Em Nome do Rei: Uma aventura épica de fantasia, baseada na série de jogos Dungeon Siege. Somente um aviso: apesar do bom elenco, a direção ficou a cargo do diretor – destruidor – de adaptações de games para o cinema, Uwe Boll. Na trama, o poderoso rei Konreid (Burt Reynolds) precisa defender seu castelo e seu povo do diabólico Gallian (Ray Liotta), que quer derrubá-lo. Um exército aterrorizante de monstros guerreiros, conhecidos como Krugs, é enviado pelo vilão para invadir o reino em busca do rei. A vida de um homem simples chamado Farmer (Jason Statham) muda para sempre quando os monstros destroem sua pacífica comunidade. Depois de ter seu filho assassinado e sua mulher (Claire Forlani) seqüestrada, ele está determinado a se vingar e parte em busca da esposa. Mas o que ele encontra durante a jornada vai revelar muito mais sobre seu destino do que ele poderia prever. Confira a crítica.
O Sonho de Cassandra: Continua a investida européia, aqui inglesa, de Woody Allen, após décadas retratando os nova-iorquinos. O Sonho de Cassandra é um filme sobre dois irmãos que estão ávidos por melhorar suas vidas. Terry (Colin Farrell) é um jogador compulsivo afogado em dívidas e Ian (Ewan McGregor) é um jovem sonhador que se apaixona pela bela atriz Angela Stark (Hayley Atwell). Seu tio milionário (Tom Wilkinson) torna suas vidas, pouco a pouco, um emaranhando de intrigas e interesses com resultados desastrosos.
O Escorpião Rei – A Saga de Um Guerreiro: Não, você não leu errado, esta é uma continuação da continuação da franquia iniciada em A Múmia. No entanto, pelo menos no filme anterior o “astro” The Rock comandava a ação; aqui, provavelmente o “ator” pulou fora e acabaram produzindo este “filme” diretamente em dvd, imaginem a qualidade! Para os curiosos de plantão, a nova trama não dá seqüência ao final do primeiro filme. Ela volta no tempo, quando o jovem Mathayus (Michael Copon), antes atuado pelo grandalhão Dwayne Johnson (“The Rock”), descobre suas habilidades e se transforma no Escorpião Rei. King Sargon – ou Rei Sargon, em tradução livre – é o vilão da história e o gancho para o início da trama. Interpretado pelo ator, lutador e muitas vezes campeão da Ultimate Fighting Championship (UFC) Randy Couture, ele foi o responsável pela morte de um renomado guerreiro acadiano, que era o pai de Mathayus; na época, um garoto de 13 anos. O fato estimulou um sentimento de vingança no menino que, depois de passar sete anos treinando para se tornar um lutador, decide reencontrar o assassino de seu pai.
Três Vezes Amor: Apesar de Ryan Reynolds não ser nenhum “Hugh Grant” das comédias românticas, este filme diverte pela narrativa desconstruída e pelas presenças de bela Rachel Weisz e da carismática menina Abigail “Miss Sunshine” Breslin. A trama se concentra num pai que está se divorciando de sua esposa, e uma filha de 11 anos de idade que não se conforma com o final do romance dos dois. Certa noite, a menina pergunta para o pai como começou o caso dele com sua mãe. Para dar suspense à narrativa, ele começa contando três casos diferentes, sem dizer qual foi o que resultou no nascimento dela. Assim, o espectador acompanha as aventuras amorosas de um homem, que muitas vezes procurou o verdadeiro amor, até ele aparecer finalmente, mesmo que fosse para acabar um dia.
Há algum tempo eu falei por aqui sobre o filme Zombie Strippers (RÁ, achei outro erro de acentos por causa da migração. Estagiário, TRABALHE!), que conta com a atriz pornô Jenna Jameson e o Freddy Krueger Robert Englund. Pois bem, achei completamente improvável que o filme sairia sequer em DVD nos cantos de cá, mas não é que vai sair?
Lembrando da sinopse: “Em um fututo não muito distante”, um projeto secreto do governo acaba vazando e acaba em Sartre (Nebraska – EUA). O que é esse projeto? Um vírus de reanimação de corpos. Aí, sem mais nem menos, onde o vírus vai parar? Em um clube de strip-tease.
Eu já assisti ao filme, e ele é espetacular. Quem sabe, resenharei-o ainda nesse mês, vamos ver. Pois bem: dia 22 de outubro o DVD chega às locadoras do Brasil. Já reserva com o tiozinho da locadora, véi!
…Inclusive, como se chama quem trabalha em locadoras? Tiozinho da locadora mesmo?
Max Payne é um jogo que está em minha lista “Me arrependo por não ter jogado. Ainda.”, fato. Bom, que vai sair um filme baseado no game vocês já estão sabendo, e que Mark Wahlberg é um dos melhores atores da atualidade (ou fica melhor ‘dos últimos tempos’?), também é fato. Se liga no segundo trailer da bagaça:
Resta alguma dúvida de que o filme será sensacional? Só acho que estragaram por colocarem música, ela tira o suspense da coisa.
Mark Wahlberg vai encarnar o policial Max Payne, que é assombrado pela trágica morte de sua familia. Ele se descobre frente a frente com o cara que destruiu sua vida e as ruas que ele protege.
Que listas de Melhores Filmes vira-e-mexe rende alguma discussão ou polêmica, todos sabemos, até porque cada um tem seu gosto e tem gosto pra tudo! No entanto, esta recente lista de PIORES FILMES DA HISTÓRIA, do site Rotten Tomatoes (que conta com críticos de diversos países, inclusive, brasileiros) reuniu uma coletânea do que de pior o cinema, principalmente o americano, produziu nas últimas décadas.
E ao contrário do que você poderia imaginar, a listinha é quase uma unanimidade, tem cada “pérola” da cinematografia mundial que fica quase impossível não concordar com os vencedores da eleição.
1. Dupla Explosiva
Filme de ação com o pior casal já reunido para a telona, Antonio Banderas e Lucy Liu, sem química, sem noção e sem respeito pelo espectador.
2. Alone in the Dark – O Despertar do Mal
O diretor (sic) Uwe Boll adaptou, diz ele, este game para telona como uma cria ruim de Alien. Nem vou tecer outros comentários, e parece que vai ter continuação, mas sem Uwe Boll envolvido. Quem sabe agora vai?
3. Crossover (2006)
Não podia faltar um filme representante do subgênero drama esportivo. Aqui, um jovem jogador de basquete tenta entrar numa faculdade de medicina atráves do seu talento esportivo. Não vi, mas depois desta eleição tenho certeza que não verei!
4. Pinóquio (2002)
Pra dizer que a eleição não fez um apanhado geral em todos os gêneros, temos esta adaptação em carne-e-osso do clássico da Disney, simplesmente fraco.
5. Um Milionário em Apuros
Comédia que tenta utilizar o carisma do gordinho “afro-descendente”, Anthony Anderson, sem sucesso e sem risos.
6. Bêbes Geniais 2
Numa década onde o cinema infantil expandiu como cultura e se tornou uma marco da qualidade, ainda foram criados bobagens acéfalas como este filme infantil onde crianças falam entre si. Não esquecendo que esta foi a continuação, o primeiro filme conseguiu um honroso lugar no Top 20, veja mais abaixo.
7. Os Pilantras
Comédia adolescente idiota lançada, para nossa sorte, diretamente em dvd por aqui.
8. A Marca
Um pecado um filme com este elenco (Ashley Judd, Andy Garcia e Samuel L. Jackson) ser tão fraco como trama e possuir um final tão brochante.
9. O Mestre do Disfarce
Comédia veículo para o comediante Dana Carvey, do humosrístico Saturday Night Live, que tenta reunir uma trama farsesca com inúmeros efeitos especias, somente esqueceram de contratar um roteirista melhor.
10. No Corredor da Morte
Não podia faltar um filme do ícone dos filmes de ação das últimas décadas – sim, ele ainda está na ativa -, o incansável Steven Seagal (particularmente, o denomino cara-de-madeira, devidos as suas inúmeres expressões faciais). Aqui ele tenta inovar em seus filmes ao se juntar ao rapper (tentando atrair o publico jovem) Ja Rule. Não surtiu o efeito esperado.
Completando o diversificado Top 20: Rollerball (2002), Meu Vizinho Mafioso 2, Um Natal Muito, Muito Louco, Bebês Geniais, O Pacto, Ruas Selvagens (2002), A Reconquista (merecia posição melhor na listinha), Deu a Louca em Hollywood (aqui poderia estar qualquer uma destas últimas paródias idiotas de filmes de sucesso), O Enviado e Academia de Super Heróis.
Quer dar uma conferida na lista completa? Clique aqui, são 100 filmes para perder seu tempo e dinheiro!
Olha, eu já sou um grande fã de Guitar Hero, agora então eu estou tremendamente comovido. A Digital Praise lançará o game Guitar Praise, um Guitar Hero com bandas cristãs. E o slogan é: Toque com os melhores enquanto louva ao Senhor.
Olha a cara do nerd.
É óbvio que eu pensei logo de cara: “RÁ! PEGADINHA DO MALANDRO!”, afinal, isso chega a ser um absurdo. Mas é verdade, e você pode ver um vídeo e COMPRAR essa merda aqui, ó.
50 músicas, 99 dólares. Bom, o lançamento fica pra meados de setembro, para PC’s e MAC’s. Eu já garanti o meu, lógico.
Sim, todos nós sabemos que o último álbum do The Hives, Black and White Album, ao contrário dos outros três, que são sensacionais, é uma porcaria. Porém, os caras estão vindo pro Brasil pra um show obviamente histórico em SP, o Orloff Five (e em outros estados também), e ainda vai rolar uma sessão de autógrafos por aqui no dia 4 de setembro, lá na FNAC Paulista (Avenida Paulista, 901, às 19:00 hs – serão distribuídas 150 senhas, anotaí pra mais informações: 11 2123-2000 ou www.fnac.com.br).
Provavelmente ouviremos Won’t Be Long nos shows, e é esse o novo clipe do The Hives:
Sim, nada demais, mas os caras estão pra vir e qualquer notícia é válida. Já garantiu seu ingresso? Noob.
…vai desapontar, eu estou absolutamente certo. Enfim, saiu HOJE a nova faixa dos caras, Rock ‘N Roll Train, e ela você ouve CLICANDO AQUI!
Som bem tradicional dessa banda que é COMPLETAMENTE tradicional, desde o início. Segue a linha de sons do Back in Black, ao meu ver. Ou seria Highway To Hell? Enfim, deixando as comparações de lado, o som é FODA, mas qualquer coisa que eu disser aqui será absurdamente redundante. Estamos falando de AC/DC, afinal.
Black Ice será lançado no dia 20 de outubro. E já temos mais um clássico.
Um adolescente americano obcecado com os filmes clássicos de kung-fu faz uma extraordinária descoberta em uma pequena loja de penhores em Chinatown: o lendário bastão de monge, a arma perdida do sábio guerreiro, o Rei Macaco. Com a relíquia em mãos, o adolescente é inesperadamente levado ao incrível Reino Proibido. E na companhia dos mais poderosos guerreiros, segue na perigosa missão para libertar O Rei Macaco e devolver a harmonia ao povo da Montanha dos Cinco Elementos.
Clichezão, hein? Filmes de kung-fu costumam ser meio repetitivos, fato. Mas que outro filme reuniu Jackie Chan e Jet Li? Só isso já faz com que o filme precise ser visto. Mas ele não só precisa, como merece ser visto. Porrada entre os dois macacos chineses. Porrada dos dois lutadores contra terceiros. Piadinhas marotas. E os dois ensinando um moleque a lutar kung-fu.
Claro que tem toda uma história, com o moleque, Jason, que é um viciado em filmes de kung-fu de Hong Kong. Ele vai todo dia na loja de penhores de Hop ver se consegue algum filme que não tenha visto pra sua coleção. Como ele já é amigo do velho Hop, ele sai fuçando pela loja, como sempre, até se deparar com um bastão, o qual o dono da loja conta a história: Ele ganhou de seu pai, que ganhou do pai dele, na espera do verdadeiro dono vir busca-lo.
Jackie Chan rasta? WTF?
Só que, por um acaso do roteirista destino, Jason acaba entrando num rolo quando os valentões [Porque sempre tem que ter um valentão?] resolvem assaltar a loja. Então, no meio do assalto, ele é mandado junto com o bastão para a China imperial, ou algo assim. E lá encontra Lu Yan, um viajante que o salva diversas vezes. E os dois vão, tentar levar o bastão de volta ao dono, se juntando à Pardal Dourado e ao Monge Silencioso, que não é tão silencioso assim.
“Sim, eu faço piadinhas!”
Ah, sim, é contada a história do Rei Macaco também, claro. Ele foi enganado pelo Guerreiro de Jade por acreditar que a luta entre os dois seria justa, sem magias nem nada, e foi transformado em pedra. Só que, antes de ser transformado, ele mandou o bastão pra bem longe, pra evitar que o Guerreiro ficasse com a bagaça. Então, depois de muito se porrar com os soldados, e de Jason aprender bastante kung-fu, a ponto de se achar que pode ganhar do Guerreiro, eles conseguem devolver a arma pro Rei. Claro que tem uma surpresa/reviravolta/chame como quiser, o fato é que cê fala: “Porra, como eu não pensei nisso ANTES?”. Pelo menos comigo foi assim. E, apesar de ser previsivel em partes, o filme é muito, MUITO bom mesmo. Faz tudo o que se propôs, e até mais. Mas pra saber esse mais [Que é bastante coisa], cê vai ter de ir no cinema.
“Tão olhando o que? Vão ver o filme logo!”
Porra, o filme é muito bom. Pra quem gosta, claro. Se você quer ver algo profundo e que te faça pensar, cê tá na sessão errada. Esse filme é pra quem gosta de lutas mentirosas acontecendo, com um só cara derrubando todos os soldados que aparecem.
O Reino Proibido
The Forbidden Kingdom (113 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Rob Minkoff Roteiro: John Fusco Elenco: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano, Bingbing Li, Yifei Liu, Juana Collignon, Morgan Benoit, Jack Posobiec, Thomas McDonell, Zhi Ma Gui
Trovão Tropical (Tropic Thunder) Com: Jeff Kahn, Robert Downey Jr., Anthony Ruivivar, Jack Black, Jay Baruchel, Brandon T. Jackson, Ben Stiller, Eric Winzenried, Steve Coogan, Valerie Azlynn
Cinco atores tão gravando um filme de guerra, e acabam entrando numa guerra de verdade. Mas não se engane, é uma comédia. E das boas, ao que parece.
O Reino Proibido (The Forbidden Kingdom) Com: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano, Bingbing Li, Yifei Liu, Juana Collignon, Morgan Benoit, Jack Posobiec, Thomas McDonell, Zhi Ma Gui
Um moleque que viaja nos filmes de kung-fu encontra uma arma lendária que pertenceu ao Rei Monkey numa loja de penhores. Ai ele é teleportado pra China antiga, onde tem a ajuda de um viajante e de um monge pra devolver a arma ao seu verdadeiro dono, que derrotará o Guerreiro de Jade. Não fez muito sentido? E dai? Tem Jackei Chan e Jet Li, lutando entre si e juntos!!!
Uma Mãe para o Meu Bebê (Baby Mama) Com: Amy Poehler, Tina Fey, Greg Kinnear, Dax Shepard, Romany Malco, Sigourney Weaver, Steve Martin, Maura Tierney, Stephen Mailer, Holland Taylor
Kate Holbrook tem 37 anos, uma carreira foda e quer um bebê, mas descobre que é infértil. Contrata então Angie Ostrowiski para ser sua “barriga de aluguel”, só que de uma hora pra outra a grávida aparece e diz que não tem onde morar. E no fim todos tem sua lição de moral e vivem felizes para sempre.
O Nevoeiro (The Mist) Com: Thomas Jane, Jay Amor, Kevin Beard, Andre Braugher, Gregg Brazzel, Dodie Brown, Taylor E. Brown, Julio Cedillo, Derek Cox-Berg, Kip Cummings
Vários tipos diferentes ficam presos num supermercado, por conta de um nevoeiro que liberta criaturas abissais do fundo da mente de Stephen King. Mortes bizarras garantidas.
Shortbus (Shortbus) Com: Sook-Yin Lee, Paul Dawson, Lindsay Beamish, PJ DeBoy, Raphael Barker, Peter Stickles, Jay Brannan, Alan Mandell, Adam Hardman, Ray Rivas
Comédia-padrão onde vários jovens de Nova York encontram-se numa espécia de clube do sexo com o nome de Shortbus. Como por exemplo a terapeuta sexual que nunca teve um orgasmo e recebe a ajuda de uma dominatrix.
Os Desafinados (Os Desafinados) Com: Rodrigo Santoro, Cláudia Abreu, Selton Mello, Ângelo Paes Leme, Jair de Oliveira, André Moraes, Alessandra Negrini, Michel Bercovitch, Renato Borghi, Vanessa Gerbelli
História alternativa pra contar o início da Bossa Nova: Na década de 1960, cinco amigos músicos formam uma banda chamada ”Os Desafinados” em meio ao conturbado processo político do Brasil, e vão para Nova York, com o sonho de tocar no Carnegie Hall. Lá, conhecem a filha de um brasileiro com uma americana, que se junta ao grupo.
U2-3D (U2-3D) Com: U2 [Dã]
Redução de 85 minutos dos shows feitos no Brasil, na Argentina, no México e no Chile durante a turne “Vertigo”, do U2. Pra quem é fã é um prato cheio, ver a banda tocando ao vivo em três-dê. Pra quem não é, bom… Tem outras coisas passando.
Aê, seu bando de motherfuckers, já faz mais de um ano que eu escrevo semanalmente sobre games aqui, e pessoas param o théo na rua pra perguntar:
– MELLDELLS THÉO! De onde DIABOS o Atillah tira tantas idéias mirabolantes para virar tema de coluna, sem nunca ter furado uma semaninha que fosse?
Ao que o théo sempre responde:
– Ah véi… o cara é foda pra caralho mesmo. Melhor que os textos do huno, só salame.
Bom théo, até que você tá certo, mas acho que quando as pessoas perguntam isso, na verdade elas querem saber sobre o processo específico de criação de uma coluna minha. E vocês sabem como isso acontece toda semana?
Eu tomo DOGRAS.
Sério. Alucinógenos pesados. Aliás, quase todo mundo aqui no AOE faz isso. Como vocês acham que surgem colunas como essa?
O processo é simples: CHAPA PRA CARALHO com algum lance como cogumelos, benflogin, chá de fita ou… cogumelos. Aí cê sai correndo na contramão pela rua até um elefante roxo passar voando na contramão junto com você. Você puxa a 12 cano serrado, atira, abre um puta buraco na lateral do elefante, e de dentro sai a Angelina Jolie vestida de Mulher-Maravilha, que me entrega um pedaço de pudim com um papelzinho dentro, tipo aqueles pasteizinhos chineses. No papel tá escrito o tema da coluna.
Tá, nem é assim que acontece. Mas, ORRA VÉI, se fosse assim eu escrevia TODAS as colunas desse site.
Ok, na coluna de hoje (e na próxima) vamos falar de games nostálgicos e pessoas nostálgicas que devem morrer, com um bônus especial onde eu digo por que elas devem morrer, embora quase não precise de justificativa. Sabendo o tema dessa coluna, vamos agora analisar o processo de criação dela, a fim de finalmente satisfazer a curiosidade de vocês sobre como as coisas são feitas por aqui.
Então, se vocês acompanham minimamente o mercado gamístico, vocês sabem que nós estamos numa entressafra nervosa de jogos. Normalmente é assim mesmo no mês de agosto, porque os distribuidores de jogos são tudo uns putos e seguem tendência de consumo do mercado. O que os putos não sabem é que se eles lançassem jogos BONS, as pessoas comprariam mesmo que o Natal fosse em 31 de fevereiro.
Passei o mês de agosto inteiro meio que esperando alguma coisa pros meus consoles. Nada de decente saiu este mês, foi foda. Aí apareceu esse joguim aqui, para o qual foi gerado um hype considerável nos últimos dois meses:
N+ é um game de plataforma que está alcançando notas altas nas reviews de vários sites por aí; inclusive alguns que eu respeito, como Destructoid.
Olha, vou te falar, o jogo é legal sim: tem uma movimentação fluida, objetivos simples, cenários despojados e um nível de diversão alto… PARA A FUCKING DÉCADA DE 80, PORRA. Qualé a desses putos de ficar lançando esse tipo de merda em full price? Um jogo que foi derivado de um jogo em flash, cacete. Esse tipo de coisa devia estar disponível como download GRATUITO pra qualquer um que tem o SACO pra ficar esperando a porra da boa-vontade das distribuidoras de lançar seus jogos malditos.
Não é que o jogo seja ruim, vejam bem. Ele só é… velho pra diabo. Eu curto jogos de plataforma, eu sou fã de Castlevania, cara. Mas pelo menos em Castlevania você vê algumas modificações do sistema de jogo a cada lançamento. Sem falar que a Konami sempre investe pesado nos visual e no áudio do jogo. Por mais que a série esteja caducando, ela ainda é uma das melhores opções para o hardcore gamer que ficou preso nos jogos da década de 80 e 90. Agora compara Castlevania:
E essa porra de N+
Só podem estar curtindo com a minha cara. É como eu já disse antes: só o gráfico não faz o jogo. Mas, puta merda, custava se esforçar um pouco mais? Se foder. E ainda ficam pagando pau pra esse tipo de coisa. Na minha opinião isso só serve para estimular os desenvolvedores a fazer uma graninha rápida, pegando um jogo que fez sucesso em flash e fazendo um port vagabundo para os consoles. Aliás, cês já perceberam que isso é uma tendência né? O Wii e o X360 estão sendo inundados com ports de jogos de internet. Só que pelo menos a maioria deles é baixável via serviços online, a um preço reduzido. E não uma porra dum lançamento hypado full price.
Ok, depois dessa reação piratesca ao lançamento de N+ (o que faço com muito gosto, pois ajuda a construir o caráter de vocês), voltemos ao nosso tema inicial: o processo de criação desta coluna.
Aí tava eu lá jogando N+, gostando do jogo mas ao mesmo tempo meio puto, e pensando porque caralhos ele tinha alcançado notas tão altas em algumas reviews. Só existem duas opções: ou os caras que fazem as reviews ganharam um lapdance das estagiárias envolvidas no lançamento do N+, ou são só um bando de putos nostálgicos, que ficam babando e molhando as calcinhas com qualquer jogo que remete à “saudosa” época do Atari e Nintendo 8 bits.
Daí lembrei de uma coluna do Kid, e tive certeza que é a segunda opção. E assim, presto!, surgiu o tema dessa coluna. Respondida essa questão, vamos nos dedicar agora a examinar os nostálgicos e sua relação com os games. Quer dizer, vamos fazer isso na semana que vem, pra deixar vocês na expectativa e, quem sabe, terem a chance de jogar o N+ ou qualquer outra merda oldschool antes de ler o resto desse texto.