Caminhos da Floresta (Into the Woods)

Cinema sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015 – 0 comentários

 Um padeiro e sua mulher (James Corden e Emily Blunt) vivem em um vilarejo, onde lidam com vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho (Lila Crawford). Um dia, eles recebem a visita da bruxa (Meryl Streep), que é sua vizinha. Ela avisa que lançou um feitiço sobre o casal para que não tenha filhos, como castigo por algo feito pelo pai do padeiro, décadas atrás. Ao mesmo tempo, a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro objetos: um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato dourado como ouro e um cavalo branco como o leite. Eles têm apenas três dias para encontrar tudo, caso contrário o feitiço será eterno. Decididos a cumprir o objetivo, o padeiro e sua esposa adentram na floresta.

Antes de mais nada, vamos deixar algo claro: Eu odeio musicais. Do fundo da minha alma. E não, não é porque eu não gosto de música, música é minha religião. O meu problema com musicais é a quebra de ritmo pra enfiar umas musiquinhas geralmente nadavê goela abaixo de quem tá assistindo. Como é o caso aqui. continue lendo »

A Vida é Dura: A História de Dewey Cox (Walk Hard: The Dewey Cox Story)

Cinema segunda-feira, 14 de outubro de 2013 – 6 comentários

Ei, você. É, você que está lendo essas palavras e decidindo se lê ou não esse texto. Ou você aí, que está casualmente olhando este brilhante e gorduroso site, procurando algo pra ler também depois de todo o esforço de cinco minutos no RedTube. Pois bem, eu acho que você deveria ler esse texto aqui. Sério. É que eu vou falar da coisa mais filhadaputamente legal que eu encontrei esses dias em matéria de cinema. Vem comigo.

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O Mágico de Oz (The Wizard Of Oz)

Bogart é TANGA! quinta-feira, 07 de março de 2013 – 0 comentários

 A primeira vez que assisti O Mágico de Oz, lá com meus 8 anos de idade e por insistência da minha mãe, eu não entendi nada. Ela, coitada, ficou com cara de bolinho e não tocou mais no assunto. Hoje, no entanto, eu consigo ver o que rolou, afinal, este é mais um daqueles filmes “infantis” não recomendado para crianças. Eu poderia citar pelo menos mais dois exemplos de filmes semelhantes, como A Viagem de Chihiro e O Labirinto do Fauno, onde em todos eles são usados alegorias dessa fase, mas dificilmente uma criança conseguirá captar a mensagem. Pra mim, isso acaba sendo um ponto bem positivo, mas é preciso ser justa: Por mais que O Mágico de Oz seja um clássicão dos bons, ele não é para todos. Isso não quer dizer que você tem que ter doutorado pra entender, nada disso. Mas você vai precisar certamente curtir musicais e ter uma capacidade de interpretação média a alta (O que, com todo respeito, falta em pelo menos metade dos leitores dessa bodega). continue lendo »

Rock of Ages: O Filme (Rock of Ages)

Cinema quinta-feira, 23 de agosto de 2012 – 7 comentários

 “Rock of Ages: O Filme” conta a história de uma garota interiorana, Sherrie, e de um garoto da cidade, Drew, que se conhecem no Sunset Strip enquanto buscam seus sonhos em Hollywood. O romance ‘rock and roll’ é contado em clássicos e canções emocionantes de Def Leppard, Joan Jett, Journey, Foreigner, Bon Jovi, Night Ranger, REO Speedwagon, Pat Benatar, Twisted Sister, Poison, Whitesnake e muito mais.

Eu acho que já deixei claro meu preconceito com musicais nesse sítio da internet. Mas é sempre bom reforçar: Eu não gosto de musicais. Pra mim, eles são mais forçados que filmes de ação. Porque nos filmes de ação, qualquer um sem treino sabe operar uma arma e tal. Isso é meio forçado, mas plausível.

Agora, num musical, pessoas que nunca se viram na vida sabem a letra de uma música inventada na hora, além de uma coreografia toda bacanuda, como se esse tipo de coisa não exigisse treino intensivo e um relacionamento interpessoal poderoso. Sem contar que todo mundo canta bem e não desafina, isso é surreal. continue lendo »

Puberdade mal educada

Cinema segunda-feira, 25 de abril de 2011 – 2 comentários

Hoje um colega estava vendo esse vídeo aí embaixo, One Minute Puberty, que tá circulando pela web há um tempinho já:

Assistindo à animação, foi automático: Fiz associação direta com o clássico The Wall. Saca? Pink Floyd? O filme? Então. Acontece que meu colega não sacava. Cara, COMO ASSIM? Como tu lida com um cidadão que nasceu em plena Geração Y, que tem tudo de mão beijada, internet até quando vai ao banheiro, um milhão de fontes do passado, presente e futuro, e ele tem a coragem de dizer “The Wall?“, com um ponto de interrogação gigante estampado no meio da testa? continue lendo »

Rio

Cinema quinta-feira, 07 de abril de 2011 – 1 comentário

 Uma das ultimas Araras-azuis chamada Blu deixa o estado frio do Minnesota para achar o seu par e salvar a espécie no Rio de Janeiro. Diante da beleza da cidade brasileira, Blu vai se aventurar pelo carnaval, conhecer varios amigos e assim aprender a ser independente, a conquistar a garota do seus sonhos e voar.

Quando eu vou ver um filme onde o cenario principal é o Brasil, eu fico um pouco preocupado. Os Simpsons [Nota do editor: Não é o filme, mas vocês entenderam], Bem-vindo à Selva (2003), Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro (2002), entre MUITOS outros filmes conseguem fazer o Brasil parecendo uma floresta, onde o samba é uma mistura bizarra de merengue, e no final os brasileiros começam a falar espanhol. É, filme no Brasil costuma me decepcionar. O fato de Rio ter um carioca na direção fez com que eu tivesse MUITO errado tambem assumindo isso, apesar de certos elementos ainda aparecer. continue lendo »

Cantando na Chuva (Singin’ In The Rain)

Bogart é TANGA! terça-feira, 20 de julho de 2010 – 6 comentários

Só pela quantidade de comentários dos textos anteriores deu pra perceber que vocês gostam mais dos filmes coloridos, né? Eu, particularmente, assisto mais filme em P&B do que colorido, mas como vocês têm que ler alguma coisa que pelo menos chame mais a atenção vou ajudá-los, senhores acéfalos em questão de cinema, os presenteando com um dos maiores clássicos de todos os tempos.

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Nine

Cinema quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 – 1 comentário

 O arrogante e egoísta diretor de cinema Guido Contini se encontra lutando pra encontrar um objetivo pra vida e um roteiro para seu próximo filme. Apenas a uma semana do início das filmagens, ele procura desesperadamente por respostas e inspiração na sua própria vida, suas amantes e sua mãe. Como sua profissão caótica destroi sua vida pessoal, Guido tem que encontrar um equilíbrio entre criar sua arte e sucumbir a suas obsessões.

Vamos imaginar. Preparados? Você é um diretor com nomeações pro Oscar e pro Globo de Ouro por um grande musical. Cai na sua mão o roteiro adaptado de um dos filmes mais aclamados do diretor que está no top 5 de 10 entre 10 amantes de cinema. Esse filme já havia sido adaptado pro teatro em forma de musical e também tinha sido um sucesso. Você consegue um elenco que tem mais estrelas que o céu, cada um com seus prêmios no bolso. Pra completar, sua equipe (coreógrafos, estilistas…) também é reconhecidamente de classe A. Você, meu leitor anta amado, conseguiria estragar isso tudo? continue lendo »

Top 10 – As melhores cenas de musicais

Clássico é Clássico segunda-feira, 02 de novembro de 2009 – 17 comentários

Como eu disse na última coluna, nesse final de ano, devido a um projeto paralelo que estou fazendo com a Uiara, estou me dando ao luxo de escrever textos um pouco menores. Buscando suprir a falta de “letras”, vou me dedicar a alguns Top 10 com as melhores e mais famosas cenas do cinema. Para começar, nada mais divertido que fazer uma seleção da nata do gênero mais “ame ou deixe-o” (Talvez só ultrapassado pelo terror) do cinema: O musical. Por esse motivo, busquei fazer um Top equilibrado e divertindo, que agrade tanto aos apaixonados pelo gênero quanto aqueles que não o suportam, mas que sempre dão aquela espiadinha quando estão trocando de canais, mesmo que seja para reclamar da irrealidade da cena (O que chega a ser um pouco risível, uma vez que estamos falando de cinema). Mas deixemos de blá blá blá e vamos ao que interessa.
Ps. Só estou considerando cenas de musicais, e não cenas musicais de filmes de outro gênero. continue lendo »

A retomada dos musicais nos anos 70/80

Clássico é Clássico segunda-feira, 15 de junho de 2009 – 3 comentários

O gênero musical é, entre os grandes gêneros, o mais abandonado. Embora tenha ensaiado uma retomada nesse começo de século com o excelente Moulin Rouge e o vencedor do Oscar de melhor filme, Chicago, não houve uma manutenção da produção. Desde então poucas obras surgiram, sendo os mais conhecidos o superestimado Dreamgirls e o divertidíssimo Hairspray. O resto se resume em produções da Disney, como High School Musical, Hannah Montana e Jonas Brothers. Mas nem sempre foi assim.
Nos primeiros 30-40 anos de cinema falado este era um dos principais gêneros da sétima arte. No começo eram as sinfonias vinculadas à grandes centros urbanos, como Berlim, Sinfonia de uma Cidade e São Paulo, A Sinfonia da Metrópole. continue lendo »

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