Veni Vidi Vicious (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Enfim temos o álbum mais conhecido da banda, o álbum que trouxe o The Hives à maioria aqui, o The Hives que você conhece. Em relação ao álbum anterior, a agressividade quase é inexistente neste álbum, e a simplicidade transa em diversas posições com um ritmo mais dançante, uma coisa mais… alegre. Duvida?

Faixa-a-Faixa

Declare Guerre Nucleaire já traz um clima diferente do primeiro álbum, fazendo você se perguntar: Cadê a agressividade e a velocidade? A simplicidade predomina aqui, e o ritmo é apenas dançante. Die, All Right! já é um misto dos dois, e pra quem conhece a banda a sensação de estar faltando algo é marcante. Realmente, está faltando uma coisa: Toda aquela energia. O Garage Punk se foi, agora nos resta uma banda relativamente diferente das outras, mas com a mesma proposta de muitas. A Get Together To Tear It Apart é levemente nostálgica, não fosse a sensação predominante: ESTÁ faltando algo. Mas temos aqui a faixa que mais se aproxima ao The Hives que você conhecia.

Eis que você está convencido de que The Hives está com uma nova proposta, talvez… inovadora. Pra banda, é claro. Main Offender é o som que te convence de que, porra, a banda tá com um som novo, mas nem assim deixa de ser sensacional. Você se desgruda do passado, aceita a simplicidade, a influência do rock mais setentista, ainda de garagem, e acompanha a letra dessa sonzeira empolgante, batendo com os pés no chão, imitando a bateria. Outsmarted é mais um som nostálgico, e é quando você levanta da cadeira e começa a quebrar tudo. Um dos sons mais empolgantes do álbum, fato.

Hate To Say I Told You So é um dos grandes clássicos da banda, todo mundo conhece este som que, honestamente, NÃO É o melhor trampo dos caras. Envolvente, vibrante, um grande acerto na carreira dos caras, o melhor som do álbum. Mas não da banda. Introduced The Metric System In Time já chega na voadora, com um ritmo alucinante que logo se acalma, trazendo novamente a fusão do dançante com o agressivo. Find Another Girl é uma surf music BEM bacana, os caras sabem sair da rotina e impressionam de uma forma BEM positiva com um som completamente excelente. Sem mais.

Statecontrol é uma das faixas mais dançantes do álbum, mas isso não significa que ela seja uma das melhores – é meio repetitiva. Inspection Wise 1999 é uma música para balançar a cabeça, não chega a ser muito boa nem muito ruim. Meio termo? Knock Knock sim apresenta uma qualidade superior, trazendo o álbum de volta à normalidade – agora sim, Hives! Supply And Demand encerra o álbum de uma forma respeitosa, sem dúvidas. Garage Rock total, agressividade moderada e um ritmo que vai fazer você querer ouvir o álbum inteiro novamente. Ou pelo menos as melhores do álbum, e obviamente esta faixa está dentre elas.

Crítica geral

É claro que esperar por um álbum tão nervoso quanto o primeiro seria um grande risco. Talvez The Hives não quis só inovar, mas também se adaptar a um estilo mais “aceitado” na época, o que foi um grande acerto. O álbum foi muito bem criticado na época, e a banda era uma das melhores do momento. Momento este que marcava a decadência do Rock, onde poucas bandas como esta insistiam em fazer o gênero respirar.

O álbum marcou, mas é fato que a saudade bateu. É realmente difícil aceitar que uma banda inove no repertório, mas todos deram uma chance ao álbum. Ele merece. E DEVE entrar na lista de melhores discos do Rock Contemporâneo, e é uma pena que uma banda como esta não seja tão valorizada como devia. Então, recomendação final: Pegue o álbum e escute no último volume.

Veni Vidi Vicious – The Hives

Lançamento: 2000
Gênero musical: Rock
Faixas:
1. Declare Guerre Nucleaire
2. Die, All Right!
3. A Get Together To Tear It Apart
4. Main Offender
5. Outsmarted
6. Hate To Say I Told You So
7. Introduced The Metric System In Time
8. Find Another Girl
9. Statecontrol
10. Inspection Wise 1999
11. Knock Knock
12. Supply And Demand

Barely Legal (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 1 comentário

The Hives é conhecido por muitos como a banda da música d’O Beijo do Vampiro, mas saibam que os caras vão muito além disso. Este é o primeiro álbum da banda, e é um dos álbuns mais agressivos da década de 90 pra uma banda semi-mainstream, convenhamos. Bóra?

Faixa-a-faixa

Well, Well, Well já chega quebrando tudo. Marcante, não há como duvidar: O álbum vai entrar pra sua coleção de favoritos. Ritmo bem punk com uma pegada de garage rock, por aí. Pesado. Veloz. E é assim que Aka I-D-I-O-T é, dando continuidade à PEDRADA e confirmando as suspeitas de que Barely Legal JÁ É um dos seus álbuns favoritos. Não dá pra descrever a sensação que esta sonzeira cabalística passa, só dá pra dizer que é a melhor faixa do álbum. Here We Go Again mantém o estilo, mas traz um ritmo mais diferente, menos veloz. Se a faixa anterior tem um refrão viciante, essa aqui vai te obrigar a decorar a letra inteira.

I’m A Wicked One traz de volta a velocidade, e a energia desses caras se torna algo impressionante nessa altura do álbum. Pra quem gosta do estilo, não tem essa de “ain, o baterista é MUITO re-pe-ti-ti-vo!”, tem essa de “PORRA, esse cara teve que amputar os braços depois da gravação deste álbum!”. Pauleira extremamente raíz, os caras sabem fazer a lição de casa. Automatic Schmuck pode ser ainda mais empolgante que a segunda faixa deste álbum, levando em consideração seu ritmo frenético. Eu disse pode ser? Esse É o som mais empolgante, definitivamente. Torcicolo é obrigatório ao “ouvir” a faixa, se é que vocês me entendem. E falando em empolgação, King Of Asskissing é O SOM para um bate cabeça PROFISSA. Sabe daqueles shows em que até sai morte? Então, esse som toca nesses shows. Não dá pra ficar parado diante a essa velocidade, agressividade e transa perfeita entre instrumentos, vocal e você pulando feito louco.

Hail Hail Spit N’ Drool pode não ser tão veloz, mas mantém sua empolgação em um ritmo alucinante e crescente. Ela te prepara pra próxima faixa, Black Jack, a faixa que vai fazer você quebrar o repeat do seu som. Suspense, agressividade e uma letra que GRUDA, é quase um hino. A qualidade desse som é superior às outras faixas, fato. Aqui os caras deixam de lado aquela pegada mais punk e dão mais detalhes aos versos, pontes, refrão e até mesmo solo. Uma faixa e tanto. What’s That Spell… Go to Hell! chega atropelando, é quando o álbum “volta ao normal”, ou algo do tipo. Se você está vivo até aqui, parabéns!

Theme From… é uma faixa mais… dançante. Mas não estamos falando de um TANGO, por exemplo – estamos falando de uma das faixas mais oldschool do álbum. Uptempo Venomous Poison traz mais uma batida viciante, impedindo que o gênero saia da linha por momento algum. Oh Lord! When? How? é a faixa que mais se aproxima do The Hives que você conhece, e isso não é algo ruim. Acho que você deve tirar suas próprias conclusões, inclusive. The Stomp é um som instrumental que traz uma pitada de surf music, um lance experimental bem bacana. E dançante, claro. Eis que Closed For The Season encerra o álbum com chave de ouro, marcando empolgação, velocidade, agressividade… enfim, marcando. The Hives é a banda mais sensacional do momento, só falta todo mundo saber disso. Infelizmente, a banda não ficou muito conhecida aqui, apenas mais tarde… e ainda assim esta obra prima passou batida.

Crítica geral

Em uma década dominada por Grunge e Pagode, as bandas Garage Rock tinham lá seu espaço, mas dificilmente alguma banda do gênero bombaria, assim como poucas bombaram. Isso chega a ser incompreensível, até, tendo em vista que um álbum com a qualidade de Barely Legal deveria ser lembrado tanto por fãs de Garage Rock quanto por Punks mais descolados, daqueles que não se importam quando a banda usa terno e gravata e muitas outras coisas que também são incompreensíveis.

O fato é que bandas do gênero influenciaram as melhores bandas, mas The Hives não teve esta sorte. Com um vocalista tão maluco quanto Iggy Pop no palco, talvez a cena sueca tenha este álbum como histórico, ou talvez eu precise ouvir mais bandas de lá e perceber que Hives AINDA não é tão bom assim. Obviamente isso seria ironia, tendo em vista que Barely Legal é sim uma obra prima, é um dos álbuns mais empolgantes da minha coleção e o melhor álbum de uma banda que sempre procurou inovar, mas bem que devia ter mantido as raízes.

Barely Legal – The Hives

Lançamento: 1997
Gênero musical: Garage Punk
Faixas:
1. Well, Well, Well
2. A.K.A. I-D-I-O-T
3. Here We Go Again
4. I’m A Wicked One
5. Automatic Schmuck
6. King Of Asskissing
7. Hail Hail Spit N’ Drool
8. Black Jack
9. Whats That Spell?… Go To Hell
10. Theme From…
11. Uptempo Venomous Poison
12. Oh Lord! When? How?
13. The Stomp
14. Closed For The Season

Garotos Perdidos: A Tribo (Lost Boys: The Tribe)

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 2 comentários

Que Garotos Perdidos é um dos melhores filmes dos anos 80 E um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos, é FATO. Garotos Perdidos 2 chegou nessa semana ao Brasil, direto em DVD. Mas te digo uma coisa: Merecia ter pintado nas telonas.

Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzam seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog.

EDGAR FUCKIN’ FROG, VÉI! Praticamente imortal.

O elenco é quase que desconhecido: Tad Hilgenbrink (de filmes como Epic Movie e Disaster Movie, puta carreira fdp) mostrou que pode fazer filmes melhores, o cara é bom. Pelo menos pro papel. Autumn Reeser (da série mela-cueca Pushing Daisies) fez o papel de menininha indefesa, nada demais e muito menos de menos, por mais confuso que isso pareça. Também fez a lição de casa. Corey Feldman (GOONIES!) é o melhor ator em cena, levaria o filme nas costas tranquilamente – tanto que deu uma aumentada considerável na qualidade do mesmo quando surgiu. O restante do elenco manteve o nível de um filme BOM de vampiros, e é exatamente essa a definição de Garotos Perdidos: A Tribo: Um filme BOM de vampiros.

Um filme do gênero sem clichês não é nada, então obviamente eles são encontrados aqui. Mais de época impossível, eles conseguiram manter bem a linha do filme anterior, mas não a qualidade. O enredo não é lá grandes coisa, eu diria que Edgar Frog salvou o filme de uma suposta auto-destruição. Exagero? Não muito. Talvez o elenco não seja tão bom assim.

Mas o fato é que, por mais que dê uma escorregada, Garotos Perdidos: A Tribo não decepciona e deveria SIM aparecer nas telonas, acho injusto o lançamento direto em DVD. Nunca, NUNCA comparem este filme ao antigo, nada se compara a ele. Mas se você curte filmes do gênero, não tem mesmo o que perder, o filme é dos bons. Poderia ser melhor? Não. Como eu disse, nada se compara ao primeiro filme da franquia, e nada pode ser melhor ou tão bom quanto àquele filme. Garotos Perdidos: A Tribo é um filme na medida, e Edgar Frog merece um filme solo.

Se merece!

Garotos Perdidos: A Tribo

Lost Boys: The Tribe (93 minutos – Terror / Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: P.J. Pesce
Roteiro: Janice Fischer, James Jeremias, Hans Rodionoff
Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman

Destaques da Semana em DVD – 01 à 05/09

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Longe Dela: Imperdível esta estréia da jovem atriz Sarah Polley (de Madrugada dos Mortos), dirigindo e roteirindo este drama sobre amor /perda na terceira idade. É invejável a maturidade do texto de Polley, que retrata seus persongens de maneira delicada e sincera, méritos dos protagonistas Julie Christie (indicada ao Oscar, fabulosa) e Gordon Pinsent (ator canadense, desconhecido do grande público, que segura as pontas do filme inteiro). O filme narra a vida de um casal que tem um sólido relacionamento de 40 anos. A mulher, porém, começa a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer. Até que, um dia, o marido a encontra vagando pela cidade. Com isso, tomam a dura decisão de que ela deve ir para uma casa de saúde. Pela primeira vez, em 44 anos, separam-se e, o que é pior, a instituição não permite visitas no primeiro mês de internação. Terminado o período, ele vai visitá-la e fica desapontado ao não ser reconhecido. Ao mesmo tempo, a mulher apaixona-se por um paciente que tem a doença em estado avançado, mas que logo deixa o hospital, fazendo-a entrar em depressão.

O Amor Não Tem Regras: Um grande fracasso esta comédia romântica de época que tem direção/produção/protagonista a figura sempre simpática de George Clooney – melhor este politizado ator voltar para os filmes-denúncia como Boa Noite e Boa Sorte. A história é ambientada nos anos 1920, no período da formação da liga profissional de futebol americano. George Clooney vive Dodge Connolly, charmoso capitão de um time que tenta tirar a equipe de brigas de bares e colocar nos estádios. Quando os jogadores perdem seu patrocínio e a liga inteira parece sem futuro, ele aposta em um talentoso novato colegial (John Krasinski), de recente passagem pelo exército, para reverter a situação – e, quem sabe, fazer o país se afeiçoar ao esporte.

Os Reis da Rua: Cheira a naftalina a trama deste policial que tem um elenco muito bom, inclusive com Hugh “House” Laurie, e um roteiro bem mais ou menos, não conseguindo superar os clichês e ficando a sombra, por exemplo, de The Shield, série com uma temática parecida. Na trama, depois da morte da esposa, um policial encara a vida com grande dificuldade. E, quando vê que o parceiro foi executado de maneira suspeita, começa a duvidar do sistema ao qual se dedicou durante a vida toda, colocando em dúvida a lealdade de todos que estão ao seu redor. Com essa desconfiança, empreende uma batalha solitária a fim de desvendar o que aconteceu e ainda procura alguma forma de estabelecer a ética em sua vida. Confira a crítica.

Garotos Perdidos – A Tribo: Por mais que seja bacana relembrar os antigos filmes da juventude, hoje considerados cult, é inquestionável que o tempo passa e se o filme não tiver uma boa história pra contar, tudo vai por água abaixo. É o que acontece aqui, a trama é uma mera desculpa para refilmar quase todas as idéias legais (na época) do longa anterior, nem mesmo a presença de Corey Haim se justifica. Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzem seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog. Confira a crítica.

Ouça 60% de Death Magnetic!

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Após o álbum vazar na internet (e não, os caras NÃO ficaram putos), o Metallica decidiu colocar 6 das 10 faixas no ar, exatamente AQUI, véi!

Além de The Day That Never Comes, My Apocalipse e Cyanide, as faixas All Nightmare Long (que, apesar do clima Load & Reload + St Anger, é uma sonzeira BEM legal), Broken, Beat & Scarred (sabe que até lembra um pouco o Black Album?) e The Judas Kiss (que é BEM bacana, apesar do clima da dupla de álbuns deprimentes) estão por lá.

Semana que vem, confiram por aqui a crítica do álbum acompanhada pelo OVERDOSE METALLICA!

O que acontece com Eddie Murphy?

Primeira Fila sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 6 comentários

Ao me deparar com o seguinte pôster nos cinemas…

lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).

Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.

Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).

Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.

Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.

Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?

NOVE vídeos de Choke + Primeiras impressões!

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 3 comentários

Como assim, você não sabe o que é Choke? ONDE VOCÊ ESTEVE NOS ÚLTIMOS MESES?

Choke é a história de Victor (Sam Rockwell), um viciado em sexo – que frequenta grupos de ajuda atrás de ninfomaníacas -, trabalhador de recriações de batalhas da Guerra Civil Americana em um parque – mas como isso não dá grana, ele bola esquemas onde ele vai a restaurantes chiques, finge um engasgo e um biliardário que recebeu treinamento de primeiros socorros o salva, pra então criar uma relacionamento onde Victor suga o máximo de dinheiro que conseguir do cara. E o por que de tudo isso? Manter a mãe doente num hospital caro. – e pensa ser descendente direto de Jesus Cristo.

O filme é baseado num livro de Chuck Palahniuk, autor do livro Clube da Luta, que aqui no brasil leva o título de No Sufoco. E agora vamos à enxurrada de vídeos:

Esse explica a sinopse, basicamente. E já dá pra perceber que o estilo de narrativa é do carái!

Não tem jeito: Sam Rockwell é o cara PERFEITO para o papel!

Esses diálogos AUMENTAM as expectativas, definitivamente.

GAH! Até eu ficaria traumatizado.

…e continuaria.

Eu tenho certeza… digo, é FATO que não mostraram as cenas mais banais e engraçadas. É FATO que este filme é bem mais perturbador. E isso você pode conferir neste trailer.

Chuck Palahniuk é perturbador. E – agora sim – eu tenho certeza de que este filme será no mínimo indispensável em sua coleção de DVD’s, assim que o DVD sair, é claro. Nonsense, engraçado E banal, Choke vai ser uma das boas adaptações do ano, e uma das melhores sacadas do gênero. Não sei se o filme chegará a ser um nota 10 ou 9, mas não restam dúvidas de que ele será sensacional.

Conservadores de plantão, queiram ir à merda. Vocês não estão no site da Folha. :god:

Choke estréia no dia 26 de setembro, lá nos EUA. Ainda não temos uma data por aqui, aparentemente.

Vem aí: Tim Festival 2008

Música quinta-feira, 04 de setembro de 2008 – 5 comentários

É fato que o Tim Festival sempre foi e sempre será uma merda, afinal, são poucas as bandas realmente boas que tocam no evento. Neste ano, ao menos, teremos a banda Gogol Bordello – um misto de hardcore com música cigana, algo do tipo.

Entre os dias 21 e 27 de outubro, o festival rolará em São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro, e as atrações serão divididas em palcos temáticos (somente SP e RJ). Não, não é “Gogol Bordello” e “A merda que restou”, mas sim: Bossa Mod, Brilhando no Escuro, Noite de Gala, Novas Raves, Ponte Brooklyn, Tim Festa, Tim no Tim, The Cats e Sophisticated Ladies.

Brilhando no Escuro? Bom, não vamos acabar com a festa agora. Se liga na programação (preços de ingressos ainda não divulgados, mas aguarde por uma facada):

São Paulo

Auditório Ibirapuera
21/10 – Noite de Gala: Sonny Rollins
22/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
23/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
24/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Rosa Passos

Arena de eventos – Parque do Ibirapuera
22/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
23/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
24/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database
25/10 – Ponte Brooklyn: Cérebro Eletrônico / MGMT/ The National

Auditório Ibirapuera – ao ar livre
25/10 – Sonny Rollins

Rio de Janeiro

Marina da Glória
23/10 – Noite de Gala: Rosa Passos / Sonny Rollins
24/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
24/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
24/10 – Ponte Brooklyn: The National / MGMT
25/10 – Tim no Tim: Instituto apresenta “Tim Maia Racional”
25/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
25/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
26/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database

Vitória

Teatro UFES
25/10 – Stacey Kent / Carla Bley
26/10 – Siba / Gogol Bordello
27/10 – The National / MGMT

Imperdível, hein?

Caçadores de Dragões (Chasseurs de Dragons)

Cinema quinta-feira, 04 de setembro de 2008 – 1 comentário

Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.

Pelo pôster e sinopse, você logo pensa: “Ah, que bonitinho, mais um filme fofolê pra ver com os filhos/sobrinhos/qualquer pirralho com quem eu convivo.”
Se não pensou, mude seu pensamento pra isso, porque é justamente pra isso que o filme serve.
Claro que ele entretem, afinal, qualquer filme com um mínimo de história faz isso. Mas não pense que vai ser aquele filme motherfucker que te deixa querendo mais. Eu pelo menos fiquei satisfeito quando acabou.

Sim, o mundo tá caindo… pra cima!

Tudo começa com a garotinha Zoe, que vive num mundo de fantasia, lendo histórias sobre o cavaleiros que matam dragões com um braço amarrado nas costas enquanto cantam Motörhead com a boca cheia de farofa. Tá, essa última parte eu inventei. Mas o fato é que ela sonha demais. Como qualquer criança, aliás. E ela acha que vai encontrar cavaleiros em armaduras reluzentes. Eles até existem, mas à serviço de seu tio, Lord Arnold. E estão sendo devastados pelo dragão mais motherfucker que tem: O Papa-Mundo [Ou algo assim]. Então, pra ajudar seu tio, ela vai procurar os cavaleiros de suas histórias, mas encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois mercenários que caçam dragões [Dã] por um preço justo, mesmo que nem sempre sejam pagos por isso. Ela os leva para seu tio, então, que, como está cego, acha que são cavaleiros mesmo.

“Olha só que legal, cês não vão ter a cabeça pendurada na minha estante.”

O tio então oferece uma recompensa para que eles matem o Papa-Mundo, e com isso ele recupere a sua vitalidade [Os dois são ligados por algo que eu não entendi direito]. A princípio, Gwizdo aceita, de olho na grana, mas quando sabe do que se passa, pede um adiantamento pra cair fora. Muito esperto. Desonesto, mas esperto. O problema é que Zoe acaba fugindo para se juntar à eles. E Lian-Chu, que é honrado, honesto ou algo do tipo, não aceita a idéia de Gwizdo de se livrar da menininha e cairem fora com o adiantamento. Então eles acabam indo até o dragão from hell, e lá, o fortão com perninhas revela a ligação que tem com o Papa-Mundo [É incrivel como todo mundo tem ligação com esse porra, se foder], se bem que já dava pra ter uma idéia desde o começo.

Foices são maneiras. Pena que ele não usa.

É isso ae, uma animação francesa que, se não fosse pela anatomia estranha dos personagens, podia ser da Disney. Se bem que a Disney não é exatamente verossimil, anatomicamente falando.
Filme bom pra entreter o filho da vizinha, enquanto cê dá uns malhos nela. Ou não, já que cês são tudo uns tanga.

Caçadores de Dragões

Chasseurs de Dragons (82 minutos – Aventura)
Lançamento: França, Alemanha, Luxemburgo, 2008
Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak
Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak
Elenco:Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen

Estréias da semana – 05/09

Cinema quinta-feira, 04 de setembro de 2008 – 4 comentários

Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army)
Com: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, Seth MacFarlane, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor, John Hurt, Brian Steele, Andrew Hefler
Eu preciso descrever alguma coisa pra vocês quererem ver? Acho que não.

Caçadores de Dragões (Chasseurs de Dragons)
Com: Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen
Num mundo futurista onde a terra está caindo pra cima se despedaçando, Gwizdo e Lian-Chu são dois caçadores de dragão, que são levados pela garotinha Zoe para ajudar seu tio. Eles não são os melhores, mas quem liga? No final todos ficam contentes mesmo.

Canções de Amor (Chansons d’amour)
Com: Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni, Clotilde Hesme, Grégoire Leprince-Ringuet, Brigitte Roüan, Alice Butaud, Jean-Marie Winling, Yannick Renier, Annabelle Hettmann
Numa espécie de musical, os personagens cantam pra expressar paixão, já que não sabem faze-lo de outra forma. [Tem noob de todo tipo no mundo, se foder]. O filme é feito como se fosse uma música: Assim como instrumentos aparecem e somem no meio da música, personagens surgem e somem. Muito bizarro.

Linha de Passe (Linha de Passe)
Com: Vinícius de Oliveira, Ana Carolina Dias, José Geraldo Rodrigues, Kaique Jesus Santos, João Baldasserini, Sandra Corveloni
Pelo nome, cê já acha que é um filme de futebol [Mais um]. Mas não é. São Paulo tem 20 milhões de habitantes, 200 quilômetros de congestionamento e 300 mil motoboys. Eu não sei porque os motoboys foram incluidos, mas no meio de todo esse caos, quatro irmãos e a mãe transitam pela cidade, numa espécie de road movie sem estrada. Vocês devem estar se perguntando: “WTF?” pra essa última frase, mas foi o Walter Salles que falou isso, não eu.

confira

quem?

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