Promessas gamísticas para 2011

Games sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lá estava eu matando tempo no trabalho navegando aleatoriamente por essa grande rede mundial de computadores que é a internet, quando de repente me deparo com um artigo da IGN, mostrando os principais games que vão sair no ano que vem (2011 para os leigos) numa timeline bem bacaninha.

E como eu sou uma pessoa bastante prestativa e sem criatividade, decidi destacar aqui os lançamentos que são absolutamente imperdíveis, pra vocês n00bs leitores já irem guardando e se despedindo do seu rico dinheirinho pelos próximos 12 meses.

Dead Space 2

O primeiro Dead Space foi a grande surpresa do longínquo ano de 2008, chegou sem muito alarde e acabou virando um dos meus jogos preferidos no Xbox 360. Nele, o jogador encarnava o engenheiro espacial Isaac Clarke, que é mandado pra nave Ishimura com o intuito de descobrir o que anda acontecendo naquela porra, já que a tripulação parou de responder. E é lógico que a nave se encontra infestada de parasitas alienígenas, né. Mas ao invés de dar meia volta e seguir com sua vida, Isaac segue na nave a procura de sua namorada, que era uma das tripulantes. Essas mulheres, sempre complicando tudo…

O jogo acaba de um modo tanto quanto perturbador, principalmente para nosso protagonista, que no início do Dead Space 2 aparentemente acorda numa cama de hospital dentro de uma estação espacial. E é claro que a infecção alienígena começa a se espalhar por aí também e ele vai ter que se salvar o dia novamente, enquanto a sua sanidade mental vai se esvaindo.

O que mais chamou a atenção no primeiro jogo foi a atmosfera sensacional, potencializada pela ausência de HUD, além da constante preocupação com a falta de oxigênio/munição, o que mantinha a tensão nas alturas o tempo todo. O nível de atenção dado aos detalhes também foi absurdo. Se o Dead Space 2 mantiver essas diretrizes, não tem como dar errado. E a EA ainda prometeu mais ação, ou seja, podemos esperar muito mais alienígenas sanguinários pra desmembrar e pisotear.

Crysis 2

Como eu não sou bilionário e não tenho um computador da Nasa, não joguei o primeiro Crysis. Mas a possibilidade de encarnar um soldado com super força, super velocidade, invisibilidade e tudo mais sem o jogo se tornar absurdamente fácil parecia bem interessante. E como essa sequência vai dar as caras nos consoles também, vale a pena ver de novo conferir.

Mortal Kombat

Eu acho que nenhuma franquia provocou tantas decepções quanto o Mortal Kombat. Versão após versão, os desenvolvedores conseguem deixar o jogo um pouco pior. Mas dessa vez, vai ser diferente. Pelo menos é o que eles dizem… Bom, os trailers já mostram um aumento significativo na violência (Não o suficiente) e a jogabilidade parece bem mais ágil, remetendo aos primeiros títulos da série. É esperar pra ver.

L. A. Noire

Qualquer coisa que venha com Rockstar no nome dá pra comprar de olhos fechados. E o L. A. Noire parece que vai confirmar essa escrita. Sim, é um jogo em open world, de novo. Mas com algumas mudanças bastante significativas. Apesar do mundo aberto estar aí, o foco do jogo estará quase totalmente na história principal e suas missões. E agora não vamos mais encarar a lei de frente, mas andaremos lado a lado com ela. Ou o quão dentro da lei for possível andar sendo um policial incorruptível na Los Angeles do final dos anos 40, pelo menos. Além disso, o jogo vai contar com uma nova tecnologia de reconhecimento facial nos atores envolvidos, o que promete deixar os personagens incrivelmente detalhados e aumentar ainda mais o nível de imersão na história.

Batman: Arkham City

Um ano depois dos eventos do aclamado Batman: Arkham Asylum, de 2009, o diretor do Asilo Arkham torna-se prefeito de Gotham City. Com Arkham e a prisão Black Rock agora caindo aos pedaços, ele decide cercar uma parte da cidade e jogar todos os criminosos lá dentro. O psiquiatra Hugo Strange se torna o coordenador da cidadela, que é protegida por um bando de mercenários. Mas lá dentro, os vilões vivem com autonomia total.

Nem precisa dizer que vai dar merda e o Batman vai precisar entrar sozinho nessa porra e resolver a parada. Basicamente um Batman: Arkham Asylum maior e melhor. E é o suficiente.

Elder Scrolls V: Skyrim

Sei lá, eu não tenho mais paciência pra jogar esses RPGs. Mas pra quem é fã do gênero, não fica melhor que isso.

Gears of War 3

Metralhadoras. Com. Motosserras. Só isso já faria o jogo valer a pena. Mas ainda tem muito mais do que isso, veja você.

 Motosserras, MOTOSSERRAS!

Depois de duas campanhas sensacionais lutando contra os terríveis Locust na pele de Marcus Fenix (E Dom Santiago no modo cooperativo, que deixa tudo ainda mais divertido), a batalha final da humanidade se aproxima. Com uma mecânica bastante inovadora (Tá, um pouco inovadora, mas estamos falando de um jogo de tiro em terceira pessoa), ação contínua, litros de sangue de inimigos despedaçados voando na tela e inúmeros momentos épicos, a trilogia que se tornou o carro-chefe do Xbox 360 ao lado de Halo chega ao fim.

Sério, eu não consigo dimensionar o quão legal isso vai ser. Jogo do ano com certeza, se não fosse…

Mass Effect 3

O Mass Effect 2 foi o melhor jogo já feito pro Xbox 360, e tenho dito. Misturando a interatividade dos RPGs com a boa e velha formula dos jogos de ação, temos possivelmente a melhor ópera espacial de todos os tempos. Sim, melhor que Star Wars. E tenho dito.

A história (Que muda significativamente conforme as escolhas e ações do jogador, inclusive de um jogo para outro) se passa em um futuro onde a humanidade já conquistou o espaço, graças a uma tecnologia alienígena (O tal de Mass Effect). Até que, numa missão de reconhecimento, o protagonista Comandante insira seu nome aqui Shepard dá de cara com um artefato alienígena de milhões de anos que revela informações perturbadoras sobre as origens dessa tecnologia. A partir daí, os acontecimentos vão ganhando dimensões cada vez maiores, culminando em uma batalha final entre os Reapers, uma raça de máquinas que aparecem de tempos em tempos para extinguir toda vida orgânica do universo, e o resto do universo, no terceiro jogo. Pelo menos eu espero que isso aconteça.

Baseado no que a série mostrou até agora, gráficos incríveis, jogabilidade excelente (Tanto no combate armado quanto usando poderes psíquicos provenientes de modificações genéticas), um enredo sensacional e a sensação de que cada decisão tomada afeta todo o riquíssimo universo do jogo, eu acredito que esse será o jogo definitivo dessa geração. Só espero que a Bioware se toque e tire aquela porra de escaneamento de planetas…

 CARAI MATEI AQUELE REAPER QUE FODzzzzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZ

PQP, esses trailers tão muito empolgantes. Depois desse ano, o mundo pode acabar em 2012 que tá beleza.

Só uma coisa, vocês notaram que a imensa maioria dos jogos citados aqui são sequências e/ou franquias? Tudo bem que, no estranho mundo dos games, as sequências costumam superar seus predecessores, mas será esse não é um sinal da chegada de uma crise criativa nessa indústria, tal qual vem ocorrendo na atual Hollywood, por exemplo? Pensem nisso, caros leitores. Mas não pensem demais não. Eu, enquanto isso, buscarei aproveitar ao máximo os possíveis últimos momentos dessa nova era de ouro dos video games.

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