O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (J. R. R. Tolkien)

Livros segunda-feira, 15 de novembro de 2010 Guten

Gandalf e Pippin chegam em Minas Tirith, no reino de Gondor, para avisar Denethor, o regente da cidade, do iminente ataque à cidade por Sauron, o Senhor de Mordor. Querendo pagar o débito que tem para com Boromir, Pippin oferece seus préstimos a Denethor, e se torna um guarda da torre. Enquanto presta seus serviços, Pippin observa o desenrolar da guerra, enquanto Denethor enlouquece com a aproximação das hostes de Mordor. Faramir, o irmão caçula de Boromir, retorna de uma campanha com os restos de sua tropa e logo deixa de novo a cidade, para defender Osgiliath dos orcs. Osgiliath é dominada, e Faramir, gravemente ferido, é carregado de volta para Denethor. Com as aparentes derrota de seu povo e morte do filho, Denethor enlouquece de vez e ordena a construção de uma pira funeral, para que ela leve ele e o filho moribundo. Minas Tirith, neste ponto, encontra-se, já, completamente cercada pelos Orcs de Sauron.

Enquanto isso, longe dali, em Rohan, Théoden e seus Rohirrim (Cavaleiros de Rohan) se recuperam da Batalha do Abismo de Helm, na qual, a grande custo, derrotaram as forças de Saruman. Aragorn, tendo confrontado Sauron através do Palantír de Isengard (Pense nos Palantír como bolas de cristal que permitem um videochat entre seus usuários. Sim, o Skype da época), viaja para convocar o Exército do Mortos-Vivos/Perjuros, que repousa na Senda dos Mortos, um salão incrustado numa montanha, ao qual eles estão presos desde sua traição, eras atrás. Ajudado por Legolas, Gimli e a Companhia Cinzenta, ele parte para recrutar o Exército dos Mortos para a causa dele. Ao mesmo tempo, Rei Théoden reune os Rohirrim e parte para ajudar Rohan. Merry, que se oferece para ir à guerra com seus aliados, é recusado inúmeras vezes, até que Dernhelm, um dos Rohirrim, resolve dar uma carona a ele na garupa do cavalo, e os dois cavalgam junto aos outros Rohirrim.

As hostes de Mordor, lideradas pelo temido Rei-bruxo de Angmar, consegue derrubar os portões de Minas Tirith, mas são esmagados pelos Cavaleiros de Rohan que, como todo bom herói, chega em cima da hora. Do nada, junta-se à batalha uma “frota negra com velas negras”. O pessoal de Mordor, achando que os reforços estão chegando, fica todo alegrinho. Porém, como alegria de pobre e vilão dura pouco, eles ficam horrorizados ao ver o estandarte do Rei nos navios. Aragorn, se aproveitando dos Perjuros, derrotou e tomou os navios dos Corsários de Umbar; os homens de Gondor, que antes eram escravos dos navios, voltam com tudo pro campo de batalha, cada um deles querendo um pedaço de bunda de orc para chutar. Na batalha seguinte, conhecida como Batalha dos Campos de Pelennor, o Rei-bruxo é morto por Dernhelm (Na verdade Éowyn, sobrinha de Théoden) e Merry. O cerco é quebrado, mas a grande custo: Nele, perecem Théoden e uma pá de guerreiros de Rohan e Gondor. Denethor ateia fogo nele e em Faramir, mas este último é salvo por Gandalf e Pippin e, subsequentemente, curado por Aragorn. Aproveitando a deixa, Aragorn cura, também, Merry e Éowyn, machucados pelo Bruxo-rei. Sabendo que é uma mera questão de tempo até que Sauron reconstrua suas forças, Gandalf e Aragorn decidem atacar o Portão Negro de modo a retirar as tropas de Sauron de dentro de Mordor, para aumentar as chances de sucesso de Frodo em destruir o Um Anel em Orodruin. Gandalf e Aragorn lideram um exército para o Portão Negro e fazem o cerco ao exército de Sauron. A batalha se inicia; Pippin mata um troll, mas fica preso debaixo do corpo do mesmo e desmaia na momento em que as Águias chegam.

LOL, I TROLL U!

Enquanto isso, na Sala da Justiça lá onde Judas amputou as pernas, Sam, que está carregando o Um Anel no lugar de Frodo, resgata o bostinha inútil da tortura e morte nas mãos dos orcs na Torre de Cirith Ungol. A partir daí, é só desgraça, enquanto os dois percorrem o grande terreno baldio que chamam de Mordor, são capturados por orcs, fogem de novo, se disfarçam de orcs, são confundidos com orcs e forçados a marchar ininterruptamente por horas. Felizmente, o plano de Pai Mei Gandalf dá certo, e, depois desses pequenos inconvenientes, eles só tem que atravessar quilômetros de planície árida, sem água e com Gollum na cola deles. Depois de ralar muito, o casal de hobbits chega, finalmente, às Forjas da Perdição, onde o anel foi forjado (D’oh!). Porém, na hora de (Se você achou que eu iria escrever “queimar o anel”, errou. Não, eu não vou sucumbir a esse tipo de humor barato) destruir o Um Anel, Frodo finalmente cede ao poder do mesmo, e se recusa a atirá-lo no fogo. Então, do nada, aparece Gollum, que luta com Frodo pela posse do Anel. Ele arranca o Anel do dedo de Frodo a dentadas, e comemorando a vitória, acaba perdendo o equilíbrio e caindo na lava, levando o Anel consigo. Este é destruído, libertando a Terra-Média do poder de Sauron. Frodo e Sam são resgatados pelas Águias, que os carregam para longe da Montanha da Perdição. Com a derrota de Sauron, os exércitos do mesmo, no Portão Negro, fogem, e todos são felizes para sempre.

Bom, quase todo mundo.

Aragorn é coroado Rei de Gondor, numa cerimônia em que nossos quatro Ewoks são homenageados pelas suas contribuições na Guerra do Anel. Faramir, curado, é nomeado Príncipe de Ithilien e Regente de Gondor. Aragorn, finalmente, oficializa sua relação com Arwen, filha de Agente Smith Elrond de Rivendell (De onde diabos os tradutores tiraram Valfenda, pelo amor de Eru Ilúvatar?). Depois de se despedir de todo mundo, os Hobbits, querendo nada além de uma boa caneca de cerveja e uns petiscos depois de salvar o mundo, encontram o Condado em ruínas e seus habitantes oprimidos por Lotho Sacola-Bolseiro, controlado por uma figura sombria chamado Charcote (Outra tradução porca. Sério, qual o problema desse povo?). Charcote controla completamente o Condado, utilizando-se de homens corruptos, e começa a derrubar árvores num processo gratuito de industrialização (Que não produz nada além de destruição e pobreza para os locais). Merry, Pippin (Agora, dois guerreiros experientes), Frodo e Sam fazem planos para acertar as coisas. O Quarteto Fantástico organiza uma revolta de Hobbits, e conseguem a vitória na Batalha de Beirágua (Meh…). Às portas de Bolsão, eles conhecem Charcote, que revela-se como Saruman, auxiliado por Gríma Língua-de-Cobra. Obstinado na derrota, Saruman maltrata Gríma, que reage cortando a garganta de Saruamn e morre pelas mãos dos hobbits arqueiros, ao tentar fugir.

Com o tempo, uns punhados de terra vinda de Lothlórien (Um presentinho de Galadriel para Sam) e uma pequena ajuda dos amigos, o Condado se restaura. As árvores são replantadas, prédios são reconstruídos e a paz, restaurada. Sam deixa de ser tanga e se casa com Rosinha, por quem era apaixonado. Merry e Pippin governam Buqueburgo e a Terra dos Tûks, fazendo-as crescer enormemente. Frodo, claro, continua se ferrando, com a ferida do Rei-bruxo e veneno de Laracna ainda no corpo. Eventualmente, o pessoal se cansa dele reclamando e pede para Gandalf dar um jeito naquele velho reclamão. Então, Frodo recebe uma proposta irrecusável: Viajar para as Terras Imortais no Oeste, com Gandalf, Bilbo e uma meia dúzia de elfos. Sam, Merry e Pippin assistem à partida e voltam para casa. Herdeiro de todas as posses de Frodo (O que não era pouco), Sam é recebido pela esposa e filha no portão, e fala as últimas palavras do livro, antes de finalmente ir viver feliz para sempre: “É, aqui estou de volta”.

E, se você achou isso pouco, se alegre: Um terço do livro é constituído de apêndices sobre os reis de Gondor e Númenor, estudos de runas e linguagens, raças, mapas e o que mais deu na telha do Tolkien. Por que você ainda tá lendo isso? Vai comprar os livros, vagabundo!

E, um presentinho para vocês que leram tudo isso aqui.

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