Overdose Adaptações: Rede de relações gamísticas Pt. 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 10 comentários

Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.

Adaptações Ruins

Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.

Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar
Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.

Star Trek
Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.

Rocky
Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.

Mario
Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?

Batman
Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.

Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.

Dos quadrinhos para os games: nunca vi.

Tomb Raider
Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.

Alone in the Dark
Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.

Guitar Hero
Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…

Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.

Mortal Kombat
Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?

Ghost in the Shell
Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.

Harry Potter

A única coisa de Harry Potter que realmente interessa

Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.

Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.

Adaptações que deveriam acontecer

Metal Gear
Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:

Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.

God of War:
Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.

Shadow of the Colossus
Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.

Diablo
Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.

Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.

Onimusha
Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.

Valkyrie Profile
Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?

Xenosaga
Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?

Castlevania
Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?

Manhunt

Manhunt, véi.

Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.

A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.

Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.

Assista ao trailer da animação Space Chimps – Micos no Espaço!

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 0 comentários

Space Chimps é uma aventura hilariante sobre três chimpanzés da NASA – Ham, Luna e Titan – que são enviados aos limites da galáxia para descobrir vida alienígena. Luna é a “certinha”: ela é bem treinada, disciplinada e fascinada por astronautas humanos. Titan é o super-atleta cujos músculos são tão grandes quanto seu ego. Ham, o bisneto do primeiro chimpanzé a ir para o espaço, é o tipo “errado”: o clássico pateta de bom coração que está mais interessado em ser artista de circo do que um herói astronauta. Forçados a trabalharem juntos, eles terão de juntar forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço.

Bom, esse é o tipo de animação que não me chama a atenção, além de parecer ser bem fraquinha. Isso eu vou saber neste sábado, dia em que assistirei o filme. A estréia nacional fica pro dia 25 de agosto, com dublagens daquela dupla do Bom Dia & Cia que apresentava o programa antes dessa garotinha LOUCA, lembram?

Assista ao teaser trailer de Terminator Salvation: The Future Begins

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 3 comentários

Puta merda, todo filme que poderia vir a ser bacana TEM QUE TER o Christian Bale agora?

O filme também pode ser chamado de Exterminador do Futuro 4, é claro. 2018, John Connor (Christian Bale) lidera a resistência humana contra a Skynet e seu exército de… Exterminadores. Porém, o futuro em que Connor foi criado para acreditar foi levemente alterado após a chegada de Marcus Wright (Sam Worthington), um cara peculiar que só se lembra de estar no corredor da morte antes de aparecer por ali. Agora, John Connor precisa entender o seguinte: Wright foi enviado do futuro ou resgatado do passado? Ele é aliado ou é inimigo?

Estréia? Dia 22 de maio de 2009.

Outro trailer de Outlander

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 0 comentários

Além desse que você já viu aqui, saiu um novo, que me empolgou mais ainda com Outlander.
Assista, sem mais delongas:

Outlander sai em 2008. Não sei exatamente quando, mas sai.

Os 9 piores filmes da galáxia – 2. Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan)

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 15 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Não sei se o meu humor é algo… complexo, mas eu defino Borat como um filme que chega a superar alguns filmes brasileiros no quesito de banalidade. O filme é EXTREMAMENTE, mas EXTREMAMENTE ruim. E olha o TAMANHO desse título.

O início do filme te engana: Você dá risada, as piadas são realmente boas. No decorrer do filme você agradece por não ter chamado ninguém pra ver o filme com você, pois a vergonha seria certa. Sério, se alguém me chamasse para assistir a Borat, eu nunca mais sairia com um puto desses.

Banal, apelativo, roteiro fraco e atores ruins. Incrível, isso é descrição de filme brasileiro, mas é o que define este filme. Acho que é o bastante, inclusive. E acho que, infelizmente, muita gente aqui já viu esse filme. Sinto muito, véis.

Confira a resenha completa.

Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan)

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 10 comentários

A expectativa que criaram de Borat foram tão grandes que eu acabei me convencendo de alugar o DVD assim que ele saiu. E foi quando eu aprendi a mandar a expectativa pra PQP.

Se você quer dar risada, passe longe de Borat. Ou então, beleza, alugue Os Vigaristas, Em Má Companhia, uma temporada de Seinfeld E Borat. Assista aos primeiros dez minutos de Borat (bom, não sei bem ao certo se são dez minutos, então, assista até a parte em que ele viaja) e passe para o próximo filme.

Borat é um dos filmes mais banais e sem graça da história. O humor vai caindo de uma forma tão drástica que você começa a ficar com RAIVA do filme. Sério, o cara só é engraçado quando tá no país dele (então, assista também aos, sei lá, 3 minutos finais do filme). De resto, EU sou engraçado perto do cara.

Q

A história é extremamente fraca, não há espaço para piadas. Ou eram piadas? Enfim, eu diria que este filme é uma versão para maiores de Zorra Total, por exemplo. Para maiores, afinal, em um trecho do filme Borat briga PELADO com seu amigo. E eles botam uma tarja preta mínima nesse trecho, que deve durar uns cinco minutos. Não sei, sinceramente eu pulei a cena, me esforçando para não desligar o DVD.

Borat é um dos dois filmes que conseguiu me deixar PUTO, de verdade. Então, se você ainda não viu essa merda, meus parabéns e continue assim.

Talvez isso te convença.

Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (84 minutos – Gênero)
Lançamento: EUA, 2006
Direção: Larry Charles
Roteiro: Peter Baynham, Sacha Baron Cohen, Anthony Hines e Dan Mazer, baseado em estória de Peter Baynham, Sacha Baron Cohen, Todd Phillips e Anthony Hines
Elenco: Sacha Baron Cohen, Ken Davitian, Luenell, Pamela Anderson

Assista a dois vídeos de Resident Evil 5

Games quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 0 comentários

Ok, esse monstrengo deu medo. E a dificuldade + realismo realmente estão fantásticas. Bom, o lançamento mundial do game será no dia 13 de março do ano que vem para PS3 e X360.

Versões acústicas: destruição ou obra de arte?

New Emo quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 11 comentários

Eu não sou fã de versões acústicas. Nem um pouco. O que me inspirou a escrever esta coluna foi uma banda que tocou em um bar que eu estava na semana passada, era apenas violão e um baterista que só tinha pratos e batia com a mão numa caixa em que ele estava sentado em cima. Não precisa mais que isso pra um acústico, mesmo.

É aí que tá: Acústicos exagerados são um pé no saco. Acho que um acústico bacana tá na simplicidade, na transparência que o som transmite, penetrando nos seus ouvidos sem incomodar. Praticamente passa KY. Você vê alguns acústicos cheios de instrumentos, com até mesmo guitarras e bateria, e… qual é a sua reação? Pé atrás ou OBA!?

Bom, acústico, ao pé da letra, basicamente é violão e uns batuques, nada de meios eletrônicos. Então, vou focar no acústico de verdade, e não nesses pseudo-acústicos com guitarras e… dj’s. Obviamente aqui começa a parte da coluna que é extremamente voltada ao meu gosto pessoal, não vou citar fatos até porque não há fatos a serem discutidos neste tema, além dos ditos acima. Também vou me focar em versões acústicas, e não em sons que já nasceram acústicos.

Toda banda tem o direito de lançar um álbum acústico, mas só se tiverem algo bom em mente E se for realmente a praia dos caras. Não precisamos citar exeplos como Korn, por exemplo, né?

Freak On A Leash ficou uma vergonha tremenda. Me contradisse acima, afinal, ISSO é um FATO. O ritmo não casou, a música nem pode ser considerada uma música e a participação especial foi um tanto quanto infeliz. Porra, acústico não tem nada a ver com Korn.

Mas… quem diria que tem a ver com uma banda Grunge?

Would?, do Alice in Chains. O fato é que o som não mudou muito, mas é esse o segredo: A maior parte das músicas da banda dão um bom acústico ou já são acústicas.

O que eu considero uma verdadeira versão, VERSÃO acústica ainda está por vir…

Tirando o refrão, temos aí um puta exemplo de versão acústica bem feita. Uma beleza.

Porém, confesso: Minha preferência está nas versões que são iguais ás originais, em relação ao ritmo. Por isso essa banda curiosa que ouvi na semana passada – e que não me lembro o nome – me chamou a atenção. Antes de me alcoolizar por completo, lembro que os caras tocaram Nirvana, Stone Temple Pilots, Live e até mesmo Metallica de uma forma respeitável MESMO. Foi a primeira banda acústica que me OBRIGOU a assistí-la, acompanhando o ritmo dos sons batendo o pé no chão e tudo mais.

Refleti bastante sobre o assunto enquanto voltava á normalidade e teorizei o seguinte: O segredo de uma boa versão acústica está na simplicidade. De verdade.

Não podia deixar de citar a versão acústica de Times Like These com o Dave Grohl, é claro. Porra, esse som é BOM e eu não sabia, incrível.

My Hero, Foo Fighters. O som não é mais agradável quando não tem trocentos instrumentos invadindo os seus ouvidos? Parece até que a energia da música aumenta, a voz tem seu merecido destaque e o violão faz um casamento sonórico com o baixo que realça mais ainda a maldita voz. Simplicidade, eu disse. E olha que sou eu, o cara que sonha em ouvir um solo de guitarra, de baixo E de bateria AO MESMO TEMPO em algum som.

Vamos a um exemplo infeliz.

Pescador de Ilusões, O Rappa. O som original é mais simples que a versão acústica, até. Repare no vídeo e conte quantos instrumentos existem ali. Agora me diga quantos deles você consegue escutar. Porra, é um estupro sonórico, não dá a menor vontade de continuar ouvindo.

A conclusão REAL é que acústico é para poucos. Sempre sua banda favorita vai fazer uma cagada enorme, o que vai acabar fazendo com que você deixe músicas boas passarem batidas. Ou não e isso é uma grande viagem que se passa pela minha mente. Bom, então fica a pergunta no ar: O que é uma boa versão acústica para vocês? Não vale citar acústicos originais.

Lançamentos de Jogos da Semana – 13/07 ~ 19/07

Games quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 5 comentários

E3! Com isso uma semana que só chega ás lojas jogos extremamente desinteressantes que nem merecem citação aqui. Decepcionante.

Para não deixar isso aqui vazio, um jogo que com certeza é melhor que Space Chimps.

Totem Destroyer (PC)
Totem Destroyer é um jogo em Flash em que você deve eliminar blocos sem deixar que o boneco no topo da construção caia, lembrando bastante Boom Blox, o jogo para jogadores casuais feito em parceria com o Steven Spielberg.
O jogo é muito viciante, e alem de estratégia depende um pouco de sorte e velocidade. Tem um bom comprimento para um jogo em flash, nem muito longo nem muito curto.
Está esperando o que? Vai jogar isso AGORA!

Overdose Adaptações: V de Vingança (V for Vendetta)

Cinema terça-feira, 15 de julho de 2008 – 3 comentários

V de Vingança, dirigido pelos irmãos Matr… Wachowski, tinha sido agendado pra sair em 5 de novembro de 2005, mas só foi lançado em 2006, matando boa parte da enorme publicidade que girava em volta da comemoração dos 400 anos da Conspiração da Pólvora.

A HQ de Alan Moore teve sua adaptação para o cinema feita em 2006, com várias modificações feitas, segundo os produtores do filme, para adaptar a história a um momento político mais atual. Boa parte da anarquia da obra de Moore foi amenizada ou retirada, assim como as referências ás drogas. O filme também é bem mais parcial que a HQ, dando a V a aparência de herói mais do que de terrorista, e transformando o Adam Susan perturbado, solitário e humano dos quadrinhos em Adam Sutler (talvez pra soar parecido com Adolf Hitler, sei lá), o vilão óbvio, sendo um ditador claramente desalmado e inumano.

O filme se passa em um futuro caótico: em 2038, a Inglaterra é governada pelo partido da Nórdica Chama, que controla o estado através do fascismo e da repressão. Ao contrário da HQ, aqui o Destino (supercomputador que funciona quase como o centro de todas as funções do partido – e que dá um toque de 1984 á obra) inexiste, amenizando um pouco a tensão existente na história, na minha opinião, além de deixar pontas soltas: não se explica como V tem acesso a tanta informação ou como ele controla algumas das transmissões durante o filme.

Evey aqui também tem um papel muito diferente da jovem insegura dos quadrinhos. Enquanto a de lá é uma moça desesperada e sem muita visão de futuro, a das telonas, interpretada por Natalie Portman, é uma jovem bem mais independente: enquanto a das HQs tenta entrar pra prostituição por falta de dinheiro, a Evey vista no filme tem um bom emprego na British Television Network, e chega inclusive a ajudar o terrorista a fugir do prédio quando ele precisa.

Creio que V de Vingança teria sido melhor adaptado como um filme de investigação policial. Algo como um Seven com uma ênfase maior na visão do maníaco. O V romantizado do filme é muito menos psicótico, terrível e genial do que o terrorista dos quadrinhos. A HQ passa a impressão de um criminoso extremamente calculista e te faz pensar na possibilidade de não haver coincidência alguma no desenrolar da trama. A cena dos dominós lá faz muito mais sentido do que no filme, colocando na cabeça do leitor a possibilidade de que cada encontro, cada diálogo e cada perturbação dos personagens – até mesmo o encontro com Evey – pode ter sido minuciosamente calculado pelo homem da máscara sorridente. Já o filme, que dá bem mais ênfase ás cenas de luta do que á mente criminosa brilhante de nosso Vilão, transformou o sujeito numa espécie Robin Hood. Um personagem anestesiado, frango, bundão e não tão atento aos detalhes, se comparado com o original.

Não se engane, no entanto. V de Vingança é, apesar de tudo, um bom filme, mas deve ser visto como algo completamente separado da HQ. Se for pra ver só como adaptação, a coisa infelizmente não deu tão certo assim.

V de Vingança

V for Vendetta (132 minutos – Drama/Sci-Fi/Thriller)
Lançamento: 2006
Direção: James McTeigue
Roteiro: Alan Moore e David Lloyd (HQ), Irmãos Wachowski
Elenco: Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, Stephen Fry, John Hurt

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