Essa semana teremos uma música que já tem seus 97 anos. Puttin’ On the Ritz foi escrita por Irving Berlin, famoso compositor que escreveu parte significativa das músicas mais famosas da cultura popular dos Estados Unidos no século XX. Apesar de existirem inúmeras versões, e da música ser conhecida como a primeira música tocada por um grupo interracial, ela é frequentemente associada com Fred Astaire. Mas como aqui a gente vai pela bagaceira, temos de falar sobre a versão de Taco: Músico holandês nascido na Indonésia e que começou sua carreira na Alemanha, ele fez uma versão synth-pop de Puttin’ On the Ritz nos anos 1980 que muito provavelmente ninguém mais faria. Por ser avant-garde? Pela qualidade? Claro que não, pela bizarrice, e por ter feito blackface [O que é escroto, além dos motivos óbvios, pela história da música], o que fez com que o clipe original fosse banido, e a versão alternativa, aqui apresentada com menos [Mas não zero] blackface, e não menos bizarra, tomasse conta. continue lendo »
Seis de outubro, um dia muito relevante: Em 1789, esse foi o dia em que o rei Luís XVI foi forçado a trocar a residência oficial de Versalhes para o palácio das Tulherias, edifício este que foi demolido em 1883, após um incêndio. Mas você, querido leitor, deve estar se perguntando: O que isso tem a ver com o clipe de Dance Monkey? E eu lhe respondo: Absolutamente nada. Mas o clipe de Tones and I, que mostra a mesma caracterizada como um senhor de idade que foge de uma casa de repouso pra “jogar” golfe, é bacana o suficiente pra não precisar de explicação [Apesar da voz dela não ser exatamente a minha praia]. continue lendo »
Eu não sou muito fã de clipes em que a galera só aparece cantando, mas no caso de Hulu eu vou abrir uma exceção: Pelo choque de cultura que é uma música cantada em persa, com um clipe que tem referências comumente associadas à sociedade americana mas tudo escrito em persa, e apesar do Sasy parecer muito um desses caras que faz harmonização facial e fica a cara do Lula Molusco bonito, o truta com o qual ele gravou, o Arash, me passou uma vibe meio Zeca Pagodinho do Irã, guardadas as devidas proporções. continue lendo »
A música Mercy Me, pra mim, não é lá grande coisa. O clipe também não é nada que você fale “nossa”, mas pelo menos não é só os caras tocando, você vê que tem um mínimo de esforço ali. Não é nenhum stopmotion, mas teve uma tentativa de contar uma história. E a música do Alkaline Trio também tá nos jogos FlatOut 2 e Rock Band 4 [Isso significa alguma coisa? Não]. É o que tem pra hoje, lamento. continue lendo »
Three Little Pigs conta a história dos Três Porquinhos, aquele conto de fada sobre três porcos que constroem casas e o lobo vem e derruba tudo e aquela coisa. Mas ao contrário do original, a versão do Green Jellÿ [Que se chamava Green Jellö, mas o povo da Kraft Foods, que hoje em dia é a Mondelez International, não gostou deles terem usado a marca Jell-O, e botou aquela pressão jurídica nos caras, que obviamente cederam], tem uma participação especial do Rambo e é todo ambientado em Los Angeles. Além de tudo isso, é uma animação stop-motion em massinha daora. Sem contar a moral da história no final, que é melhor que as do He-Mancontinue lendo »
Hayley Kiyoko Alcroft, mais conhecida como Hayley Kiyoko, participou de vários filmes quando era pirralha mais nova, sendo o exemplo de personagem mais marcante que eu achei ela interpretando a Velma nos Scooby-Doo de 2009 e 2010, feitos pra ir direto pra TV [Que inclusive teve vários manés reclamando]. Mas você não está aqui pela capacidade interpretativa dela, acredito eu. Você veio ver adolescente se pegando de porrada, do melhor jeito possível: Com otário se fodendo. E é o que acontece em Girls Like Girls, pra alegria da maioria das pessoas que assiste. continue lendo »
Tom Cardy é um australiano que faz umas músicas engraçadas. Mas não só, ele também é formado em psicologia e música, o que explica a capacidade dele de escrever letras que mostram tão bem como funciona a psiquê humana. Como por exemplo Mixed Messages, que fala sobre como as pessoas se comportam de formas esquisitas. continue lendo »
Você pode não conhecer Megan Jovon Ruth Pete, mas você provavelmente conhece Megan Thee Stallion. Você talvez não saiba que ela já foi baleada nos dois pés de uma vez, e deve ter visto ela na série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, e isso talvez já entregue que ela não é só uma rapper que mostra o corpo. Mas confesso que mesmo assim não estava preparado pra aula que é o clipe de Thot Shit. Metade lição de sociologia, metade filme de terror [Talvez as proporções não sejam bem essas], e tudo em meio à várias dançarinas mostrando o corpo, já que, afinal, “não cuide da vida dos outros” é parte da mensagem sendo passada. continue lendo »
Se você, querido leitor, navegou na internet tempo suficiente, já deve ter se deparado com o termo MILF, que, ao contrário do significado original, nesse caso se trata de “Man I Love Fucking”, que traduzido ficaria algo como “Cara, Eu Amo Trepar”. Pensando agora, o acrônimo CEAT não é tão bom. Mas enfim, tudo isso se dá por conta de Hannah Rose Collins, mais conhecida como Scene Queen [Mas que também já foi chamada de RØSÉ], que inventou o bimbocore. Que nada mais é do que metalcore, mas com temas feministas. Talvez por causa da galera do rock e suas derivações ser bem escrota, mais vezes do que a gente gostaria. E o clipe fazendo uma graça com o povo do country é divertido. continue lendo »
hemlocke springs é o nome artístico de Isimeme “Naomi” Udu, que viralizou no Tik Tok com o clipe de girlfriend, aparentemente gravado com uma Tekpix. A despeito da clara restrição orçamentária, dá pra perceber que hemlocke é criativa [No mínimo pra gravar um vídeo], além de não tentar ser aquela pessoa legal dos filmes, mas sim ela mesma, o que gerou identificação com bastante gente. E ainda rola um “erros de gravação no final”, pra quem gosta. continue lendo »