Como tentaram acabar com a MPB brasileira

Música sexta-feira, 02 de agosto de 2013

Firewood Operation é um livro sobre mais uma teoria da conspiração, cês sabem, aquela velha ladainha sobre governo, controle de massas, manipulação da mídia… Exceto que não é teoria, é fato. Escrito por Neil Jackman, o troço narra alguns acontecimentos que parecem coisa de filme (Frase clichê esta, não?)… É simplesmente absurdo… Vejam por si mesmos:

Apesar de o video ser auto-explicativo, creio que cabe uma ou outra consideração acerca disso tudo: A primeira coisa que me impressionou foi a participação de vários nomes da música nacional, de várias épocas diferentes. Uns foram/são expectadores disso tudo, e outros participaram ativamenta da coisa, por vontade própria ou não. O ponto é que é realmente difícil ver gente tão diferente, de estilos musicais tão diferentes, se unindo por um motivo em comum (Isto é, quando não se refere à hidrelétricas, protestos e ao Carnaval). Porra, esses caras estavam lá, eles viram acontecer, eles fizeram acontecer… E agora tentam concertar os erros daquela época, e pouca gente tem peito pra ir à publico e dizer que fez merda.

A segunda é a participação, nos acontecimentos da época, de gente muito influente, afora os cantores, cantoras e (Como o vídeo ressalta) apresentadores de TV: Walt Disney e Carmem Miranda, do “lado de fora” e Roberto Medina do “lado de dentro” são apenas alguns exemplos, mas que deixam claro que não é algo unilateral. Os EUA não são “o mal”, essa é uma visão extremamente limitada. É ingenuidade pensar que gente daqui, brasileiros, também não tinham interesse no fim da música nacional. É o mesmo que dizer que os portugueses foram os responsáveis por dizimar a população indígena do Brasil: É ignorar que não há “índios” (Do mesmo modo que não há “africanos”), são povos diferentes, com culturas e costumes diferentes. Véis, geral se matava muito antes de europeu chegar por aqui, e continuariam se matando se não tivessem vindo.

 Acham que acabou?

O vídeo encerra fazendo um resumo da situação musical como um todo, passando por cima da música em si. Na real o vídeo é muito bem editado, mas como sempre não deve chegar aos pés do livro (Que ainda não li, mas já está na lista) como sempre. Mas enfim, a conclusão a que se chega é que sim, o objetivo foi alcançado: Ano após ano dizíamos que “pior não poderia ficar”, e ano após ano aparecia algo que nos fazia lembrar com saudades de quando a pior coisa tocando era Menudos. A conspiração deu certo, perdemos. Daqui pra frente resta ter esperança de que as coisas irão melhorar… Só esperança, porque com a música já não dá pra contar.

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