Chaos War (Playstation 2)
O Playstation 2 ainda existe! Não que o jogo seja algo novo, afinal foi lançado no Japão em 2006, quando o Google ainda não tinha nem comprado o YouTube. Chaos War é RPG de estratégia que na verdade é um crossover de Shadow Hearts, Growlanser, Blazing Souls, Gakuen Toshi Vara Noir, Spectral Force, Spectral Souls, Hametsu no Mars, Gungrave e Shinsengumi Gunraw Den.
Eu não tenho idéia da maioria desses jogos, exceto o Shadow Hearts.
GRID (PC, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS)
Batidas insanas, corridas intensas e carros estilosos. Conheça Grid, o novo jogo de corrida da Codemasters. Gráficos realistas (mas não é um Gran Turismo), diversos modos de jogo e uma customização de carros até que decente, mas sem uma liberdade total. Uma coisa interessante do jogo é que se você tiver um nome comum (caso contrario você escolha um apelido) o jogo usa seu nome nos diálogos, embora eles acabem ficando repetitivos.
Se você é um daqueles que adoram rever suas corridas, Grid tem um ótimo modo de replay e uma camera muito inteligente, mas peca por ser impossível de salvar o replay no HD.
Embora tenha poucos carros, Grid é uma boa alternativa para corridas com estilo mas ainda assim sérias.
Lego Indiana Jones: The Original Adventure (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)
Existe sim jogo de filme bom. Depois da última combinação mais nerd impossível de Lego Star Wars, agora temos o novo Lego Indiana Jones. Quem jogou já Lego Star Wars sabe como é divertido e a versão do maior heroi de aventura de todos os tempos não poderia ser diferente.
O Original Adventure, que é o que vai ser lançado essa semana, cobre a história dos três primeiros filmes, a história do quarto irá vir em um próximo jogo.
É muito melhor ver para sentir como é o jogo, tem trailers aqui e aqui. Recomendo conferir nas suas plataformas favoritas.
Ninja Gaiden II (Xbox 360)
Continuação de um dos melhores jogos exclusivos para Xbox 360, Ninja Gaiden II é facilmente um dos melhores jogos de ação para o sistema. O combate continua excitante, o jogo continua centrado na ação e a câmera continua ruim.
Muito bonito, principalmente em movimento enquanto chove sangue. Confira no trailer.
Não é tão surpreendente quanto seu antecessor, mas continua um ótimo jogo.
Summon Night: Twin Age (Nintendo DS)
A franquia Summon Night da Atlus chega pela primeira vez no Nintendo DS como um RPG de Ação.
A Famitsu (mais conhecida revista de games do Japão) deu um 9/8/8/8 (cada número representa a nota de um editor numa escala de 0 a 10), o que é uma boa nota.
O combate acontece na tela de baixo e é controlado pela stylus, lembrando um pouco os RTS já lançados para DS.
The Incredible Hulk (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii), Kung Fu Panda (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)e Robert Ludlum’s The Bourne Conspiracy (Playstation 3, Xbox 360)
Jogos de filme que não conseguiram nem um pouco chamar a minha atenção. Aliás, exceto pouquíssimos jogos de filme prestam (como o Lego Indiana Jones). Previews de uma linha é o que eles merecem até que provem o contrário.
The Incredible Hulk, o jogo baseado no filme que o théo diz que vai ser melhor que o Batman, parece ser apenas mais um jogo de ação baseado em filme. Quem confia em um jogo com seis plataformas?
Falando em seis plataformas, Kung Fu Panda piora ainda mais, porque jogo decente de um filme de animação ainda está por vir.
The Bourne Conspiracy é baseado na trilogia Bourne e adicionando uma visão mutante e que você pode ver o trailer aqui no Ato ou Efeito.
Sabem, eu não ligo pra spoiler, mas tem muita gente que considera isso a pior coisa do mundo. Estava lendo a coluna do Paulo sobre o fim das séries e percebi que ela era cheia de citações que poderiam acabar com a graça de alguns fatos para os fãs de séries. E na literatura, os spoilers são assim tão graves também?
Como disse, eu não ligo pra spoiler. Mas é só pelo fato de que eu gosto de saber como é que aquilo acontece, o caminho que se percorre para chegar áquele ponto. Contar um final de livro pra mim pode ter duas conseqüências: Ou eu ignoro completamente e continuo como se nada tivesse sido dito ou eu fico mais empolgado, pra ver como que aquilo irá acontecer. Saber o que acontece pode ser um incentivo diferente para eu continuar a ler, ajuda até. Mas isso porque não me apego a histórias por muito tempo, no máximo por algumas semanas.
Mas, qual é objetivo de alguém quando conta o final de um livro? será que é pra acabar com toda a graça e felicidade que a pessoa poderá ter ou é um ato de filho da puta, normal até para alguns?
Vamos ver um fato recente. Na época do lançamento do último livro de Harry Potter, teve aquilo do livro ter umas versões que saiu algumas semanas antes. Centenas de pessoas se aproveitaram desse problema para acabar com as esperanças e teorias de fãs pelo mundo inteiro, contando fatos que aconteciam muito tempo antes do lançamento, uma beleza. Admito que eu fiquei tentado a fazer o mesmo aqui no Brasil na estréia do livro em inglês, mas muitos problemas aconteceram e me impediram de continuar com o plano, mas isso não vem ao caso agora. O que importa é que muitos outros fizeram o mesmo e acabaram com a graça do livro pra muitas pessoas. Até hoje ouço reclamações de algumas pessoas que estão inconsoláveis até agora.
Mas depois de perceber umas coisas, cheguei a uma conclusão sobre isso tudo: Essas pessoas que se decepcionaram com o final revelado antes são as mesmas pessoas que não lêem muito. Esse era o único livro que elas acompanharam desde o começo, era a única coisa que eles tinham expectativas. Logo, a questão delas se concentrarem demais em criarem esperanças sobre isso fazia com que elas se decepcionassem mais com o que aconteceu.
Isso tudo que escrevi até agora é baseado em observações minhas sobre esse fato, algo contestável e passível de mudanças, é claro. Depois que tentaram acabar com a graça de alguns livros que eu lia, eu fiquei meio que imune a spoilers de qualquer tipo de mídia. Acho que essa é a melhor maneira de escapar deles, pois quando você não liga pra um, é como se ele não tivesse sido dito, acho que é mais ou menos isso.
A melhor parte de tudo também é quando você inventa spoiler, só pra criar falsas expectativas. O spoiler falso favorito meu consiste em dizer “não é esse que o (nome do personagem principal) morre no final?”. Te digo que já vi centenas de reações sobre isso, muitas delas impossíveis de narrar aqui. O foda é quando você acerta, aí sim é que os problemas só começam…
Nas resenhas de livros também rolam uns problemas desse tipo. Qual a hora certa de parar de contar o enredo de um livro para que ele ainda tenha a mesma graça para que irá ler? Estive lendo algumas resenhas essa semana que passou e vi que muitos que as fizeram não souberam parar, cometendo o erro de passarem do ponto e contarem o final do livro. Acho que isso é uma cagada das feias, mas enfim, não é todo mundo que consegue segurar a sua empolgação sobre algo e parar na hora certa.
Tudo indica que o game será lançado no dia 1º de julho, e as plataformas são: PC, X360 e PS3. Os gráficos podem não ser dos melhores, mas a boa é que mantiveram o ESTILO do game. Promete quebrar tudo.
Desejo e Reparação: Um dos injustiçados do Oscar deste ano, este drama épico sobre sentimentos como culpa, enche a tela de beleza estética, música e bons personagens, de brinde temos Vanessa Redgrave numa cena de poucos minutos digna de um Oscar. Na trama, Em meio ao calor intenso dos campos ingleses em 1935, as irmãs Talley – Briony (a ótima menina Saoirse Ronan) e Cecilia (Keira Knightley) – divertem-se esperando o regresso de seu irmão. Escritora, Briony, leva sua imaginação ás ultimas conseqüências ao escrever sobre uma traição com conseqüências desastrosas: acusa injustamente o amor de seu irmão, Robbie (James McAvoy), por um estupro ocorrido na propriedade. Preso, Robbie vai para a França, enquanto se corresponde com Cecilia na esperança de vê-la e Briony, já com 18 anos (interpretada por Romola Garai), começa a cair em si por seu ato covarde e tenta repará-lo de alguma maneira. Confira a crítica.
Regras do Brooklyn: Inédito nos cinemas, este drama conta a história de três jovens. Lidando com a chegada de uma fase mais madura, precisam aprender sobre a vida e tudo que a cerca, como as suas batalhas diárias, seus relacionamentos, responsabilidades e a lealdade entre eles. Porém, eles se tornam adultos em uma época em que um perigoso mafioso domina o bairro em que moram, o Brooklyn. Isso faz com que a violência do crime organizado influencie a vida de cada um, o que pode colocar um fim á amizade e transformar todas as boas lembranças em um futuro perigoso. Alec Baldwin, Freddie Prinze Jr., Scott Caan e Mena Suvari.
Saindo de uma Fria: Comédia independente americana que fez um sucesso considerável, lembrando o “clássicos da Sessão da Tarde” como Te Pego Lá Fora. Na trama, um garoto de 17 anos muda de colégio e enfrenta problemas para ser aceito. Dessa maneira, começa a inventar as mais absurdas mentiras para impressionar os colegas e, finalmente, tornar-se uma pessoa popular. O plano começa a dar certo e logo ele se torna o que imaginou. Entretanto, as coisas certas passam a dar errado quando suas mentiras começam a se tornar realidade e problemas que ele nunca pensou enfrentar passam a surgir.
A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos: Na verdade este dvd foi lançado semana passada e ficou de fora da minha lista por pura incompetência. Problema resolvido, não posso errar com os filmes do ator predileto do boss do site. Na trama, o caçador de tesouros Ben Gates (Nicolas Cage) parte novamente em uma eletrizante busca repleta de muita ação para tentar desvendar um grande segredo. Quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth aparece, o bisavô de Ben se vê subitamente implicado como o principal conspirador da morte de Abraham Lincoln. Determinado a provar a inocência de seu bisavô, Ben segue uma série de pistas internacionais que o leva em uma caçada de Paris a Londres e, por fim, de volta aos EUA. Esta jornada leva Ben e sua equipe não apenas á revelações surpreendentes – mas também á trilha dos mais bem guardados segredos do mundo. Confira a crítica.
Ok, vocês já não estão tão acostumados a verem calcinhas por aqui, mas já estamos improvisando isso. Vamos começar com uma FRALDA, então?
GAH! Pois é, e depois disso ela PARTIU PRA CIMA dos fotógrafos.
Tá certo, tem que socar um infeliz que tira uma foto dessas. E, por falar em fraldas, ontem o colunista da Nona Arte, Niptuck, completou 17 aninhos, segundo o mesmo, nessas palavras. Parabéns, Niptuck! Agora cê já tem idade pra lavar o convés com MAIS competência.
Que Hollywood adora encontrar fórmulas milagrosas de sucesso, isso é, que vire muito dinheiro nas bilheterias, isto todo mundo está cansado de saber. Porém, a fórmula já mostra sinais de desgate em poucos anos.
Uma fórmula atual são os filmes FANTASIAS (épicos ou juvenis), que tiveram um de seus apogeus nos anos 80 em filmes como A Lenda (com Tom Cruise), O Feitiço de Íquila (aquele da Sessão da Tarde no qual Rutger Hauer e Michelle Pfeiffer eram amaldiçoados e se transformavam em lobo e águia, para nunca se encontrarem) e O Labirinto (com David Bowie). Na virada desta década, dois projetos desacreditados baseados em livros viram suas adaptações se transformarem num estrondoso sucesso de crítica e público: Harry Potter e a Pedra Filosofal e O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel.
Ressurgimento do gênero
Em ambos os casos, as adaptações cinematográficas dos outros livros das séries continuaram fazendo muito sucesso. Inclusive, O Retorno do Rei (terceira e última parte da aventura de Frodo e cia pela Terra Média) levou o Oscar de melhor filme no ano de seu lançamento. O sucesso das duas cinesséries pode ser devido ao respeito dos diretores e roteiristas pela obra original, direção de arte riquíssima em detalhes, efeitos especiais impressionantes e um elenco acima da média para o gênero.
Após o término da trilogia O Senhor dos Anéis e o contínuo sucesso da franquia Harry Potter, os demais estúdios “zoiudos” também resolveram apostar no filão, mas até agora nada superou os sucesso dos anteriores e, muito pelo contrário, se transformaram num fracasso retumbante.
Talvez a exceção seja As Crônicas de Nárnia, que fez um razoável sucesso internacional, mas que, particularmente, acho infantilóide e muito chato. Neste fim de semana, estréia a continuação As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian, numa tentativa de dar um novo gás á franquia de C.S. Lewis, ainda mais que existem outros livros a serem adaptados (apesar que dizem que o filme é mais adulto, portanto, quem sabe uma segunda chance…).
As demais aventuras fantasiosas não tiveram tanta sorte e foram esculachadas pela crítica e ignoradas pelo grande público, foram elas: A Bússola de Ouro, baseado na trilogia Fronteira do Universo do autor Philip Pulman, com Daniel Craig e Nicole Kidman no elenco, e Os Seis Signos da Luz, aventura juvenil baseado no livro de Susan Cooper, tão fraco e infantil que chega a ser constrangedor. Será que depois destes fracassos os produtores deixarão os filmes fantasias na gaveta novamente?