Assassin’s Creed: Revelations (PS3, Xbox 360 e Windows)

Games segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Eis que chegamos à parte final desta que se tornou uma das maiores séries dos vídeo-games, e definitivamente a melhor desta geração de consoles mas só até lançarem o próximo Tomb Raider, o jogo que responde todas as dúvidas e tira de vez o Desmond da vida de todos nós, porque ninguém mais aguentava o cara… Mas e daí? Tem o Ezio e o Altaïr mesmo.

Assassin’s Creed começou de forma pequena, lá em 2007, como apenas uma desculpa pra fazer parkour na Idade Média, e em questão de pouco tempo virou uma franquia com 8 jogos já lançados e previsão para um nono, além de um livro, graphic novel, curta metragens, roupas (Porque sempre tem um FDP disposto a fazer cosplay) e o caralho à quatro.

Revelations começa de onde Brotherhood terminou: Com Desmond esfaqueando a Lucy (Porra, não tem como não dar spoiler…) e entrando em coma. Colocam o cara no Animus, onde ele vai para a Safe Zone, para que a mente dele não seja destruída, então, para voltar para o próprio corpo ele tem que terminar a vida do Ezio, fazendo com que o Animus o “libere”. Na real, se você não jogou os outros jogos da série, a hora é agora, porque você não vai entender porra alguma de Revelations (Talvez não entenda mesmo jogando os anteriores…), sem falar que perde a graça.

A mecânica aqui é exatamente a mesma, ou seja, a jogabilidade continua boa e você tem praticamente as mesmas habilidades (Com uma ou duas coisas novas), mas isso significa que bugs e glitches também continuam, como pular no lugar errado, atravessar uma parede ou outra, falhas na física do jogo e, diferentemente de Brotherhood (Pelo menos no meu computador), várias quedas na velocidade do jogo, principalmente nas cutscenes.

Os modos de jogo são os mesmos (O história e o multiplayer online), a mesma quantidade de extras in-game (Com direito à mais uma armadura foda) e a grande quantidade de armas, mas pode esquecer os brinquedinhos do Da Vinci agora. Um novo “modo” de jogo (Que na verdade vai durante o modo história) é o tower defense, no qual você tem que protejer seus “pontos de controle” dos soldados inimigos. É um saco, já que não combina em nada com a série e, ao menos no PC, a jogabilidade é um lixo.

Outra questão é a reforma de lojas que, igual em Brotherhood, perdeu todo o sentido na história, ficando só como mais uma coisa para você fazer. Desta vez você não tem penas para pegar, apenas as memórias do Animus e páginas (10 delas) de leitura e a quantidade de tesouros diminuiu (Bem como seu prêmio).

Quanto à história, esse é o mais chato e mais curto de todos os AC (Pelo menos os da “linha principal”), e não faria grande diferença se Brotherhood e Revelations fossem um jogo só, e ainda seria capaz de melhorar a série. Jogar Revelations é mais por acabar a série do que por conhecer a coisa pela primeira vez, já que não há uma vontade de completar todos os achivements/tesouros/tralhas, e as missões do Desmond no Animus (Como sempre) não ajudam em nada.

De forma geral, é um bom jogo, mas que se não fossem o fim não faria falta alguma. Tudo aqui você já viu, e o que não viu não é tão foda ao ponto de te fazer querer ver. Jogue se você já jogou os outros, e se não jogou espere o próximo jogo da série (Ou jogue outra coisa mesmo). E bem, quanto ao final, digo apenas que é… Broxante.

Assassin’s Creed: Revelations


Plataformas: PS3, Xbox 360 e Windows
Plataforma Avaliada: Windows
Lançamento: 2011
Distribuído por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Gênero: Ação, Aventura

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