Música Gospel, definitivamente, é um saco

New Emo quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 19 comentários

Não é só porque eu sou um ateu determinado, é por bom senso mesmo. Sério, essas músicas são um pé no saco tremendo, e eu vou explicar por quê. Se você é um religioso fervoroso, não sabe interpretar textos muito bem e está sempre afim de xingar quem fala mal de vocês, não leia esse texto. NÃO – LEIA – ESSE – TEXTO. Não que eu vá dar uma de anti-cristo por aqui, véis, mas acreditem: É sempre bom dar ênfase com esse povo, cês sabem.

Ler essa coluna é pecado, não prossigam.

Mas enfim, é de MÚSICA que eu vou falar.

Em primeiro lugar, seus vizinhos nunca escutam o Gospel raíz, ou pelo menos um Gospel que tenha… ritmo, melodia e coisas básicas E necessárias para uma música. Seus vizinhos sempre vão escutar aquelas músicas gravadas dentro da igreja por um fiel que não sabe cantar e uma banda que ainda estava na terceira aula, por isso o ritmo é sempre o mesmo, sempre… monótono.

Isso é FATO, véi. Qualquer filho de deus pode gravar um disco e falar “eu tenho meu próprio disco Gospel” mas, porra, aquilo NÃO É Gospel. Aquilo é uma música ruim pra cacete em que ele expressa sua fé. Ou seja: É fácil ter banda, difícil é fazer música.

Eu diria que, nesses casos, Gospel caminha ao lado do Funk que você conhece (manja quando dizem que deus caminha ao lado do Diabo ou só eu disse isso até hoje?). Aquilo não pode nem ser chamado de música. E eu acho que as pessoas que gravam aqueles discos são as únicas que realmente têm saco para ouví-los. Bom, infelizmente não é o caso, e meus vizinhos sempre colocam um disco “Gospel” no REPEAT num som razoavelmente alto. Por muitas vezes eu entrei em fúria, acho que fui possuído pelo demônio ouvindo Gospel. Sério, o jeito de cantar daquele povo se divide em duas partes: Calouros do Raul Gil OU KLB way of life.

Ouçam isso até o primeiro “xalalalalá” para vocês entenderem o que eu estou dizendo.

Em relação á música em si, também é fato o lance de os músicos não saberem tocar. Mas é claro que quando o “cantor” tem grana, ele contrata uma banda. Porém, o disco fica parecendo que foi gravado em um… karaokê. Por exemplo, procurando por crente no YouTube, achei alguns vídeos.

Sara Chris, Quando o Crente Chora. Sim, eu também fiz essa cara.

Suellen Lima, Só Mais Uma Lágrima. Incrível, todas as músicas envolvem CHORO, véi. ás vezes eu acho que estou ouvindo emocore.

Enfim, juro que não vou passar de dois exemplos. Repare que as músicas não têm uma harmonia, parece que as “cantoras” aí escolheram umas músicas instrumentais e cantaram em cima delas em casa mesmo, gravando em uma fita. Não tem nada inovador, nada criativo, e as gravações sempre ficam com um som “isso parece ter sido gravado dentro de uma caixa”.

Em segundo e último lugar, nesse caso, as letras são sempre iguais. E tudo que é muito igual é um pé no saco. Já no Gospel raíz eles não falam de choro e sofrimento a todo momento.

Bom, reparem que eu estou falando de qualidade musical, e não de fé. Afinal, até mesmo a música Gospel conta com as suas exceções, mas eu não tenho nada em mente – e reparem no meu esforço de não generalizar. Pode ser white metal? Porque aí eu citaria My Tortured Soul do PROBOOOOOOOOOOOOT! ISSO é música. Quer mais?

As I Lay Dying, 94 Hours. ISSO é música.

Bom, acho que é só isso. Tá certo que eu sou suspeito a falar, mas não é tão bom quando a música é feita por uma banda criativa e um vocalista que saiba cantar?

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