Top 3 Autores – Neil Gaiman

Nona Arte quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Qualquer leitor regular das minhas colunas (Ou mesmo aqueles que já leram meia dúzia de colunas que não façam parte de alguma série) sabe que eu sou um fanboy descarado do trabalho de Neil Gaiman. Numa das minhas prateleiras de livros, ao alcance da minha mão, encontram-se Coisas Frágeis, Os Filhos de Anansi, Fumaça e Espelhos – Contos e Ilusões e, claro, a aclamada série Sandman.

Conheci o trabalho de Gaiman há cerca de quatro anos, caçando livros para suportar uma tediosa, úmida e extraordinariamente quente temporada de férias na praia com meus pais. Na livraria, caçando livros grandes, bons e baratos, passo pela seção de HQs e meus olhos, preocupados em encontrar um exemplar de Memorial de Maria Moura, foram irresistivelmente atraídos pela arte de Dave McKean na capa de Fábulas e Reflexões, um dos volumes de Sandman. Parei na hora para ver aquilo e li o resumo nas costas do volume. Abandonei a busca por outros livros, saí da livraria e fui para a praça de alimentação. Tirei o laptop da mochila, me conectei à porca rede wi-fi do shopping e fui pesquisar por Sandman e Neil Gaiman na Wikipedia.

Pausa para reflexão: Um dos primeiros contatos que tive na vida com literatura foi com o Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato; quando meu acesso a livros se tornou maior e melhor, pulei direto para Júlio Verne, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe e, eventualmente, Douglas Adams, Tolkien, William Gibson e H. P. Lovecraft. Não é preciso ser um Nikola Tesla para notar que sou fanático por ficção, seja ela fantástica ou científica. Isso dito, voltemos à programação normal.

Na Wikipedia, li um básico sobre o autor, e o enredo de Sandman. Com meu histórico de amante de fantasias, foi, se tal coisa existe, amor à primera vista. Eu havia economizado pouco mais de 2 garoupas para comprar livros o suficiente para tolerar quase dois meses de férias. Esse plano foi por água abaixo, quando voltei correndo para a livraria, agarrei quatro volumes da série e corri para o caixa para gastar meu duramente economizado dinheiro. O que sobrou não dava pra comprar um cachorro-quente, mas não me arrependo até hoje do que fiz.

Neil Gaiman, é, sem sombra de dúvidas, um escritor de ficções. Não quero dizer que ele é bom ou especializado nesse estilo literário, ou mesmo que, quando escreve ficcionalmente, é excepecional nisso. Pelo que eu sei, todas as obras originais dele são pura ficção fantástica. Coraline, Os Lobos Dentro das Paredes, Deuses Americanos, O Livro do Cemitério, e qualquer outra coisa que eu cite aqui como obra original dele (Pelo menos do que eu conheça) é ficção do tipo fantástica: Deuses que andam entre nós, contos que envolvem Sherlock Holmes, a família real inglesa e Cthulhu ou animais de estimação que lutam com demônios para proteger a família que os acolhem, a idéia dos Perpétuos, universos paralelos contidos numa portinhola da parede, e por aí vai.

Ao longo das próximas semanas, prepare-se para conhecer os três melhores personagens do criador do Rei dos Sonhos.

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