Resident Evil: O Hóspede Maldito (Resident Evil)

Cinema quinta-feira, 13 de setembro de 2012

 Alguma coisa terrível está oculta na “Colméia”, um enorme laboratório subterrâneo utilizado para pesquisa genética que é controlado pela Umbrella, uma dos maiores conglomerados do mundo. Lá há uma epidemia do T-Vírus, uma arma biológica de grande poder que acaba matando todos os cientistas que lá trabalhavam. Na verdade se eles tivessem sido mortos realmente teria sido ótimo, mas todos são transformados em zumbis, que sentem uma fome incontrolável e transformam todas as suas vítimas em outros zumbis. Quando isto acontece Alice (Milla Jovovich), que não sabe bem quem ela é, e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez) se integram a um comando que entra na “Colméia” para entender e tentar controlar a situação. Porém isto tem de ser feito muito rápido, pois em três horas “Rainha Vermelha”, o supercomputador que controla o local, o selará para sempre e quem estiver lá dentro estará fatalmente condenado a se tornar um zumbi.

Primeiro: Pra que deixar o título em inglês se a tradução do mesmo foi usada como sub-título? Seria pra deixar óbvio ao público que o filme é baseado num jogo? Mas já não é óbvio o suficiente?

E outra, procurar um termo mais bonito que hóspede dumal não teria sido a melhor saída já que esse subtítulo tão polêmico acaba ficando fora do contexto do filme? Nenhum dos tradutores conhecia a história? Isso e muito mais aqui no Bacon Repórter.

Depois de tamanho questionamento filosófico que mudará a estrutura socioeconômica da sociedade capitalista em que vivemos, vamos recapitular a história que todo mundo conhece. A Umbrella Corporation é uma multinacional espalhada pelo mundo ORLY que controla vários ramos de tecnologia, de computadores a pesquisas genéticas. Tipo a Apple.

O que ninguém sabe é que eles são malvadões e desenvolveram, por baixo dos panos, o T-Vírus, que transforma todo mundo em zumbi. Mais uma vez, tipo a Apple. Essas coincidências estão ficando estranhas, não? Enfim, divago.

Voltando a Resident Evil: É óbvio que algum incompetente vai arrumar um jeito de fazer merda. Já na primeira cena do filme, vemos uma Mão Do Mal roubar uma maleta cheia de sacolés de groselha depois de esfarelar um deles no chão. Digo, uma maleta cheia de unidades do vírus.

A partir daí, o supercomputador chamado de Rainha Vermelha aciona mecanismos de defesa que matam todos os residentes da Colméia e uma equipe super bem treinada é chamada pra ir lá embaixo descobrir o que diabos aconteceu.

 Nunca diga que uma mulher está gorda. Nunca.

Não sei avaliar o quão fiel ao game a história é, por que nunca joguei. Mas tudo no filme parece saído diretamente de um videogame. A coreografia das lutas, os monstros cada vez piores – Zumbis segurando machados! MACHADOS, porra! – o figurino da protagonista, enfim. Também tem momentos meio trash, como a primeira cena de morte na equipe. Quem não riu quando o negão fez aquela cara de Oh, fuck antes de ser transformado em queijo ralado?

Oras, os clichês tão lá, mas, se são compensados por cenas de ação sensacionais, não há muito do que reclamar. O conjunto final é aproveitável, sendo a trilha sonora um dos destaques. Enfim, é válido. Divertido. Deixa pontas soltas justificáveis e aquela coisa toda.

Nem dá pra falar muito mais, afinal, como já disse lá em cima, tenho quase certeza que a maioria conhece. Só digo que Silent Hill é um banho de qualidade em cima do concorrente.

Resident Evil – O Hóspede Maldito

Resident Evil (100 minutos – Terror)
Lançamento: EUA, 2002
Direção: Paul W. S. Anderson
Roteiro: Paul W. S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Eric Mabius

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