Trazendo à Realidade 2.0 – Dr. Destino (DC Comics)

Nona Arte quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um cientista louco, com um caráter dificilmente descrito como bondoso, que usa sua genialidade e habilidade no campo médico para cometer crimes e infernizar a vida dos outros. Sim, o início dessa coluna soa muito parecida com o da anterior, e isso é proposital: Estou falando de um personagem que, numa perspectiva realista, parece com outro.

No caso, a face realista do Dr. Destino (Só repetindo, o da DC [Dr. Destiny], que não deve ser confundido com a tradução sem sentido de Dr. Doom [Marvel]) seria muitíssimo parecida com… o Espantalho, outro inimigo da Liga da Justiça e do Bátema. Se esquecermos a parte mística, na qual o Rubi de Morpheus se torna uma ferramenta para os feitos do Dr., a história deste é bem parecida com a do Espantalho.

Dr. Destino é um médico, gênio e possui fortes tendências criminosas. Trabalha como psicanalista/psicólogo/psiquiatra, e sua vida constitui-se, basicamente, de bagunçar as mentes de seus clientes com sugestões subliminares durante os sonhos. Com isso, consegue, aos poucos, criar uma legião de pessoas que o devotam sem motivo algum, com o propósito de elevar sua auto-estima. No entanto, o Doutor percebe que seus “admiradores” são realmente fanáticos por ele, e fariam qualquer coisa para estar em sua presença. Com o ego infladíssimo (Quem não fica assim, quando o resultado é bem melhor que o esperado?) e as tendências criminosas latentes, DD começa a liderar uma organização criminosa inconsciente, que, de início, se resume a pequenos crimes, especialmente furtos. No entanto, a ganância aumenta, e, com ela, o poder do Dr.

Devido a seu poderoso intelecto e fraca constituição física, Dee nunca sairia de sua casa para cometer crimes, se responsabilizando somente pelo planejamento destes. No entanto, certo dia, surge um “trabalho” especialmente espinhoso de se realizar, que exige sua atenção direta: O roubo de uma grande carga de jóias. Durante o roubo, a gangue é descoberta e combatida. O grupo só consegue retirar um grande rubi de dentro do carro-forte, antes de uma granada explodir, matando todo o grupo com seus estilhaços, à exceção do Doutor. Por estar segurando a caixa de aço que continha o rubi, ele recebe menos dano dos estilhaços, mas sofre terríveis queimaduras de segundo a terceiro grau pelo corpo todo. Em agonia, foge da cena do crime e desaparece por meses, sendo tratado num hospital.

Recebendo alta, torna-se supersticioso, e começa a acreditar que o rubi funcionou como um amuleto da sorte, salvando sua vida e liberdade. Confiante, recomeça a reunir um novo grupo de seguidores e volta a cometer crimes. No entanto, por acreditar que seus sucessos se devem à posse do rubi, começa a ficar descuidado; ao longo dos anos, vai cometendo pequenos erros que, eventualmente, levam à sua captura.

Preso, julgado insano e condenado, Dr. Destino passará o resto de sua vida em um manicômio, sonhando com os velhos tempos e atribuindo todas as desgraças à perda do rubi.

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