CDS #207 – Nós Vamos Invadir Sua Praia (Ultraje a Rigor)

Clipe da Semana domingo, 28 de julho de 2013 – 1 comentário

Nos anos 80, o rock brasileiro era composto basicamente de ska, punk e new wave. Às vezes dois deles juntos, ou os três. Mas aí veio essa galera e enfiou uma espécie de surf rock no meio, sem óleo nem creme. O Ultraje a Rigor se tornou uma das bandas oitentistas brasileiras de maior sucesso. Diferente de outras bandas que se desintegraram pelos anos, o Ultraje ainda tá ganhando a vida com música e também é presença garantida no programa Agora é Tarde, do Danilo Gentili. Então, com vocês a primeira faixa do primeiro disco dos caras, Nós Vamos Invadir Sua Praia, em um clipe ridículo que só os anos 80 podiam produzir: continue lendo »

Plágio ou influência?

Música sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 – 12 comentários

O pop/rock nacional já nos legou bons plágios, citações e coisas do gênero. Muita gente pensa que o rock feito pela famigerada Jovem Guarda nos anos 60 tinha alguns plágios/versões, e etc, mas na verdade, TODAS as músicas daquela época praticamente não eram originais. Igual a hoje em dia e igual a os anos 80, que até hoje era considerado o grande nascimento do rock nacional. Na verdade não foi bem assim. Vocês devem ter visto o Victor Barão falando sobre isso nos videos do Scriptease, mas como eu também não sei ser muito original, vamos da uma olhada na minha lista maldita:

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Rock and Roll: Seis Décadas (Parte 4 – Anos 80)

Música quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 – 12 comentários

Depois da ressaca arrebatadora que foram os anos 70, uma década apêndice dos anos 60, onde quase tudo que havia pra fazer já havia sido feito, vieram os punks e tiraram o mundo da musica desse torpor, apenas para colocá-lo num cenário pior ainda, com o surgimento da disco music. Mesmo assim, era uma década promissora. O que pensar de um período de 10 anos que se iniciou com uma banda do naipe do Joy Division e terminou com a lambada dominando o mundo? Fiquem ligados porque a série continua, agora comigo, o Chinaski!

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Bandas NACIONAIS que chutam bundas

New Emo quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 – 8 comentários

Antes de mais nada, como amanhã é véspera de um feriado religioso que vale mesmo pelos presentes, e como eu sou uma pessoa extremamente educada, desejo a vocês, amigos, um feliz natal. Mentira, eu desejo mesmo é que vocês morram lentamente (Já notaram que eu sempre peço pra vocês morrerem e cês nunca morrem? Cês são tipo o Goku, mano). Mas deixando de lado a troca de carinhos, que merda, hein? A internet fodeu pra sempre com o meu natal. Antes eu pedia um CD de presente, ou economizava um mês pra conseguir comprar alguma coisa assim. E agora? E agora com o Pirate Bay e todos os outros sites de torrent por aí? Eu ainda quero comprar CDs, mas nem a CARNE tá barata. E eu não posso comer plástico, prefiro garantir a picanha do final de semana.

Mas divagações à parte, bora falar sobre bandas nacionais que chutam bundas e humilham tudo o que vocês gostam. Isso mesmo. Minhas bandas favoritas comem as de vocês no café-da-manhã e defecam Restart à noite. Atenção que é hora DOOOO TOOOOOOOOP FIVE DA TELEVISÃO BRASILEIRA CQC VAI TOMAR NO CU de uma lista totalmente excelente contendo não cinco itens; talvez mais, talvez menos. continue lendo »

Versões acústicas: destruição ou obra de arte?

New Emo quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 11 comentários

Eu não sou fã de versões acústicas. Nem um pouco. O que me inspirou a escrever esta coluna foi uma banda que tocou em um bar que eu estava na semana passada, era apenas violão e um baterista que só tinha pratos e batia com a mão numa caixa em que ele estava sentado em cima. Não precisa mais que isso pra um acústico, mesmo.

É aí que tá: Acústicos exagerados são um pé no saco. Acho que um acústico bacana tá na simplicidade, na transparência que o som transmite, penetrando nos seus ouvidos sem incomodar. Praticamente passa KY. Você vê alguns acústicos cheios de instrumentos, com até mesmo guitarras e bateria, e… qual é a sua reação? Pé atrás ou OBA!?

Bom, acústico, ao pé da letra, basicamente é violão e uns batuques, nada de meios eletrônicos. Então, vou focar no acústico de verdade, e não nesses pseudo-acústicos com guitarras e… dj’s. Obviamente aqui começa a parte da coluna que é extremamente voltada ao meu gosto pessoal, não vou citar fatos até porque não há fatos a serem discutidos neste tema, além dos ditos acima. Também vou me focar em versões acústicas, e não em sons que já nasceram acústicos.

Toda banda tem o direito de lançar um álbum acústico, mas só se tiverem algo bom em mente E se for realmente a praia dos caras. Não precisamos citar exeplos como Korn, por exemplo, né?

Freak On A Leash ficou uma vergonha tremenda. Me contradisse acima, afinal, ISSO é um FATO. O ritmo não casou, a música nem pode ser considerada uma música e a participação especial foi um tanto quanto infeliz. Porra, acústico não tem nada a ver com Korn.

Mas… quem diria que tem a ver com uma banda Grunge?

Would?, do Alice in Chains. O fato é que o som não mudou muito, mas é esse o segredo: A maior parte das músicas da banda dão um bom acústico ou já são acústicas.

O que eu considero uma verdadeira versão, VERSÃO acústica ainda está por vir…

Tirando o refrão, temos aí um puta exemplo de versão acústica bem feita. Uma beleza.

Porém, confesso: Minha preferência está nas versões que são iguais ás originais, em relação ao ritmo. Por isso essa banda curiosa que ouvi na semana passada – e que não me lembro o nome – me chamou a atenção. Antes de me alcoolizar por completo, lembro que os caras tocaram Nirvana, Stone Temple Pilots, Live e até mesmo Metallica de uma forma respeitável MESMO. Foi a primeira banda acústica que me OBRIGOU a assistí-la, acompanhando o ritmo dos sons batendo o pé no chão e tudo mais.

Refleti bastante sobre o assunto enquanto voltava á normalidade e teorizei o seguinte: O segredo de uma boa versão acústica está na simplicidade. De verdade.

Não podia deixar de citar a versão acústica de Times Like These com o Dave Grohl, é claro. Porra, esse som é BOM e eu não sabia, incrível.

My Hero, Foo Fighters. O som não é mais agradável quando não tem trocentos instrumentos invadindo os seus ouvidos? Parece até que a energia da música aumenta, a voz tem seu merecido destaque e o violão faz um casamento sonórico com o baixo que realça mais ainda a maldita voz. Simplicidade, eu disse. E olha que sou eu, o cara que sonha em ouvir um solo de guitarra, de baixo E de bateria AO MESMO TEMPO em algum som.

Vamos a um exemplo infeliz.

Pescador de Ilusões, O Rappa. O som original é mais simples que a versão acústica, até. Repare no vídeo e conte quantos instrumentos existem ali. Agora me diga quantos deles você consegue escutar. Porra, é um estupro sonórico, não dá a menor vontade de continuar ouvindo.

A conclusão REAL é que acústico é para poucos. Sempre sua banda favorita vai fazer uma cagada enorme, o que vai acabar fazendo com que você deixe músicas boas passarem batidas. Ou não e isso é uma grande viagem que se passa pela minha mente. Bom, então fica a pergunta no ar: O que é uma boa versão acústica para vocês? Não vale citar acústicos originais.

Música mela-cueca que você TEM que ouvir

New Emo quarta-feira, 07 de maio de 2008 – 11 comentários

Bom, cês sabem que mulher é a melhor coisa da galáxia pelo fato de ela poder reunir, sozinha, o top 3 de melhores coisas da galáxia:

1 – Sexo
2 – Mulheres
3 – Cerveja

No caso do terceiro item, você teria que adestrá-la, claro. Nem toda mulher vem completa de fábrica. Noobs.

Agora, há uma coisa muito ruim entre tudo isso. Infelizmente, mulher tem um gosto musical muito ruim. Sério, a chance de encontrar uma garota com bom gosto musical é a mesma de você encontrar a Marimoon na rua, ou ver o mesmo Chow-Chow DUAS VEZES no mesmo lugar, no mesmo dia. Esse é o top 3 de coisas improváveis:

1 – Encontrar uma garota com bom gosto musical
2 – Cruzar (no mau sentido) com a Marimoon na rua
3 – Ver o mesmo Chow-Chow duas vezes no mesmo dia

Sabe o que é espetacular? Na mesma semana eu consegui os dois últimos itens do top 3. Isso significa que eu NUNCA vou encontrar uma garota com bom gosto musical OU que isso não existe.

Voltando ao assunto, quando a mulher não gosta de axé ou outra coisa que nos faça ao menos admirá-las dançando, ela é indie. Mas TODA MULHER gosta de músicas mela-cueca. TODAS, isso é COMPROVADO. Se você conhece uma mulher que não gosta desse tipo de música, ela deve gostar de Star Wars – logo ela é um nerd disfarçado de mulher. É fato.

Umas dizem que é amor, outras dizem que escutam por escutar e eu prefiro dizer que é mau gosto. Talvez eu seja… insensível. Sei lá. Vamos aos exemplos, então.

Always, Bon Jovi. Sabe agora do que eu estou falando? ISSO é mela-cueca. Se você gosta disso, você é o caso do Star Wars. Outro exemplo?

I Don’t Wanna Miss a Thing, Aerosmith. É por isso que 87,5% dos que gostaram de Armageddon são mulheres. A porcentagem restante assistiu o filme no mute E têm um mau gosto sensacional para filmes.

Is This Love, Whitesnake. Percebam que esse som e o som acima têm o mesmo começo. Receita do sucesso, cara.

More Than Words, Extreme. Esse som elas botam no repeat e cantam o dia inteiro. E você, leitor, provavelmente sabe/sabia/quer aprender a tocar esse som no violão. Eu sabia. A diferença é que eu sou eishperto e você tem mau gosto musical.

All My Love, Led Zeppelin. Som pras mais “cultas”. GAH!

Forever, Kiss. Clássica, hein!?

Aí você me pergunta: Como fugir disso? Não há como fugir disso, véi. Seria como fazer um pássaro nadar e um peixe pescar pessoas. É alterar a natureza. Coisa PIOR do que o aquecimento global pode acontecer se fizermos alguma coisa, então… apenas se conforme.

My Immortal, Evanescence. Afinal, nem sempre as músicas mela-cueca vivem de clássicos.

Equalize, Pitty. Aí já entramos no quesito “vocal feminino”, que sempre pode ser mais forte para elas no quesito mela-cueca. Elas se identificam mais, óbvio.

A música mela-cueca tem vários estilos: Alegre, triste, dor de cotovelo, cornomancice… enfim, é claro que o tipo de música mela-cueca mais adorado por elas é o famoso mimimi, musiquinhas bonitinhas e apaixonadas, daquelas que dariam sono/desgosto a um Pirata. Ou a um macho, como é o meu caso. (heh)

E as coisas podem piorar.

My Heart Will Go On, Celine Dion. Titanic, cara.

Corazon Partio, Alejandro Sanz. A coisa tá ficando feia, né?

Enfim, é essa a natureza feminina. Não que eu esteja reclamando, só estou dizendo o óbvio mais uma vez. Se você entrar em maiores intimidades com uma gordinha, vai ser obrigado a escutar sons desse tipo e, como o amor é uma coisa sem controle, cê vai acabar GOSTANDO – e eu não te culparei, mas também não pouparei zoações. Agora, se você quiser entrar em maiores intimidades com uma gordinha, taí uma trilha sonora pra facilitar sua vida. E facilitar minhas zoações pro seu lado.

Creio que a mulherada por aqui já deve estar fazendo voodoos comigo por causa das piadas machistas lá em cima e me chamando de “aproveitador” com o parágrafo acima. Pois saibam que vocês estão lidando com o cara mais brega da galáxia, ok? Com um pouquinho de bom gosto, apresento-lhes meu repertório mela-cueca:

Walking After You, Foo Fighters.

Long Slow Goodbye, Queens Of The Stone Age.

Ciúme, Ultraje a Rigor.

Cemetery Gates, Pantera.

No Excuses, Alice in Chains.

Só cinco, afinal, esse tipo de música definitivamente não é a minha praia. Não sou nada romântico quando o assunto é música, sou mais… agressivo. Eu tenho bom gosto, afinal. PROBOOOOOOOOOOT!

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