007 – Operação Skyfall (Skyfall)

Cinema quinta-feira, 25 de outubro de 2012

 Em ‘007 – Operação Skyfall’, a lealdade de Bond a M é testada quando o seu passado volta a atormetá-la. Com a MI6 sendo atacada, o 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo disto.

Eu pensei em botar aquela sinopse gigantesca que explica o filme inteiro aqui, mas lembrei que é um filme de espionagem, pelamor. Boa parte da diversão está em descobrir por si só, mesmo que seja óbvio. Por exemplo: Eu tou aqui embromando, e vocês estão lendo, mesmo sabendo que eu só vou falar merda.

Mas o importante sobre esse filme é: Mesmo sendo a mais nova parte dessa era “realista” da franquia, abundam referências aos filmes antigos do senhor James Bond, também conhecido como 007. É o Aston Martin DB5 com armas escondidas e assento ejetor de passageiros indesejados, é aparato tecnológico [Ou nem tanto], é vilão doente mental… Acho melhor deixar pra vocês notarem essas pérolas sozinhos, e quem não achar nada… Bom, vá ver os filmes antigos.

E sinto informá-los, mas assim como nos filmes anteriores, a gostosona morre. Mas ao contrário do Cassino Royale, o 007 dá uns catraco antes do falecimento [Não fui atrás pra saber se ele curte necrofilia]. Não que a Eve, a Globeleza dos gringos, não tenha lá suas qualidades, mas eu prefiro uma donzela asiática assustada. Aquela velha coisa de salvar a dama em perigo das garras do vilão pérfido [Coisa que o sr. Daniel Craig tá devendo].

 Desperdício…

Quanto ao vilão, novamente temos Javier Bardem fazendo uso de um cabelo escabroso [Não, eu não sou o Ronaldo Esper]. Sério, tá pior que no Onde os Fracos não Têm Vez, pau a pau com o Nicolas Cage em Fúria Sobre Rodas e o Bruce Willis em Substitutos. Mas, ao contrário dos outros dois, Bardem sabe o que tá fazendo na frente da câmera. Puta que pariu, o desgraçado incorpora o personagem bem pra caralho, tive vontade de socar a cara do Silva [Que só faltou soltar uma risada a lá Clodovil, de tão afetado] o tempo todo. Do personagem, não do ator. Se isso não é uma boa atuação, eu não sei o que é.

 Mas o Bond é inquebrável, como já vimos na cena da tortura em Cassino Royale.

De resto, é aquele yada-yada de sempre: Um vilão genial com um plano infalível que só o sr. Bond pode impedir. Mas mesmo com a aparição de Q, do DB5, uma baita aprofundada na M e na vida pessoal do Bond, não dá pra dizer que o filme é aquele primor de história. O negócio é feito pra te prender a atenção, claro, mas você sabe que aquilo ali não vale uma mariola. E quem vê filmes de espião pelo enredo? Cês tão loucos?

 E as cenas de perseguição claramente influenciadas pelos filmes do Bourne.

Eu não sei se vai continuar assim, mas pelo menos esse filme foi o menos realista dos três. Se é uma justa homenagem [Não é porque é jocosa que ficou ruim] aos cinquenta anos dos filmes do personagem ou o novo rumo da cinessérie, só saberemos ao ver o próximo. Mas eu preferia muito mais o Bond fodalhão do Pierce Brosnan, que era infalível e saia de dentro de uma roupa de mergulho com um terno sem um vinco.

007 – Operação Skyfall

Skyfall (143 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, Reino Unido, 2012
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Neal Purvis, Robert Wade e John Logan, baseados no personagem de Ian Fleming
Elenco: Daniel Craig, Ralph Fiennes, Javier Bardem, Bérénice Marlohe, Naomie Harris, Judi Dench, Helen McCrory, Ben Whishaw e Tonia Sotiropoulou

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