Fast-food Reviews 010: Playstation Portable

Games sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Coded Arms: Contagion

Eu curto matar coisas. Mas ás vezes enche o saco.

Vocês lembram do primeiro Coded Arms? Lembram o que era bom nele? Nada. A única coisa boa dele é que foi um dos primeiros (se não o primeiro) FPS para o PSP. Serviu pra mostrar que o portátil tinha capacidade de processamento pra rodar ambientes amplos em 3D e suportar um FPS com eficiência.

Tirando o crédito da novidade, Coded Arms era um FPS muito fraco; sem história, sem originalidade e sem diversão.

Contagion traz de novo o jogo de tiro para o PSP. Os gráficos estão melhores, as armas são mais legais e ainda tem um monte de inimigos pra matar. Tem até uns vídeos legais no começo, um bom modo tutorial e alguns conceitos interessantes de “mundo virtual”, uma coisa bem Matrix. Mas infelizmente a jogabilidade e o decorrer das fases continuam sendo um saco, como no primeiro. Os inimigos são completamente estúpidos e é só uma questão de sair atirando em qualquer coisa que aparecer pela frente. Sabe, isso era legal em, sei lá, 1998. Hoje em dia é meio chato, não sei se vocês pensam da mesma forma que eu.

Julgamento final: Serve pra impressionar o seu amigo que ainda não conhece o PSP. Você não vai agüentar meia hora jogando.

Yu-Gi-Oh! GX Tag Force 2

Não esqueça de desativar as animações durante os duelos.

Esse é o típico lançamento pra viciados em jogos de cartas. Ok, eu sou nerd e falo isso de boca cheia, porque essa porra é viciante pra caralho. Eu joguei o Tag Force lançado no ano passado por mais ou menos uns 6 meses seguidos, e não cansei. Só parei de jogar por causa do Jeanne D’Arc, que me tomou um tempo desgraçado.

Você não gosta do desenho Yu-Gi-Oh? Nem eu. Todos esses “animes” que são criados para vender produtos me enchem o saco, mas o jogo de cartas é realmente bom. Tem gente que acha melhor do que Magic: The Gathering, por exemplo.

E a versão game do jogo de cartas ficou espetacular, com um número enorme de cartas á disposição, e oponentes que realmente te desafiam a criar decks específicos pra conseguir derrotá-los. O jogo melhorou muito em comparação com o primeiro, com várias adições de conteúdo, cartas e modos de jogo. As aulas, por exemplo, não são mais aquela coisa pentelha que você fazia só para fazer o dia avançar, agora elas são um modo de jogo á parte, onde você pode conseguir itens e cartas interessantes.

Também foi dada uma ênfase maior ao modo Tag, onde você escolhe um companheiro pra jogar junto. Felizmente tiveram o bom senso de te dar a opção de continuar batalhando sozinho contra os outros estudantes.

De uma forma geral, essa continuação me surpreendeu. Eu esperava só um upgrade do primeiro jogo, mas os caras realmente conseguiram adicionar coisas novas e melhorar tudo. Altamente recomendado.

Julgamento final: Se você ainda está jogando o primeiro Tag Force, recomendo que substitua imediatamente por essa nova versão.

Jackass: The Game

Sexy

Todo mundo adora Jackass e eu não sou exceção. Mas a gente sempre sabe o que esperar desses jogos baseados em filmes, séries ou desenhos animados. O resultado final dificilmente agrada em termos de jogabilidade.

Eu nem sei por que peguei esse jogo, já que eu SABIA que ia ser uma merda. É legal ver os retardados de Jackass no seu PSP, e eles até que ficaram bem-feitos. Provavelmente foi isso que me fez ficar jogando por mais de meia-hora. Pra compensar a falta de conteúdo (Jackass não tem enredo, evidentemente), o jogo é dividido em vários mini-games, cada um imitando algum dos momentos da série, e sem perceber você vai fazendo um atrás do outro.

Pena que enche o saco. É legal participar de uma corrida de carrinhos de supermercado, mas depois que você dá umas risadas pela primeira vez, você percebe que é só um jogo primitivo e chato de corrida. Isso acontece com todos os mini-games; o apelo visual e humorístico se desgasta muito rápido.

Julgamento final: Se você for fã da série, vai querer dar uma conferida. Mas tenha em mente que, como um JOGO, ele é muito chato.

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