The Walking Dead estreou? Confira aqui!

Televisão segunda-feira, 01 de novembro de 2010

Bom, cês tão ligados que eu já tô falando sobre The Walking Dead há séculos. Provavelmente já leram a HQ e já sabem do que se trata? Não? Então usem o Google, INGUINORANTES.

Tá bom, eu explico tudo de novo.

The Walking Dead é uma das HQs mais interessantes da atualidade. E por que isso, vocês me perguntam. E a resposta é tão simples quanto 42: É sobre zumbis. Qualquer coisa sobre zumbis é boa. Ok, nem tudo, mas o que importa é que a história é boa. Não se salva dos clichês, onde o mundo inteiro vira uma pilha de merda, geral morreu e um bando de sobreviventes tenta conviver com o fato de que um bando de carniceiros tá correndo atrás deles. Quem leva uma mordida e morre – ou morre por qualquer outra coisa – volta em instantes e tenta comer a mulher, o filho, o cachorro e a mulher de novo. O santo remédio pra isso, já diria George A. Romero, é uma pílula enfiada no meio da cabeça.

Eis que a HQ vira série de televisão. E eis que eu estava certo, como sempre, e ficou do carvalho.

A série estreou oficialmente nos EUA dia 31 (Halloween) – a estreia prevista para o Brasil tá marcada pro dia 2. Eu assisti antes porque… Moro nos EUA. Mas enfim, bora falar do que interessa, e isso é: Sobre o primeiro episódio da série, Days Gone Bye. Não vou me dar ao trabalho de contar TODA a história. Até porque, isso é um incentivo pra vocês procurarem a HQ, que é pau a pau com a série, mas com um detalhe ou outro a menos ou a mais.

 O QUEEEEEE? A SÉRIIIIE É DIFEREEEENTEEEEE???????

Lógico, seu pederasta. A série não é nada mais do que uma adaptação do que geral leu nas revistas. A história é a mesma, basicamente – e o que eu achei interessante, um episódio equivale a, aproximadamente, uma edição da revista. Eu apostava em uma série rápida, passei longe de acertar isso -, mas há uma diferença ou outra. A cena do hospital, onde Rick sai rolando com um zumbi escada abaixo, depois de ter aberto a porta lacrada, não existe. Por outro lado, a parte em que ele se abriga embaixo da asa do Morgan é mais trabalhada do que na HQ – que não faz menção alguma à esposa dele, algo que é tratado de forma completamente diferente no primeiro episódio.

As modificações não são motivos pra ficar feliz ou triste – seu bando de bipolares. É uma adaptação. Que graça teria jogar a HQ na televisão, sem mudar nada? Pois é. E mesmo com as mudanças, chamativas ou não, o ambiente que é passado a quem assiste continua sendo espetacular. O melhor exemplo disso é o zumbi que não tem forças nem pernas pra andar e é encontrado por Rick logo após ele sair do hospital. A versão da HQ não faz pensar tanto quanto a da série. Ver algo que era um ser humano se arrastando por um parque que, em dias normais, seria um lugar pra andar com a família e passear com o cachorro foi fantástico. E isso faz você pensar: Essas pessoas foram culpadas de quê? Serem mais lentas, não terem uma atenção tão grande ou simplesmente fizeram uma escolha ruim e acabaram perdendo a própria vida?

 Achei a cena tão foda que sou a favor de existir um episódo extra só pra mostrar como esse zumbi surgiu.

Acho que não é função de nenhuma série fazer alguém pensar. Séries são entretenimento, especialmente no gênero do survival horror. Só que, de vez em quando, isso acontece. É claro, a história toda é ficção e zumbis nunca existiram, existem ou existirão na vida real (Eu não deveria falar isso), por isso é mais difícil algo com essa temática fazer as pessoas pensarem. No mundo real, as pessoas não devoram umas as outras só para continuarem vivas, muito menos fazem escolhas que prejudicam amigos ou a própria família. Enfrentar situações delicadas sozinho, sem poder confiar em ninguém, é algo que nunca vamos ver na realidade. Não que o ato de canibalismo praticado entre os zumbis seja uma metáfora, ou que tudo isso que eu acabei de falar foi uma ironia. Interpretem como quiserem, ou não, mas puta que pariu, assistam à série. Afinal, quem já leu as HQs sabe que o que está por vir vai valer a espera pela adaptação.

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