Semana do Evanescence: Self-titled e o futuro

Música quinta-feira, 04 de outubro de 2012

Ah, menos de dois dias pro show (Três se você infelizmente morar em São Paulo)! Todo mundo animado? Que bom que não! Afinal, fã de Evanescence que sai de casa limpo, cheiroso, de cabelo arrumado e sorriso no rosto é poser! Digo, eu sou limpinha e tal, mas tenho que admitir que é uma raça estranha essa. Enfim, naquele climão de despedida, vamos entrar no momento atual da banda.

 Mais do que simbólica.

Então, como eu já havia dito, a Amy Lee ficou mais tempo que o necessário em casa, revezando entre o sofá, o piano e o pênis do marido. Sim, por que nem sair pra ir às compras a desgraçada ia. Bom, ou pelo menos não existiam mais tantos paparazzi famintos nessa época, vai saber.

Anyway, desde 2007, nem tchum da banda. Eles finalmente iam morrer de vez. Pra muitos, foi só o ápice de um processo que já tava acontecendo há muito tempo. Pra outros tipo eu, era a depressão e o fim da vontade de viver.

Até que em 2009 a banda veio ao Brasil. A Taboão da Serra [Nota do editor: ALÔ THÉO!], mais especificamente, no show mais aleatório da história dos shows aleatórios. Depois de meio milhão de anos sem nem um mísero tweet que não falasse sobre gatos ou tacos, a notícia bombástica de dois shows fora de turnê (Um em Nova Iorque também) chocou todo mundo. E reacendeu as esperanças dos fãs.

 Beijo de quem tava na grade.

Pra completar, um tempo depois houve uma apresentação em um programa chamado Lyrics ‘N Legends. E a Amy ainda por cima cantou uma música inédita. Ah, que alegria! Em março, foi anunciada a entrada oficial da banda em estúdio. Foram meses felizes. A Amy parecia inspirada, decidida a mudar de vez o som da banda – Afinal, como ela mesmo disse uma vez, ninguém ali era adolescente – e coisas cada vez mais legais eram jogadas na rede pela própria vocalista. O álbum tava sendo produzido pelo Steve Lillywhite, que só tinha banda grande na carreira. O mesmo produtor de Foo Fighters tava lá pra iniciar a nova fase do Evanescence!

Aí no fim de 2010, a Wind Up, mais conhecida popularmente como a pior gravadora do mundo, cortou as asinhas do álbum. Achavam que um som mais eletrônico e menos orgânico não ia vender tanto. Que o Evanescence tinha que ser pra sempre aquela banda gotiquinha da nossa pré-adolescência. Por que é óbvio que o cenário da música atual não é eletrônico, claro. É óbvio que não faria sucesso. Agora que o contrato da banda com essa maldita gravadora acabou, é bem possível que a banda pule fora e deixe a maldita sem o seu carro-chefe.

Com isso, fomos presenteados, no fim, com o Evanescence, o self-titled, que já resenhei aqui. Um bom álbum, com algumas pérolas tipo Oceans e Never Go Back, e muito, mas muito, potencial de venda. Mas podia ter sido melhor. Parece meio feito às pressas, reaproveitando o que dava do que já tinha sido produzido.

Tudo isso resultou em mais má vontade da parte da Amy. A divulgação do álbum foi porca. Os clipes foram mal feitos. Sem falar na demora de mais de seis meses pra se gravar um terceiro clipe e na escolha dos singles.

Bom, vamos ver o que rola dessa era aí. Talvez um selo independente. No mínimo, um trabalho solo.

Vejo vocês sábado quem for, óbvio. Serei o pontinho branco na primeira fila, chorando lágrimas de sangue de tanta emoção. Se estiver viva e o Pizurk não reclamar, segunda feira volto aí com a resenha do show e acabando oficialmente com essa série de textos.

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