Fast-food Reviews 015: Nintendo DS

Games quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Chibi-Robo Park Patrol

Aff mano. Olha quanta FLOR.

Você gosta de flores? E de jardins floridos? E de ficar plantando flores e criar jardins floridos cheios de borboletas?

Já deu pra ver que minha review vai ser extremamente parcial né?

Bom, eu espero que VOCÊ goste de fazer essas coisas, porque Chibi-Robo é um jogo totalmente baseado nessa premissa ecológica de tornar o mundo mais belo, colorido e tanga. Deixei meu preconceito de lado e fui dar uma sacada no jogo, pelo menos pra contar alguma coisa pra vocês.

Mentira. Nem deixei meu preconceito de lado.

Porque o jogo é extremamente boiola mesmo, porra. A jogabilidade é legal e viciante sim, não vou mentir; você aprende rapidinho o que tem que fazer e depois vira meio automático a parada, e você cai direitinho no esquema de ação-recompensa, que os melhores jogos sempre têm. Além disso, o design de jogo e o estilo são únicos, com personagens interessantes e que nem sempre são abaitolados. Você joga da perspectiva de um minúsculo robô plantador de flores, o que torna o mundo de jogo uma experiência diferente para o jogador. Chibi-Robo é legal.

Mas eu não consigo evitar a sensação de que virei um jardineiro de macacão rosa e flor atrás da orelha ao jogar Chibi-Robo Park Patrol. Então, boa sorte aí pra vocês, porque eu estou fora desse, ok?

Julgamento final: Bom, você planta flores. Você curte flores e animais fofinhos? Eu sei que você curte, não precisa ter vergonha, cara. Isso é normal hoje em dia, o importante é que você seja feliz. Mas não me chame pra ir ao teatro com você, blz?

Touch Detective 2 1/2

Tem cara de jogo motherfucker, eu sei. Mas até que é bem legal.

Eu sou do tempo dos adventures. Vocês lembram dos adventures? The Day of the Tentacle, Myst, Monkey Island e essas coisas?

Tá, vocês não são tão velhos como eu. Mas tudo bem, então pensem em Sam & Max: Season 1, que saiu nesse ano mesmo. Isso é adventure pra mim. E eu até acho divertido, quando você não tá a fim de muita adrenalina pra jogar.

Touch Detective segue na mesma linha: personagens engraçadinhos com piadas espertinhas a todo o momento. Alguns eventos inusitados e muito clica-aqui depois clica-ali, até achar a coisa certa a ser feita no cenário. Nem sempre as coisas seguem uma ordem lógica (o que me irrita) mas suponho que é algo necessário para manter o jogo original e surpreendente.

Ele também ficou um pouco “maior” e mais criativo do que o primeiro título. O jogo não faz muito o meu estilo, mas tem sua personalidade e, pra quem curte adventures, é uma ótima opção. Achei ele surreal em alguns momentos e bizarro em outros, o que é bom, na minha opinião. A história tem ritmo e as coisas andam mais rapidamente do que nos adventures de antigamente. Sinal dos tempos, acho eu.

Julgamento final: Adventure old-school. Nostálgico até certo ponto, mas com algumas concessões aos jogadores contemporâneos. Se você nunca experimentou nenhum jogo desse estilo e lê inglês bem, tenta aí.

Tony Hawk’s Proving Ground

Mais um pra coleção.

Bom, Tony Hawk já não surpreende mais ninguém. A gente sempre encontra o que espera nos jogos da série. Isso é bom ao mesmo tempo em que é ruim: bom porque normalmente os jogos têm qualidade e não decepcionam os fãs; porém é ruim, porque não muda nada do que a gente já conhece. Em muitos aspectos, é uma série que me lembra os jogos FIFA e similares.

A versão do DS está bem competente. Os controles são bons, e você não usa a stylus pra quase nada. Seria complicado com esse tipo de jogo mesmo. Os cenários são legais e amplos, e funcionam bem para as manobras. As musiquinhas estão dentro do esperado, embora você precise de fones de ouvido para curtir alguma coisa de verdade. Nada a reclamar na parte técnica.

O problema com o DS é que, como já falei para outros jogos, ele é pequeno demais para certos gêneros. Jogos de esporte, em geral, não “cabem” na telinha do DS. Tony Hawk sofre desse mesmo problema, falta a sensação de liberdade e amplitude, normalmente só alcançadas nos consoles ligados á televisão. Eu realmente prefiro usar meu DS para jogar outras coisas que combinam mais com o portátil.

Julgamento final: Um ótimo jogo da série Tony Hawk. Mas prefiro jogá-lo em qualquer outro console do que no DS.

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