Videogame é coisa pra adulto

Games quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 – 0 comentários

Porram, tem cinema demais no Bacon, bora mudar isso aí.

 Essa galera tá muito mão de vaca; nem pra encher a sala pra foto.

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Na minha época (Era pior mais tá bão)

Games segunda-feira, 28 de setembro de 2015 – 0 comentários

Tem alguma coisa interessante em não poder jogar as coisas mais recentes. Além da manifestação óbvia da falta de recursos financeiros, seja para os jogos em si seja para os aparelhos que os rodarão, há também aquela parte do ser humano que aprende mais com a repetição que com a novidade (Tenho certeza que escrevi sobre isso em algum lugar achei), e isso significa dizer que você acaba por aproveitar mais o que tem do que as pessoas que as tem também, mas já passaram pra próxima.

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First World Problems: Games (Ou “Sai desse jogo que você é muleque”)

Games quarta-feira, 06 de agosto de 2014 – 10 comentários

Título em inglês pra ficar ainda mais babaca: Tem já umas semanas desde que a summer sale do Steam acabou, e comprei vários jogos, Noir Syndrome foi um deles, e um dos cinco que joguei desde então: SpaceChem, Vector, Super Amazing Wagon Adventure e Dishonored… E nenhum deles me deu vontade de jogar.

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Frescurinhas necessárias

New Emo sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013 – 1 comentário

Eu consigo ver TV e folhear uma revista ao mesmo tempo. Conversar enquanto janto. Estudar em lugares barulhentos. Falar com meia dúzia de amigos via sms, chat do Facebook e afins, simultaneamente. Consigo comentar, numa mesma comunidade, em tópicos diferentes sobre assuntos tão parecidos quanto decoração do banheiro e quem vai pegar quem dentre os amigos. Bom, tudo bem normal e, aposto que a menos que algum de vocês seja um babuíno, vocês também conseguem.

Mas tem uma coisinha que me dá no sério: Fazer alguma coisa enquanto escuto música. Quer me fazer ter um aneurisma? Esse é o jeito. continue lendo »

Confira o gameplay de Hitman: Absolution

Games quinta-feira, 13 de outubro de 2011 – 6 comentários

Provavelmente só existem dois personagens no mundo dos games que adquiriram respeito suficiente pra fazer com que eu acredite em qualquer projeto novo que seja feito com eles: O Max Payne e o Hitman. E se a nova empreitada do primeiro ainda suscita algumas dúvidas, o quinto jogo do Agente 47 parece estar indo muito bem. Depois de um trailer padrão em CG pra deixar todo mundo empolgado com o troço e um teaser da jogabilidade, ontem foi liberado um vídeo mostrando mais um pouco mais do gameplay do jogo. 16 minutos, pra ser mais exato, perfeito pros desgraçados de bobeira no trabalho sedentos por qualquer distração, tipo eu. continue lendo »

Limbo para PSN e Steam em 19/07 e Assassins Creed legendado em Português

Games quarta-feira, 13 de julho de 2011 – 3 comentários

Puta título grand mlk.

Boa notícia pra macacada que é dona do PS3: Limbo, um dos jogos mais aclamados da Live será lançado dia 19 de julho pro pessoal dos EUA e um dia depois para o pessoal da Europa.

Já no dia 2 de agosto é a vez do game ser disponibilizado via Steam pra PC, ou seja, não tem mais desculpa pra você não jogar a parada.

 Criancinhas enforcadas, quem não curte?

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Braid

Games quarta-feira, 30 de março de 2011 – 7 comentários

O Braid é um daqueles jogos que todo mundo já ouviu alguém elogiar, mas por algum motivo nunca foi atrás. Inclusive eu, já que ele saiu lá em 2008 e eu só fui acabar esses dias. Talvez por causa de uma certa má vontade com esse jogos que saem pra PSN/Xbox Live. Ou só porque não estava disponível em CD na época, vai saber. De qualquer forma, em boa parte das vezes é desses lugares onde ninguém tá prestando atenção que saem as obras-primas. E é exatamente isso que o Braid é, uma pequena obra-prima.

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Cabal Online – A Revolução da Ação (PC)

Games terça-feira, 18 de novembro de 2008 – 18 comentários

Entendam uma coisa, Cabal NÃO é jogo pra quem quer ficar uma hora por dia jogando. Existem CALABOUÇOS que duram MUITO MAIS do que isso.

Cabal é um jogo com alguns diferenciais de outros MMORPGs, começando pelo que você deve upar. Você pode upar Skill, Honra e Level. Além disso, ao contrário de muitos Role-Plays por aí, você não pode evoluir de classe no Cabal. Em compensação, a cada dez leveis, você pode upar um grau de classe, que te dá bonus de ataque/def/mágica/etc, novas habilidades especiais, itens, entre outros.
O mundo de Nevareth(local onde a estória de Cabal se passa), é repleto de quests, sendo que ao todo são mais de 1000 quests, divididas em quest de estória e normais.

Calabouço Torre dos Mortos 1º SubSolo (clique nas imagens para ampliar)

Outro grande diferencial do Cabal é o sistema de batalha/guerra. Nesse jogo é possível escolher quem defender, Capella(Não, você não vira religioso por escolher capella como nação) e Procyon. Você escolhe a nação quando é muito viciado e um nerd gordo quando vira lv 95 e está com suas quests de estória em dia. Você deve fazer as quests das Nuvens de guerra, e escolher defender uma nação. Depois disso, vai poder entrar no canal Tierra Gloriosa, onde acontecem as guerras oficiais, que é dividido por leveis, sendo que existe o de Lv 95 ~ 129, 130 ~ 149 e 150 ~ 170, você poderá ver o nome de seus aliados no canal de guerra(Canal 20(Guerra)) e em mapas de guerra(o nome de pessoas da nação inimiga e nulos irá aparecer em símbolos), além de ganhar um bônus de 10% exp, skill exp e drop por 1 semana se sua nação ganhar a guerra das 20:00 em Tierra Gloriosa 150 ~ 170. Os canais Tierra Gloriosa abrem de 4 em 4 horas, sendo que esse ciclo começa as 00:00 todos os dias.

O legal desse jogo é que, se você leva os MMORPGs a sério, no Cabal você vai clamar por força, se apegar ao seu personagem, e gastar horas e mais horas jogando. Outra coisa legal dele, é que o jogo acaba FORÇANDO você a arranjar uma guild e amigos, sendo que existem calabouços para grupo, que até são acessíveis sozinho, mas em grupo, se ganha um bônus de experiência e se conclue o calabouço mais rápido.

Guerra no canal Tierra Gloriosa 95 ~ 129

Cabal também tem um calabouço exclusivo, chamado Arena do Caos, onde você e mais alguns jogadores entram, de acordo com o level permitido, usando uma chave, de acordo com o horário em que a Arena do Caos abre.Quanto mais forte seu personagem, mais cara aquela porra de chave fica, e mais fortes são os monstros da arena.

Se você é um puto que tem preguiça de treinar não tem tempo para treinar, no Cabal existe os Fantoches de Treinamento, “monstros” com MUITA vida e MUITA defesa que se encontram em cada uma das 3 cidades iniciais, e servem para treinar skill. Porém, nos fantoches de treinamento é possível treinar APENAS 30% de cada Rank(um rank de skill é um “grau de skill”, você pode checar quantos leveis de skill faltam para avançar um rank apertando a tecla K, dentro do jogo), e além disso Cabal conta com um ótimo sistema de comércio, sendo que tem um canal exclusivo pra isso, e uma ferramenta que possibilita criar-se lojas e deixar itens vendendo sem a necessidade de ficar na frente do computador.

Gameplay de Cabal Online

Finalizando, Cabal Online REALMENTE é um jogo cheio de ação, com vários mapas, um ótimo sistema de batalha/guerra e quests até cansar(na verdade, até o level 110). Ele tem gráficos lindos, quase sem “quadriculados”, realmente muito bons e “brilhantes”, ao contrário de certos jogos meios escuros. Cabal é um jogo onde 1% de alguma estatística qualquer pode fazer a diferença, com classes muito diferentes umas das outras e eventos constantes. Muita gente reclama da GameMaxx e do trabalho que ela faz com Cabal Online, por causa da superlotação de servidores, principalmente os de guerra, e pelo comércio do Cabal ter entrado em crise, mas na minha singela opinião, ela faz um ótimo trabalho, com GMs sempre atendendo no Canal 2(Iniciantes) e vários eventos, tanto Onlines como Offlines, sempre divertindo os jogadores.

Cabal Online – A Revolução da Ação

Plataformas: PC
Plataforma Avaliada: PC
Lançamento: 2007
Distribuído por: Gamemaxx(Brasil)
Desenvolvido por: EstSoft
Gênero:MMORPG, Ação
Site Oficial: Cabal Online

Mass Effect (XBox 360)

Games terça-feira, 22 de abril de 2008 – 5 comentários

Conheci Mass Effect por intermédio de uma revista de X360 (muito engraçada por sinal, fã boyzismo total). Fiquei interessado pelo jogo, mas logo esqueci dele. Mais tarde, ao procurar a versão de X360 de Marvel Ultimate Alliance, eu vi ME na prateleira. Pensei, pensei, e acabei gastando 150 reais para levar aquela belezura para casa. Não me arrependi. Antes de ler a resenha, veja esse pequeno trailer.
O ENREDO

“No ano de 2148, exploradores em marte descobriram os restos de uma antiga civilização. Nas décadas que se seguiram, estes misteriosos artefatos revelaram novas tecnologias, permitindo viagens para estrelas mais distantes. A base para essa incrível tecnologia era uma força que controlava a estrutura do espaço e do tempo.

Eles a chamaram de a maior descoberta na história da humanidade.

As civilizações da galáxia chamam isso de…

MASS EFFECT

Você é Shepard, comadante da nave Normandy e memrbo da Alliança, um grupo militar intergaláctico humano. Você acaba de ser indicado(a) como possível candidato aos Spectres, uma tropa de elite que age sob as ordens do Conselho Intergaláctico (formado por representantes das três espécies mais importantes da Via Láctea: Um Turian, uma Asari e um Salarian). Os Spectres não possuem agentes humanos e têm carta branca durante missões. Isso virá a ser um grande passo para a diplomacia humana e a participação da espécie no Conselho.

Antes de tudo, você deve ser testado(a). Uma colônia humana, Eden Prime, acaba de ser invadida. Sob a supervisão do Spectre Nihlus, um Turian, você deve recuperar um artefato dos Protheans (a civilização citada na introdução). Mas você não é o único que está atrás do artefato, e ele é mais importante do que qualquer um poderia imaginar…

Meu resumo da trama acaba aqui, eu estaria estragando algumas surpresas do jogo caso eu adentrasse mais. Acreditem, faço isso pelo bem de vocês, quero que aproveitem o máximo dessa trama épica (lembrem-se que Mass Effect é uma trilogia).

Normandy

O PROTAGONISTA

Como você deve ter percebido na introdução, o protagonista pode ser tanto um homem quanto uma mulher, cabe a você decidir. O sobrenome é obrigatoriamente “Shepard”, mas o nome pode ser alterado. Pronto? Agora está na hora de montar seu personagem. Além de diversas opções de estrutura facial (cor dos olhos, formato da cabeça, cicatrizes, etc), você pode também escolher sua origem, perfil psicológico e classe.

De origem, temos três opções:
Colonist – Seus pais foram mortos por escravistas, e você foi salvo pela Aliança, se alistando logo em seguida.
Spacer –Você teve um infância feliz, e se alistou voluntariamente ao completar 18 anos.
Earthborn –Nascido na Terra, você teve uma vida difícil. Orfão, você batalhou para sobreviver, e acabou se alistando.

Já o perfil psicológico lhe permite escolher como você agiu durante uma batalha lá que esqueci o nome, e pelo que você é conhecido na Aliança. War Hero –Você arriscou sua própria vida para salvar seus companheiros, e completou a missão de forma heróica.
Sole Survivor – Você é o único sobrevivente da tal batalha. Você permaneceu de pé quando todos os outros caíram, e isso é impressionante por si só.
Ruthless – Não importa como, você sempre termina uma missão. Suas ações são autoritárias e ignoram possíveis consequências, o que faz de você um homem temido. Quando a Aliança possui uma misão que não permite falhas, você é o primeiro a ser chamado.

A sua classe define o seu estilo de jogo. É a parte mais importante da construção de seu personagem, e sugiro que você pesquise um pouco as habilidades que cada um tem a oferecer antes de se decidir. Após certo ponto do jogo, é possível adquirir uma especialização, bascimante um “upgrade” da classe. Ex: Soldier pode virar Shock Trooper ou Commando.
Soldier – A melhor opção para quem gosta de estratégias ofensivas. Soldier é a única classe do jogo capaz de usar Assault Rifles e Heavy Armors e possui habilidade regenerativa, o que faz dele a minha recomendação.
Enginner – Fracos em combate, os enginners são uma espécia de suporte. Eles podem destravar armários e hackear sistemas, além de desativar as armaduras dos oponentes. Mas como eles só podem usar ight Armors e Pistols, não recomendo para um primeiro jogo.
Adept – Adepts possuem poderes bióticos, que são uma versão mais legal da força usada pelos Jedis em Star Wars. Eles podem usar seus poderes para diversas funções, como levantar/arremessar objetos e paralisar inimigos. Começam fracos, mas logo se tornam personagens poderosos. Só podem usar Light Armors e Pistols, mas os bióticos compensam tudo.
Infiltrator –Uma combinação de Soldier e Engineer, Infiltrators possuem habilidades de ambas as classes. Podem treinar com Snipers, e são bons para combates á distância. Classe de suporte, não funciona bem em curta distância.
Vanguard – Combinação entre Adept e Soldier. Vanguards podem treinar com Pistols e Shotguns, além de serem capazes de usar bióticos como Lift, Throw e Stasis. Pode ser treinaod para usar Medium Armors, e é uma classe focada em batalhas rápidas e violentas.
Sentinel –Combinação entre Adepts e Enginner. Sentinel é uma classe focada na manipulação do ambiente, seja desativação e ativação de escudos, ou poderes bióticos. Classe de defesa, protege os aliados enquanto eles fazem o serviço.

A personagem não é minha, mas ficou bonita

O Jogo

Antes de qualquer coisa, pense em um RPG de ação que você curte. Pronto? Agora pense num TPS que te diverte bastante. O resultado da soma será Mass Effect. Começarei falando do sistema de batalha. Como num TPS, você será rodeado por inimigos, e o tiroteio é constante. Mas você não está só, sempre haverá dois NPCs te acompanhando. Como líder de campo, você dar ordens a ele usando o direcional. Com “up” você indica um local onde quer que eles vão, com “down” você manda eles se protegerem, “right” seleciona um alvo e “left” os reagrupa. Durante o tiroteio você pode também se esconder atrás de paredes e pedras como em Gears of War. Se a tal parede está distante, pressione “A” para correr feito um louco (só funciona durante combate).

A mira é semi-automática (você mira no inimigo e ela trava), mas isso não o impede de errar. Cada arma possui um certo número de precisão, o que influencia a quantidade de tiros que você acerta. Se abaixar e usar o zoom de First Person ajudam bastante a estabilizar a mira. Se estiver difícil acertar um inimigo, ou caso ele esteja se protegendo atrás de escudos ou muros, procure por algum objeto explosivo no cenário (sempre tem). Atire nele e seu inimigo irá voar pelos ares, se estiver no alcance da explosão, claro. Uma alternativa é o uso de granadas.

Mas não pense que é só travar a mira e sentar o dedo no gatilho. As armas esquentam após uma certa quantidade de disparos (indicada no menu de equipamentos), portanto tome cuidado e atire por rajadas. O dano causado também varia de acordo com a arma e a empresa que a produziu. É possível melhorar o desempenho de sua arma mudando o tipo de munição e equipando itens que aumentem o resfriamento da arma, além da precisão.

Sua capacidade de defesa contra danos depende 90% da armadura que estiver usando. Cada armadura possui um redutor de dano e um escudo, que funciona como um hp extra. O escudo desativa por um tempo quando os inimigos tiram todo o hp dele, e durante esse tempo você estará bastante vulnerável. Quandoo escudo de seus amigos é desativado, eles viasam gritando “Shields down!”. Enquanto estiver sem escudo, você pode se virar com Medi-gels, os itens de cura do jogo. Eles recuperam muito pouco no começo, mas isso pode ser corrigido com a habilidade passiva “First Aid”.

Durante o combate você pode usar o atalho do controle para abrir o menu de armas ou de habilidades (o jogo pausa automaticamente), para trocar o equipamento da equipe ou definir que habilidade eles devem usar naquele momento. Você usará bastante esses atalhos independente de sua classe (ou pelo menos deveria, deixa tudo mais fácil). Não sei se vocês entenderam tudo que foi dito aqui, então vejam esse vídeo.

Atalhos: sempre úteis

São 6 personagens no total (tirando o seu), mas você só pode estar acompanhado de dois deles por vez. Cada inimigo que você ou um membro de sua equipe matar, dará pontos de experiência para todos seus personagens (inclusive os que estiverem de fora do trio). Mas matar inimigos não é a única maneira de se conseguir exp. Examinar objetos, falar com a ripulação da Normandy, completar missões, encontrar artefatos, mineras metais, existem diversas formas de se upar seu personagem.

Passando de level, você ganha pontos de habilidade para distribuir entre as suas… habilidades. Você pode distribuir os seus pontos e o de seus aliados da forma que quiser. Algumas habilidades tem como pré-requisito outras habilidades, e elas podem ser tanto passivas quanto ativas.

Em Mass Effect, os achievements que você conseguir também ajudam o seu personagem. Dá para ganhar bônus de escudo, exp, hp e até mesmo habilidades extras para sua classe (um SOldier com Singularity ou um Adept com Assault Rifle, por exemplo). E nem esquente, é incrivelmente fácil conseguir os achievements.

Garrus Valkarian, um aliado deveras útil

Mass Effect se passa no espaço, e as missões ocorrem em diferentes planetas de diferentes sistemas e constelações da Via Láctea. Para se locomover para um planeta, basta acessar o menu de viagem da Normandy e selecionar a localidade específica. Alguns planetas possuem cidades, mas a maioria deles é desabitada e abriga criminosos e graboids, quero dizer, Tresher Maws, vermes gigantes que saem de dentro do chão para destruir tudo em volta.

Explorar planetas desabitados é uma experiência divertida e lucrativa. Todos eles possuem alguma fonte de dinheiro fácil, como restos de satélites, minas de metais ou artefatos perdidos. Para se locomover pelo planeta, você usa o Mako, um veículo criado especialmente para isso, capaz de escalar montanhas e aderir ás paredes. Makos são equipados com uma metralhadora e um canhão, para situações de combate, mas qualquer inimigo que você matar com o Mako lhe dará apenas 1/3 da experiência total.

Certos planetas têm um clima inóspito, tornando perigoso permanecer fora do Mako por muito tempo. Dependendo do nível de nocividade, é possível se proteger fora do Mako também, caso você tenha uma boa Armor. Caso não tenha, assim que você sair do Mako irá iniciar uma contagem regressiva (uma barra que vai diminuindo com o tempo). Quando ela acabar, você morre.

Mas explorar planetas não é a única e nem a melhor forma de se ganhar dinheiro. Também se pode lucrar com missões. Quanto maior a dificuldade, maior a recompensa. Trabalhar para “pessoas” importantes ou criminosos de nome rendem um pouco mais de dinheiro. Mas a melhor forma de se conseguir dinheiro fácil é vender os itens que você encontra durante o jogo. Armas, armaduras, upgrades… Se você não estiver usando, venda. Quando você tiver acumulado um milhão de créditos (a moeda do jogo), você terá acesso aos melhores equipamentos da galáxia.

Caso esteja se perguntando, itens podem ser comprados em mercadores. Existe uma porrada deles na Citadela, pelo menos um de cada espécie. Tem também um na própria Normandy (na garagem), mas não se engane: o melhor deles é o que fica na C-Sec (Citadel Security). Alguns itens necessitam um licensiamento para serem comprados, mas isso pode ser obtido com os mercadores.

Mako estacionado em um planeta qualquer

E agora a melhor parte do jogo, o que diferencia Mass Effect de outros RPGs: você tem total liberdade sobre a personalidade de seu personagem. Durante s diálogos, tudo que seu personagem fala é pré-selecionado por você. Na sua vez de falar, um menu abre embaixo da legenda, e a sua escolha define se você irá ganhar pontos de Paragon (bonzinho) ou Renegade (malvadão). A opção de cima é Paragon, a de baixo é Renegade, a do meio-direita é neutro (opção de noob) e do meio-esquerda é para obter mais informações.

A medida que você vai aumentando seu Charm/Intimidate, novas opções se abrem. Mas nem pense em gastar pontos de skill com isso, existe uma maneira melhor. Cada barra que você encher no Paragon ou no Renegade meter, irá lhe fornecer um ponto em Charm ou intimidate, respectivamente. Adquirir 75% da barra também destrava uma achievement.

Essas novas opções de diálogo resultam em maneiras diferentes de se terminar uma missão. Você vai fazer o certo e prender um criminoso? Vai começar uma briga e acabar com ele? Ou vai fazer um acordo e deixa-lo fugir em troca de uma quantia de dinheiro? Em Mass Effect, é você quem faz seu destino.

Não pense, porém, que suas ações não teram as devidas repercussões no jogo. Sempre que estiver insatisfeito com o que você anda fazendo, o Conselho irá lhe contatar para lhe dar um sermão. Existem também os repórteres da Citadela, que não deixam nada escapar. Bônus: Em certo ponto do jogo, você será entrevistado por uma repórter. Você pode se submeter a entrevista, revelando ou não a sua missão e depois ser mencionado como “uma mente diplomática” (caso revele a missão, receberá uma mensagem do Conselho), ganhando pontos de Paragon, ou bancar o malvadão e esmurrar a coitada.

Geths, seus maiores oponentes

Zerou o jogo e não está a fim de criar um personagem novo? Ora, seja feliz e use o recurso do “New Game+”. Assim você começa um novo jogo, mantendo o level e os equipamentos do jogo anterior. Vale lembrar que só assim você conseguirá atingir level máximo, o 60.

A jogabilidade do jogo pode parece estranha no primeiro momento, mas você vai se acostumar num piscar de olhos. Os gráficos são muito bons, mas por algum motivo a Bioware programou o jogo para começar com dois efeitos de “blur” ativados, o que diminui a qualidade dos gráficos e deixa tudo mais parecido com um filme. Eu não ligo de jogar assim, mas se estiver incomodado, pode ir em “Options” e desativar esses efeitos quando bem entender.

A trilha sonora é boa, mas ainda está muito distante do nível de qualidade das trilhas dos RPGs da Square. Os efeitos de som não deixam nada a desejar, e eu sugiro que você jogue com o volume da TV bem alto, ou com o Home Theater ligado. A dublagem dos personagens fica forçada ou descaracterizada em alguns momentos, mas nada que te faça acionar o “mute” da TV, no máximo vontade de rir.

Como todo jogo que não se chama “Chrono Trigger” ou “Chrono Cross”, Mass Effect possui seus defeitos. Mais precisamente, glitches que deixam o jogo ainda mais fácil. Nada que você seja obrigado a usar. Ouvi falar de falha no reconhecimento dos comandos, mas nunca aconteceu comigo. Resumindo: Jogar Mass Effect é que nem a vida real, mas sem todas aquelas responsabilidades imbecis.

Dados do Niptuck

Caso estejam curiosos, já peguei os seguintes achievements:

Distinguished Service Medal, Spectre Inductee, Search and Rescue , Medal of Heroism, Honorarium of Corporate Service, Council Legion of Merit, Medal of Honor, Long Service Medal, Scholar, Medal of Exploration , Paramour, Rich, Tactician, Charismatic, Renegade, Paragon , Power Gamer, Extreme Power Gamer, Completionist, Distinguished Combat Medal, Pistol Expert, Shotgun Expert, Assault Rifle Expert, First Aid Specialist, Dog of War, Geth Hunter, Krogan Ally e Turian Ally.

Tenho um Soldier lvl 60 especializado em Commando (Khayman Shepard, Sole Survivor, Earthborn) e uma Adept lvl 17 que em breve se especializará em Nemesis (Anne Shepard, War Hero, Spacer).

Mass Effect

Plataformas: Xbox 360, futuramente PC
Plataforma Avaliada: Xbox 360
Lançamento: Outubro 2007
Distribuído por: Microsoft
Desenvolvido por: Bioware
Gênero: RPG, Third Action Shooter

Overdose Zumbis: Resident Evil (Coletânea de Games)

Games terça-feira, 18 de março de 2008 – 6 comentários

Não se pode relacionar zumbis a videogames sem falar de Resident Evil. Goste ou não, a série foi responsável pela ascensão do gênero, sendo o RE original o primeiro jogo a ser nomeado “survival horror” (Alone in the Dark era um “ambient survival horror” até então). Alguns o consideram um dos jogos mais importantes da história. Sucesso absoluto tanto no Oriente quanto no Ocidente, RE acabou ganhando uma verdadeira leva de sequels e spin-offs.

Para fazer RE, Shinji Mikami se baseou em outro jogo da Capcom, Sweet Home. Sweet Home é um RPG de Nintendinho que, devido as péssimas estatísticas de venda, nunca foi lançado fora do Japão. Nele, um grupo formado por cinco pessoas vai até a mansão de uma mulher chamada Mamiya Ichirou para fotografar as pinturas presentes no teto. Chegando lá, eles descobrem que o local é assombrado pelo fantasma da mulher, e devem escapar antes que sejam mortos. Muitos dos elementos contidos em Sweet Home foram passados para RE como, por exemplo, as cenas de loading quando se abre uma porta.

Como base para a trama dos jogos, temos uma arma biológica criada pela Umbrella Corporation, um vírus capaz de ressuscitar células mortas e criar aberrações mutantes. A maioria dos jogos se passa em Raccon City, uma cidade que foi inteiramente infectada pelo vírus. O jogador deve testar suas habilidades de sobrevivência ao enfrentar hordas de zumbis, mutantes e puzzles frustantes. Um dos pontos interessantes da série são os diários e anotações que são coletados durante o jogo. Eles normalmente contêm dicas de como resolver um puzzle em questão (ou a solução do mesmo), e/ou registros que esclarecem o mistério em que você está situado. Mas isso não deve ser nenhuma novidade para vocês, não é mesmo?

Pois bem. Neste artigo, eu e o Black avaliaremos os principais jogos da série (e com “principais” eu quero dizer “os que já jogamos”). RE 1, 2, 3 e os Outbreaks ficam por minha conta, enquanto Black cuida de RE Code Veronica X. Vamos nessa.

Biohazard

Biohazard é o vulgo Resident Evil 1, e é fortemente baseado em Sweet Home. Assassinatos estranhos com sinais de canibalismo estão ocorrendo nas montanhas próximas a fictícia cidade de Raccon City. A polícia local manda a Equipe Bravo, uma divisão de sua tropa de elite (chamados de S.T.A.R.S). Após perder contato com a Bravo, a equipe Alpha é mandada para investigar o caso. Eles são então atacados por um grupo de ferozes cachorros zumbis, e abandonados pelo piloto do helicóptero. Ele correm pela floresta até que encontram uma mansão, aparentemente abandona. Os quatro membros restantes da equipe Alpha, Jill Valentine, Chris Redfield, Barry Burton e Albert Wesker se dividem para investigar o local e os tiros que acabaram de ouvir. Não sabiam eles que a mansão era qualquer coisa, menos abandonada…

Antes de qualquer coisa, você deve escolher se irá jogar com Jill ou Chris. A escolha irá afetar diretamente o nível de dificuldade do jogo. Independente da escolha, você irá até o local onde o tiro foi disparado, para se familiarizar com a movimentação do jogo e o sistema de batalha. A mira é limitada e manual. Ao ativá-la, o seu personagem fica imóvel, e você pode apontar o lado e a altura em que ele vai disparar. Embora seja um mecanismo de defesa, você fica bem vulnerável durante os disparos. Existem poucas armas disponíveis e a munição é bastante escassa. Recomendo que evite confrontos sempre que possível. Seu inventário também não é muito satisfatório. Ele é pequeno caso esteja usando Jill, e incrivelmente pequeno caso esteja na pele de Chris.

Os cenários são… Como posso explicar? É como se você estivesse correndo dentro de fotos. A câmera não gira, no máximo dá uma mudada rápida quando você se move para um ponto importante do cenário. Cada vez que você abre uma tela, outro cenário é carregado, implicando numa quantidade absurda de loadings.

Os puzzles são do tipo “Hum, a porta está trancada. Agora tenho que encontrar uma medalhão para encaixar numa estátua que irá abrir uma passagem para um chefe que tenho que matar para conseguir o item que vai me levar ao local onde está a chave”. Administre bem os saves (limitados), pois ter que repetir os puzzles é algo broxante. A este ponto, você já teve ter percebido que os gráficos são “quadrados demais”, e que em vez de CGs, a Capcom optou por fazer filmagens com gente de verdade. Obiviamente ficou trash.

Eu aconselho você a só jogar este título se quiser se inteirar na cronologia da série, até porque jogar em japonês é uma droga. Uma boa alternativa é comprar a versão de Gamecube, um remake fantástico.

Biohazard

Plataformas: Ps1, Gamecube e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1996
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 2

Alguns meses se passaram desde os acontecimentos de Biohazard. O T-virus foi lançado no sistema de esgoto de Raccon City, infectando os ratos. Estes por sua vez infectaram o resto da cidade, transformando-a num verdadeiro pesadelo. Sem saber do acontecimento, Leon Scott Kennedy, recém recrutado pelo RPD, chega na cidade. Também chega na cidade Claire Redfield, que procura por seu irmão, Chris. Após sofrerem um pequeno acidente causado por um zumbi caminhoneiro, Leon e Claire se refugiam no Departamento de Polícia de Raccon. Com o tempo, os dois percebem que o local não é dos mais seguros, e que algum segredo nefasto está escondido pela região…

Logo de cara vemos uma notável melhora nos gráficos do jogo. Os cenários, personagens e inimigos estão mais detalhados, e dessa vez as CGs são CGs mesmo. A perspectiva do cenário é a mesma, assim como as famosas cenas de porta abrindo. Falando nisso, já reparou que elas se abrem ao contrário? Por consequência dessas melhoras, o jogo está ligeiramente mais assustador (não que RE seja assustador, francamente).

Temos uma maior variedade de armas, e a possibilidade de dar um upgrade violento em sua shotgun. Isso se estiver jogando com Leon, pois Claire tem que se virar com uma crossbow (besta). O inventário também está considerávelmente maior e a mira mais certeira, para a alegria dos jogadores menos habilidosos. Os puzzles continuam difíceis e ilógicos (me diga que tipo delegacia tem portas que só destravam quando se arrasta uma estátua para pegar um rubi que deve ser reposicionado em outra estátua para que se receba a chave da porta).

Dessa vez, o jogo tem dois cds. Um para Leon e outro para Claire. E agora vem a parte que me deixou frustado por anos. Você só zera mesmo o jogo caso complete os dois cds. RE2 tem um sistema escroto de “lado a, lado b”, algo que não sei explciar porque nunca zerei com Claire (a droga do cd arranhou antes que eu tivesse a oportunidade).

RE2 é superior a seu antecessor, e um bom game. Chega a ser o predileto de alguns fãs (talvez pelo fato de mostrar Leon como um cara normal, diferente de RE4), mas não é o meu caso. De qualquer forma, vale a pena.

Resident Evil 2

Plataformas: Ps1, N64 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1998
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 3: Nemesis

Enquanto Leon e Claire se aventuravam nas instalações do Departamento de Polícia, a ex-membro dos S.T.A.R.S, Jill Valentine, lutava por sua vida nas ruas de Raccon. Aparentemente numa situação semalhante á de Leon e Claire, Jill deve lidar com um problema muito maior: a arma caçadora de S.T.A.R.S, Nemesis. Esqueça o episódio da mansão nas montanhas Arklay. Estes são os piores dias da vida de Jill. RE3 coloca um ponto final na história de Raccon, e traz um acréscimo ao ritmo da série. Na pele de Jill Valentine (desta vez não existe escolha de personagem), você deve percorrer as ruas de Raccon e encontrar uma forma de escapar da cidade, enquanto é constantemente confrontado por Nemesis.

Você irá visitar alguns dos pontos mais importantes de Raccon, como o Departamento de Polícia (tenha em mente que RE3 acontece paralelamente á RE2 e os Outbreaks), a Torre do Relógio e o Hospital, assim como alguns pontos antes comuns aos cidadãos da cidade, como bares e um posto de gasolina.

O jogo oferece uma quantidade satisfatória de armamentos e munição, embora evitar conflitos continue sendo um bom modo de assegurar a sobrevivência. Como o jogador enfrentará o vilão Nemesis diversas vezes durante o jogo, deram á Jill um comando de esquiva. Basta apertar o botão de mira no mesmo momento em que o inimigo atacar. Não é difícil pegar o timing, e será útil em toda e qualquer situação de combate.

Como nos jogos anteriores, RE3 possui baús onde se pode guardar itens que não serão usados no momento (esqueci de falar isso nas outras resenhas, não foi? Bom, se você tá lendo isso aqui, não importa), desta vez melhor localizados. Você também tem uma maior quantidade de saves permitidos, novamente por causa da presença de Nemesis.

Os puzzles fazem mais sentido agora (embora ainda continuem sem fazer sentido em algumas partes do jogo), e você passará parte do tempo procurando por itens necessários para a fuga, ou objetos úteis, como um isqueiro. O uso dos itens é semi-automático, e sempre que ele perder sua utilidade (não for mais necessário), o jogo irá lhe perguntar se deseja se livrar do mesmo.

Em partes importantes da trama, você irá se encontrar com um grupo de mercenários da Umbrella, liderados por um homem chamado Nicholai. Entre os mercenários, está um sul-americano chamado Carlos Oliveira. Ele será um aliado importante lá pela metade do jogo, e um personagem jogável por um curto período de tempo.

Por fim, falemos de Nemesis. Esqueça aquela coisa tosca e lenta vista no filme, Nemesis é uma máquina de guerra. Apesar de seu vocabulário limitado (ele só sabe falar “S.T.A.R.S” e soltar uns grunhidos), ele é um ser esperto. Dotado de força e velocidade desumana, e um lança-mísseis (você que não aprenda a usar a esquiva…), Nemesis é no mínimo inconveniente. Algumas vezes você terá a opção de evitar um confronto com o vilão, o que em certo ponto irá decidir qual dos dois finais possíveis será o seu. Porém, tenha em mente que quando derrotado, ele “dropa” upgrades para suas armas.

RE3 é o “episódio” predileto da maioria dos fãs de Resident Evil, e não é por pouco. Possui um bom ritmo de jogo, batalhas constantes, e um modod de jogo extra muito divetido, onde você escolhe um dos mercenários da Umbrella e arrecada pontos para comprar armas secretas. Altamente recomendável.

Resident Evil 3: Nemesis

Plataformas: Ps1 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1999
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil: Outbreak e Resident Evil Outbreak: File 2

Como não muda muita coisa de uma versão para a outra, abordarei ambas ao mesmo tempo.

Saindo e ao mesmo tempo mantendo a linha dos outros RE, Outbreak trouxe umas mudanças interessantes ao estilo de jogo. Outbreak é um spin-off, o que significa que não faz parte da cronologia principal. Esqueça os protagonistas dos outros RE, os personagens de Outbreak têm uma relação quase inexistente á trama. Você deve escolher um dos oito sobreviventes do “holocausto”, cada um com uma habilidade e profissão diferente (Kevin tem uma mira precisa, Jim se finge de morto…), e ver Raccon City de um modo completamente diferente.

Em primeiro lugar, Outbreak funciona por fases. Antes de começar cada fase, você escolhe o personagem que quer usar, e a dificuldade. Dependendo de sua performace, você ganha x pontos, que podem ser usados para comprar animações, ilustrações, trilha sonora e roupas alternativas. Terminada a fase, outra se abre (exceto no Outbreak File 2, onde a única fase não disponível no início do jogo é a última). Cada Outbreak possui 5 fases, e visita alguns lugares já consagrados, como o RPD, o Hospital de Raccon e as Montanhas Arklay, assim como novos lugares como a Universidade de Raccon e o Zoológico.

O uso dos itens é inteiramente manual, assim como o equipamento e recarregamento de armas. O jogo continua rolando mesmo com o menu de inventário aberto, o que deixa tudo mais alucinante. Além das clássicas armas de fogo, o jogador também pode equipar objetos como vassouras e pedras para se defender dos zumbis. A parte legal? Estes objetos podem quebrar após serem usados repetidas vezes. Destaque para o File 2, onde se pode arrancar pedoços dos zumbis com munição pesada. Algumas portas podem ser derrubadas com pancadas e tiros.

Você não estará sozinho durante a jogatina. Você estará sempre acompanhado de dois NPCs, que podem responder ao não aos comandos dados por você (usando os direcionais e o analógico direito). Eles são bastante úteis, e podem ajudá-lo a derrotar chefes e resolver puzzles, além de influenciar a pontuação final, caso terminem mortos. Era possível jogar online, mas se não me engano a Capcom fechou os servidores.

Eu pessoalmente gosto mais do File 2, por um bom motivo. É possível salvar o jogo ao encontrar uma das famosas máquinas de datilografar, mas no Outbreak 1 o save é deletado automaticamente assim que você volta a jogar. Você também “sai” do jogo asism que salva, o que quer dizer que se der Game Over, você deve recomeçar a fase novamente. No File 2 sso foi corrigido, e você tem uma quantia limitada de saves para administrar. Diminuiu considerávelmente a dor de cabeça.

Ambos os jogos têm uma boa quantidade de finais, que variam dependendo de suas escolhas na última fase. Era para os dois jogos se complementarem, mas entram em uma grande contradição na fase final. De um modo ou de outro, Outbreak é um spin-off bem bolado.

Resident Evil Outbreak (File 2)

Plataformas: Ps2
Plataforma Avaliada: Ps2
Lançamento: 2004
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil Code: Veronica X

Code: Veronica X é uma versão aperfeiçoada do jogo Code: Veronica lançado para Dreamcast. Passado logo após Resident Evil 2 e 3, CV começa com Claire, a heroína do segundo jogo, que procura pelo irmão Chris, o herói do primeiro jogo, e acaba em Paris. Emboscada, Claire vai presa e é deixada em uma das bases da Umbrella na América do Sul, a ilha Rockfort. Daí em diante é atirar em tudo que se mexer e torcer pra encontrar o sonho de todo maconheiro, erva de graça, por onde passar.

Uma das qualidades de Resident Evil é sua contínua busca por complexidade e dificuldade. CVX é de longe o RE mais interessante que já joguei, com a história mais recheada de referências (A todos os RE anteriores e ao atual Umbrella Chronicles) e os desafios mais intrigantes. Só o chato do companheiro da Claire que incomoda, o pentelho-saindo-da-adolescência Steve Burnside. Esse aparecerá ás vezes, terá uma das armas mais legais do jogo todo e atrapalhará muito.

Quando lançado CVX até que era bem bonito, mas comparado com os jogos de PS2 hoje em dia ele poderia ser considerado um pouco “feio”, tirando pelos cg´s, muito bem bolados, a tirar por exemplo o primeiro do jogo, que envolve um tiroteio, muito vidro quebrado e Claire dando uma de acrobata. Outro ponte forte que com o tempo vai ser tornando fraco é a trilha sonora. Se você não se incomodar de passar horas com o mesmo estilo de musical, ela é bem agradável e a dublagem é muito boa, por sinal.

CVX não é para todos os fãs de RE. É possível passar por muitas zonas sem precisar dar um tiro ou fugir de um zumbi, mesmo assim morrer por causa de alguma armadilha. Servirá para quem joga querendo saber de toda a verdade por trás da Umbrella, já que a maior parte da vida dos Ashfords é contada durante o jogo. Ah sim. Joguem durante a noite, em duas pessoas, de preferência uma que saiba inglês e com a porta trancada, o telefone fora do gancho e o celular desligado, porque você VAI querer ir até o final. Não é para crianças que têm medo do escuro.

Resident Evil Code: Veronica X

REO
Plataformas: PS2, Dreamcast e GameCube
Plataforma Avaliada: PS2
Lançamento: 2000 (DC), 2001 (PS2) e 2003 (GC)
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

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