Grandes desenhos do passado – As Aventuras de Tintim
Ok, era para esse artigo entrar na última semana de novembro (Como? Ainda não perceberam que a última semana do mês é dedicada a um clássico?), mas como calculei os dias errado, vai na primeira de dezembro.

Essa animação do Hergé deveria ganhar um hotsite por tudo que significa e significou, mas como não há espaço, tempo e mais um monte de coisas que não lembro agora (Maldito álcool) o jeito é homenageá-la do jeito que dá.
Enfim, como a grande maioria esmagadora de desenhos, e os grandes clássicos, Tintim nasceu nas tirinhas em 10 de janeiro de 1929, no Le Petit Vingtième, um caderno destinado aos jovens do jornal Le Vingtième Siècle¸da Bélgica. País de primeiro mundo é foda, na década de 20 havia uma seção de jornal destinada a jovens. Hoje, o que temos aqui dá vergonha.
Mas, retomando, Hergé – que se chamava Georges Prosper Remi – fazia séries com os quadrinhos, ao fim de cada saga, reunia tudo em livros, totalizando 23 no total. O sucesso foi tanto, que Tintim acabou ganhando uma própria revista, sendo traduzida para mais de 50 línguas e vendido mais de 200 milhões de cópias. Chupa Marvel e DC!
O repórter e seu companheiro inseparávelMas quem era o Tintim?
Ah sim, Tintim é um repórter belga que roda o mundo em diversas aventuras ambientadas em diversos contextos históricos, desde revoluções, a golpes de estado, passando por conspirações e descobertas científicas. Possui como companheiros inseparáveis um cão terrier de nome Milu, e o Capitão Haddock.
Não fica bem claro na série (Ou não lembro) mas apesar de repórter, não lembro de Tintim em nenhuma redação ou tomando notas. O cara era cara de pau mesmo e enxerido, se metendo até em assuntos de nação estrangeira.
Tintim era um desenho muito inteligente e destinado para o público infanto-juvenil (Infelizmente não o brasileiro) e, mesmo passando na Cultura, acabou sendo sucesso absoluto, não repetindo o mesmo feito no SBT (Por que será?). A história tinha mortes, lutas, conspirações, muito temas adultos. Com certeza, hoje, sofreria cortes numa Globo da vida, ou ganharia aqueles selos de restrição de idade.
Os principais personagens reunidos.O que eu gostava era justamente do contexto histórico da animação. Claramente se vê o personagem em todas as situações da época em que Hergé viveu, Revolução Comunista, Segunda Guerra, Golpes de Estado, Revolução Cubana (Esse episódio é muito interessante), viagem do homem à lua, enfim, coisas que se destacavam bem mais do que um simples desenho de ação. Aliás, sabendo disso, Hergé deu o tom às histórias (Sim, com h) para que o personagem e quadrinhos/desenhos não perdessem o tom e fossem como uma aula de história chata e maçante.
Infelizmente não falei tudo que tinha que falar, aliás, ficou até superficial, mas é o que dá para falar sobre um dos melhores desenhos de toda história.
Quando eu puder, pretendo comprar o Box com todas as temporadas (Segue o link, caso desejem fazer um Bonilha feliz).
E vocês? Chegaram a assistir a série? Gostaram? Odiaram? Nunca ouviram falar?
Comentem!
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quarta-feira, 02 de dezembro de 2009 
