Gato de Botas (Puss in Boots)

Cinema quinta-feira, 08 de dezembro de 2011

 Muito antes de conhecer Shrek, o notório lutador e sedutor Gato de Botas (voz de Antonio Banderas) torna-se um herói ao sair em uma aventura com a durona e malandra Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek) e o astuto Humpty Alexandre Dumpty (Zach Galifianakis) para salvar sua cidade. Complicando a situação, os fora da lei Jack (Billy Bob Thorton) e Jill (Amy Sedaris) fazem de tudo para ver o Gato de Botas e seu bando fracassarem. Essa é a verdadeira história do Gato, do Mito, da Lenda… e, é claro, das Botas.

Todo mundo conhece o Gato de Botas, nem que seja por aquele famoso olhar de pidão que as malditas das mulheres aprenderam a mimetizar com tanta eficácia. Mas você sabe de onde ele veio? Ou porque ele é famoso? Ou ainda porque diabos ele ganhou botas? E não, não tou falando do conto clássico, tou falando da versão Shrek mesmo. Mesmo porque o conto clássico não tem nada a ver. E é uma bosta. Tão bosta que eu nem lembrava como era e tive que ir lá verificar pra ver se é uma bosta mesmo. E é uma bosta. Mas eu não tou aqui pra falar [HUR DUR CÊ TÁ ESCREVENDO] de conto clássico. E o filme é bem bacana. Só.

Talvez eu não tenha gostado tanto do filme por ter visto ele numa segunda de manhã, sem ter dormido na noite anterior, mas quem pode provar qualquer coisa? O filme é divertidinho, bom pra leva as quiança, já que é a história de um gatinho fofinho que lida com outros gatinhos fofinhos e de repente puxa uma arma e sai fazendo firula e o caralho a quatro. Mas porra, isso cê já via na série Shrek.

 “Você quer que eu sei…”

Pois bem, o filme tem até que algumas cenas dignas de risada, mas eu [Que sou um retardado e rio de coisa sem graça] não tive crise de riso nem nada parecido. Pode ser porque tem uma mistureba do caralho dos contos de fada, e já sugaram essa fonte até a exaustão na série Shrek, ou pode ser porque eu tou mais ranzinza que de costume. Ou talvez seja o fato de que meu celular morreu e eu fui e voltei da sessão sem ter música pra ouvir. E música, meuza migos é uma das bases da tríade da minha vida.

 “Gato mardito arranhou minha unha encravada!”

A vantagem é que não é necessário ter visto a saga onde o bichano surgiu pra entender o roteiro [Sim, existe um roteiro, e não é dos piores. É melhor que Crepúsculo, por exemplo. Mas o que não é? Acho que tomar um tiro é melhor que Queprúsculo.]. O filme é fechado em si, com começo, meio e fim bem definidos, inclusive contando com a clássica reviravolta. Previsível, mas não deixa de ser uma reviravolta. E, como não podia deixar de ser, tem o envolvimento romântico e a separação forçada. Ou nem tanto. Mas que conto de fadas não tem um casalzinho?

 “Escutaqui, mulher. Cê cala a boca senão te boto os dentes pra dentro.”

Resumo da ópera: Leve a muié, que se tiver muito chato cê tem com o que se divertir, e ela vai adorar as coisinhas fofinhas e todo aquele blá blá blá. Mas se você não for chato igual eu, é capaz de gostar. E se for gay o bastante, pra não bulinar a muié enquanto assiste o filme.

Gato de Botas

Puss in Boots (90 minutos – Animação)
Lançamento: EUA, 2011
Direção: Chris Miller
Roteiro: Will Davies, Brian Lynch, David H. Steinberg, Tom Wheeler e Jon Zack, baseados no personagem criado por Charles Perrault
Elenco: Antonio Banderas, Salma Hayek, Zach Galifianakis, Billy Bob Thornton, Amy Sedaris, Constance Marie, Guillermo del Toro

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