Outcast

Televisão quarta-feira, 15 de junho de 2016

Se tem algo bom pra dizer desta série é que a abertura é de arrepiar. As cenas e os sons são de uma estranheza que eu ouso dizer estar no mesmo nível de A Bruxa. Mas calma, não vai se empolgando não porque é só isso mesmo.

Sai Capeta!

A história é mais ou menos o seguinte, Kyle Barnes é um sujeito que teve problemas com a mãe possuída quando era apenas um pirralho. Ou será que a coroa só tava louca? Kyle e sua irmã parecem acreditar que a velha tinha perdido um parafuso, mas grande parte da população de Rome acredita que a tia tava era tomada pelo cramunhão mesmo. Se já não fosse problema o suficiente ser filho de mãe possuída, rola uma treta entre Kyle e a própria filha, que a gente não sabe muito bem o que foi, só sabemos que ele “não é mais o pai dela”. E por conta de toda essa desgraceira, Kyle vive como um pária na cidade. Alguns odeiam o cara, pois acham que ele é maluco igual a mãe e outros sentem pena do cara, pois acham que ele sofreu nas mãos do demônio quando criança.

E se já não bastasse, cinco meses após Kyle voltar sabe-se lá Deus de onde, outro moleque da cidade começa a apresentar sinais de possessão, e é aí que as coisas começar a clarear. Kyle ouviu falar do tal moleque possuído e ignorou completamente; mas após ter uma pequena recaída e ligar pra ex, ele resolve falar com um Reverendo, que parece entender mais do que aconteceu com Kyle do que o próprio Kyle. O único problema é que o tal Reverendo tá na casa do moleque possuído tentando tirar o capeta do corpo da criança. Aí a merda bate no ventilador e tudo começa de vez.

Eu não sei se foi porque eu assisti essa série no mesmo dia da estreia de Preacher ou se ela não é lá grandes coisas mesmo, mas ela não me impressionou. Um cara que teve contato com o sobrenatural começa a lutar contra o sobrenatural, desiste de caçar o sobrenatural e volta a caçar o sobrenatural. Não sei, acho que já vi isso antes em alguns lugares. Sem falar que a série fede ao hipsterismo do Kirkman. Quantas séries você já assistiu que tenham um pôster do Youngblood colado na parede do protagonista?

Num saio, num saio, num saio!

O problema é que a série começa com algo bizarro o suficiente pra despertar sua atenção, mas depois não acontece mais nada. O moleque mata barata na cabeçada, come as baratas que matou na cabeçada e não satisfeito ainda rói o próprio dedo. Porra, que da hora. Pena que depois não acontece mais nada. A série pode até ser boa, mas eu to tentando me livrar ao máximo de séries que são mais do mesmo. E se eu quisesse ver gente indo de casa em casa tirando capeta do corpo de criança eu assistia O Exorcista, que só tem duas horas e não 13 episódios de uma hora cada no mínimo.

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