Talvez você não entenda, mas hoje eu vou lhe mostrar

Música sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

De vez em quando me pego ouvindo alguma coisa que eu simplesmente não ouviria normalmente. Isso tem os mais variados motivos, e algumas delas são um tanto previsíveis: Memória afetiva, músicas chiclete, simples vontade de ouvir algo diferente, masoquismo intrínseco e inexpugnável e a presença de outras pessoas indignas de confiança musical. Mas, uma vez ou outra, algo consegue ultrapassar as barreiras da inteligência, pular os muros do bom gosto, nocautear o bom senso e apertar o botão vermelho do foda-se.

 Imagine todas as pessoas vivendo para o hoje.

1 – Do 1:34 ao 1:38

Já falei várias e várias vezes que não gosto de música eletrônica, daí minha quase que completa ignorância no tema, mas algumas conseguem se safar disso, e esta é uma delas. Essa música estourou foda quando foi lançada, e a verdade é que conheci o clipe depois de já gostar da música, mas isso não quer dizer que não passei a gostar mais depois de ver o troço.

2 – Bate e fica

A Antena 1 é praticamente uma constante na minha vida desde que eu me lembro: Meus pais ouviam, eu ouço e, ainda hoje, com tudo que tem de rádio, é nela que eu coloco quando todas as outras não estam tocando algo que eu gosto. Bem, algum dia, um bom tempo atrás, papai proferiu “legal essa música aê”, quando, num dos comuns rompantes, a Antena 1 tocou algo que acabou de ser lançado… E o resto é história.

3 – Você vai aprender a gostar

Meu relacionamento heh com a Gwen Stefani nunca passou da primeira base. Eu nunca me dediquei a ouvir nada dela, muito menos do No Doubt, que alguém (O rádio ou a TV) não me mostrasse, então basicamente eu só conheço os grandes sucessos dela, e a partir de ouví-los uma ou duas vezes eu decidia se gostava ou não deles. Bem, uma bela noite estava eu ouvindo rádio pelo celular quando começa a tocar a música acima, que eu já tinha ouvido e não gostado, logo, troquei de estação… E estava tocando The Sweet Escape. Mudei para uma terceira rádio e estava tocando The Sweet Escape. Voltei pra primeira e a música não tinha acabado, e na segunda a mesma coisa… Como só três rádios pegavam, The Sweet Escape é bem maneira.

4 – Talvez eu não estivesse sendo só legal…

Eu nunca ouvi reggae. Eu não ouço reggae. E nem essas porras de gente que acha divertido enxergar caleidoscópios em pleno ar, mas por motivos parcialmente obscuros até pra mim, achei essa música e sei lá caralhos porquê gostei dela… Eu tinha uma amiga que ouvia Armandinho e… O que eu estava fazendo com a minha vida?! Se bem que olhando essa vocalista (Que eu sequer conhecia) aí…

5 – Por osmose Jones

http://www.youtube.com/watch?v=81CwbdtmOrw

Era a década de 90, e por algum motivo minha mãe achou legal comprar o CD duma banda da Amazônia. Pra encurtar a história, sei todas as músicas desse CD, incluindo a mais famosa da banda, que vocês com certeza conhecem também. O ponto é que enquanto que pra praticamente todo mundo isso é só uma música brega e esquisita de algum nordestido ladrão de empregos, pra mim (E para mamãe) isso é uma música genuína. É isso, mea culpa completo.

6 – Porque eu sou mulher de malandro

Eu não gosto da Kelly Clarkson. De fato, dois dos maiores sucessos dela, Breakaway e Because Of You, tocaram tanto que eu mal consigo ouví-las atualmente sem, imediatamente, me irritar… Creio, inclusive, que conheci essas três músicas do mesmo modo, o TVZ do Multishow, mas, por algum motivo, My Life Would Suck Without You escapou. A letra é uma merda, a música é praticamente igual às outras duas, o clipe é ridículo. Eu sequer posso falar que é porque ela é gostosa, porque não ligo a mínima pra piranha. Mas o jipe verde água azul é maneiro.

7 – Eu era juvenil

Vou admitir uma coisa aqui: Eu não odeio a Britney Spears. Não que eu goste dela e muito menos das músicas, mas a realidade é que, de tempos em tempos, eu ouço alguma música dela só pra ter a satisfação de lembrar dos tempos em que ela era gostosa e relativamente normal. Em outras palavras, há várias músicas que poderiam ilustrar isso aqui, mas eu lembro quando este clipe saiu e PUTAQUEPARIUVÉI QUE MANEIRO. Entendem?

8 – Provando que clichês funcionam às vezes

É inegável que, apesar de tudo, a Miley Cyrus sabe o que faz, pelo menos pela própria carreira: Primeiro foi a fase Disney, depois essa fase aí do vídeo e a atual-bunda-de-frango… E bem, ninguém mais chama ela de Hannah Montana. Junto de 7 Things, Party In The U.S.A. é a única coisa que ela fez que eu consigo ouvir, e o que eu posso falar? Eu gosto desse clipe, gosto da bandeira gigante no fundo, gosto do tema, gosto das roupas… Funciona. Simples assim.

9 – Tá achando que é bagunça?!

Lembra do reggae? Então com rap e hip hop e derivados é ainda mais complicado. De novo uma ou outra se salva, mas de forma geral é ainda pior. Wonderful é uma dessas que se safaram, e porra essa letra é muito foda. O clipe é legalzinho até, mas a letra é o que faz a graça da música: O desabafo de um fodelão acerca do mercenarismo das piranhas, da falta de interesse verdadeiro pelas pessoas e não por seus bens, e da escassez de amor no mundo. Quem precisa de John Lennon?

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