Overdose Nicolas Cage: Resenha – Con Air

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Filme de 1997, dirigido por Simon West e produzido por Jerry Bruckheimer (Rá, eu sou MUITO comedor, mesmo, escrevi o sobrenome do puto de primeira!). Concorreu ao oscar por melhor música e nhé nhé nhé. Passada a frescuragem, vamos á ação.

Nic dessa vez é Cameron Poe, um militar condecorado dos EUA, com uma bela carreira e uma bela mulher, uma garçonete. E em breve vai ter uma bela filha, também, já que sua esposa já tá grávida desde o começo do filme. O cara mal volta do Alabama, onde ele cumpria o seu dever na Guerra do Golfo, e reencontra a mulé. É claro que tinha que dar merda. É o que todo mundo quer, cara. Se não der merda, não tem pancadaria. A coisa é bem rápida, até. Nego aparece querendo BOLINAR a mulher de Poe (não o escritor, seu doente! eu botei o nome em negrito, até!), e o cara acaba acidentalmente cobrindo um deles de porrada até a morte, logo no começo do filme, mesmo. Aí ele é preso, e… porra, sou só eu ou eu já resenhei a mesma coisa antes[butar o link pra resenha de CORAÇÃO SELVAGEM, aqui]?

Bom, tanto faz, onde eu tava, mesmo? Ah, sim, o cara é preso, porque mesmo tendo desossado o cara em legítima defesa, a carreira militar e o fato de ser interpretado por Nicolas Cage fazem do cidadão uma arma viva. Pois bem, lá vai o maluco pra prisão, perder sete anos da vida, sem reclamar. Durante o tempo na prisão, o filme mostra que Poe é um bom sujeito. Ele faz tudo pra crescer enquanto tá preso, ao contrário do que a maioria das pessoas fazem. Aprende espanhol, origami e o caralho a quatro, e se comunica com sua filha através de cartas. A grande sorte dele é que os sete anos não duram mais que três ou quatro cenas, e logo Cameron já tá pronto pra sair da prisão. E é aí que finalmente entra a parte boa do filme.

Depois desse set-up todo, a maior parte do filme corre naquele estilão “perigo-no-espaço-curto-de-um-veículo-motorizado-enquanto-personagens-fora-do- perigo-se-desesperam”, que você pode ver em Velocidade Máxima, Serpentes a Bordo e esses troços assim, sabe? A coisa toda corre no avião que transportaria Cameron pra casa. Como sempre, parece simples o bastante pra dar certo, né? E é por isso que o roteirista do filme encheu o tal avião de bandidos da pior espécie, desde psicopatas caipirões com uma pinta de James Hetfield a versões de Hannibal Lecter que assassinam crianças. Só gente ruim de se conviver, mas ótima de se ver num filme de ação.

O filme parece, de um certo modo, girar em torno da esperança. Cameron continuar uma pessoa íntegra e justa mesmo depois da vida sacanear ele durante o filme todo funciona mais ou menos como se nego dissesse “nem todo mundo cede á corrupção, cara. ainda existe gente decente por aí, e se nego realmente quiser, nego não se corrompe”. Não deixa de ser uma idéia bacana, claro. O filme é muito bom, apesar de ter aquele formato já manjado de filme de ação. Eu acho que vale á pena assistir, mesmo que ele seja um pouco clichê.

Pra concluir a resenha, a única coisa que eu posso dizer é: Assistam Coração Selvagem[mais uma vez, ponham o link]. Não, véi, eu não me confundi com os nomes, tô recomendando que ces vejam o OUTRO filme que eu resenhei, mesmo. Ces podem aproveitar a viagem e alugar(ou baixar) Con Air, claro, o filme é do cacete, mas todo mundo precisa ver Sailor Ripley chutando bundas.

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