Resenha – Hitman

Cinema sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Eu basicamente fui PADRINHO deste filme aqui no AOE, dá uma olhada aqui em tudo que rolou nesse tempo todo em que o filme estava sendo produzido. Agora é a hora da VERDADE.

Timothy Olyphant (Duro de Matar 4.0), Dougray Scott (Missão Impossível II) e Robert Knepper (Boa Noite e Boa Sorte), elenco nada “poderoso”, eu diria. Eu não botaria fé, até porque só joguei o game Hitman uma vez. Mas após ver os trailers, a coisa mudou.

O Agente 47 (Timothy Olyphant), um assassino de PRIMEIRA que trabalha para a misteriosa organização “The Agency”, tem uma missão fácil: Matar o presidente russo Belicoff (Ulrich Thomsen), em público. Não demora NADA e o cara cumpre a missão. Porém, também não demora muito pro cara saber que, além de Belicoff estar vivo, há uma testemunha: Nika Boronina (Olga Kurylenko), uma prostituta russa. O cara logo vai atrás da mina e, após uma troca de olhares “comum”, ele chega á conclusão de que ela nunca o viu antes. Antes de pensar em “deixar pra lá”, um outro agente começa a atirar em 47, no meio da multidão. Então, o jeito é cair fora.

Ao falar com seu notebook, única forma de contato com a organização “The Agency”, 47 descobre que foi vítima de uma armadilha. O Interpol e o FBI já estão na cola do cara, é claro, e eles o encontram – e é aí que começa a AÇÃO, véi. Não sei se você se lembra deste clipe, já é por aqui que o cara começa a mostrar que não brinca em serviço e faz Jason Bourne parecer uma mocinha.

Levando Nika em seu porta-malas, 47 começa a correr atrás de quem armou pra ele e, acredite, não sobra NINGUÉM pra contar a história. O Agente 47 é totalmente impiedoso e frio, pra ele não há conversa ou negociação; há sangue. Em um momento, pasmem, 47 se encontra com mais agentes, “amigos de trabalho”. Em um duelo de facas com 4 Hitman, 47 mostra supremacia e não decepciona.

Durante o filme, você verá flashes que são lembranças de 47, e eu vou explicar um pouco: A organização “The Agency” adota crianças para torná-las em assassinos impiedosos sem vida social ou razão para se relacionar com alguém. Quando o treinamento é concluído, os agentes, todos que recebem não nomes, mas números, viram armas. Objetos que estão sempre á disposição de seus chefes. São “fantasmas” quando trabalham.

Daí pra frente você vai ver mais frieza e pouco diálogo, claro. Já viu 300? Hitman segue quase a mesma linha: Pouca história e muita ação. E, neste caso, quando eu digo ação, eu digo morte. Mas não tente comparar os números, é claro que 47 matou menos. Enfim, nada de clichês com Nika, o cara é tão frio que recusa sexo ou qualquer sentimento pouco maior que um “Não vou deixar pegarem você, ok?”, e a abandona antes de chegar no fim de sua missão. Não sei o que é melhor, se é a voz quase robótica de 47 ou sua forma de negociar, como negociou com um agente. “Fique aqui.”, foi o que ele disse após atirar nas pernas, no ombro e sei lá mais onde, deixando o cara impossibilitado de PENSAR em sair dali.

Desligue seu cérebro AGORA e corra pro cinema pra ver este PUTA filme. Trilha sonora? Perfeira. Foi melhor do que eu esperava, e não deixou “sinais” de uma suposta continuação. Bem que ia valer a pena.

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