Revolution – Mais do mesmo

Televisão segunda-feira, 08 de outubro de 2012

Revolution, criada a partir das mentes geniais de Kripke e Abrans, conta a história de uma garota, tentando resgatar seu irmão que foi capturado por uma milícia, e que acaba se envolvendo com os rebeldes, que querem tirar o General Monroe do poder. Tudo isso, é claro, em um mundo sem eletricidade. Eu cheguei a falar dessa série por aqui, quando ainda estava longe de estrear, porém, após assistir dois episódios que não convencem, acho que todos chegamos a conclusão de que não passa de mais do mesmo.

Pois bem, logo no primeiro episódio, nós conhecemos Ben, que ao que tudo indica, é um cientista, sua esposa, Rachel (Elizabeth Mitchell, Lost, V) e seus filhos Charlie e Danny. Ben chega em casa assustado, e manda a mulher estocar água e comida pois vai acontecer. O que vai acontecer? A energia vai acabar de uma vez por todas.

Ou não. A cena em que a energia acaba, com os faróis dos carros desligando e aviões caindo em todos os lugares é com certeza a melhor cena da série. Após isso, pulamos alguns anos, a mãe natureza tomou de volta o que é seu por direito e as cidades estão cheias de mato, as pessoas rumaram para áreas rurais, onde montaram pequenas comunidades para viverem livres das milícias de General Monroe, um ditador loucão que deseja religar a energia pra dominar a porra toda de uma vez.

Em uma dessas comunidades, encontramos Ben, Charlie e Danny. É, parece que a mamãe bateu as botas. Enfim, a milícia liderada por Capitão Tom Neville (Giancarlo Esposito, Breaking Bad, Once Upon A Time), chega a comunidade a procura de Ben, pois aparentemente, ele é o único que sabe como religar a energia. Danny, o filhão de Ben, tenta dar uma de fodão, mas acaba se fodendo, e assim, Ben morre e Danny é levado pela milícia.

É aí que Charlie, a filha de Ben, resolve resgatar o irmãozinho dela, mas pra isso terá que ir até Chicago, encontrar seu tio Miles. Pois bem. Charlie parte, acompanhada de Aaron, que é o alívio cômico da série e Maggie, que tava dormindo com o pai da moça. Esses dois últimos personagens parecem ser interessantes. Aaron trabalhava para a Google antes do blackout, se tornando um completo nada, agora que não existe mais energia.

Porém, pra ele não ser apenas o gordinho engraçado, antes de morrer, Ben entrega a ele um aparelho que aparentemente pode religar a energia, e o manda levar para uma tal de Grace. Já Maggie, que é inglesa, não consegue retornar para sua terra e rever seus filhos. Sendo que, assim como muitos de nós, as únicas fotos que ela tem dos pirralhos está em seu Iphone, ou seja, ela teme esquecer o rosto dos filhos, sendo que não tem uma única foto deles para segurar. É tenso.

Enfim, no caminho pra Chicago, Charlie encontra Nate, e do nada confia no cara e deixa ele se juntar ao grupo após salvar a vida dela. Bem, os quatro chegam a Chicago, encontram Miles, rola um porradeiro, rola traição e decepção, enfim, tem o maior blablablá, pra no final o titio Miles se juntar a eles e todos partirem juntos. Entretanto, por algum motivo, para resgatar seu sobrinho, Miles precisa da ajuda de Nora, mas isso é só desculpa pra botar mais uma personagem na série e nos apresentar aos rebeldes, não, não aqueles da Record.

Parecia ser legal, mas no final, acabou sendo um Falling Skies sem aliens. Cê pode tá pensando: Porra, mas tu já não gostou da série tendo assistido apenas 2 episódios? É isso aí champs, uma série, indiferente do que seja, tem por obrigação te deixar ansioso pelo próximo episódio, pois se não, eu assisto a um filme. Revolution é um clichê ambulante, com modelos depilados correndo no mato com camisas coladas e com uma protagonista irritante e tão expressiva quanto Kristen Stewart. Com certeza, Revolution é a maior decepção das novas séries.

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