Resident Evil 2 – Apocalipse (Resident Evil: Apocalypse)

Cinema quinta-feira, 13 de setembro de 2012

 Desde que foi capturada pela Corporação Umbrella, Alice (Milla Jovovich) passou por várias experiências biogênicas. Ela teve seus genes modificados, o que fez com que adquirisse poderes, sentidos e agilidade sobre-humanos. Agora ela precisa retornar à cidade de Racoon, onde recebe o apoio de Jill Valentine (Sienna Guillory) e Carlos Olivera (Oded Fehr) para eliminar um vírus mortal que ameaça fazer com que todo ser humano retorne como morto-vivo.

Só uma coisa: Uau! Uma continuação que conseguiu ser, no mínimo, cinco vezes melhor que o original!

Como eu sei que cês são leitores bonzinhos e, com certeza, leram o texto sobre o primeiro filme, vou me adiantar logo na história do segundo. No fim de O Hóspede Maldito, vemos que Alice e Matt foram os únicos da equipe inicial a sobreviverem e ele foi levado pela Umbrella Corp. pra participar do Projeto Nemesis.

Nossa cocotinha, por sua vez, acordou numa Raccoon City desolada e, após afanar armas de um camburão abandonado, saiu pelas ruas fazendo cara de badass enquanto comia zumbis no café da manhã. A cidade, que levara apenas algumas horas pra sucumbir, ficou mais contaminada que a Lapa no carnaval. Isso me dá uma ideia. Já pensaram que legal seria Resident Evil – Lapa’s Carnaval? Um jogo bem mais realista, não? Enfim, divago.

 Nada como teteias pra ajudar a concentrar outra vez.

O importante é: Deu uma merda federal e, mais uma vez, a corporação envia equipes especiais pra tentar empurrar tudo pra debaixo do tapete. E esses agentes, mais uma vez, são abandonados à própria sorte pela empresa e precisam lutar pela sobrevivência. Tudo parece perdido. Até que, mais uma vez, o cientista Ashford oferece a chance de tirá-los dali dentro se a equipe trouxer sua filha Angela de volta, em segurança.

Tá, na verdade é a primeira vez que ele faz isso, mas eu gosto de repetir expressões. Me processem.

 Foco, Aline, foco…

Já vi muita gente reclamando que esse filme é o pior da série; o mais chato, o mais fraco e afins. Discordo profundamente de tamanha heresia. Ele explica algumas das pontas soltas e abre espaço pra continuações. Inclusive, Apocalipse se leva menos a sério. Tem muito mais ação e beira mais o trash que seu predecessor.

Uma outra coisa que reparei foi o maior uso do cenário. Tem mais explosões, mais esconderijos. A história ficou mais dinâmica e mais bonita visualmente. Hóspede Maldito é muito parado nesse quesito, é menos vistoso e – Por incrível que pareça – apelativo. Sem falar que a franquia foi lançada há dez anos. Dá pra ver como cada filme apresenta efeitos especiais melhores que os anteriores, e acompanhar como o cinema mudou tanto em só uma década.

Meu veredito final é: A bagaça melhorou, e muito. Destaque pra, novamente, o ambiente videogamerístico criado. Até os figurinos parecem saídos do Playstation 1. Pra mim, pelo menos, mostra que, pra ser fiel ao espírito da coisa, não precisa necessariamente ser fiel à história do game.

Resident Evil – Apocalipse

Resident Evil – Apocalypse (94 minutos – Terror)
Lançamento: EUA, 2004
Direção: Alexander Witt
Roteiro: Paul W. S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Oded Fehr

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