2012

Cinema quinta-feira, 12 de novembro de 2009

 Séculos atrás, os maias nos deixaram o seu calendário, com uma data final em um dia determinado e tudo o que isso sugere. Desde então, astrólogos o discutem, numerólogos encontraram padrões que o preveem, geólogos dizem que Terra se encaminha para isso e nem os cientistas do governo podem negar que um cataclismo planetário de proporções épicas se anuncia para 2012. A profecia que surgiu a partir dos maias já se encontra hoje bem documentada, debatida, destrinchada e analisada. E em 2012, nós saberemos – nós fomos alertados.

Cês já devem estar cansados de filmes de desastre, onde o mundo acaba, seja por um meteoro, sejam os aliens, seja lá pelo que for. Mas sempre, sempre a gente temos uma chance de derrotar esse mal, uma batalha final pela qual lutar. E quando o grande vilão é impossível de ser detido? Cê senta e chora? É, você é que um bunda mole pode fazer isso, mas se você for o mocinho de 2012, cê vai ownar todo mundo.

Afinal, o filme começa com aquele climinha bonitinho: Adrian Helmsley, junto com um cientista indiano paquistanês lá que ninguém dá a mínima, descobrem que o sol, por meio de um esquema meio difícil de engolir com um mínimo de conhecimento sobre física, vai ferver a terra. Tá, não é isso, mas eu tenho que explicar sem contar como rola o esquema. Tudo isso agora, em 2009. E ele vai lá e avisa o presidente americano, que segura o segredo [Como sempre] e começa a elaborar um plano.

 Fodeu gostoso…

Mas é claro que essa história é plano de fundo. O que importa mesmo é a vida de Jackson Curtis, um escritor que, nas horas vagas, trabalha de motorista de limousine. Ou o contrário, tanto faz. O que importa é que ele, devido a uma conjunção de fatos que normalmente não levaria ninguém a lugar nenhum [Além de conhecer o lunático que no final tava certo], descobre toda a putaria que vai acontecer, e salva o dia. Ou pelo menos o que importa pra ele: Sua família.

 Mas o Charlie falou primeiro!

E, como sempre, alguém que teoricamente não vale nada acaba fazendo façanhas heróicas e tudo termina bem! Perae, não é bem assim. O que acontece é que ele se fode, mas acaba salvando sua ex-mulher, Kate, seus filhos, Noah e Lilly, a custa de alguns sacrifícios. Como sempre. Afinal, nem todo mundo sobrevive nos filmes de fim de mundo.

 Mas vai manobrar uma limo bem assim na puta que pariu!

O que importa é que as cenas de ação, por mais que na hora você fale: “MENTIRA!”, são de arrepiar os pelos do cu. Não tem como não empolgar com a bagaça. Ou eu que me empolgo fácil. O único problema mesmo é o tanto de mané que acha mesmo que o mundo vai acabar em 2012. Mas isso não é culpa do filme. Acho.

2012

2012 (158 minutos – Ação)
Lançamento: Canadá, EUA, 2009
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich e Harald Kloser
Elenco: John Cusack, Woody Harrelson, Thandie Newton, Johann Urb, Amanda Peet, Oliver Platt, Danny Glover, Chiwetel Ejiofor, George Segal, John Billingsley

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