Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of The Moon)

Cinema quinta-feira, 30 de junho de 2011

 Os Autobots, liderados por Optimus Prime, voltam à ação, junto com o humano Sam Witwicky (Shia LaBeouf) para derrotar os Decepticons, que estão determinados a dominar o planeta Terra. Nesta batalha, vem à tona a revelação do quanto os Transformers tiveram papel importantíssimo na conquista da Lua, se envolvendo no desespero tecnológico dos seres humanos para ajudá-los na empreitada. Este mistério sobre a corrida espacial entre EUA e URSS e seu desfecho acaba guardando um dos segredos mais perigosos da Terra.

Robôs gigantes. A humanidade [Ou pelo menos os portadores do cromossomo Y da humanidade] sempre gostaram dessas grandes massas de metal em formato humanóide ou animal, que tem grande poder de destruição, principalmente quando se fala de Tóquio. Eu sou um desses seres, admito. Gostei bastante do primeiro filme, gostei do segundo filme. Agora, no terceiro, já começo a achar que deu. Ou isso, ou a Megan Fox faz falta pra caralho.

É aquela velha coisa: Todo mundo adoraria que alienígenas existissem, e que eles fossem gigantes de metal que tem a capacidade de se transformar em carros, caminhões, tanques, helicópteros, aviões e tudo mais. E que houvessem batalhas entre eles, toda semana, numa cidade já debilitada, pra não haver problemas [Tipo o Rio de Janeiro]. Mas ai vem esse povo de Hollywood e quer enfiar história abaixo da gente, assim não dá. E sempre a mesma balela: O Optimus Prime quer defender a humanidade, e alguém [Seja o Shockwave, seja o Megatron, seja o corno que coloquem no cargo de antagonista] querendo foder tudo. Vamos agora falar do roteiro, então. Há possibilidade de spoilers, leia por sua conta e risco.

 O visual costuma desfocar o argumento. Não que eu esteja reclamando…

Pois bem, a história REAL da parada é a seguinte: A corrida espacial dos anos 60 seriam, na verdade, uma corrida do ouro. Não ouro de verdade, é só uma metáfora, sua besta. Os EUA e a URSS estariam tentando chegar primeiro numa nave espacial que caiu do lado escuro da Lua [Daí o nome do filme. TÃ DÃ!], que eles não sabiam o que eram, mas sabiam que era coisa quente. Acontece que essa nave era um cargueiro que tava transportando uma espécie de equipamento de teleporte, que teria dado a vitória aos Autobots, se não fosse a traição de Sentinel Prime, que queria mais é o bem maior, aquela papagaiada que nego costuma usar pra justificar putaria. Ai o Sentinel se entendeu com o Megatron, armou a arapuca e ficou lá, dentro da nave, em animação suspensa ou algo do gênero, esperando alguém vir salvar ele. O que não faz sentido é: Por que caralhos geral não esquematizou isso tudo no primeiro filme, se é um negócio antigo? Cês tão achando o que, que eu sou idiota?

 Eu não, mas o Optimus…

Claro que tem a parte de humor, com o Ken Jeong fazendo o mesmo papel de sempre: O asiático alucinado. Não que isso seja ruim, mas aparentemente ele não interpreta nada, ele simplesmente É isso da vida. Ou o John Malkovich tendo orgasmos com o Bumblebee, ou ainda o nóia do Agent Simmons, interpretado com maestria pelo John Turturro. Mas tirando a parte humorística, as atuações são o que se esperaria de um filme de ação desse nível: Meia boca. Não me convenceu, só sei disso.

 “q”

Mas eu admito, a traição humana me surpreendeu bem mais que a robótica, já que foi feita por “obrigação”. Sim, tinha a esperança de um retorno, mesmo que não financeiro. Mas nem por isso é menos obrigatória, já que negada praticamente botou uma faca na garganta do maluco e falou “Faz a fita ae, truta, senão vai tomar azeitona quente nos cornos”. Seja lá o que isso queira dizer. E ver o Optimus passar a faca [Machado, espada, foda-se] na criançada foi bonito, mesmo que ele tenha se enrolado um pouco com a parafernalha anteriormente. Não estou dizendo que o filme é ruim, só me decepcionei, por não ter tido o que esperava do filme. E olha que o meu padrão de qualidade não é lá essas coisas.

Transformers: O Lado Oculto da Lua

Transformers: Dark of The Moon (157 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2011
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley, John Turturro, Ken Jeong, John Malkovich, Patrick Dempsey, Josh Duhamel, Kevin Dunn, Julie White, Frances McDormand, Tyrese Gibson

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