WALL·E (WALL·E) Com Ben Burtt, Paul Eiding, Jeff Garlin, Kim Kopf e Kathy Najimy
WALL·E é um robozinho que foi criado no ano 2000. Passados 700 anos, sempre realizando tudo aquilo a que foi destinado, ele começa a perceber seu verdadeiro significado. Animação da Pixar-Disney que também utiliza atores de carne e osso.
Jogo de Amor em Las Vegas (What Happens in Vegas…) Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Rob Corddry e Lake Bell
Após uma noite de baderna e bebedeira para comemorar os ganhos em apostas nos cassinos de Las Vegas, dois desconhecidos (Cameron Diaz e Ashton Kutcher) acordam no dia seguinte e descobrem que estão casados. O casal agora faz de tudo para reverter a situação, mas no meio do caminho eles de fato acabam se apaixonando.
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon) Com Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny e Patrick Chesnais
Drama baseado na história real do editor da revista “Elle” Francesa, Jean-Dominique Bauby, que em 1995, aos 43 anos de idade, sofreu um derrame que deixou todo o seu corpo paralisado. Exceto seu olho esquerdo. É por meio do piscar deste único órgão que Bauby descreve os aspectos de seu mundo interior – desde o tormento psicológico de estar preso num corpo inerte, até as memórias e histórias de lugares que ele só pode visitar com a mente.
Lady Jane (Lady Jane) Com Ariane Ascaride, Jean-Pierre Darroussin e Gérard Meylan
Três francêses ladrões se juntam pra ajudar a achar o filho de uma das integrantes da gangue que roubava peles, que foi sequestrado.
Divertido e surpreendente. Eu já tou cansado de ver filme francês, porra!
Amar… Não Tem Preço (Hors de Prix) Com Gad Elmaleh, Audrey Tautou, Marie-Christine Adam, Vernon Dobtcheff e Jacques Spiesser
Em meio a circunstâncias bizarras, uma jovem caçadora de ouro tenta conquistar um barman pobretão, pensando que é um pretendente rico. Quando ela descobre que ele é pé-rapado, cai fora, e ele vai atrás, se endividando e catando uma coroa cheia da grana, virando um oportunista também.
A Força da Amizade (Bonneville) Com Jessica Lange, Kathy Bates, Joan Allen e Tom Skerritt Ervilha Arvilla fica viúva, e vai levar as cinzas do marido de volta pra casa, com suas amigas Margene e Carol. Dentro de um Boneville conversível, conhecem o país e um caminhoneiro que fica de olho nas tias. Quando se dão conta, estão vivendo o melhor momento de suas vidas.
Na época em que os Rolling Stones cantavam “Lady Jane“, Muriel, François e René, amigos de infância, nascidos nas ruelas populares de Marselha, distribuiam peles roubadas para todas as operárias pobres do bairro. Pararam de roubar e, para serem esquecidos, não se viram mais até o dia em que o filho de Muriel é sequestrado… A gangue se refaz então para reunir o dinheiro do resgate.
Parece interessante, certo? Pois é, eu também achei. E eu estava certo!
A seqüência inicial, onde três mascarados distribuem peles num bairro pobre parece meio fora do filme, mas conforme vai passando [E os flashbacks vão rolando], você entende que são os personagens principais, Muriel, François e René. Eles eram um grupo criminoso, que decidiu se separar para não dar mais problema.
Trio parada dura.
O porém é: O filho de Muriel, Martin, é sequestrado, e ela, sem ter a quem recorrer, decide chamar os velhos amigos. E eu não posso falar mais nada, senão vou ser acusado de contar o final e blá blá blá, porque praticamente qualquer coisa que eu fale aqui vai ser um mega imenso spoiler from hell, já que tudo está conectado. O que eu posso falar é que tudo gira em torno da vingança, e nas suas conseqüências, nem sempre boas.
Ah, sim, a trilha sonora é uma beleza. Róquenrôu!
Que bunda!
Bom, em linhas gerais, o filme é bom pra caramba, exceto uma parte em que tem um dramalhão, mas nada que vá te matar. O filme tá classificado como Policial, mas eu não acho, tá mais pra suspense/filme de gangue. E algumas cenas são inesperadas e muito boas… Orra, o René é um FDP!!!
Vai lá ver que você não se arrepende. Bom, caso se arrependa, pode vir me xingar aqui…
Lady Jane
Lady Jane (102 minutos, Policial) Lançamento: França, 2008 Direção: Robert Guédiguian Roteiro: Robert Guédiguian e Jean-Louis Milesi Elenco: Ariane Ascaride, Jean-Pierre Darroussin, Gérard Meylan e Giuseppe Selimo
Até agora estou me perguntando se a coletiva que o Théo me enviou, não era alguma desculpa para se vingar de algo que não lembro de ter feito ou foi para me sacanear mesmo.
Sério, além de perder o coffee-break oferecido para a imprensa antes do evento (não adianta, sempre me perco na Paulista e desço na estação errada do metrô), ainda tive que amargar duas horas de espera até a coletiva começar, por conta do atraso dos convidados franceses.
O evento em questão é o “Panorama do Cinema Francês no Brasil 2008”.
Inédito no país, a mostra irá exibir oito filmes inéditos, com a participação de diretores e atores convidados que estarão presentes em cada exibição e, após os filmes, disponíveis para perguntas, autógrafos e debates com a platéia.
O Panorama é o pontapé inicial do que será o “Ano da França no Brasil”, em 2009. Tem apoio das distribuidoras e realização da Unifrance e Embaixada da França no Brasil.
Coletiva
A coletiva para lançar o evento oficialmente contou com a participação dos atores Vincent Cassel, padrinho do evento, Roxane Mesquida, Ariane Ascaride e Clotilde Hesme, e diretores Kim Chapiron e Catherine Breillat. Por conta do cansaço evidente dos artistas (por causa da longa viagem e do atraso do vôo) e dos jornalistas (por esperarem os artistas), a coletiva foi bem burocrática.
Apesar disso, foi importante para mostrar que há vida cinematográfica fora de Hollywood. E das boas.
Para quem ainda acha que o cinema francês (e o europeu com um todo) se resume a filmes-cabeça, chatos, bons para insônia e feitos para pessoas metidas a moderninhas, saiba que ultimamente isso vem mudando ultimamente alternando entre grande produções (conhecidos popularmente como blockbusters) e filmes de autor, além de uma terceira opção que mescla os dois estilos, batizado por Catherine Breillar como “filmes do meio”. “É complicado esse negócio do filme do meio. Não sabemos dizer, exatamente, o que é esse tipo de filme”, explicou.
O Escafandro e a Borboleta é um dos sucessos da mostra
Cassel, que adora vir ao Brasil e que fala português melhor que muito brasileiro por aí, afirma que vive um caso de amor com o país. “A primeira vez que vim foi há 20 anos, para gravar para um filme, onde aprendi a jogar capoeira. Fui aprendendo a língua em aulas e na convivência com brasileiros nas praias da Bahia. É uma história de amor com o país”, afirmou. Recentemente gravou “á Deriva”, dirigido por Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo, filme predileto do Théo) e rodado em Búzios (RJ).
A turma do croissant também falou sobre as dificuldades de filmar na França, por conta da forte influência da TV aberta por lá, que ajuda a financiar as produções locais (alguém se lembrou da Globo Filmes e pérolas como Os Porralokinhas? – putz vomitei!).
Questionado se a seleção de filmes exibidos por aqui representa a diversidade cinematográfica francesa na atualidade, o padrinho do evento foi taxativo: “Não acredito que a pequena seleção representa completamente a produção cinematográfica na França atualmente. Os filmes selecionados são mais autorais. Também fazemos blockbusters e filmes ruins, mas estes não serão exibidos na mostra”, disse brincando, e em francês, Cassel.
Satã: Terror de primeira, apesar do diretor Kim dizer que é comédia
Um pouco mais descontraído e não aparentando o cansaço de seus demais compatriotas, Vincent Cassel admitiu ser polivalente e que gosta de fazer todos os tipos de filmes. “Embora que por gosto pessoal, filmes como os do Cronenberg e de Noé fazem mais meu tipo”, diz.
David Cronenberg é autor de filmes fodásticos como “Marcas Violência” e “Senhores do Crime”, enquanto Gaspar Noé filmou “Irreversível”.
A Última Amante: Clássico filme francês da antiga corte e com muita putaria
Para encerrar, todos foram unânimes em declarar seu amor ao Brasil (clichê?), como o diretor Kim Chapiron, que está no país pela sétima vez: “Tem sido mais agradável trabalhar no Brasil do que na França. Não dá vontade de voltar para lá”.
Evento
Vamos ao que interessa. Se você estiver em São Paulo ou no Rio de Janeiro nos próximos dias e quer conhecer um pouco do cinema francês, não tem o que fazer, ou não gosta de Hollywood, é uma boa pedida dar um pulo no Reserva Cultural (Av. Paulista, 900 – Térreo), em São Paulo ou no cinema Odeon Petrobras (Praça Mahatma Gandhi, 2), no Rio de Janeiro, e conferir o Panorama do Cinema Francês no Brasil:
Confira abaixo a programação:
SÃO PAULO
Dia 20/6 (sexta-feira)
13h – Advogado do Terror
15h30 – Canções de Amor, seguido de debate com a atriz Clotilde Hesme
17h45 – A última amante, seguido de debate com a diretora Catherine Breillat e a atriz Roxane Mesquida
20h30 – O Segredo do Grão, seguido de debate com Hafsia Herzi
0h – Satã, seguido de debate com Kim Chapiron, Roxane Mesquida e Vincent Cassel
Dia 21/6 (sábado)
11h – As Aventuras de Molière
21h30 – O Escafandro e a Borboleta
Dia 22/6 (domingo)
21h30 – Lady Jane
Dia 23/6 (segunda-feira)
21h30 – Advogado do Terror
Dia 24/6 (terça-feira)
21h30 – As Aventuras de Molière
Dia 25/6 (quarta-feira)
21h30 – O Segredo do Grão
Dia 26/6 (quinta-feira)
19h40 – Canções de Amor
21h30 – A Última Amante
RIO DE JANEIRO
Dia 21/6 (sábado)
19h – Canções de Amor, seguido de debate com Clotilde Hesme
22h – Satã, apresentado por Kim Chapiron, Roxane Mesquida e Vincent Cassel
Dia 22/6 (domingo)
13h – Advogado do Terror
15h30 – Lady Jane, seguido de debate Ariane Ascaride
17h45 – A Última Amante, seguido de debate com Catherine Breillat e Roxane Mesquida
20h30 – O Segredo do Grão, seguido de debate com Hafsia Herzi
Dia 23/6 (segunda-feira)
18h – As Aventuras de Molière
20h30 – O Escafandro e a Borboleta
Dia 24/6 (terça-feira)
18h – Canções de Amor
20h30 – A Última Amante
Dia 25/6 (quarta-feira)
18h – O Escafandro e a Borboleta
20h30 – O Segredo do Grão
Dia 26/6 (quinta-feira)
16h – Lady Jane
18h – Advogado do Terror
20h30 – As Aventuras de Molière