Drive
 Ryan Gosling interpreta neste filme um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan), cujo marido sairá da prisão em poucos dias. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele se dividirá entre usar todas as suas habilidades para salva-lá ou embarcar em uma fulminante paixão.
Ryan Gosling interpreta neste filme um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan), cujo marido sairá da prisão em poucos dias. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele se dividirá entre usar todas as suas habilidades para salva-lá ou embarcar em uma fulminante paixão.
Se alguém fala que vai assistir um filme chamado Drive, que é sobre um piloto de fuga de crimes, que também é mecânico e dublê, cê logo pensa num filme de ação, certo? E que haverão muitas cenas de perseguição, carros e o escambau. Pois bem, apesar de haver esse tipo de cena, elas não são maioria. O filme pode até atrair os amantes de carro [Feito eu], mas definitivamente não é o tipo de filme que se baseia apenas nos bólidos. O talento do protagonista [Que não tem nome, e eu só fui notar agora, procurando por um, veja só você como o filme te envolve sem forçar] é dirigir. Ou seja, ele toma decisões rápido, baseado no que acontece, mas também sabe definir rotas e solucionar problemas quando eles brotam. Além de botar uma banca foderosa.
Mas é claro que o filme não se desenrola somente na habilidade do rapaz de dirigir. Isso seria muita testosterona e pouco cérebro, e eu acho que já falei que o filme não se trata disso. Apesar de não faltar testosterona. Porra, a primeira cena mostra o quão foda o cara é, e ele nem se esforça muito pra isso. Afinal, ele cumpriu com o prometido, se você não soube aproveitar, pau no seu cu. Mas isso não é importante [Mentira, é importante pra caralho], o importante é que ele, como todo bom moço, acaba se envolvendo sem querer e fodendo tudo.
 Não foi ela quem ele fodeu. Quer dizer, não do jeito que você tá pensando.
Não foi ela quem ele fodeu. Quer dizer, não do jeito que você tá pensando.Ele tava lá, de boa, vivendo a vida de merda dele [Que dava pra notar que tava uma merda pela feição no rosto dele, que não muda nem por um caralho veiudo enfiado na bunda do desgraçado], até que, por um acaso do destino, ele conhece a vizinha. Que, por sinal, é altamente comível. E tem um filho, ou seja, é MILF. Ele acaba se envolvendo e tal, só que o pai do moleque é um presidiário, e [ADIVINHA] ganha liberdade condicional. Só que tá devendo pra máfia, ou seja, ele toma um piau e tem a mulher e o filho ameaçados. O que o nosso protagonista sem nome faz?
 O que ele faz melhor: Pensar num carro parado na garagem.
O que ele faz melhor: Pensar num carro parado na garagem.Ele se propôe a ajudar o marido da muié que lhe interessa, pra evitar que fodam com ela. Só que dá uma merda gigantesca, e nada sai como o esperado. E ai tá a graça do filme. Por mais que a premissa seja batida, o modo como ele se desenrola é muito perspicaz. O cara, que era mais frio do que um pinguim dentro de uma geladeira na Antártida sem blusa, mostra à que veio e sai por ae tocando o terror, pra livrar sua amada de ser estuprada por uma gangue de babuínos pelados. Ou algo assim.
 Mas também, uma tetéia dessas, até eu.
Mas também, uma tetéia dessas, até eu.O legal mesmo é que a resolução do final, além de não ser tão previsível, não fecha com o filme. Ou seja, cê não sabe o que realmente aconteceu, o que é legal, ao mesmo tempo que é uma filha da putagem do caralho, já que você pode “escolher” o seu final, ou seja, acreditar no que você quiser. Mas ao mesmo tempo, cê fica puto porque cê não tem certeza do que aconteceu. Mas, mesmo assim, é um belo filme. Que me deu vontade de ser piloto de fuga. E não tem como algo que me dá vontade de dirigir ser ruim.
Drive
Drive (100 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2011
Direção: Nicolas Winding Refn
Roteiro: Hossein Amini, baseado em livro de James Sallis
Elenco: Ryan Gosling, Christina Hendricks, Ron Perlman, Bryan Cranston, Carey Mulligan, Oscar Isaac, Albert Brooks
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 quinta-feira, 01 de março de 2012
				quinta-feira, 01 de março de 2012				
 
					 
						 
						