Por que não falamos sobre Agentes da S.H.I.E.L.D.?

Televisão terça-feira, 08 de outubro de 2013

Por que é mainstream? Por que não gostamos? Por que não assistimos? Não, porque tivemos uma semana turbulenta. Satanás tentou arrastar a alma do Loney para o inferno, tivemos que ir atrás das moedas do poder, passamos por Mordor, enfrentamos Roberto Justus em um karaokê, onde infelizmente tivemos algumas baixas, descobrimos qual a diferença entre o charm e o funk e quando finalmente encontramos as malditas moedas e pudemos voltar a morfar, descobrimos que Satã havia convocado Cthulhu para destruir Townsville. Não restando alternativa, convocamos nosso novo Megazord, uma versão metálica de Dercy Gonçalves, que mandou Cthulhu de volta para as profundezas com um belo de um Ahpáputaquiupariu Fidaputa. Sem seu gigantesco guardião, Satanás resolveu apelar e convocou as hordas demoníacas. A batalha estaria perdida e não estaríamos mais aqui se Inri Cristo e suas Inrizetes não tivessem aparecido para nos ajudar. Terminada a batalha, fomos todos para a casa de Ana Maria Braga comer o Louro José e tomar nosso Whey Protein que nos deixa com os bracinhos fortes. Por isso, peço perdão e vamos agora falar sobre a série.

Tem um monte de spoiler. Se você ainda não assistiu, não seja burro e não abra este texto.

Agentes da S.H.I.E.L.D. não é grande surpresa para quem já assistiu aos filmes da Marvel, já que todos os ingredientes estão lá, incluindo o humor e os easter eggs. Acredito que a grande surpresa tenha sido a presença de Maria Hill no primeiro episódio e uma breve apariçao de Samuel L. Jackson no segundo. O que nos leva a crer que com boa vontade e bons salários, outros personagens das telonas possam dar as caras na telinha. Aliás, ouso apostar que o Capitão América aparecerá até o final dessa temporada, já que o Coulson é grande fã do cara.

A série, além de ter Agente Coulson no papel de líder e mentor, é protagonizada por Agente Ward, que é uma espécie de James Bond e não está muito feliz com a pacificidade do grupo, Agente Melinda May, que era uma agente de campo conhecida como A Cavalaria e que por algum motivo pediu transferência pra área burocrática e está na equipe apenas como piloto, os agentes Fitz-Simmons, que todos acreditam ser um só, já que estão sempre juntos e criando tecnologias loucas e Skye, que não é uma agente, pelo menos até agora, mas sim uma dessas maníacas conspiratórias que mora em uma van e invade sites do governo. O motivo dela estar na equipe parece maio forçado, mas o final do segundo episódio parece dar uma dica sobre a sagacidade de Coulson.

Bom, o tempo de personagens funciona como o filme dos Vingadores funcionou. Sem grandes destaques e com bons momentos sendo distribuídos para cada um deles. Humor e ação são dosados corretamente e ainda tem aquela pitada de mistério que toda série deve ter. O que aconteceu com Melinda May? Skye é mesmo uma filha da puta ou está sendo manipulada pela Maré Crescente? E o mais importante, o que diabos trouxe Coulson de volta? Seria ele uma unidade MVA ou será que a tal magia do Taiti referia-se mesmo a magia? Irmão Vodu? Vai saber.

Outra coisa que me deixa intrigado, mesmo não sendo tão importante, é se o curta Item 47 terá algo a ver com a série. Pode ser que sim, já que Maximiliano Hernández já interpretou o Agente Jasper Sitwell no longa dos Vingadores e no curta O Consultor. O grande problema seria Titus Welliver, que embora pegue sempre papéis pequenos em filme e séries, tem certo destaque e fama entre os nerds e duvido que ele aceitaria participar da série pra aparecer apenas de vez em quando e muito rapidamente. Pode ser também que eles deixem isso pra lá, já que a equipe de Coulson é uma equipe supersecreta e ninguém sabe que ela existe. Ou pode ser que Item 47 tivesse sido um primeiro teste para a série da S.H.I.E.L.D., que contaria com o Agente Sitwell no lugar de Coulson, mas como a galera clamou pelo retorno de Coulson, Sitwell foi substituído.

 E foi assim que o Coulson roubou o meu lugar.

Entrando na parte das teorias, acredito que a série seguirá o mesmo caminho que as demais séries de agentes, talvez como Fringe, tendo uma trama de fundo, mas não algo que precise de muitas temporadas para ser resolvido. O lance de Coulson ser o Visão faz sentido e ao mesmo tempo é estranho, já que se ele realmente tiver alguma importância no 2° filme dos Vingadores, isso irá repercutir e muito na série, e acredito que mesmo a série e os filmes integrando o mesmo universo, os produtores não querem que um interfira muito no outro. Uma prova disso é a sigilosidade da equipe de Coulson.

Eu sei que a série menciona a todo momento acontecimentos de Vingadores e dos outros filmes, mas são coisas menores. A interação entre a série e futuros filmes depende da relação que os Vingadores terão com a S.H.I.E.L.D. durante o 2° filme. Sabemos que os Vingadores só agiram como equipe após a morte de Coulson, sendo assim, a descoberta de que o agente está vivo e que eles foram manipulados pode causar um grande problema entre a S.H.I.E.L.D. e a super equipe. Somando isso ao fato de que Capitão América, Viúva Negra e Nick Fury serão caçados pela S.H.I.E.L.D. em Capitão América – O Soldado Invernal, esse encontro fica cada vez mais distante.

 É melhor não.

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