Destaques da Semana em DVD – 04 à 08/08

Cinema sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 1 comentário

As Crônicas de Spiderwick: Seguindo o mesmo caminho de fantasias juvenis, na linha de As Crônicas de Nárnia e Ponte para Terabítia, chega esta aventura com o menino mais conhecido de Hollywood, Freddir Highmore. Transformadas em filme, as Crônicas de Spiderwick (The Spiderwick Chronicles) formam uma coleção de cinco livros escritos por Tony DiTerlizzi e Holly Black, que afirmam que a história chegou até eles em uma carta das crianças que protagonizam a história: os irmãos gêmeos Jared e Simon (Freddie Highmore) e a irmã mais velha, Mallory Grace (Sarah Bolger), que, depois da separação dos pais, foram morar na casa do tio avô Arthur Spiderwick (David Strathairn). Lá, com a mãe, Helen (Mary-Louise Parker), sempre ocupada, encontram o Guia de Campo de Arthur Spiderwick para o Mundo Fantástico ao Nosso Redor, que fala sobre como lidar com fadas, duendes e outros seres mais, que apenas as crianças normalmente conseguem enxergar.

Awake – A vida por um Fio: Um dos pertencentes ao meu Top de piores do ano, Awake tem um subtítulo ridículo e um protagonista boring (maldito seja George Lucas!). Bom, mesmo assim, há ainda a presença de Jessica “colírio” Alba. Na trama, Para um jovem que tinha tudo – dinheiro, uma bela mulher e uma lucrativa carreira, o que Clay Beresford mais precisa é de um transplante de coração que vai salvar sua vida. Quando encontra o doador, sua alegria se transforma em terror, e ele experimenta uma situação que poucos imaginaram: apesar de anestesiado, fica completamente acordado durante a cirurgia, sem poder se mexer mas enxergando cada detalhe.

Um Amor de Tesouro: Não basta fazer um sucesso, Hollywood adora encontrar parzinhos que fazem sucesso em filmes e repetem a dose. Aqui, McConaughey e Hudson se reencontram depois da comédia romântica Como Perder um Homem em 10 Dias. Na trama, Ben Finnegan (Matthew McConaughey) é um surfista amante da natureza que é obcecado por sua busca a um lendário tesouro perdido no mar desde 1715. Em sua procura, Finn deixa de lado tudo que é importante em sua vida, incluindo seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson). Ela está disposta a reconstruir sua vida e começa a trabalhar no iate do bilionário Nigel (Donald Sutherland). Quando tudo parecia estar perdido para Finn, ele descobre uma pista importante que pode levá-lo direto ao tão sonhado tesouro. Tess passa ajudá-lo e, nesta aventura, eles irão redescobrir o amor que os uniu. Porém, outras pessoas estão interessadas em achar o tesouro.

Treinando o Papai: The Rock segue os passos de outro ator de ação hollywoodiano, Vin Diesel, e se entrega num filme família da Disney, a história do famoso e determinado quarterback Joe Kingman, cuja equipe de Boston está em busca de um campeonato. Solteiro de carteirinha, Kingman vive uma grande fantasia: ele é rico, famoso e sua vida é uma festa constante. Mas este sonho é subitamente alterado quando ele conhece a filha de sete anos que ele nunca soube que existia – resultado de um último encontro com sua ex-esposa. Agora, no momento mais importante de sua carreira, ele tem que administrar festas e treinos com aulas de balé clássico, histórias antes de dormir e bonecas que vieram junto com sua filha.

Espartalhões: Sem muitas delongas, até porque estas últimas comédias são muito ruins, mas há quem goste, então(…). Na trama, O heróico Leônidas, vestido com nada além de roupa íntima de couro e uma capa, lidera um grupo de 13 esfarrapados espartanos – são exatos 13! – para defender sua terra natal contra a invasão dos persas (cuja tropa inclui o Motoqueiro Fantasma, Rocky Balboa, os Transformers e uma Paris Hilton corcunda… ninguém está a salvo quando os espartanos lutam contra os maiores ícones da cultura pop).

Balanço Primeiro Semestre – Piores

Primeira Fila sexta-feira, 11 de julho de 2008 – 6 comentários

Se a coluna passada serviu para indicar, na medida do possível, bons e ótimos filmes; hoje, como um guri gente fina vou alertá-los sobre algumas bombas que podem ser evitadas.

Sinceramente, vocês podem pensar ao ler a listinha que “era óbvio que estes filmes eram ruins”, mas fica o alerta assim mesmo, até porque sempre digo que gosto não se discute. No entanto, tudo tem limite, até mesmo pra ruindade.

Alien vs. Predador 2

Deve estar em 10 de 10 listas de piores, é uma vergonha os detentores dos direitos de ambos os personagens, clássicos do cinema de terror, perdidos em crossovers que não assustam nem uma criancinha. Nem mesmo as cenas de luta entre os personagens são bem realizadas, quase todas noturnas para economizarem dinheiro com efeitos, e a criação do Predalien nem se fala!

Awake – A Vida Por um Fio

Num primeiro momento você pensa (o que nem sempre é confiável), um filme com um argumento interessante (anestesia consciente, há um termo médico adequado mas não lembro o nome no momento) e um elenco com rostos conhecidos – Hayden Christensen (ele de novo!), Jessica Alba (num péssimo ano), Terrence Howard (topando qualquer projeto depois de O Ritmo do Sonho) e Lena Olin (a eterna vilã de Alias, a mãe de Sidney Bristow) – devem garantir um bom suspense. Depois de meia hora, você se percebe numa barca furada do tamanho do título em português e, quando você acha que não podia piorar e o filme seria simplesmente medíocre, ele se torna um atentado a neurônios alheios.

Jumper

Vou ser sincero, o filme não precisava estar precisamente nesta lista, mas também é um abuso da produção querer usurpar quase todos os conceitos de um personagem de X-Men, no caso, Noturno, e criar uma pseudo-mitologia (inclusive, para uma franquia cinematográfica) ao redor dos “vilões” e “heróis” do filme. E pior ainda é o diretor Doug Liman escalar o ator (sic) Hayden Christensen para fazer o suposto heroizinho do filme, puta ator ruim que quase destruiu toda a nova trilogia de Star Wars.

O Olho do Mal

Nem vou comentar muito este por se tratar de uma refilmagem de um longa chinês, moda que pelo jeito vai terminar este ano, que chegou a ser lançado aqui no Brasil em dvd com o nome The Eye – A Herança (um bom suspense). Aqui, nada se salva, nem o elenco (Jessica Alba, de novo) nem o suspense, perda de 97 minutos de sua vida.

Os Seis Signos da Luz

Em meio ao sucesso de Harry Potter, obviamente que iriam surgir tramas com heróis juvenis. No entanto, mesmo sendo baseado num livro, Os Seis Signos da Luz chega a constranger de tão mal escrito e com um protagonista tão sem carisma. Melhor esperar o novo Harry!

Uma Chamada Perdida

Outra refilmagem de terror chinês, da era onde O Grito e O Chamado fizeram enorme sucesso, portanto, a refilmagem já chega tarde nos cinemas. Na trama, bastante absurda por sinal, diversas pessoas recebem mensagens via celular sobre seus últimos momentos de vida. Não encontra nenhum momento de tensão ao lado do fraquíssimo elenco e direção.

Fim dos Tempos

Nunca imaginei que um dia, um filme de M. Night Shyamalan estaria numa lista minha de piores. Sou fã do criador de O Sexto Sentido e A Vila, mas Shyamalan tem visto sua carreira naufragar em Hollywood (devido a brigas com produtores para manter a decisão criativa dos seus filmes) desde A Dama na Ígua (que eu já acho meia-boca). No entanto, Fim dos Tempos parecia a volta do diretor/roteirista ao gênero que o consagrou: um evento misterioso atinge pessoas envolvidas em dramas familiares para num momento chave se revelar uma grande reviravolta. Não sei ainda qual o estrago deste filme na carreira de Shyamalan (que precisa urgentemente rever seus conceitos), mas a trama que começa intensa e apavorante se transforma num enredo sobre ecologia tão, mas tão chato que nem mesmo a tentativa de explicação para os ocorridos eventos me constrangeram. Pior ainda é o elenco, Mark Wahlberg e Zooey Deschanel (do ótimo O Guia do Mochileiro da Galáxia) parecem estar tão perdidos em cena quanto nós assistindo ao filme. Pelo menos o sofrimento dura pouco, são apenas 91 minutos desperdiçados!

confira

quem?

baconfrito