A Hora da Escuridão (The Darkest Hour)

Cinema quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

 Um desastre global inexplicável atinge a Terra, causando pane em aparelhos eletrônicos. Um grupo de americanos e britânicos que estão visitando Moscou acaba preso nos escombros da cidade, tentando sobreviver a qualquer custo em refúgios. Essa força anônima parece dizimar a população. Mas o grupo irá se unir a outros sobreviventes e achar maneira de lutar contra o mal.

Porra, imagina uma invasão alien. Já ia fazer todo mundo se cagar de medo, histeria coletiva, pânico nas ruas, etc etc etc. Agora imagina que esses aliens, além de não serem amigáveis, ainda fazem as pessoas virarem cinzas. Instantaneamente, melhor que lança-chamas [Que inclusive é uma das armas mais legais do mundo]. Já dá pra tocar o terror em qualquer cidadão de bem, certo? Agora acrescente o fator invisibilidade. Porra, é pior que fantasma essa merda que eu descrevi. Ai cê multiplica por, sei lá, milhões. Caindo na sua cidade, num search and destroy frenético. E ae, já trocou a cueca/calcinha?

O que, não é o bastante pra você? Então substituia a sua linda cidade, com o qual você tá acostumado, por uma metrópole do outro lado do mundo, com uma linguagem E alfabeto que você não manja porra nenhuma, igual a cidade. E você tá lá, de boa nesse lugar, e cai um monte desses bichos do céu [Nesse momento, visíveis, sabe-se lá porque]. Parabéns, cê tem material pra um filme de terror [Que tá mais pra ação que terror, mas beleza] dos bão.

E o que você faz quando vê um monte de ETs transformando seus colegas de espécie [Outras pessoas, jumento] em leite em pó? Fácil: Você grita e corre, certo? Bom, essa é a tática de 99% da população, que fica extremamente estúpida quando a manada estoura. Mas não os nossos bravos protagonistas. Eles vão se abrigar dentro da balada onde se conheceram.

 “Ok, os figurantes deem um passo a frente, para morrer logo.”

Ah, sim. Eu esqueci de mencionar que, além de tudo o que eu já falei, os ETs voam e pifam tudo quanto é equipamento eletrônico? Se não disse, agora é a hora. Também cabe dizer que os extraterrenos, com sua presença, fazem luzes acenderem, celulares tocarem, enfim, dispositivos básicos serem acionados? Pois é, pra quem se preocupou em ser invisível, acho que essa é uma falha ligeiramente GROSSA, não?

 Cês vão querer me bater se eu aproveitar que os aliens são invisíveis pra usar uma piada de “homem invisível”?

Ai, como era de se esperar, depois de morrer nego a rodo por estupidez, eles acham um cientista que conseguiu se abrigar dos bichos e ainda teve tempo pra pensar num jeito de matar os desgraçados. Só não testou. Porque pra testar ele teria que sair de casa, botar um casaquinho, sabe como são esses cientistas. E o que acontece quando o cientista abriga os protagonistas? Dá merda, óbvio. Sempre dá merda.

 Pelo menos ele tem uma arma foda.

Mas apesar do climinha romântico-mela-cueca do final, e de algumas mortes que não deveriam ter acontecido [MATARAM O CACHORRO, CARA, QUEM FAZ ISSO COM UM CACHORRO, CACHORROS SÃO LEGAIS!] o filme foi uma grata surpresa. Mas pra um filme de terror, tem muita ação e suspensa, e pouco susto. Eu esperava uma merda daquelas bem marrons mesmo, então posso dizer que não é ruim. E é uma ideia original, pelo menos.

A Hora da Escuridão

The Darkest Hour (89 minutos – Terror)
Lançamento: EUA, Rússia, 2011
Direção: Chris Gorak
Roteiro: Leslie Bohem, M.T. Ahern e Jon Spaihts
Elenco: Rachael Taylor, Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Joel Kinnaman, Max Minghella, Dato Bakhtadze, Yuriy Kutsenko, Artur Smolyaninov

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