10 motivos para você assistir How I Met Your Mother

Televisão sexta-feira, 06 de julho de 2012

Eu conheci How I Met Your Mother ano passado, através de um amigo muito querido. Ele só disse “Assiste!” e eu assisti ali, rapidinho, do lado dele. De lá pra cá, eu nunca mais parei. Explico. How I Met Your Mother tem tudo para ser só mais uma sitcom sem graça, mas supera muito as expectativas. A série toda gira em torno de apenas uma história: Como Ted Mosby conheceu a mãe de seus filhos, para quem ele está contando toda a empreitada.

O negócio começa com um sofá, dois filhos adolescentes e um pai querendo contar como conheceu a mulher da vida dele. Parece chato e num primeiro momento, os filhos de Ted concordam com você. Depois, no entanto, as situações se tornam sensacionais e você não quer parar de ver. Atualmente o programa é exibido pelo canal pago Fox (Em horários bem embaralhados), mas pode ser encontrado para download em diversos sites por aí. A narrativa totalmente diferente das costumeiras séries aliada aos outros 10 motivos que listo nesse texto fazem de How I Met Your Mother um programa imperdível!

10. Referências ao mundo geek

Não é de hoje que o mundo nerd/geek está na moda. The Big Bang Theory é um exemplo clássico de como excentricidades da ciência e do intelecto podem fazer sucesso. Mas aqui o nível é muito mais controlado e moderno. Existem claras referências, mas feitas de um jeito sutil e dentro do contexto da situação, como falas e detalhes do cenário. Essas coisas dinamizam as cenas e dão um ar de “bom gosto” a série toda.

9. Ranjit

Presente desde o primeiro episódio, Ranjit é um taxista indiano que participou dos momentos mais importantes da série. Ao longo do tempo, criou vínculo com o grupo e frequentemente aconselha aqueles que precisam dos seus serviços. Existem cenas realmente impagáveis, como quando Lily tem fantasias sexuais com o taxista, por conta do desequilíbrio hormonal da gravidez.

8. Dramas pessoais sem ficar careta

Mesmo tendo um grande apelo cômico, existem momentos de reflexão, que felizmente não descambam pra chatisse. Fiquei realmente surpresa em vários momentos e dá pra se condoer com a aflição do personagem. A solidão e falta de direção de Ted em partes da história é comovente, assim como o drama pessoal de Robin nas últimas temporadas. Eu chorei no episódio que ela atuou como narradora.

7. Episódios curtos

Embora eu goste muito de séries de drama como Dawson’s Creek Game Of Thrones, é preciso ter um certo tempo disponível para concluir o episódio. Não é uma coisa de tempinho livre, já que eles duram cerca de uma hora cada um. Já How I Met Your Mother é muito rápido, cada episódio dura um pouco mais de 20 minutos. Acho ideal e bastante dinâmico, a abertura por exemplo dura apenas alguns segundos, num flash de várias fotos bem descontraídas. Dá pra ver num intervalo do almoço, antes de dormir, durante a aula chata da faculdade…

6. Reviravoltas

Eu já levei muito sustos no decorrer da série e gosto pra caramba. Série muito previsível é um saco! Aqui nada é muito certo e as coisas acontecem como os autores acham que deve acontecer. Os personagens viajam, se mudam, namoram, perdem o emprego, brigam, acontece de tudo. É um jeito legal de fazer você desistir de adivinhar o que vai acontecer em seguida. A tramp stamp do Ted, por exemplo, dá origem a uma super história.

5. A maneira como a história é contada

Aqui as coisas acontecem conforme a perspectiva de quem conta. A narrativa é que define o rumo da história. Se por exemplo, o personagem diz que pulou do 3º andar e caiu em pé, é assim que a cena é mostrada. Parece retardado, mas é muito divertido, até porque o próprio Ted, que narra 99% dos episódios, deixa claro que essa parte da história é duvidosa, embora ele esteja relatando de acordo com o que ouviu. Alguns episódios também são todos baseados nessa relativização do ponto de vista, como o dia em que todos vão a uma festa num museu e a história é vista de diversos pontos do salão ou quando há uma festa na nova casa de Lily e Marshall, e é mostrado o que acontece em cada cômodo ao mesmo tempo.

4. Doppelgänger

Os principais personagens possuem “sósias” espalhadas por aí. Sabe aquela pessoa que é a cara do seu amigo? Tipo isso. O engraçado é que, obviamente, quem interpreta os sósias são os próprios atores, em situações muito bizarras. O doppelgänger da Lily, por exemplo, é uma stripper. Rola até promessa em torno de encontrar tais sósias em um dos episódios.

3. Fumando um sanduíche

Como está contando para seus filhos adolescentes, Ted omite certas partes da história em alguns momentos (Quando ele não as transforma). O maior e mais engraçado exemplo disso é quando ele e os protagonistas da série vão fumar maconha (É, isso é mostrado em diversos flash backs e em vários episódios) e Ted usa a expressão “comendo um sanduíche”. São umas das cenas mais divertidas!

2. Barney Stinson

Barney é um caso à parte. Daria pra fazer um texto só sobre o cara. Ele é o amigo garanhão da galera, comedor incurável. Com um excelente emprego, ele sustenta uma vida quase luxuosa e maravilhosa para um solteiro bem sucedido. O problema é que ele acredita tanto em si mesmo que chega a ser irritante. Mas de tão, tão incrível que é, rola praticamente uma seita ao redor de seus ensinamentos. “The Bro Code”, “Awesome!” e “Challenge Accepted” são só alguns dos bordões mais conhecidos. Imperdível o episódio onde descobrimos um pouco do seu passado e porque ele se tornou uma pessoa tão insensível.

1. Teorias sobre a identidade da esposa de Ted

Existem inúmeras pistas ao longo dos anos e você se descobre tentando juntar as peças do quebra-cabeça. Obviamente que os expectadores mais aficionados bolaram algumas teorias sobre a identidade da mãe das crianças, ou seja, a esposa do Ted. Não vou falar de nenhuma aqui, até porque espero que quem não assistiu ainda tenha se animado a assistir. O importante é que nenhuma delas dá real certeza, é apenas um grande bolão, enquanto não sai a temporada final (Que não dá pra garantir que seja a 8ª).

Divirta-se!

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