aprovam NENHUM dos últimos filmes do Nicolas Cage, certo? Bom, é fato que vocês são noobs, mas isso não vem ao caso agora. Falemos sobre esse remake dos irmãos Pang, então.

Joe (Nicolas Cage), um matador sem remorsos, está em Bangkok para executar quatro inimigos de um brutal criminoso chamado Surat. Para ajudá-lo, Joe contrata Kong (Shahkrit Yamnarm), um ladrão de rua, para enviar mensagens para ele com a intenção de cobrir seus passos. A intenção, é claro, seria matá-lo ao fim do serviço. Estranhamente, no entanto, Joe, solitário por natureza, se pega na posição de mentor do garoto, enquanto emenda um romance com uma garota local. Enquanto se apaixona pela beleza quase tóxica de Bangkok, ele começa a questionar sua existência e baixa a guarda…justamente quando Surat decide que é hora de fazer uma limpeza geral.

Nicolas Cage não está no auge de sua carreira, isso é fato. Com um cabelo incrivelmente estranho, o cara encarnou um assassino profissional frio QUASE que perfeitamente. Talvez tenha faltado um pouco de frieza, mas aí já é culpa de quem criou a personalidade do personagem… nah, é porque o cara já está de saco cheio, mesmo.

COWBOY!

Os irmãos Pang mostraram que, por mais que seja terrível fazer um remake de sua própria obra, os caras mandam bem. Começando pela qualidade incrível das filmagens, além do elenco na medida. Basta pôr UM pra vender o filme, o resto é pra fazer o maldito filme fazer jus ao nome “sétima arte”. Não que Cage seja só o marketing da bagaça, obviamente o cara também contribuiu – e, porra, MUITO – pro sucesso do filme.

Os caras também provaram que sabem melhor que ninguém fazer drama. Acho que os 30 minutos finais – que são completamente ELETRIZANTES – se resumem a uma trilha de fundo e sons de tiros. Se há CINCO frases é muito. Tudo começa na cena do assalto, uma das cenas mais geniais que eu vi em filmes de Cage. É absurdamente espetacular a tensão que o filme passa, te dando um soco no estômago e te prendendo ainda mais na trama, por mais óbvio que seja seu final agora.

Sim, o filme não é só porrada, tiroteio e sangue. Apesar de cenas espetaculares de ação e assassinatos respeitáveis, o drama, a vontade que o assassino tem de ser um puto diferente – obviamente não podia deixar de ter mulher no meio e, pasmem, a mulher perfeita: surda e muda -, isso é quase uma história paralela ao filme. A principal, e a melhor. Chega a comover.

Não é o melhor filme de Cage. Mas é dos melhores. E também é um dos melhores do ano.

Vai ver. Agora.

Perigo em Bangkok

Bangkok Dangerous (99 minutos – Ação / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Oxide Pang Chun, Danny Pang
Roteiro: Jason Richman, Oxide Pang Chun, Danny Pang
Elenco: Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek, Dom Hetrakul

Overdose Metallica: Death Magnetic

Música sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 12 comentários

Eis que eu fico sabendo que o Metallica está gravando um novo álbum. Não boto a menor fé. Quando ouço músicas ao vivo, boto MENOS ainda. Aí eles começam a lançar uma música por semana, e a coisa vai ficando crítica. Mas… pra melhor ou pra pior? A crítica você vê agora. Não costumo usar um parágrafo por faixa, mas essa merece.

Faixa-a-faixa

That Was Just Your Life começa trazendo um suspense daqueles, aumentando as expectativas. Suspense TRANSBORDA no trampo novo do Metallica. Eis que a música começa de verdade, e você vê que os caras NÃO voltaram às origens MESMO. Você já fica puto, compara com alguma obra fracassada – como os últimos 3 álbuns dos caras – e… vem o refrão. Não sei em relação à vocês, mas minhas orelhas levantaram. Como toda música do Metallica, obviamente esse refrão vai se repetir mais umas três vezes, então eu começo a prestar atenção no que eu estou ouvindo, como se nada tivesse acontecido. E volta o refrão. ESPETACULAR, PUTA MERDA! Se as próximas faixas continuarem assim, terei o orgasmo mais intenso da minha vida.

The End Of The Line o começo dessa faixa lembra bastante algo do Black Album, mas não vamos citar os últimos quatro álbuns da banda por aqui. O ritmo segue mais rápido, são os caras tentando reinventar o Thrash Metal e… se dando bem, pelo menos até então. Bom, o refrão é meio “estranho”, talvez eles deveriam manter aquela linha de PEDRADA no refrão, afinal, assim ficou meio… pobre. Acho que ninguém gosta de ouvir o James CANTANDO, né? Pois é, bola fora. Quando está pra chegar o solo, a coisa anima… mas cai logo quando o solo chega. Apostaram no peso e esqueceram da velocidade, mais uma bola fora. Resumindo, o som é bacana, mas bacana é uma média abaixo de Metallica. O pior é que o refrão vicia, e é orgasmática essa forma com que os caras trabalham seus sons de 7 minutos, com inúmeras variações.

Broken, Beat & Scarred tem uma intro duvidosa, e depois acaba lembrando um daqueles álbuns que estamos proibidos de comentar por aqui. Mais pra frente, ela vira um misto dos três últimos álbuns. Isso parece absurdamente ruim, certo? Pois bem, foque na parte boa desses álbuns. Sim, é pouca coisa, mas foque nisso. Misture. Agora sim! Essa faixa é então a parte boa dos últimos álbuns do Metallica, e aqui o solo é valorizado com o “novo” Thrash Metal dos caras. Inclusive, a música melhora MUITO após o solo. Vai por mim.

The Day That Never Comes, antes tão criticada, ganhou agora um tempero. É incrível como um som melhora relativamente quando ele está em seu habitat natural. Intro completamente nostálgica, e é assim que a bateria soa a música inteira. Quando James começa a cantar, você sente um certo amadorismo, principalmente pelas desafinadas do cara – sério, ele canta muito mal quando não está arranhando a garganta. Como não há de faltar, temos aí um som que segue a linha de Fade to Black & afins. Com uma qualidade relativamente inferior, é claro. A música é bem cansativa pra você que está aqui pra ouvir Thrash Metal, mas se torna mais empolgante lá pelos seus 4 minutos. Se você quer se empolgar DE VERDADE, vá para os 5 minutos. Cara, é esse tipo de som que você pediu ao Metallica, não tem pra ninguém. ABSURDAMENTE EMPOLGANTE.

All Nightmare Long traz uma intro que lembra Enter Sandman – ou sou só eu que pensa assim? Eis que começa um som que, definitivamente, está te chamando pra porrada. E você vai. Temos aí mais um som que segue a linha “o que sobrou de melhor do pior”, com um peso relativamente maior. E aqui os caras ABUSAM do solo, fazendo a coisa ENDOIDECER DE VEZ, um êxtase espetacular. E continua lembrando Enter Sandman em alguns trechos finais.

Cyanide é mais uma faixa “daquelas”, a terceira. Aqui temos um ritmo mais constante, e uma explosão a cada refrão. Não é um dos melhores e nem um dos piores, é apenas uma faixa que não traz nada de novo, mesmo.

Pelo andar da carroagem, você sabe que The Unforgiven III não vai ser nada espetacular. Nada de peso, nada de agressividade… quem sabe algo até mais depressivo ainda. E é exatamente assim que o som começa. Quando James começa a cantar, a música não fica muito distante de sua segunda parte – o que é ruim. E a coisa prossegue, causando um certo constrangimento por conta dos “gritinhos” de James. No terceiro verso você já está acompanhando a bateria, como se você se ENTREGASSE àquilo. Normal, o ritmo não deixa de ser levemente contagiante, mas não deixa de soar constrangedor. Eis que a hora do solo vem, e temos uma ponte que lembra… System of a Down. Esse som lembra System of a Down. E vem o solo, devastando tudo, mesmo com uma guitarra base evacuando riffs lentos. O som acaba e você vai querer ouvir de novo pra saber se a música é realmente ruim. Eu passo.

The Judas Kiss chega tímida, mas logo se solta de uma forma espetacular em seu refrão EXPLOSIVO. Ainda não é tudo aquilo que você queria, mas é empolgante DEMAIS. E, porra, o que é aquele solo? Mais uma vez, um abuso… digo, um ESTUPRO de solos ESPETACULARES.

Eis a hora de testar o instrumental dos caras: Suicide & Redemption. Não começa muito bem, traz um ritmo “meloso” DEMAIS pra tudo que os caras já fizeram. Vale uma viagem, mas a faixa é fraca. Mas, ainda assim, os caras sempre deixam o melhor pro final.

My Apocalypse é simplesmente a melhor e mais empolgante faixa do álbum, tanto que aumenta e MUITO a nota final. O som é EXTREMAMENTE oldschool, nervoso E vibrante. É esse o Metallica que eu sempre quis, mas esse Metallica só existirá em pequenas dosagens daqui pra frente, ao meu ver. Enfim, já é um dos melhores sons da banda. Sem a menor dúvida, entraria na SEGUNDA posição deste top 10. Nunca imaginei que os caras fossem me impressionar TANTO.

Crítica Geral

Era infinitamente impossível acreditar que o Metallica fosse voltar com um trampo decente. Acho que após um bom tempo de fama, os caras resolveram dar mais uma chance aos fãs ainda vivos, e voltarem – ou pelo menos tentarem – a fazer música de verdade.

Se você já leu críticas por aí, você pode descartá-las de diversas formas. Afinal, hoje em dia qualquer um é crítico, ainda mais aqueles que pensam que apontar os quase DEZ minutos de música é um argumento. Aqui no AOE você acompanhou críticas de TODOS OS ÁLBUNS da banda, pode ficar tranquilo que a gente sabe o que diz. E isso não é pretensão, é fato. Quem VIVE a música TEM moral pra meter a boca. Tirando o estagiário, que pegou os piores álbuns.

Pois bem, o Metallica, de certa forma, realmente tentou reinventar o Thrash Metal, mas ESQUECEU de investir PESADO nisso, se é que vocês me entendem. Obviamente a banda é um tanto quanto criativa, e creio que eles irão optar por isso e trazer o Thrash como tempero, deixando o Metal clássico E pesado como recheio E cobertura. Sinceramente, aprovado. Eles reaprenderam a tocar, mas ainda não reaprenderam totalmente.

Enfim, conclusão: Temos aqui o MELHOR álbum depois dos quatro primeiros que a banda lançou. Black Album é o início da decadência, em termos de Metallica. E, porra, lembra do que os caras tanto prometeram para o Load, depois para o Reload e DEPOIS para o St Anger? Aqui eles cumpriram. Se este álbum fosse lançado depois do Black, a situação da banda seria terrivelmente melhor nos dias de hoje. Rezemos para que os próximos álbuns sigam esta linha.

Título do CD – Nome da Banda

Lançamento: 2008
Gênero musical: Metal
Faixas:
1. That Was Just Your Life
2. The End Of The Line
3. Broken, Beat & Scarred
4. The Day That Never Comes
5. All Nightmare Long
6. Cyanide
7. The Unforgiven III
8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse

Confirmado: Transformers: Revenge of the Fallen vai CHUTAR BUNDAS com Devastator!

Cinema quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 5 comentários

Cara, dá uma olhada nisso:

Pois bem, segundo o TFW2005, essa é a arte conceitual de um dos Constructions. Pra você que obviamente é noob, Devastator é o “Megazord” da série Transformers, ou seja: alguns robôs, os Constructions, se unem e viram um robozão só. Se essa imagem aí é a obra final? Não, véi. Isso aí é um dos SETE Constructions.

Eu fico imaginando um robô do tamanho da lua, e o que CARALHOS os Autobots vão fazer pra derrubar ISSO E os Decepticons. Fora que ainda falaram há um tempim que Megatron pode voltar. [SPOILER] Dizem que após ver seus parceiros E inimigos tomarem um coro de Fallen, o grande vilão (que deve ser outra lua), Optimus Prime vai atrás dos restos de Megatron e o “revive”. Megatron renasceria como um TANQUE. [SPOILER]

Ou seja, não tem como esse filme ser ruim, ele já é empolgante antes mesmo de pôsteres e trailers. E a estréia acontece lá fora no dia 26 de junho do ano que vem. E a Megan Fox nem quis saber de mais gostosas morenas no filme, então vamos esperar pelas loirinhas E pela Megan Fox, é claro.

confira

quem?

baconfrito