O Segredo do Grão (La Graine et le Mulet)

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 1 comentário

O Segredo do Grão fala sobre derrota, superação e união. Clichêzão, hein? Mas o filme não é “menos bom” por isso.

Confesso que fui esperando um filme pra dormir, roncar e babar de boca aberta. Me enganei. O filme é melhor do que parece, apesar da sinopse não ajudar muito:

Slimane Beiji tem 60 anos de idade e divorcia-se após anos de casamento. Sem emprego e sem salário, ele é obrigado a continuar próximo da família, sempre precisando de ajuda. Isso o faz sentir-se um homem inútil e fracassado. Sua vontade é abrir um restaurante, o que parece ser um sonho muito distante. Mas, pouco a pouco, a família se une em torno desse projeto, que se torna para todos o símbolo da busca de uma vida melhor. Graças a seu senso de “como se virar” e a seus esforços, o sonho deles vai em breve se tornar realidade… Ou quase…

Tudo começa nas docas, onde Slimane Beiji trabalhou toda a sua vida, arrumando barcos. Até ser demitido. Separado da mulher, sem emprego, ele se sente um bosta. A única pessoa que lhe dá apoio é sua jovem enteada, Rym, que é filha da dona do hotel que Slimane tá comendo.
Ele é um daqueles homens honestos, que não aceita ser sustentado por uma mulher, e por isso quer realizar seu antigo sonho: Um restaurante em um barco. E pra isso ele conta com toda a sua familia, até mesmo a ex-mulher, que é quem vai levar o restaurante no braço com sua comida.
Com a ajuda de Rym, ele vai atrás da papelada pra abrir seu restaurante. Se fode lindamente e não consegue tudo. Mas dá pra fazer uma festa de inauguração, onde tudo acontece.

E que bela ajuda! [Não, ela não usa dança do ventre pra ajudar, imagem meramente ilustrativa]

Os problemas são que a familia de verdade de Slimane na verdade são um bando de filhos da puta. Apesar de ajudarem, eles fodem tudo. Nem é por querer, mas você pega uma raiva da familia dele. [Mesmo rindo em muitas cenas de familia] E do próprio Slimane, que deixou tudo chegar á esse ponto. Ele não reage como você espera diante de determinadas adversidades. E isso te emputece. E as vezes o povo fode tudo sem nem mesmo saberem que tá fodendo, como você vai descobrindo, junto com o véio. Boa parte do elenco não é ator de verdade, o que faz o filme fluir muito mais. Você nota que há uma química ali mesmo, porque eles estavam mesmo convivendo. E a confluência de eventos termina num final abrupto, a primeira vista. Mas se você reparar bem, vai ver que tudo se encaixa… Não como devia ou as pessoas gostariam, mas se encaixa. Por que a vida continua, não para pra esperar. Filme cabeça é foda… Além de praticamente tudo ser spoiler.

Familia ê, familia á, familia!

Recomendo com força. Leis de Murphy até o talo, além de um “A vida como ela é” bem no meio da sua orelha. E semana que vem vocês nem vão lembrar mesmo, seus aborígenes!

O Segredo do Grão

La Graine et le Mulet (151 minutos, Drama)
Lançamento: França, 2007
Direção: Abdel Kechiche
Roteiro: Abdel Kechiche
Elenco: Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache, Abdelhamid Aktouche, Bouraouïa Marzouk, Alice Houri, Leila D’Issernio, Abelkader Djeloulli, Olivier Loustau, Sabrina Ouazani

Estréias da semana – 11/07

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 0 comentários

Viagem ao Centro da Terra – O Filme (Journey to the Center of the Earth)
Com: Brendan Fraser, Josh Hutcherson, Anita Briem, Giancarlo Caltabiano, Garth Gilker, Kaniehtiio Horn
Trevor e seu irmão, Max, são geólogos, ou seja, estudam pedras. Numa viagem até a Islândia, o irmão de Trevor some do mapa. Ele então pega seu sobrinho, Sean, e vai atrás do irmão. É quando eles descobrem que dentro da Terra tem uma porrada de coisas. E não é terra.

Agente 117 – Uma aventura no Cairo (OSS 117: Cairo, Nest of Spies)
Com: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, Aure Atika, Philippe Lefebvre, Constantin Alexandrov, Saïd Amadis, Laurent Bateau, Claude Brosset, François Damiens, Youssef Hamid
O Agente 117, [que no cinema é mais velho que o próprio James Bond, já que apareceu pela primeira vez num filme em 1956] voltou á ativa. Agora, ele vai até o Cairo, reestabelecer a ordem em nome do presidente da França.

O Segredo do Grão (La Graine et le Mulet)
Com: Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache, Abdelhamid Aktouche, Bouraouïa Marzouk, Alice Houri, Leila D’Issernio, Abelkader Djeloulli, Olivier Loustau, Sabrina Ouazani
Um tio que trabalhava nas docas é demitido e se divorcia. Mas mesmo assim tem de conviver com a ex e a familia, já que está sem grana. Se sentindo um idiota que não serve pra nada, ele tenta abrir um restaurante num barco.

O Advogado do Terror (L’Avocat de la Terreur)
Com: Jacques Vergès, Klaus Barbie, Abderrahmane Benhamida, Bachir Boumaâza, Isabelle Coutant-Peyre, Guillaume Durand, Lionel Duroy, Hans-Joachim Klein, Magdalena Kopp, Gilles Ménage
Documentário sobre a vida do controverso advogado Jacques Vergès, que tem como especialidade defender, como diria o narrador da Sessão da Tarde: “Uns carinhas da pesada”, como o nazista criminoso de guerra Klaus Barbie [O Açougueiro de Lyon] e Carlos, o Chacal.

Pequenas Histórias (Pequenas Histórias)
Com: Gero Camilo, Paulo José, Patrícia Pillar, Marieta Severo, Maurício Tizumba, Constantin de Tugny, Miguel de Oliveira, Edyr Duqui, Maria Gladys, Rodolfo Vaz
Costurando retalhos de pano, uma tia vai contando histórias, criando assim imagens do que conta. Ela conta quatro histórias bem brasileiras, principalmente de Minas Gerais.

O Advogado do Terror (L’Avocat de la Terreur)

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 0 comentários

Você gosta de terrorismo? Mas eu não tou falando de cenas de ação, com explosões e miolos voando, tou falando de terrorismo como uma causa, de terrorismo como meio, não como fim.
Você gosta de direito? De discussões irrelevantes, mas que podem levar á liberdade ou á prisão perpétua?
Então vá ver O Advogado do Terror. Você vai gostar. Não vai adorar, idolatrar, comprar o pôster e fazer um altar, mas vai achar que valeu a pena assistir. Caso contrário, passe longe. A não ser que esteja com insônia e queira um remédio.

O filme começa mostrando a origem do jovem Jacques Vergès, que se forma em Direito, e acaba entrando na defesa dos terroristas que lutavam para libertar a Algéria do dominio francês, em 1954. A partir desse caso, Jacques começou a defender casos que contrariavam o poder vigente, como o uso do terrorismo para defesa pelos palestinos. Ou então o nazista Klaus Barbie, o Açougueiro de Lyon. Ou ainda o terrorista-mercenário Carlos, o Chacal.

Mas o diretor Barbet Schroeder não tenta mostrar que o advogado é inocente ou culpado. Ele só pretende mostrar os fatos, já que está fazendo um documentário, o que é bom, já que o mundo não é dividido entre mocinhos e bandidos sempre. O filme mostra um Jacques eloqüente e cativante, como todo bom advogado. Cabe a você decidir se acha o véio um filho da puta que defende outros filhos da puta, ou um cara foda que defende os pobres coitados do mundo, que só tem como se defender explodindo os ricos.

Um documentário de duas horas e meia de falatório sobre terrorismo e direito. O que pra quem gosta, tipo eu, é ótimo, apesar de um pouco cansativo. Recomendo pra quem vê os dois lados da moeda, e quer ter uma idéia de como o terrorismo “evoluiu” dos anos 50 pra cá. Não na tecnologia, mas ideologicamente.

O Advogado do Terror

L’Avocat de la Terreur (135 minutos, Documentário)
Lançamento: França, 2007
Direção: Barbet Schroeder
Elenco: Jacques Vergès, Klaus Barbie, Abderrahmane Benhamida, Bachir Boumaâza, Isabelle Coutant-Peyre, Guillaume Durand, Lionel Duroy, Hans-Joachim Klein, Magdalena Kopp, Gilles Ménage

Os 9 piores filmes da galáxia – 8. Teeth

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Teeth é um filme de comédia E terror, mas a real é que ele não se encaixa em rótulos. E a história? Bom, uma garota descobre que ela tem dentes na vagina, da pior maneira possível.

Particularmente, eu GOSTEI do filme. PORÉM, você precisa ter o gosto muito bizarro para gostar dele.

Imagina só você conhecer uma garota com a vagina dentada. Sem perguntar, sem ela ou qualquer outra pessoa contar. Sim, assim mesmo. Pois é, Teeth acaba te deixando com MEDO de fazer o que você NASCEU pra fazer, véi.

Então, qual a minha justificativa ao colocar nesta lista um filme que eu gostei? O fato de ele ser extremamente perturbador, traumatizante (pros DOIS lados, véi) e, ainda por cima, dar um nó no seu cérebro com um puta sarcasmo. E outra: para as “massas”, este filme é só mais um suspense de adolescentes.

Confira a resenha completa.

Veja Hellboy saindo na PORRADA!

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 1 comentário

ESPETACULAR, véi! Estréia AMANHÃ na gringa, e por aqui só no dia 5 de setembro.

Overdose Adaptações: Rede de relações gamísticas Pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 9 comentários
Cês sabiam que quando o sapo macho não atrai mais as fêmeas ele troca de sexo para continuar se reproduzindo? Sapo velho é exemplo de adaptação ruim.

Aproveitando o Overdose Adaptações, vamos falar nessa coluna sobre todos os tipos de conversões entre vídeo-games e as outras mídias existentes. Como sempre, vocês provavelmente sentirão falta de uma porrada de jogos aqui. Mas também, como sempre, eu só falo dos jogos que eu conheço e já joguei. Compromisso com a credibilidade jornalística, sabem como é.

Adaptações Boas

As adaptações boas são bastante raras. Só consegui lembrar de umas poucas adaptações inquestionavelmente boas:

Silent Hill
Dos games para o filme: O clima de horror e paranóia constante foi levado de forma íntegra para o filme. Não foi sucesso de público nem de crítica, mas é, inquestionavelmente, Silent Hill.

Lord of the Rings
Dos livros para os games: nunca deu muito certo. Sério, só saiu bomba. Nem procurem.
Dos livros para o cinema e então para os games: Aqui ficou bom. A série Battle for Middle Earth rendeu um dos melhores jogos de estratégia disponíveis até hoje.

Lego
Dos brinquedos para os games: ESPETACULAR, uma das misturas mais improváveis e que mais deu certo em forma de paródia de Star Wars e Indiana Jones. Não deu tão certo no lance do Bionicle Heroes, mas esse dá pra esquecer.

Dune
Dos livros para os games: fundou a era de ouro dos jogos de estratégia, e os ecos da série Dune são ouvidos até hoje nos jogos de estratégia. Méritos extras por vir direto dos livros para se tornar um jogo.

Final Fantasy

Caralho, a parada saiu em Blu-ray

Dos games para o cinema: Gerou duas animações complexas demais para as massas (The Spirits Within e Advent Children), que requerem um certo conhecimento prévio da série de jogos. Mesmo sendo pouco acessíveis, ainda assim são espetaculares e demonstram o poder criativo e gráfico dos estúdios da Square. Pau-a-pau com a Blizzard no quesito excelência em tudo que faz.

Dos games para os animes: Assisti dois (Unlimited e Legend of the Crystals) e paguei pau para os animes. Novamente, parece que fazem mais sentido para o público que acompanha a série, mas o fato de existir esse pré-requisito não torna o material ruim.

Outro ponto que contribui para que Final Fantasy dê certo é a riqueza do universo da série; os enredos dos rpg’s já foram para todos os lados possíveis, desde passado medieval, mágico e cyberpunk, até o futuro… medieval, mágico e cyberpunk. Também ajuda muito o fato da série ter uma legião de fãs, principalmente no Japão. O público cativo dá força a qualquer produto que saia dentro do universo Final Fantasy.

Finalmente, ponto para a Square por não vender os direitos de tudo que se relaciona á série, e mantém mão-de-ferro no controle do uso da marca. Creio que isso contribui enormemente para a manutenção da qualidade dos produtos finais.

Adaptações ruins, porém boas

Sim, ruins mas boas ao mesmo tempo. São aquelas adaptações que não são muito fiéis ao universo original, ou então sempre parece ter alguma coisa errada. Mas, no fim das contas, você acaba se divertindo com a porcaria.

Yu-Gi-Oh!
Do anime para os games: O anime é ruim pra cacete, então nem teria como render algo bom. Surpreendentemente, o bagulho funciona muito bem como um jogo de cartas eletrônico, talvez o melhor desde Magic: the Gathering. Mas não espere por nada além disso.

Alien/Predator
Dos filmes para os games: O apelo dos monstrengos sempre foi enorme para o público gamer, e já renderam uma porção de jogos. Prefiro lembrar dos jogos bons como Alien 3, do Super Nes e o arcade de Alien Vs. Predator (Crássico total, procure nos emuladores de placas Capcom)

Matrix
Dos filmes para os games: Joguei o Enter the Matrix, no PC, e lembro que a parada captou muito bem o clima do filme. Na época também fazia parte de toda uma série de produtos que visavam expandir o universo Matrix. Meio ambicioso demais, mas até que funcionou. Não se segurava só como um jogo, entretanto.

Pokémon
Dos games para o anime e do anime para os games: Taí um caso de jogo e anime meia-boca que dão certo em conjunto. Os dois são repetitivos pra cacete, o tempo todo, e não despontam em nenhum quesito além desse. Mas não dá pra negar que é viciante e que funcionam como uma franquia poderosa. Briga de galo pra crianças.

X-Men
Dos quadrinhos para os games: Ah, saudosa época do super nintendo onde cada jogo com X-Men que saía era uma merda lancinante. As coisas só melhoraram com X-Men vs. Street Fighter e X-Men Legends. Aparentemente faltava tecnologia para conseguir dar personalidade a cada um dos mutantes.

Star Wars
Dos filmes para os games: sempre se calcando na força da franquia e na legião de fãs nerds, gerou vários jogos meia-boca, como os do Super Nintendo. Melhorou um pouco com Knights of the Old Republic mas assim, assim.Vamos ver se a coisa finalmente engrena com The Force Unleashed.

Resident Evil
Dos games para o cinema: Amado e odiado ao mesmo tempo. O primeiro filme foi do caralho, mas daí em diante foi degringolando até chegar na bosta total que foi o último filme, Hora de parar com essa merda.

Doom

Chutando bundas no filme

Dos games para o cinema: ESPETACULAR adaptação com The Rock. “Doom” ficou tão ruim que ficou bom. Captou com maestria o espírito trash da sangrenta série o que faz com que seja uma das melhores e mais fiéis adaptações já vistas de uma mídia para outra.

Destaque para a excelente seqüência final, filmada em primeira pessoa, para emular fielmente o que acontecia nos jogos. História fraca, atuações risíveis, monstros bisonhos e sangue pra caralho. Não tem como achar ruim. Quer dizer, tem: bom de tão ruim.

Na próxima semana continuaremos com o estudo das adaptações, abordando os experimentos que deram totalmente errado e fazendo um exercício criativo de pensar em quais jogos DEVERIAM ser adaptados imediatamente para outras mídias. Caralho, a gente tem que ensinar tudo pra esses caras.

Overdose Adaptações: Clube da Luta (Fight Club)

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 7 comentários

Sabe tudo o que sua mãe te ensinou sobre bons modos? ESQUEÇA TUDO. Ok, você já esqueceu, dá pra perceber isso tendo em vista que você está lendo este texto.

Esqueçam que o Brad Pitt (Entrevista com o Vampiro, GAH!) está no elenco de Clube da Luta (Fight Club), e esqueçam que a Helena Bonham Carter (Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas) não é nada sensual, não sei se é só por causa do cigarro. Lembrem-se que Edward Norton, o MESMO que esteve ao lado de Anthony Hopkins em Dragão Vermelho, é O CARA. Vamos falar sobre O FILME, então. A primeira pergunta é: Você sabe quais são as regras do Clube da Luta?

A primeira regra é: Você não fala sobre o Clube da Luta. A segunda regra é: Você não fala sobre o Clube da Luta. O cara sem nome, mais conhecido como “narrador” (Edward Norton) está á beira de um ataque com sua insônia, então decide fazer sessões de terapia grupal, com uma galera com câncer nos testículos, outra com tuberculose, e por aí vai. Após desabafar ao lado desse pessoal e, enfim, conseguir dormir, começa a freqüentar assiduamente os grupos, até conhecer Marla Singer (Helena Bonham Carter), que, assim como ele, estava freqüentando os grupos sem ser doente. Isso só aumenta sua paranóia, então ele volta a ter insônia e decide dar um basta nisso. Após dividir os dias com Marla e partir pra mais uma viagem de negócios como investigador de seguros, ele conhece Tyler Durden (Brad Pitt), um cara que… faz sabonetes, e é do tipo de cara que pararia você na rua pra falar algo do tipo “Só não sou seu pai porque sua mãe não tinha troco pra dez”. Os dois têm uma conversa curta, o bastante pra Tyler dar um de seus cartões pra ele, afinal, até a equipe desse site compra sabonetes.

Quando ele (cansativo citar um cara… sem nome) volta de sua viagem, uma surpresa: seu apartamento está em chamas. Ele não vê muita escolha, então faz duas ligações: A primeira é pra Marla, mas ele desliga logo após ela atender. A segunda é pra Tyler, que não atende ao telefone, mas liga logo em seguida. Os dois marcam um chopp e acabam indo morar juntos, numa mansão semi-destruída. É aí que a diversão começa, quando os dois vêem que um pouco de porrada é uma terapia muito melhor do que chorar junto com um bando de gente problemática. E, mais tarde, Tyler está certo de que deve ir em frente com seu “Projeto Caos”.

Fabricando sabonetes.

Nem preciso falar que este filme é um dos melhores da geração, e porque não o MELHOR. Eu não li o livro, não sei se é extremamente fiel, estou completamente por fora. Porém, o filme empolga. Bastante.

No fundo, o filme em si não é só porrada. Ele tem um plano de fundo no mínimo interessante, há um conteúdo ali. É razoavelmente difícil de explicar, creio que muita gente aqui já viu o filme e sabe o que eu quero dizer. Ou não, se vocês DESLIGARAM o cérebro para ver o filme.

Algumas horas após o filme, você ainda pensa nele. Você vê uma genialidade rondando a bagaça, vê sentido no Projeto Caos, até. Clube da Luta, definitivamente, é um dos melhores filmes desses de LOUCO que já fizeram. Recomendo até a última, David Fincher (Seven – Os sete crimes capitais) mandou muito bem na direção. Agora pare de tirar catota do nariz e vá ver o filme. Peraí, você comeu isso?

Perturbador.

Clube da Luta

Fight Club (140 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 1999
Direção: David Fincher
Roteiro: Jim Uhls, baseado em livro de Chuck Palahniuk
Elenco: Edward Norton, Brad Pitt, Helena Borham Carter, Meat Loaf, Jared Leto, Zach Grenier, Richmond Arquette

Mais dois TV Spots de Arquivo X – Eu Quero Acreditar

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 0 comentários

Já sabe: 25 de julho é a grande estréia.

Sinopse oficial de Star Wars – The Clone Wars é divulgada!

Cinema quinta-feira, 10 de julho de 2008 – 0 comentários

Devidamente copiada do Omelete:

A galáxia é consumida pelas Guerras Clônicas, uma gigantesca guerra civil que entrincheirou os malvados Separatistas e seus exércitos andróides contra a República e seus protetores, os Jedis. Para ganhar uma vantagem no crescente conflito, o Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker e sua aprendiz Padawan Ahsoka Tano são enviados em uma missão com vastas consequências, uma que os coloca face a face com o notório lorde do crime Jabba, o Hutt. Adicionando mais ameaças que aguardam os dois em Tatooine, Anakin e Ahsoka são perseguidos por Conde Dookan e seus sinistros asseclas – incluindo a misteriosa Asajj Ventress -, que não vão parar até que os Jedis tenham sido derrotados. Enquanto isso, na frente de batalha, Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda lideram as forças clônicas em um esforço para resistir ás forças do Lado Negro…

A animação se situa entre os filmes Episódio II e Episódio III, e deve estrear por aqui no dia 15 de agosto.

Os 9 piores filmes da galáxia – 9. Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider)

Cinema quarta-feira, 09 de julho de 2008 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Olha, eu sou um grande fã do Nicolas Cage. Porém, tenho que reconhecer: esse filme é MUITO ruim. Mas é tudo culpa do diretor.

Mark Steven Johnson se diz fã de quadrinhos, e foi ele quem destruiu Demolidor e, por tabela, Elektra. Dessa vez, Nicolas Cage quase que implorou para viver o cabeça flamejante, então as esperanças de que o filme ia ser bom eram grandes.

PORÉM…

…Mark Steven Johnson, literalmente, cagou no pau mais uma vez. Os efeitos especiais e sonoros oscilam demais, assim como a tensão do filme. O cara ainda deu muita importância para cenas irrelevantes, perdendo completamente o foco do quebra-pau em si.

Esta adaptação é uma das piores dos últimos tempos, principalmente pra você que procura por um filme de ação. Não EXISTE ação neste filme e, porra, a IDÉIA era ser um filme de AÇÃO. Revoltante do início ao fim, o filme é indicado para… crianças.

Confira a resenha completa.

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