Zelda – A Link to the Past

Games quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Taaaan Tantantantan tantan, Tantantantan tantan, Tantantantan tarãtarã, Taaaanta tarãdarãdarãããã, tantandãriiin tandarãntantantarããã… Se você reconheceu essa música, por favor, seja meu amigo. Se não, tudo bem, não vou culpar você, mas sim a minha incapacidade de escrever a música (Acredite, foi difícil pra caramba fazer isso). De qualquer forma, vistam suas armaduras, bravos guerreiros do reino de Hyrule, hoje iremos falar de Zelda – A Link to the Past, o jogo mais bacaninha do mundo. E para entrar no clima do jogo, dê play nesse vídeo e vá escutando a trilha sonora (Mas só a trilha, o vídeo é ruim)

O Chamado à Aventura

Chove no reino de Hyrule. Você está deitado em sua confortável cama, quando de repente uma voz o chama: “Help me… Please help me… I am a prisioner in the dungeon of the castle. My name is Zelda”. Você acorda assustado. Seu tio, um bravo guerreiro, informa que irá sair e manda você não sair de casa. Mas você desperta, percorre a casa, acha uma velha lanterna e sai em busca de uma aventura. O mundo está caindo lá fora, a chuva forte molha você, que sai perdido em busca de uma resposta. A voz volta a falar com você, ela conta sobre uma passagem secreta e você, em poucos segundos, cai dentro do castelo. Poucos passos após a sua queda você encontra seu tio caído. Ele explica que não queria envolver você nisso, mas lhe da sua espada e ensina um golpe secreto. Nosso herói levanta a espada, um som no estilo “tã dã dã rã” toca, e inicia-se assim a melhor aventura de todos os tempos.

 TÃ DÃ DÃ RÃ

A primeira vez

Eu não lembro ao certo quantos anos eu tinha na primeira vez que joguei Zelda. Devia ser 8, mas pode ser 9 ou 10 também. O falecido Super Nintendo lá de casa só possuía o grande clássico Super Mario World, logo, era comum alugar fitas nos finais de semana. Em um desses finais de semana, meu irmão apareceu com Zelda, e eu, na inocência, achei que Zelda era o Link, e pelas ilustrações que a revista/detonado tinha, achava que o jogo era de luta de espadas. Erros a parte, começamos o jogo, tudo muito lindo, tudo muito maravilhoso. Pra quem era acostumado a jogar Mario, o jogo foi uma puta novidade com a sua tela vista de cima. Pela primeira vez eu não precisava ficar “preso” entre direita e esquerda, eu era livre para explorar um gigantesco mapa. Mas antes de poder explorar, temos que sair de casa, cair no calabouço, pegar a espada e resgatar a princesa. Nada muito difícil, na realidade, era muito divertido, mas surgiu o primeiro desafio no jogo. “Há um túnel secreto atrás do trono, empurre ele” a adorável Zelda dizia (Ou algo do gênero), e ficamos umas 2 horas tentando achar e empurrar a entrada secreta. Ok, isso não era difícil, foi burrice nossa. Talvez tenhamos confundindo left e right, e o push, quando não se sabe falar inglês, parece muito com um “puxe”. Só sei que na sorte, conseguimos empurrar o maldito trono, e após alguns passos no escuro, paramos em um igreja e depois ficamos livres parar correr por toda Hyrule.

 O maior obstáculo do jogo!

Salvando Hyrule

Corações escondidos, redemoinhos teletransportantes, fadas em cavernas escondidas, mendigos embaixo de pontes, quebrar potes e cortar grama atrás de rupees, brigar com galinhas… Era tanta coisa divertida nesse jogo que as vezes era fácil esquecer a aventura principal. Ainda mais depois que você vai para o Dark World e fica viajando entre um mundo e outro, catando itens secretos ou apenas observando a diferença entre os dois mundos. Mas não podemos esquecer de salvar o dia, por isso entre uma galinha e outra lutamos por pingentes, cristais, novas espadas, itens e armaduras, para assim podermos derrotar o terrível Ganon e salvar o mundo. Porém, salvar o mundo não é lá uma tarefa tão fácil. Ao todo temos que pegar 3 pingentes e catar a Master Sword, ai podemos enfrentar Agahnim, que ao ser derrotado transforma o Light World em Dark World. Nesse novo mundo, sua missão é salvar as 7 damas que estão presas em calabouços. Lá vamos nós para mais sete castelos, sete vilões e sete itens novos. Após isso você pode enfrentar Agahnim e Ganon e curtir o final do jogo, que é bem legal, pois mostra vários personagens que aparecem durante o jornada.

 Ok, não era gigante, mas era grande.

Em busca de Rupees e Corações

Quebrar vaso, cortar grama, quebrar vaso, cortar grama, quebrar vaso, cortar grama… Quem jogou Zelda sabe o resultado dessas ações: Rupees e corações, por isso era comum agir como um vândalo quebrando tudo ao seu redor. Claro que em outros momentos fazíamos a boa ação de cortar a grama do vizinho, ou desmatar, como vocês preferirem.

 Ok, eu só escrevi essa coluna para mostrar essa tirinha que fiz.

Link x Galinhas

Não da pra falar de A Link to the Past sem lembrar das galinhas que ficavam circulando pela cidade. Acho que todo mundo travava uma guerra contra as pobres coitadas, seja espadadas, bombas e flechadas ou até mesmo agarrando elas e as jogando para longe. Era triste que elas não morriam, não importava a quantidade de porrada que levassem (E cê ainda vem falar que o Nokia 3310 que é resistente), logo, a diversão era encurralar uma galinha e atacar ela muitas vezes, ai um exercíto de galinhas vingativas aparecia para matar você.

 True story!

A trilha sonora

A trilha sonora do jogo é sensacional (Aliás, todos os Zeldas possuem uma trilha boa). A música te acompanha conforme o ambiente, ela fica misteriosa nos calabouços, calma em algumas florestas, tensa nos chefões, relaxante na vila, empolgante em alguns locais do reino e por ai vai. Há várias versões dessas músicas no Youtube, sendo algumas orquestradas. É o tipo de jogo que você joga com o som ligado, e não com o Winamp aberto. O jogo também possui vários sons marcantes, como o som ao achar uma nova entrada ou o barulho ao ganhar um novo item (Que eu uso quando recebo uma sms nova).

Foco na missão

Não dá pra dizer que A Link to the Past é um jogo muito aberto, mas mesmo assim dá pra se divertir. Como já falei acima, com algumas poucas besteiras você acaba esquecendo da missão do jogo e fica circulando o reino em busca de rupees, corações, jogos e etc. Por sorte, era possível ficar viajando pelo mundo sem se preocupar com nada, não havia tempo ou consequencias por causa disso. Eu costumava ficar viajando todo o reino, pois achava legal conversar com NPCs (mesmo não entendendo nada de ingles na época), matar soldados e procurar lugares secretos. Algo meio parecido com isso:

Tem que clicar porque os donos do vídeo não querem que ninguém veja ele fora do Youtube. Hmmm, boiolas.

Zelda ALTTP é isso, um jogo simples, com ótima história, desafios, personagens, jogabilidade e experiências, cada jogador guarda uma memória e uma história diferente desse game. Também é bom lembrar da importância desse título, já que ele definiu toda a fórmula 2D dos jogos Zelda e também dos 3D, como por exemplo o uso de outros tempos/mundos em Ocarina of Time e Twilight Princess, referencia/inspiração no Dark World/Light World. Há boatos que esse jogo, que marcou a infância de muitos, ganharia um remake 3D, mas isso não importa tanto. A Link to the Past não é um jogo que precisa de remake, ele já é bom por si só, com os seus 16-bits muito bem trabalhados. Claro que se houver um remake em 3D é possível que ele ganhe o título de “melhor Zelda”, desbancando o Ocarina of Time, o game preferido da turminha, mas não vale a pena teorizar sobre isso e nem abrir uma discussão sobre. O que importa é que esse jogo é um dos melhores da era Super Nintendo.

Zelda – A Link to the Past


Plataformas: Super Nintendo, Game Boy Advance, Wii (Virtual Console)
Plataforma Avaliada: Super Nintendo
Lançamento: 1991
Distribuído por: Nintendo
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Gênero: RPG

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