Babymetal, saias, meias três quartos e pênis mijando cocôs

Música terça-feira, 11 de março de 2014

Estava eu batendo uma punhetinha enquanto torturava colegiais seminuas sequestradas quando, pra descansar minhas mãozinhas, resolvo ir checar o Feiçe e, para minha surpresa, eis que o digníssimo e urinístico senhor Pizurk faz pipocar em minha tela um link. Um link sobre uma banda japonesa que mistura J-Pop com Metal. Ouvam só:

Japão

Não apenas eu, mas também a dona do melhor visual de ensino médio de Bangu foi atraída por tamanha novidade. Reproduzo aqui, na íntegra, o debate que se seguiu:

Loney-senpai: Duvido que tenham essa idade. Devem ter trinta pelo menos.
Aline-chan: Babymetal parece personagem de filme do Zack Snyder
Aline-chan: GIVU ME TCHOCORETO TCHOCORETO
Loney-senpai: Essa merda tem menos letra que Rock n Roll all Nite
Aline-chan: Eu gostei do instrumental, uma base bem genérica, mas os ~~efeitinhos de eletrônica ficaram ó
Aline-chan: Mas pelo menos é sincera
Loney-senpai: Em que sentido? Porque isso não é metal
Aline-chan: A sinceridade? MEU FILHO EU SOU: MULHER, QUANDO DIGO QUE EU QUERO CHOCOLATE EU QUERO
Loney-senpai: Aqui pra você ó

Aline-chan: Perdam, confesso que me essedi~~
Aline-chan: Isso me lembra uma apresentação de dança moderna que teve na UERJ uma vez. A mina chegou vestida de trapo, toda de branco, e começou a chupar uma pirok de chocolate. Lambuzava toda.
Loney-senpai: Tipo o trote da banana com leite condensado é?
Aline-chan: Esse trote é foda HAHAHHAAHA. Mas a mina tinha lá sua ~~licença poética. Só escolheu o dia errado, porque era um evento de dança gratuito e tinha até excursão de colégio lá. Crianças e tal.
Loney-senpai: A sociedade capitalista patriarcal faz com que atos sujos, corruptos e errados sejam disfarçados de atos doces, iludindo o povo e pondo-o ao pé do governo através do que é, na verdade, uma situação submissa?
Aline-chan: Sei lá.

Agente escrevemos errado de poprósito, favor naum corrijir.

Se você foi um bom garoto (Ou garota) e clicou no primeiro link lá em cima você leu uma matéria do UOL. Eu não sei quem escreveu aquilo, mas vou chamá-lo de Ricardo.

Carta aberta pro Ricardo.

Ricardo,

Eu te entendo. Eu sei que é teu trabalho fazer matérias como esta. Sei que é sua obrigação profissional e sei também que é o que paga tuas contas. Você, afinal de contas, assumiu um compromisso e, assim como todo emprego, este também tem seu lado bom e lado ruim. O pagamento provavelmente não é o lado bom, mas o lado ruim é ter de escrever sobre o que não se gosta.

Sim, Ricardo, é isso mesmo. Eu sei que você tentou deixar o texto impessoal, eu sei que você fez o melhor que pode para que ele fosse apenas mais uma matéria, mais um texto, mas, sinto informá-lo que você fracassou. Ao ler o texto pela primeira vez senti, em minha alma e coração, o peso que você sentia em teus ombros e consciência enquanto traçava aquelas malfadadas linhas.

É um tanto óbvio para mim que você é um rapaz trabalhador, de bem, e com boas opiniões. Você tem falhas, é claro, mas quem não tem? Portanto, quando digo que sei que você quis estourar seus tímpanos e dar um tiro no cara do TI que tem olhos puxados, é apenas visando o teu bem. Quando aponto que você também comete erros e não consegue disfarçar vossas opiniões, é porque espero que você melhore.

Algum dia o Japão afunda ou é soterrado pelos vulcões.

Sinceramente, seu eterno admirador,
Roberto Marinho.

Resumo pros preguiçosos: A agência de talentos Amuse pegou algumas das infelizes que tavam sobrando de um outro grupo lá, botou umas saias e umas meia calças pra chamar a atenção dos pedófilos (Que, como já foi dito, estão sendo enganados quanto à idade delas), contratou uns músicos sem dignidade e amor próprio pra fazer um metal mais água com açúcar que shoujo yuri sobre perda da virgindade (O nome científico é Kawaii Metal) e agora está enfiando dinheiro no cu de meio mundo pra fazer sucesso com isso. Pelos dois milhões de visualizações na música, está funcionando.

O troço está dividindo opiniões. Uns dizem que é uma merda, outros que é maneiro mesmo sendo estranho e alguns dizem hnnnnnngggAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. O que todo mundo concorda é que o mercado japonês de música é uma zona foda em que nego não respeita nada nem ninguém desde que esteja ganhando… Tipo o mercado nacional de dublagem. E assim caminha a humanidade, através da sexualização de crianças, estupro de ideais, roubo da inocência, destruição de sonhos. But YO, GIVU ME TCHOCORETO.

Passem lá no Sake Com Sal e deem “oi” pra Bruna.

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