Strip-Hop 01 – Hooverphonic/One

Música sábado, 18 de agosto de 2007

Se você não sabe o que é isso, leia a introdução aqui.

Strip-Hop 01 – Hooverphonic/One

Artista: Hooverphonic

Música matadora:One

Álbum: Jackie Cane (2002)

Clipe de “One”

Não vou apresentar detalhes pormenorizados sobre as bandas, ok? Ninguém está aqui pra conhecer bandas novas. Vamos focar no objetivo principal, que é socar o grão.

Caso a mina se empolgue com a música e diga algo como “nossa, que música gostosa, quem são esses?”, beleza, você tá no caminho certo. Responda algo como: “Ah, é Hooverphonic, uma bandinha belga aí.” Belga, cara. Tipo, da Bélgica. Você vai passar por um cara cool, que escuta coisas diferentes. Ponto pra você.

Vamos agora analisar a canção em si. Este é o momento onde você escuta a música, nos links que eu passei. Note que disponibilizei duas versões.

A primeira é a versão original, um pouco mais movimentada, com samplers e mais rica de uma forma geral. Se você estiver razoavelmente confiante a respeito do abate de sua presa, utilize essa versão.

Escute “One” na versão original

Se as coisas estão meio complicadas, seu xaveco ainda não colou muito bem, então parta pra ignorância: use a versão 2, que é levemente orquestrada, mais lenta e extremamente mela-cueca. Se você não conseguir com essa, é melhor comprar uma boneca inflável. Sério.

Escute “One” na versão 2

Vamos analisar a versão original então, que deve sempre ser preferida. A primeira coisa importante é a voz da Geike Arnaert, que é macia e segue levemente sussurrada durante a música toda, sem variar muito o tom. Essa homogeneidade é importante; músicas onde a vocalista grita em algum momento distraem os ouvintes e chama atenção DEMAIS pra música, tirando a atenção da mina do seu xaveco. É por isso que ninguém consegue furunfar escutando Celine Dion, por exemplo.

Por que você não morre, desgraçada?

Finalmente, é bom dar uma olhada na letra da música. Esqueça do sentido original da letras, isso não interessa para seus objetivos. Dê uma sacada:

You’re in charge
You always were
Theres no denying
Fire burns
I took alot
But now Im gonna give
Back to you
Whatever I got

Cause we are one
And well always be
You were born first
Forever connected to me
Connected to me

Its not always how you want it to be
We had no choice, oh desperately
I had to leave
Now Im coming back
We had to see
Youre white and Im black

Cause we are one
And well always be
You were born first
Forever connected to me
Connected to me
Forever connected to me

Da letra toda, o que interessa são apenas DOIS versos, que por sorte se repetem bastante:

Cause we are one
(“nós somos um”)

e

Forever connected to me
(“eternamente ligado a mim”)

Se as coisas chegarem ao ponto de você precisar falar sobre a letra da música pra cantada colar, foque nesses versos. Diga algo como “eu acho legal essa letra, porque ela aborda essa possibilidade de duas pessoas se sentirem tão íntimas, de estabelecerem uma ligação, e se relacionarem com tanta força e beleza que é como se elas se tornassem uma”. E, lógico, estamos falando novamente de séquiço. Depois dessa, ela vai saber que você gastou toda sua poesia de macho tosco, pra tentar deixar ela feliz. Mesmo que ela reconheça sua calhordice nesse momento, provavelmente vai te recompensar pelo esforço, ou seja:

Se essa não colar, não desista. Toque outra música. Mas vai ter que esperar pelo meu próximo post pra saber qual.

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