Senso de humor

Games terça-feira, 17 de março de 2009

Como vocês já devem ter notado, a mulherada andou soltando as trompas os cachorros por aqui na última semana. Olha, eu até queria aproveitar o momento e esbravejar que homens não são melhores no videogayme, que com um pouco de prática nós, mulheres, conseguimos jogar tão bem quanto a Bel vocês, mas sabe… isso é uma grande mentira.

Antes de mais nada é bom dar uma esclarecida sobre o ambiente em que a pequena Sandrine se desenvolveu, pra que vocês entendam como raios eu cresci pra me tornar a noob que sou hoje. Senta que lá vem história.

[música triste de fundo]

Quando eu era criança pequena lá em Barbacena, minha mãe jamais deixou que meus irmãos e eu tivessemos um videogame, alegando que isso culminaria em horas intermináveis na frente da tv. Ela provavelmente estava certa, visto que eu já era viciada em televisão.

Graças a isso, o parco contato que tive com o joystick (sem malícia) foi graças ao meu querido primo (eu disse SEM MALÍCIA). Donkey Kong, Mario World, Bomber Man, isso é tudo que tenho de lembranças daquela época. Ainda assim, sendo bem honesta, eu não ligava mesmo pressas coisas. Era um tempo em que eu preferia brincar com a Barbie (shame on me) ou jogar jogos de tabuleiro (ainda prefiro ok).

Lá pelos idos de 1994/95, papai comprou nosso primeiro computador. Daí eu comecei a ter algum interesse por jogos, mas muito limitado. Tudo o que eu sei é que meu irmão surgia com disquetes, instalava a bagaça e pronto, podiamos jogar. Sem perguntas, apenas jogar. Foi assim que conheci Nascar, Wacky Wheels, Duke Nukem, e mais alguns ae que oi, não lembro mais. Notem a total falta de PADRÃO no que eu jogava.

Disquete, pirralho. Pirralho, disquete.

Só fui me interessar realmente quando o tal ex namorado me apresentou ao maravilhoso mundo do PS2. Desde então tenho procrastinado a compra do console próprio porque… sei lá, sempre aparece alguma coisa mais importante/interessante/urgente pra ter.

[/música triste de fundo]

Isto posto, me digam: como é que eu, ser que prefere fazer uma caralhada de outras coisas que não jogar videogame, vou ter a mesma habilidade que esses putos que vivem pra isso, praticamente? Nem vou, né. Adianta ficar reclamando que mimimi não me deixa ganhar mimimi fica me zoando mimimi não jogo mais? ADIANTA, MULHER?

Eu não tenho ilusões quanto às minhas habilidades gamísticas, o que torna tudo muito mais leve. Voltei a jogar Mario World faz poucos dias e comemoro alegremente cada fase vencida, com direito a caps lock no msn, avisando pra galera que AVANCEI NO MARIO, PESSOAL. Logicamente eu também morro de todas as formas idiotas que se conheça, e tenho plena certeza que inventei umas novas. Sou ruim mesmo, E DAÍ?

E daí que, aceitando esse fato, eu também aceito ser zoada. Não venham pra cima de mim com esse negódzi que os bragging rights não se aplicam às mulheres. Não se aplicam às MULHERZINHAS, isso sim, e daí é fato que também tem muito XY por aí que se comporta como moça quando perde. Mimimi sorte de principiante mimimi te deixei ganhar mimimi deixa eu colocar no mais difícil mimimi HONRA AS BOLAS E ACEITA QUE PERDEU PRA TUA MULHER.

Eu vou passar a vida acreditando que criaturas que não se dedicam a determinada atividade jamais vão ter o mesmo sucesso que aquelas que focam naquilo. Nesse caso, mulheres EM GERAL não vão jogar tão bem quanto homens EM GERAL, mas isso não impede que, mesmo morrendo, perdendo e tomando uma coça atrás da outra, nós não possamos nos divertir tanto quanto eles. Até porque isso torna a revanche muito mais saborosa, né não?

RÁÁÁÁÁ! IN YOUR FACE!

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