Pesadelo de Halloween, ou: O pior filme que assisti em minha vida

Primeira Fila segunda-feira, 31 de outubro de 2016 – 0 comentários

Maratoninha de Halloween é um clássico desde meus sete anos de idade, quando alugava os slashers mais underground do rolê e assistia com minha melhor amiga, enquanto traçávamos estratégias para comer todos os doces da casa (E os salgados) sem meus pais perceberem. Eu era feliz e não sabia, eram tempos mais simples. Pouco sobrou daquele tempo, mas o essencial: A amiga e a paixão pelo horror, que só cresceu. Então a semana do 31 de outubro sempre tem um gostinho especial. É quando os clássicos esquecidos ressuscitam, listas com 40 must see pipocam nos sites e novos longas são lançados. continue lendo »

No Andar de Baixo (The Ones Below)

Primeira Fila segunda-feira, 10 de outubro de 2016 – 0 comentários

Com o início do Festival do Rio, no último dia 06, iniciei minha peregrinação de cinema em cinema. Todo ano, o objetivo é o mesmo: Tentar dominar o mundo assistir ao maior número de filmes que minha rotina permitir. Comecei a jornada por No Andar de Baixo, primeiro longa de David Farr, com a promessa de conferir um bom thriller psicológico. Em que pese alguns dos temas abordados tenham suscitado debates para um fim de semana inteiro, o filme não causou angústia ou desconforto, o que é um problema quando o gênero em questão é suspense, e não ofereceu nada que já não tenha sido feito. continue lendo »

Menina Má (William March)

Livros sexta-feira, 15 de julho de 2016 – 0 comentários

Mês passado gastei quase metade do meu salário em livros. Não foi pouca grana não, mas valeu a pena. Literatura, além de entretenimento, também é um investimento intelectual, mantém o cérebro ativo e te arranca da zona de conforto. Comecei minha jornada literária por Menina Má, clássico de 1954 do americano William March. Seu primeiro e único best-seller, que inspirou desde uma peça da Broadway à dois filmes (Um bom, do final da década de 50 e um péssimo, dos anos 80), e conta a história de Rhoda Penmark, uma criança com traços de personalidade no mínimo esquisitos e sua mãe, Christine, que tenta a todo custo compreender o que se passa pela cabeça da garota.

William March acertou em cheio no romance, que começa com ares agradáveis, narrando a ida dos alunos da escola local para celebrar as férias em um piquenique na praia. Rhoda é bela, adorável, independente, conquista a todos com seus maneirismos e covinhas, além da impecável educação mas, como a própria mãe observa, tudo nela é artificial e calculista. Menos a ganância, que demonstra pela primeira vez sob o olhar do leitor ao perder um concurso de caligrafia para Claude Daigle, menino mimado pela mãe, de aspecto e personalidade fracos. Quando ele se acidenta no passeio escolar e a medalha que ganhou no concurso some, Christine se sente inquieta pois, ao mesmo tempo em que acredita que a filha teve algo a ver com o caso, não quer admitir essa possibilidade. Se recusa que possa haver maldade e frieza entranhadas em um coração tão jovem.


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Bates Motel (1º temporada)

Televisão quinta-feira, 22 de agosto de 2013 – 4 comentários

 Prelúdio do filme clássico de 1960, Psicose, feito pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock, a trama aqui foca em como Norman Bates (Freddie Highmore) desenvolveu seu lado sombrio e psicótico entre a infância e a adolescência e explica como o amor de sua mãe, Norma (Vera Farmiga), ajudou a moldar um dos mais conhecidos maníacos da história do cinema.

Mais que uma aposta arriscada, a ideia de trazer Norman Bates de volta do limbo e o introduzir ainda adolescente no mundo moderno com uma série pra TV não seria uma tarefa pra qualquer um. Por isso, os produtores Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Friday Night Lights) tem todo o mérito do mundo. A volta de Norman Bates para os holofotes e para o grande público foi, junto com a estreia de Hannibal, uma das apostas mais arriscadas do ano. Um dos personagens mais marcantes da história do cinema, numa série feita para a televisão e ambientada nos dias de hoje, tudo corroborava para um fracasso retumbante, como foi dito pela Nelly anteriormente. O remake totalmente desnecessário de 1998 feito por Gus van Sant fracassou assim, e nos mostrou que modernizar algumas coias pode dar errado e muito. Mas nesse caso, tudo fez sentido. continue lendo »

Hitchcock

Cinema quinta-feira, 27 de junho de 2013 – 0 comentários

 Adaptação do livro “Alfred Hitchcock And The Making Of Psycho”. Retrata os bastidores do clássico do suspense Psicose (1960), com foco no romance entre o diretor Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) e sua esposa e parceira Alma Reville (Helen Mirren).

Hitchcock é um filme baseado no livro Alfred Hitchcock e os Bastidores de Psicose, de Stephen Rebello. Quando o filme foi anunciado, e eu fiquei sabendo que o grande Anthony Hopkins iria interpretar o “Mestre do Suspense“, falei bem alto comigo mesmo: “Esse vai ser um filmaço! E ainda vai tirar o Oscar de Lincoln!”. Mas não tirou (Argo fez isso.). Pior, Hopkins nem ao menos foi lembrado pela academia, aliás, o filme inteiro foi praticamente ignorado (Com exceção de Mirren, que ganhou uma indicaçãozinha de Melhor Atriz). Apesar disso, digo logo que a crítica lá fora adorou o filme. Então, por que isso aconteceu? continue lendo »

O Filho de Rosemary (Ira Levin)

Livros segunda-feira, 27 de maio de 2013 – 5 comentários

O Filho de Rosemary é a continuação do livro O Bebê de Rosemary. E se você não sabia que o magnífico, incrível e perfeito filme de Roman Polanski é adaptação da obra de Ira Levin, parabéns: Você é tão desprezível e ignorante como eu. Quase tive um treco ao descobrir, porque nunca tinha ouvido falar do autor e, quando ouvi, ainda achei que, pela forma de escrever, se tratava de uma mulher. No mais, me contentei em ler apenas a sequência, porque meu medo de que o livro de alguma forma estraguasse minha ótica sobre o filme foi maior do que a curiosidade. continue lendo »

As Noivas de Copacabana

Televisão quinta-feira, 02 de maio de 2013 – 0 comentários

Em tempos de vacas magras para noveleiros como eu, afinal, Salve Jorge não enche barriga, fui buscar no Canal Viva alguma coisa mais interessante do que viagens de bike da Capadócia para Istambul. É bem verdade que achei algumas jóias da TV brasileira como Rainha da Sucata e Felicidade, mas nada nessa vida poderia me deixar mais feliz do que a reprise de As Noivas de Copacabana, a melhor minissérie brasileira já feita, escrita em 1991 por Dias Gomes e meu ilustre vizinho e companheiro de fila de pão, Ferreira Gullar.

 Parei contigo, Salve Jorge! Como o Thiago Abravanel continua gordinho fazendo essa viagem de bike todos os dias?

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Bates Motel

Televisão quinta-feira, 04 de abril de 2013 – 0 comentários

Psicose deve ser o filme mais famoso de suspense/terror EVER. A cena do chuveiro com a trilha do incrível Bernard Herrmann é emblemática. E se você não sabe disso ou não conhece o personagem Norman Bates, nem merece que eu esteja me dirigindo a você. Mas se conhece e está curioso para saber como o simpático e tímido rapaz virou um assassino de mulheres, pode assistir ao quarto filme da franquia. Ah, ou também pode assistir Bates Motel, nova série do A&E. continue lendo »

O Padrasto (The Stepfather)

Filmes bons que passam batidos sexta-feira, 15 de março de 2013 – 2 comentários

Jerry Blake casa-se com mulheres viúvas ou divorciadas com filhos, buscando a familia perfeita. No entanto, ninguém é perfeito. Quando a família não demonstra ser como ele idealizava, o sonho de uma família feliz se transforma em carnificina. continue lendo »

Janela Indiscreta (Rear Window)

Bogart é TANGA! quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 – 1 comentário

 Pois bem, tangas, estamos numa época em que muito se houve falar do titio Hitchcok, vide o filme com a Scarlett Johansson o Anthony Hopkins que está vindo por aí. E bem, eu ainda não vi a cinebiografia, mas já vi o que eu chamaria de imprescindível para quem pretende conhecer a arte desse fantástico diretor. Você já deve ter escutado algo sobre filmes clássicos dirigidos por ele, como Psicose, Os Pássaros e este que é objeto da resenha de hoje, Janela Indiscreta. O filme é assim, excelente! Mas merece uma análise atenciosa dos seus mais diversos e deliciosos aspectos, se a tentativa for fazer justiça ao trabalho realizado.

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