Racionalizando Mitos IV – Banshee

Nona Arte quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Se qualquer um de vocês já leu qualquer um dos textos do nosso carcereiro chefinho gente-boa editor-chefe, o Pizurk, sabe que o cara adora uma Guinness. No exato dia antes da publicação deste texto, estava eu pensando em uma desculpa para debizar esta coluna quando, do nada, me veio a seguinte linha de pensamentos: Falta de assunto – Preguiça – Início do processo de criação de desculpas – Pizurk reclamando – Guinness – Irlanda – Banshee – Assunto para a coluna da semana. É, estranho, eu sei.

Bom, como não encontrei nos comentários lá muita coisa que pudesse ser aproveitada nessa série (Bicho-papão? Sério?), resolvi colocar a primeira criatura mitológica relativamente capaz de ser aproveitada aqui. Deu Banshee.

Banshee, para ser franco, não possuem tanta coisa sobrenatural. Segundo o mito, Banshee (Sim, o plural de Banshee é Banshee) são da família das fadas, e são a forma mais obscura delas. Quando alguém avistava uma Banshee, sabia logo que seu fim estava próximo. Os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: Cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria jantando com William Wallace.

Tradicionalmente, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era designada para chorar no funeral (Conhecida no Brasil como carpideira). Mas, as Banshee só podiam lamentar para as cinco maiores famílias irlandesas: O’Neills, O’Briens, O’Connors, O’Gradys e Kavanaghs, sendo uma fada era responsável por cada família. Conta a lenda que quando um membro de uma dessas famílias morria longe de sua terra, o som da Banshee gemendo seria o primeiro aviso da morte.

Colocando isso num contexto mais real, Banshee seriam… assassinas da máfia irlandesa com cordas vocais incrivelmente poderosas? E os “gritos premonitórios”? Não passariam da versão irlandesa e muito mais barulhenta das laranjas d’O Poderoso Chefão.

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