Ressurreição de Heroes

Sit.Com terça-feira, 07 de outubro de 2008 – 4 comentários

Passado mais de um mês desde o início do fall season já dá pra ter uma idéia de que a temporada de séries americanas 2008/09 vai ser bem mais-ou-menos, nenhuma série encontrou uma audiência lá muito animadora, com exceção de NCIS (pois já não concorre mais diretamente com House), e muito menos críticas entusiasmadas. Por enquanto parece que a temporada ainda está engatinhando, porém já há diversas séries, principalmente as que foram renovadas em função da greve (ganhando uma segunda chance) que não durarão três meses no ar.

Em meio a este reinício de temporada, quero compartilhar com vocês da minha satisfação pelo retorno mais pé no chão de Heroes, talvez a série mais hypada depois de Lost. Claro que continuam os inesgotáveis erros de temporadas anteriores como: personagens em demasia (quem ainda aguenta Nikki, Mohinder, Maya), tramas repetidas (mais uma vez há um “salve o mundo”), tramas “encheção de linguiça” (Parkman, o policial que lê mentes, é o castigado do momento) e o subaproveitamento do carismático Hiro Nakamura, relegado ao papel de alivío cômico, perdendo sua conexão com a linha dramática principal, novamente, como ocorreu no vergonhoso segundo volume, ou 2ª temporada.

Assim como ocorre em diversas séries, em Heroes me vejo obrigado a me deixar levar pelos furos do roteiro, erros de enfoque da trama e atores ruins, parece que não dá para levar a série à sério. A diversão é ok, mas quanto à qualidade paira uma dúvida no ar. A impressão que tenho é que em algum momento a série vai estourar, vai conseguir extrair de todas as situações criadas tramas interessantes, cheias de tensão e suspense, mas não há um equilíbrio constante entre os episódios, na minha perspectiva em função do número exagerado de personagens. O público americano viu com desconfiança o retorno da série, audiência na faixa dos 10 milhões, não o suficiente para um show com tanta qualidade técnica e repercussão entre os fãs.

Nesses primeiros três episódios que pude conferir, os roteiristas de Heroes souberam trabalhar melhor os inúmeros ganchos de temporadas anteriores e, logo, responderam diversas questões sobre a misteriosa Companhia (não a de Prison Break, obviamente). A trama referente a família Petrelli, com Nathan envolvido em questões sobrenaturais, Peter (catapultado a protagonista da série) envolvido em viagens no tempo e Angela (finalmente descobrimos seu poder) chefiando a Companhia, está acima das demais subtramas juntamente com a trama de Sylar, se estreitando com os Petrelli, e a sempre interessante Claire e seu pai, Noah Bennet. Parece que a grande questão da temporada é quem são os verdadeiros vilões e heróis da série, podem haver trocas de time no decorrer da temporada, ficou instigante acompanhar o crescimento e as questões que envolvem estas escolhas.

Para os fãs brasileiros, uma boa notícia: o canal Universal Channel vai exibir a terceira temporada de Heroes a partir de novembro, infelizmente num horário bizarro, sexta à noite, mas fazer o quê? Vida de seriemaníaco é complicada no Brasil.

Novidades do Fall Season – Última Parte

Sit.Com terça-feira, 30 de setembro de 2008 – 3 comentários

Passado um mês do retorno da temporada de outono das séries americanas, hoje comento as demais estréias deste inicío de temporada 2008/09. Além das estréias citadas abaixo, teremos importantes retornos, por exemplo, CSI (repercutindo a morte de Warrick e a despedida de Grissom), e a grande premiada do Emmy 2008, 30 Rock.

The Ex List – 3 de Outubro
Lembram da recente participação de Rebecca em Grey’s Anatomy, a desmemoriada apaixonada por Alex? Pois parece que esta personagem serviu muito bem a atriz Elizabeth Reaser, que conseguiu ancorar esta nova série da CBS sobre uma mulher que ao descobrir, através de um vidente, que ela já conheceu seu futuro marido, decide revisar todos os seus relacionamentos procurando por seus parceiros na esperança de encontrar seu futuro marido. Versão americana de uma série isralense.

Eleventh Hour – 9 de Outubro
Uma boa notícia pra quem gostar da trama é que o canal Warner já começa a exibir a série agora em Novembro. No elenco, Rufus Sewell (normalmente vilão em filmes como O Coração de Cavaleiro) é o Dr. Jacob Hood, um biofísico brilhante e conselheiro científico do governo americano. Chamado nas horas mais críticas, ele representa a última tentativa de defesa contra aqueles que usam a ciência para fins abomináveis, investigando crises científicas e acontecimentos estranhos — desde clonagem até criogenia. E para proteger Hood dos perigos está a agente especial do FBI, Rachel Young (Marley Shelton, “Sin City”).

Kath & Kim – 9 de Outubro
Esta é a versão americana de uma série australiana, produzida entre 2002 e 2007 com 32 episódios. Trata-se de uma comédia sobre a relação entre mãe e filha em um bairro do subúrbio. As atrizes Jane Turner e Gina Riley são substituídas pelas americanas Molly Shannon (bastante conhecida de comédias americanas) e Selma Blair (Hellboy) nesta produção da NBC que encomendou seis episódios.

Life on Mars US – 9 de Outubro
Já comentei sobre o episódio piloto vazado desta série policial, remake homônimo de uma série inglesa fantástica, que pecava pelo fraco elenco e identidade cultural. Passados meses, os produtores resolveram refilmar todo o piloto e trocaram 90% do elenco, sobrando somente o protagonista. Mas quem ganhou foram os espectadores, com a entrada do excelente ator Harvey Keitel (estreando em séries) e Gretchen Moll (Os Indomáveis). Se conseguirem ressuscitar a série, tem tudo para ser um dos grandes destaques da temporada.

Única nova série que a ABC apresentou oficialmente para a próxima temporada. A história centra-se no personagem Sam Tyler (que será interpretado por Jason O’Mara), um moderno detetive que depois de um acidente de carro se vê transportado de volta ao ano de 1973, continuando a trabalhar como detetive, procurando entender como chegou lá. Estaria ele louco, em coma ou mesmo viajado no tempo?

My Own Worst Enemy – 13 de Outubro
Ator cinematográfico que busca a rendenção na telinha, nesta temporada atende pelo nome de… Christian Slater. Depois de anos amargando filminhos de segunda que normalmente chegavam diretamente em dvd por aqui, Slater tem a chance de dar a volta por cima nesta série que tem um curioso ponto de partida.

A série irá contar a história de dois homens completamente diferentes: O primeiro, um típico e pacato morador de subúrbio (leia-se: filhos, van, cachorro, cerca branca e mulher perfeita). O outro é um violento e requisitado assassino profissional. O único detalhe é que ambos habitam o mesmo corpo.

Crusoe – 17 de Outubro
A NBC se prepara para estrear a série “Crusoe” no dia 17 de outubro, com um filme piloto de duas horas de duração. O canal Fox já divulgou que comprou os direitos de exibição da série no Brasil, mas ainda não agendou uma data de estréia.

Estrelada por Phillip Winchester, Tongayi Chirisa, Anna Walton, Sam Neill e Sean Bean, a série pretende fazer uma adaptação moderna do clássico da literatura. Considerada a história do Século XVIII sob a lente do Século XXI, a produção irá retratar Crusoe em dois momentos paralelos: sua vida na Inglaterra, onde conheceu e se casou com Susannah, bem como sua relação com seu mentor, Jeremiah Blacktorp, até sua partida em um navio. O outro momento é sua vida como náufrago em uma ilha.

Crash – 17 de Outubro
Crash – a série, obviamente inspirada no filme de grande sucesso e inclusive ganhador do Oscar, é a primeira série original da Starz Entertainment, uma rede de canais por cabo nos Estados Unidos. Ambientada em Los Angeles, a série explora a complexidade social, a tolerância racial e o sentido do sonho americano, através de personagens cujas vidas se interceptam à medida que procuram este sonho. Tudo isto retratado através de um grupo de cidadãos, entre os quais se encontram o produtor Ben Cendars (Dennis Hopper), o impulsivo policial Kenny Battaglia (Ross McCall), a sua colega policial-actriz Bebe Arcel (Arlene Tur), a frustada mãe de Brentwood, Christine Emory (Clare Carey), o seu marido, Peter Emory (D.B. Sweeney), o membro de uma gang, Eddie Choi (Brian Tee), o motorista de Ben, Anthony Adams (Jocko Sims), o imigrante ilegal da Guatemala, Cesar Uman (Luiz Chavez) e o atraente detective Axel Finet (Nick E. Tarabay).

Séries 2009

Se você não viu sua série citada aqui nas estréias nem ficou sabendo do seu retorno neste mês setembro/outubro, veja se ela não está marcada para o mid season a partir de 2009:

Kyle Xy (ABC Family, 3ª Temporada), Skins (4 Channel, 3ª Temporada), Lost (ABC, 5ª Temporada), Big Love (HBO, 3ª Temporada), 24 (FOX, 7ª Temporada), Merlin (NBC, Nova), Kings (NBC, Nova), The Philanthropist (NBC, Nova), Battlestar Galactica (Sci-Fi, Final 4ª Temporada), Rules Of Engagement (CBS, 3ª Temporada), The L Word (Showtime, 6ª e Última Temporada), The Cleveland Show (de Family Guy – FOX, Nova), Scrubs (ABC, 8ª e Última Temporada), Dollhouse (FOX, Nova),Reaper (CW, 2ª Temporada), Damages (FX, 2ª Temporada), Nip/Tuck (FX, continuação 5ª ou 6ª Temporada), Breaking Bad (AMC, 2ª Temporada), Medium (ABC, 5ª Temporada), Torchwood (BBC, 3ª Temporada), Flight of The Conchords (HBO, 2ª Temporada), Ashes to Ashes (BBC, 2ª Temporada), Friday Night Lights (DirecTv em Outubro 08 e NBC, 3ª Temporada), The Tudors (Showtime, 3ª Temporada), Primeval (BBC, 3ª Temporada), American Idol (FOX, 8ª Temporada), The It Crowd (4 Channel, 3ª Temporada), Robin Hood (BBC, 3ª Temporada), Miami Ink (TLC, 5ª Temporada), So You Think You Can Dance (FOX, 5ª Temporada), The Secret Life of The American Teenager (ABC Family, 2ª Temporada), Burn Notice (USA, 3ª Temporada), Psych (ABC Family, 4ª Temporada), Monk (USA, 8ª Temporada), In Plain Sight (USA, 2ª Temporada), Flashpoint (2ª Temporada, CBS), Dante´s Cove (Here Tv, 4ª Temporada).

Os premiados do Emmy

Sit.Com terça-feira, 23 de setembro de 2008 – 2 comentários

Este ano os produtores do Emmy não tem o que reclamar da baixa audiência televisiva da premiação (apenas 12,2 milhões). Bem que eles tentaram, colocaram os apresentadores – indicados em categoria específica na noite – dos reallitys que juntos devem somar em audiência mais de 60 milhões de espectadores, resultado: não teve retorno algum, até porque as apresentações e as inserções dos hosts foram O fracasso da noite, um equívoco sem tamanho. O grande problema da premiação em relação ao público, ultimamente, é sua tendência elitista – os grandes vencedores da noite foram (e estão sendo) séries da tevê a cabo, o que afasta o telespectador comum, e o destaque da tevê aberta na noite, 30 Rock, não chega a dois dígitos de audiência, e somente não foi cancelada devido ao inúmeros prêmios que vem recebendo.

Assim, o que mais me preocupa é este pouco caso da comissão votante do Emmy com os shows mais populares. Não acho que se deve premiar séries pelo seu índice de audiência, mas esnobar séries do quilate de House, Lost, Desperate Housewives que, na minha opnião, tiveram boas temporadas, é não saber diferenciar o timing de um prêmio correto a uma homenagem a um grande artista, principalmente se vindo do cinema ou dando a volta por cima numa série.

Sobre o show, as inúmeras referências aos antigos seriados são sempre momentos nostalgia pura, e simplesmente a apresentação de aberturas pelo cantor Josh Groban foi um dos pontos altos da noite, inclusive com direito a imitação dos garotos de South Park, assim como a participação do inglês Rick Gervais (vencedor na categoria de melhor ator em comédia no ano passado por Extras) numa sequência com o ótimo Steve Carrell (que tinha recebido seu prêmio no ano anterior). Talvez se observarmos os premiados podemos notar que a noite foi de poucas surpresas, pra mim, pessoalmente somente duas (Jean Smart, Samantha Who? e Brian Cranstom, Breaking Bad, sacanagem roubar o prêmio de Hugh “House”Laurie e Michael C. “Dexter” Hall), no mais tudo estava meio que previsto.

Sobre Mad Men, vencedora na categoria Melhor série dramática, posso dizer que a série é super bem produzida com uma recriação de época fenomenal (além de cultural e social), mas não me pegou com este universo dos bastidores da propagando dos anos 60. Já sobre 30 Rock, vencedora de melhor comédia, nem comento porque pouco acompanho, mas a série é a queridinha dos críticos e artistas (nesta temporada que se inicia em Outubro nos EUA, a série já conta com participações de Jennifer Aniston, Oprah Winfrey, Steven Martin e as garotas de Gossip Girl). Atualmente, no meu estoque de séries, somente 3 comédias têm espaço garantido: How I Met Your Mother (do canal Fox Life), Entourage (do canal HBO) e The New Adventures of Old Christine (do canal Warner).

Ainda sobre os prêmios, gostei muito da premiação de Damages, para Glenn Close e Zeljko Ivanek, o Emmy de House para melhor direção dramática, pelo fantástico episódio “House’s Head, e Pushing Daisies, melhor direção em série cômica.

Abaixo, a lista com os principais vencedores do Emmy 2008:

Melhor Drama – Mad Men (do canal HBO)

Melhor Comédia – 30 Rock (do canal Sony e, em algum momento da Record)

Melhor Atriz em Drama – Glenn Close – Damages (do canal AXN)

Melhor Ator em Drama – Bryan Cranstom – Breaking Bad (do canal Sony)

Melhor Ator em Comédia – Alec Baldwin – 30 Rock (do canal Sony)

Melhor Atriz em Comédia – Tina Fey – 30 Rock (do canal Sony)

Melhor Ator Coadjuvante em Drama – Zeljko Ivanek – Damages (do canal AXN)

Melhor Atriz Coadjuvante em Drama – Dianne Wiest – In Treatment (do canal HBO)

Melhor Ator Coadjuvante em Comédia – Jeremy Piven – Entourage (do canal HBO)

Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia – Jean Smart – Samantha Who? (do canal Sony)

Melhor Direção em Drama – Greg Yaitanes – House (do canal Universal e da Record)

Melhor Roteiro em Drama – Matthew Weiner – Mad Men (do canal HBO)

Melhor Direção em Comédia – Barry Sonnenfeld – Pushing Daisies (do canal Warner)

Melhor Roteiro em Comédia – Tina Fey – 30 Rock (do canal Sony)

Melhor Reality Show – The Amazing Race (do canal AXN)

Melhor Apresentador de Reality/Game Show – Jeff Probst – Survivor (do canal People & Arts)

Melhor Programa de Variedades – The Daily Show with Jon Stewart (do canal Sony)

OBS: pelo menos estas premiações servem para captarmos momentos como este, a gatissíma Thirteen de House

Novidades do Fall Season – 2ª parte

Sit.Com terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 0 comentários

Passados os primeiros quinze dias desde a estréia do Fall Season 2008, nada de muito estrondoso estreou neste retorno. Inclusive, já há algumas decepções, pelo menos no quesito audiência, como The Sarah Connor Chronicles e Fringe.

No entanto, a partir desta semana, já retorna um dos campões de audiência do canal Fox americano e uma das minha séries prediletas, House, para seu quinto ano, além dele retornam também Smallville e Supernatural. Enquanto isto na HBO brasileira, estréia sua nova produção nacional Alice. Veja abaixo detalhes desta série e dos novos shows que estreiam nos próximos dias (nos Eua), fechando as estréias americanas de setembro.

Obs.: oficialmente, a semana de estréia da televisão americana ocorre a partir do dia 22, com o retorno da grande maioria das séries como, Heroes, Grey’s Anatomy, CSI Miami e NY (o CSI Las Vegas retorna somente em outubro), Two and A Half Man, The Big Bang Theory, entre outros.

Alice, dia 21/09

Depois de Mandrake e Filhos do Carnaval esta é a nova aposta de dramaturgia nacional do canal à cabo HBO. Pela sinopse da série, Alice será um dramédia. Alice, aos 26 anos, mora em Palmas, no Tocantins, e está prestes a se casar com Henrique, com quem namora há 4 anos. Mas a inesperada morte de seu pai, Ciro, que não vê há anos, interrompe o clima de felicidade e leva Alice para São Paulo, onde reencontra a madrasta, a tia e a meia-irmã Célia. Uma série de impresvistos transforma a rápida viagem numa longa estadia. Em São Paulo, Alice faz novas amizades e conhece um outro mundo.

Protagonizando, a desconhecida atriz Andréia Horta, junto a um elenco com nomes como Eduardo Moscovis e Regina Braga. Com direção do cineasta Karim Aïnouz, do nacional O Céu de Suely, a série promete explorar os cenários e os diferentes personagens que povoam São Paulo, terá 13 episódios nesta temporada.

Worst Week, dia 22/09

Comédia do canal CBS, Worst Week, traz o retorno do ator Kurtwood Smith (Red), de “That 70´s Show” de volta à TV. A série é uma versão americana de uma produção inglesa, “The Worst Week of My Life”. Na trama, um jovem tenta manter um bom relacionamento com seus futuros sogros. No elenco também estão Kyle Bornheimer, Erinn Hayes e Nancy Lenehan.

The Mentalist, dia 23/09

Sobre The Mentalist, já havia comentado nesta coluna sobre seu episódio pre-air vazado, então… aqui o link.

Knight Rider, aka Supermáquina, dia 24/09

Não acompanhei o telefilme que foi exibido na tevê americana no início do ano que apresentava a série, remake da cultuada série dos anos 80. Quem não lembra de ter o carro falante, KITT, como brinquedo (eu tinha, assumi minha idade agora) e David Hasselhoff como protagonista? Sim o mesmo de S.O.S. Malibu (nossa, só comentei série velha neste paragráfo).

Quem assitiu comenta que a produção era bem fraca, mas a audiência foi ok. Agora o novo KITT – Knight Industries Three Thousand – é um carro equipado com inteligência artificial, potente sistema de armamento e carroceria capaz de se transformar em outros veículos, além de usar um sofisticado sistema de representação holográfica para confundir os vilões da série. Astro da primeira fase da série, David Hasselhoff faz uma participação em Knight Rider no papel do mesmo Michael Knight. Desta vez, Knight retorna como o pai do mocinho da nova edição, Mike Traceur, vivido por Justin Bruening, o Jamie Martin da novelinha americana “All My Children”.

Gary Unmarried, dia 24/09

Na história, Mohr interpreta um homem divorciado que precisa lidar com a possessividade da ex-esposa e manter um bom relacionamento com seu filho. A sitcom é estrelada por Jay Mohr, Paula Marshall, Jaime King, Ryan Malgarini e Al Madrigal. Estréia nos EUA no dia 24 de setembro. Para estrelar sua própria sitcom Jay Mohr deixou o elenco da cafoninha Ghost Whiesperer na qual interpretava o professor Rick Payne. Em seu lugar, entra para esta série o ator Jamie Kennedy.

Repercutindo as séries do Fall Season

Sit.Com terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 8 comentários

Me desculpem aos leitores que acompanham as séries pela tevê a cabo, mas hoje a coluna possui SPOILERS sobre os episódios iniciais de primeira semana do Fall Season, claro que graças aos “meios alternativos” de exibição.

Prison Break – 4ª Temporada

s04e01 – Scylla / s04e02 – Breaking and Entering
Não sei vocês, até porque alguns devem estar acompanhando a 3ª temporada no canal Fox (agora imaginem quando passará esta 4ª temporada), mas PRISON BREAK parece que já deu o que tinha que dar. Não que os episódios deste retorno sejam ruins, estão lá a adrenalina a mil, as situações inverossímeis, todos os personagens, inclusive um morto-vivo; no entanto, a trama básica da série se modificou completamente.

Sai do enfoque as fugas impossíveis e presídios, entram em cena uma organização montada para destruir a tão temida e onipresente Companhia. Inclusive, a introdução desta nova temporada é fulminante e muito, mas muito rápida, assim, em cinco minutos tudo se resolve; me lembrou a organização da série Alias, pelo menos esta tinha a gracinha de Jennifer Garner.

Neste retorno, a ação pelo menos promete ser incessante e as cenas de tensão parecem que serão melhores exploradas, como já observado nestes dois episódios. Dos personagens novos, o novo assassino da Companhia (o marido da médica Miranda Bailey, de Grey’s Anatomy) promete ser O vilão da temporada (bem melhor que os vilões anteriores, oriental de sorrisinho cínico e a boring Gretchen) já o policial Don Self aparentemente vai ser prejudicado pela figura nada ameaçadora do ator Michael Rapaport (que não tem cara alguma de detetive). Só resta acompanhar a série para saber se isto é uma evolução ou uma trucagem dos produtores para esticarem a trama.

Gossip Girl & 90210

Gossip Girl s02e01 – Summer, Kind of Wonderful
90210 s01e01 – We’re not in Kansas Anymore e s01e02 – The Jet Set

Nem vou me ater em muitos comentários destas duas séries teens, ou mimimi, até porque tenho obrigação de agradar a outros paladares que não somente o meu, ou seja, tenho companhia feminina para assistí-los. GOSSIP GIRL volta um pouco melhor que seu final de temporada (até agora não consigo entender todo aquele drama de Serena com seu segredo que durou toda temporada), ainda me incomoda a maneira como certos personagens são tratados, neste início o sem graça Nate pegando uma mulher casada fica díficil de engolir. Whatever, pelo menos ainda sobram as farpas de Chuck e Blair. A série retorna em Novembro na Warner.

Já o retorno marketeiro de 90210, a.k.a. Barrados no Baile, me surpreendeu pelo espaço dado as tramas adultas, até mesmo Kelly (agora, mãe) promete ter sua subtrama; inclusive, tenho que comentar que o sentimento de nostalgia com a antiga série predominou nestes primeiros dois episódios. Vale destacar ainda a presença da veterana Jessica Walter, como vó da nova protagonista (a gracinha esquelética, Naomie), uma antiga diva de Hollywood, sempre com uma “taça de chá” lhe acompanhando! De resto, são os clichês de personagens interagindo no universo escolar (ou melhor, high school). Não posso deixar de comentar que ainda me incomoda a idade dos jovens na série, neste episódio uma das protagonistas faz 16 anos, mas a atriz que interpreta ela já passou faz tempo por esta idade, tem atualmente 21 anos completados! A série será exibida em Novembro pelo canal brasileiro Sony.

Dexter

s03e01 pre air Our Father
E pra surpresa geral, não pela primeira vez, vazou na internet o primeiro episódio da terceira temporada da genial série DEXTER; aqui o FX começa a exibir a 2ª temporada em Outubro. Nesta volta da série, marcada oficialmente para 28/09, começamos a observar uma modificação dos personagens, o episódio em si está muito intimista e parado, um pouco abaixo da média de DEXTER.

No entanto, dá para notar que o tom é proposital devido ao episódio ser o que chamamos de transição, abrindo novas tramas para serem trabalhadas durante esta temporada. Dexter tem que saber como trabalhar com seu novo código, Rita revela uma inusitada surpresa, Debra esta de visual novo e uma nova postura (não deixando de lado seus furos e palavrões, é claro!) e, principalmente, fiquei curioso com o estranho caso que abriu a série, uma morte acidental que trouxe para o elenco fixo da série nesta temporada o ator Jimmy Smith (de série Cane e Nova York contra o Crime), irmão do morto e promotor da cidade, porém, ainda não consegui antecipar de que forma será trabalhado ao longo dos episódios. Clima de dúvida no ar e episódios inéditos agora só em Outubro!

Novidades do Fall Season – 1ª parte

Sit.Com terça-feira, 02 de setembro de 2008 – 1 comentário

Já publiquei aqui pra vocês o calendário oficial das estréias das séries americanas neste início do fall season (temporada de Outono, término oficial das férias de verão dos americanos). Hoje, e numa próxima coluna, comento as séries novatas nesta temporada. Sem grandes novidades, principalmente em função da greve de roteiristas que acabou encurtando diversas séries na temporada passada gerando sobrevida das mesmas, a temporada se inicia cheia de expectativas para um possível retorno da audiência de anos anteriores.

Raising The Bar

Estréia 01/02
Agora em “Raising the Bar”, Bochco traz um grupo de advogados recém-formados que trabalham em lados opostos. Focado na figura de Jerry Kellerman (Mark-Paul Gosselaar, de “Galera do Barulho/Saved By the Bell” e “NYPD Blue”), temos um jovem defensor público indealista e moralista que vai até as últimas conseqüências para ajudar seus clientes. Sua chefe no escritório de advocacia é Roz Whitman (Gloria Reuben, de “Plantão Médico/ER”), que precisa lidar com a inexperiência dos jovens advogados recém saídos da sala de aula. Do outro lado, na área da promotoria, está Nick Balco (Currie Graham, de “Men in Trees”), que tem uma opinião mais discrente e cínica sobre os casos em que trabalha. No tribunal, a juíza Trudy Kessler (Jane Kaczmarek, de “Malcolm in the Middle”) é o terror dos advogados. No elenco de personagens também estão Michelle (Melissa Sagemiller, de “Sleeper Cell”), namorada de Jerry que atua na promotoria, e Marcus (J. August Richards, de “Angel”), o assistente da juíza, Charlie (Jonathan Scarfe, de “Madison”) e o advogado Richard (Teddy Sears, que interpretou o personagem Hunter em “Ugly Betty”).

90210

Estréia 02/09
Para os saudosistas está de volta, num legítimo momento Nostalgia da televisão desesperada por audiência, 90210, ou mais conhecida como Barrados no Baile. Pra quem viu a versão anterior, diversas participações e personagens retornando à série como Kelly Preston e Brenda Walsh, e um monte de gurizadinha com crises adolescente, romances e muito dinheiro.

True Blood

Estréia 07/09
Sendo uma série do excelente criador de A Sete Palmos, esperava mais do piloto vazado na internet de True Blood. Não sei se ainda há mitologia e trama para segurar uma série sobre vampiros, torço porque encabeçando o elenco está a gracinha da Anna Paquin, a Vampira de X-Men.

Samurai Girl

Estréia 05/09
O ABC Family está produzindo Samurai Girl, adaptação de uma popular série de livros de mesmo nome. O canal teve grande sucesso com a série sobrenatural Fallen, e pretende repetir o mesmo. A história será exibida como um especial de três partes, de duas horas cada. Criada por Carrie Asai, Samurai Girl conta a história de uma jovem japonesa de 19 anos chamada Heaven, que descobre que o magnata dos negócios que a adotou quando criança é na verdade o líder da Yakuza, a máfia japonesa, e pode ter mandado matar seu irmão. Ela se separa de sua família e começa a treinar para se
tornar samurai, e com a ajuda de um grupo de amigos americanos, vai lutar para destruir o império maligno de seu pai. O episódio piloto é produzido pelo veterano de Arquivo-X Frank Sponitz, e é estrelado por Jamie Chung e Brendan Fehr (da série Roswell). Nem sabia da existência desta série/minissérie do canal ABC Family, para os fãs do gênero fica a dica.

Fringe

Estréia 09/09
Considerados por muitos o novo bam-bam-bam da televisão, essa cria de J.J. “Lost” Abrams que já teve seu piloto vazado meses atrás na internet já conquistou fãs ao redor de mundo sem antes mesmo ter sua estréia oficial na televisão. Eu, particularmente, achei o piloto muito Arquivo X do ser, e ficou a promessa de melhor desenvolvimento durante os episódios seguintes, não tem como negar o potencial da série.

Privileged

Estréia 09/09
Série do canal teen CW, em Privileged temos uma jovem jornalista Megan (Joanna Garica), formada em Yale que perde o emprego por não ter experiência na área em que a revista atua: as fofocas sobre o mundo das celebridades. Assim, aceita trabalhar como tutora de duas adolescentes mimadas: Rose (Lucy Hale, de “Bionic Woman”) e Sage (Ashley Newbrough, que teve participações em “The Best Years”), que dão muito trabalho para sua avó, Laurel Limoges (Anne Archer, que teve participações em “Ghost Whisperer”), uma empresária que fez fortuna no mundo dos cosméticos. Cara de série imitando reality show não deve render muita coisa não!

Do Not Disturb

Estréia dia 10/09
Essa é uma das poucas comédias que está estreando e que aposta ainda nas risadas de fundo de cena (dignos de séries como Chaves). Eu assisti ao piloto pre-air e posso dizer que achei medonho. Cheia de estereótipos e clichês que mostra os bastidores de um badalado hotel em Nova York. Jerry O’Connell (Carpoolers) é o protagonista desta série, que tem ainda no elenco Niecy Nash, Molly Stanton, Brando Eaton , e Jesse Tyler Ferguson (The Class). Originalmente batizada de “The Inn”, apresenta o dia-a-dia dos funcionários de um Hotel em Nova York e seus hóspedes. Tem pinta de série cancelada rapidamente! Nem se apeguem muito, fãs de sitcom

Ainda sobre o Mid-Season – The Closer

Sit.Com terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 3 comentários

Enquanto não se inicia o fall season americano (pra quem não lembra, agora em setembro), comento um série policial que foge um pouco dos dramas de procedimentos técnicos investigativos e foca mais em seus personagens e não em procedimentos (policiais/forenses) para revelar os criminosos do caso inestigado da semana, seu nome: The Closer. Exibida por aqui pelo canal TNT (infelizmente em horários deploráveis, a terceira temporada era exibida nos sábados à tarde, quem consegue ficar em casa neste horário semana após semana?) e pelo SBT, sob o título Divisão Criminal (o mesmo utilizado para os lançamentos em dvd das temporadas já disponíveis) em alguma madrugada durante a semana.

Para quem ainda não conhece a trama (acorda mané!), The Closer apresenta a detetive Brenda Leigh Jonhson (Kyra Sedgwick, atriz que nunca estourou nos cinemas, seria um eterna coadjuvante não fosse a exposição da série atualmente) que foi trazida de Atlanta para Los Angeles para comandar o Esquadrão de Crimes Prioritários, uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que lida com sensíveis e importantes casos de assassinato. Brenda é convidada para comandar a equipe devido à sua capacidade de interrogar os suspeitos, e quando é preciso obter uma confissão, é ela quem consegue fechar os casos.

O grande acerto (e charme) da série é seu elenco e roteiro, trabalhando muito acertadamente os personagens, tanto a protagonista quanto os coadjuvantes (com claro destaque cômico para G. W. Bailey, o detetive Provenza, para quem não lembra participou da cinessérie Loucademia de Polícia). A série teve uma terceira temporada impecável, principalmente quando soube dosar os casos mais dramáticos e pesados com o humor espontâneo e muito engraçado. Como não se divertir com Brenda tendo que lidar com os desafios de se tornar uma mulher de meia-idade precocemente, com direito a calorões e tudo mais, graças à atropelada vida que leva em função do trabalho, enquanto tenta conciliar o relacionamento com seu noivo Fritz, agente do FBI?

Tendo estreado há semanas (está em seu 7° episódio) na tevê a cabo americana (também TNT) e nos computadores ao redor do planeta, The Closer iniciou sua 4ª temporada de maneira lenta, com tramas não muito empolgantes ou hilárias. No entanto, com a exibição de Cherry Bomb (3° episódio) muito bem escrito e revoltante, Dial M for Provenza (5° episódio), um dos mais engraçados de toda a série e Problem Child, muito dramático e pesado; a série realmente caminha para um temporada imperdível, sempre contando com a presença intensa e (atrapalhadamente) cômica de Kyra Sedgwick liderando o elenco.

Destaque do Midseason – Flashpoint

Sit.Com terça-feira, 19 de agosto de 2008 – 0 comentários

Olhar as séries do midseason americano (nosso calendário de séries é, normalmente, atrasado em relação a maioria das séries em exibição nos EUA) dificilmente empolga algum seriemaníaco. Em função das próprias emissoras (da tevê aberta) não investirem muito neste formato durante o verão (deles), o formato que mais surge em cena nos canais, em sua maioria em tempos de reprise, são os realitys shows e algumas produções menores e arriscadas, logo, se não conseguirem audiência pouco ou nada (de dinheiro e investimento) se perde.

Nesta última temporada foram poucas as séries inéditas que os canais americanos (aberto e tevê a cabo) arriscaram em exibir, entre elas, Fear It Felf (coletânea de contos de terror/suspense de diversos diretores envolvidos com o gênero, não teve repercussão de audiência), Swingtown (retrata a vida de moradores do subúrbio de Chicago da década de 70, que gostam de troca de casais, de casamentos abertos e festas do cabide, mas que logo perceberão que esse estilo de vida alternativa vem com algumas complicações – série exibida no canal errado, deveria estar na tevê a cabo onde há mais liberdade de conteúdo, não teve uma audiência muito expressiva) e In Plan Sight (da tevê a cabo, acabou de ser renovada para uma segunda temporada no ano que vem, apresenta as aventuras de uma agente especial que trabalha para o Departamento de Proteção à Testemunhas. Ela precisa evitar que a testemunha seja morta até receber sua nova identidade e se estabeleça em sua nova vida) para citar algumas mais conhecidas do público de downloads, já que por aqui nunca saberemos quando estas serão exibidas.

No entanto, em meio a mesmice e a equívocos, uma série co-produzida pela CBS e o canal canadense CTV surgiu com uma proposta um pouco diferente do habitual cenário de dramas policiais, seu nome é Flashpoint. A série centrada no dia-a-dia da Unidade de Reações Estratégicas, esquadrão de elite em Toronto de policiais treinados para lidar com missões de grande risco (uma espécie de Tropa de Elite canadense), como desarmar bombas, resgatar reféns, evitar suicídio de adolescente e enfrentar organizações criminosas.

O grande diferencial da série é a aposta em tramas e dilemas bastante reais e humanos; a série sempre inicia num momento de grande tensão para em seguida retornar no tempo e relatar como a trama e os personagens chegaram naquele ponto nervoso. Fugindo um pouco da exagerada adrenalina do “drop the gun” de Jack Bauer e da teia de pistas das séries policiais de procedimento, Flashpoint ganha pontos quando cria um cenário onde tudo pode acontecer, nem sempre com final feliz, tanto para as vítimas quanto para os “possíveis” criminosos o roteiro investe na natureza humana de maneira coerente. A fotografia, edição, montagem e trilha sonora são dignos das melhores séries no ar atualmente, fica aí a dica, principalmente se a série chegar por estas bandas.

A série é estrelada pelos atores Enrico Colantoni (o xerife Keith Mars, da inesquecível Veronica Mars) e Amy Jo Johnson (a melhor amiga de Felicity) entre os rostos conhecidos. Conseguindo uma audicência respeitosa, entre 6/7 milhões de espectadores por semana, não duvido de uma possível renovação da série e, até quem sabe, uma chance numa temporada regular.

Calendário de estréias da temporada 2008/2009

Sit.Com terça-feira, 12 de agosto de 2008 – 3 comentários

Para quem não aguenta mais a falta de episódios inéditos e quer descobrir o que ocorreu com seus personagens preferidos após o término de sua série no semestre passado, apanhe sua agenda/celular/palm e anote quando sua série favorita ou mesmo seu guilty pleasure vai estrear nos lares americanos (e computadores do mundo todo!).

Grade Fall Season

1 de Setembro – Segunda-Feira

Gossip Girl (CW, 2ª Temporada)
Prison Break (Fox, 4ª Temporada – Episódio Duplo) – enquanto na Fox mal terá estreado a 3ª temporada;
Raising the Bar (TNT, Nova)
One Tree Hill (CW, 6ª Temporada)

2 de Setembro – Terça-Feira

The Shield (FX, 7ª e última Temporada)
90210/Barrados no Baile (CW, Nova) – não, não é o Vale a Pena ver de Novo;
Privileged (CW, Nova)

3 de Setembro – Quarta-Feira

Bones (Fox, 4ª Temporada)

5 de Setembro – Sexta- Feira

Samurai Girl (ABC Family, Nova)

7 de Setembro – Domingo

True Blood (HBO, Nova)
Entourage (HBO, 5ª Temporada)
Californication (Showtime, 2ª Temporada) – NÃO CONFIRMADO

8 de Setembro – Segunda-Feira

The Sarah Connor Chronicles (Fox, 2ª Temporada)

9 de Setembro – Terça-Feira

Fringe (Fox, Nova – Episódio de 2 Horas) – série mais hypada entre as novatas; também, nas mãos de J. J. Abrams tudo pode acontecer… será que houve mudanças para o piloto pre-air vazado na internet meses atrás?;

10 de Setembro – Quarta-Feira

‘Til Death (Fox, 3ª Temporada)
Do Not Disturb (Fox, Nova)

16 de Setembro – Terça-Feira

House (Fox, 5ª Temporada) – contando os dias para saber o que acontecerá entre House e Wilson;

18 de Setembro – Quinta-Feira

Survivor: Gabão (CBS, 17ª Temporada) – sim, ainda existe o reality No Limite, e fazendo sucesso;
Smallville (CW, 8ª Temporada)
Supernatural (CW, 4ª Temporada)
It’s Always Sunny in Philadelphia (FX, 4ª Temporada)

22 de Setembro – Segunda-Feira

The Big Bang Theory (CBS, 2ª Temporada)
CSI: Miami (CBS, 7ª Temporada) – série mais cafona ever
How I Met Your Mother (CBS, 4ª Temporada) – comédia mais cool da atualidade
Two and a Half Men (CBS, 6ª Temporada)
Worst Week (CBS, Nova)
Boston Legal (ABC, 5ª Temporada)
Heroes (NBC, 3ª Temporada) – será que a greve dos roteiristas do ano passado fez bem para Heroes, que teve um segundo ano vexaminoso? Os trailers estão prometendo uma invasão de Vilões;

23 de Setembro – Terça-Feira

Law and Order: SVU (NBC, 10ª Temporada)
NCIS (CBS, 6ª Temporada)
The Mentalist (CBS, Nova Série)
Without a Trace (CBS, 7ª Temporada)

24 de Setembro – Quarta-Feira

Knight Rider/Supermáquina (NBC, Nova)
Lipstick Jungle (NBC, 2ª Temporada)
Criminal Minds (CBS, 4ª Temporada)
CSI: NY (CBS, 5ª Temporada)
Project Gary (CBS, Nova Série)
The New Adventures of Old Christine (CBS, 4ª Temporada) – minha sitcom tradicional predileta, Julia Louis-Dreyfus me faz rolar de tanto rir, ganha uma temporada completa (antes era sempre lançada no midseason) depois de uma inspirada 3ª temporada;

25 de Setembro – Quinta-Feira

My name is Earl (NBC, 4ª Temporada)
The Office (NBC, 5ª Temporada)
ER (NBC, 15ª e Última Temporada)
Grey´s Anatomy (ABC, 5ª Temporada)
Ugly Betty (ABC, 3ª Temporada)

28 de Setembro – Domingo

Dexter (Showtime, 3ª Temporada) – outra série que conto os dias para seu retorno, qual será o desafio de Dexter nesta temporada?;
Simpsons (Fox, 20ª Temporada)
King of the Hill (Fox, 13ª e Última Temporada)
Family Guy (Fox, 7ª Temporada)
American Dad (Fox, 4ª e Última Temporada)
Desperate Housewives (ABC, 5ª Temporada)
Brothers & Sisters (ABC, 3ª Temporada)
Cold Case (CBS, 6ª Temporada)
The Unit (CBS, 4ª Temporada)
Little Britain (HBO, Nova)

29 de Setembro – Segunda-Feira

Chuck (NBC, 2ª Temporada)
My own Worst Enemy (NBC, Nova)

1 de Outubro – Quarta-Feira

Pushing Daisies (ABC, 2ª Temporada) – melhor estréia da temporada passada, espero que possa de desenvolver melhor neste ano;
Private Practice (ABC, 2ª Temporada)
Dirty Sexy Money (ABC, 2ª Temporada)
South Park (Comedy Central, continuação 12º Temporada) – NÃO CONFIRMADO

3 de Outubro – Sexta-Feira

Ghost Whisperer (CBS, 4ª Temporada)
Numb3rs (CBS, 5ª Temporada)
The Ex List (CBS, Nova Série)
Life (NBC, 2ª Temporada) – curiosamente, estreou ontem (11/08) na tevê Record, antes mesmo de estrear na tevê a cabo, no caso, no canal AXN, mais precisamente em setembro;
Everyboy Hates Chris (CW, 4ª Temporada)

Com o passar das semanas, vou comentanto com vocês o que de melhor ocorreu neste início de temporada e quem vai ficar com o corda do cancelamento no pescoço.

Se você não encontrou sua série preferida neste calendário acima, há duas opções: sua série deve estreiar em meados de Outubro ou somente em 2009 (junto a Lost e 24 Horas) ou você nem notou e ela foi cancelada ao término da temporada passada. Pra ninguém comentar que não sou “faixa”, abaixo estão as séries que você não poderá mais acompanhar à partir de setembro/08.

SÉRIES CANCELADAS NA FALL SEASON 07/08:
– The Kill Point
– The 4400
– Painkiller Jane
– The Dead Zone
– The Company
– I Hate My 30’s
– Journey Man
– Big Shots
– Life Is Wild
– Tin Man
– Bionic Woman
– Cavemen
– Carpoolers
– Heartland
– Las Vegas
– South Of Nowhere
– Jericho
– Welcome to the Captain
– The return of Jezebel James
– Aliens in America
– K-Ville
– Unhitched
– La Familia RBD
– Miss/Guided
– Canterbury’s Law
– Women’s Murder Club
– Men in Trees
– Cane
– New Amsterdan
– Back to you
– October Road
– Notes from the Underbelly
– Moolight
– Shark
– Comanche Moon
– Cashmere Mafia
– Masters of Horror
– Dirt
– Flashgordon
– Tell me you love me
– Masters of Sci-Fi
– Extras
– Jekyll
– Newport Harbor

House M.D. chuta bundas

Sit.Com terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 14 comentários

É isso aí motherfuckers, semana de troca de colunas no AOE. Como o Théo é FDP, ele me passou logo a coluna com que eu tenho MENOS intimidade de todas: a coluna de séries do Sr. Paulo. E eu tenho que escrever essa merda bem na segunda-feira da ressaca pós-Aniversário-AOE-Bomba. Se foder.

Mas ok, felizmente eu tenho uma série que já foi abordada várias vezes aqui e sobre a qual tenho algumas considerações a fazer:

HOUSE M.D.

Quase tão bom quanto sake gelado com sal

House é certamente a melhor série disponível atualmente. Eu sei que essa parece uma afirmação polêmica pra vocês, mas isso é só porque vocês têm mau gosto pra tudo:

“Mimimi, mas Lost é melhor do que sake gelado com sal.”

Tá vai, Lost é genial: consegue ser interessante temporada após temporada, e estabeleceu uma nova forma de narrativa pra um seriado. Mas nemfudeno que é melhor que sake gelado com sal. E ainda por cima, vocês têm que concordar comigo que não existe forma coerente de eles terminarem Lost algum dia, depois de tantos ganchos e pontas soltas que ficaram depois das quatro temporadas. Lost virou uma questão de fé: você ignora as incoerências do roteiro e vai tentando se divertir na medida do possível.

Isso já é uma grande diferença em House, onde as temporadas são extremamente bem-amarradas e crescem em nível de complexidade e coerência. Você não vai perdendo a fé em House a cada episódio, você só consegue admirar a fineza e elegância da narrativa, que conseguem até mesmo colocar a Dra. Cuddy fazendo um strip-tease sem que isso fique vulgar ou injustificável. Aliás, fazerem um episódio inteiro na mente do House foi umas das melhores viagens que eu já assisti, comparável ali talvez apenas à “Quero Ser John Malkovich”. Nah, foi MELHOR do que “Quero Ser John Malkovich”. Pena que não botaram a Dra. Cameron na orgia.

Na real, eu preferia ter visto ela de calcinha

Outra coisa absolutamente espetacular em House, e que torna a série bastante superior a qualquer outra em exibição é que cada episódio possui dois níveis distintos de compreensão. Os roteiristas têm a manha de conseguir fazer com que cada episódio realmente seja uma unidade autônoma, contendo alto nível de diversão independentemente de você acompanhar ou não todos os episódios. Por motivos fora do meu controle, perdi a terceira temporada inteira da série, a acabei assistindo só depois de terminar a quarta temporada, que eu consegui acompanhar na boa, sem aquele stress de não saber o que tinha acontecido anteriormente.

Porém, para quem realmente acompanha episódio-a-episódio, aí está o filet mignon de House: poder descobrir aos poucos as sutiliezas dos relacionamentos entre os personagens, como a questão sexual pendente entre House e Cameron (desde a primeira temporada), ou ver como o Dr. Foreman acabou se tornando um House em miniatura e agora está inapelavelmente ligado ao House que tanto odeia. Eu quase perdi a fé quando a equipe original (Cameron, Foreman e Chase) foi dissolvida, mas isso acabou se mostrando uma tacada genial, já que a competição entre os novos pretendentes ao cargo desembocou na melhor temporada de todas. Mais de UMA DEZENA de novos personagens entraram, cada um com uma profundidade e dimensão que são quase impossíveis em episódios semanais de uma hora. E ainda conseguiram uma nova gostosa pra competir com a Cameron

Os caras tão apelando

E, finalmente, o mais embasbacante mesmo é acompanhar os roteiros dos episódios. Se você notar bem, todo episódio é absolutamente igual: um personagem quase vai pra fita com sintomas esquisitos e o House e equipe assumem pra descobrir o que tá rolando. Mas dentro dessa premissa clichê, surgem os episódios mais absurdamente bem-bolados em qualquer série médica. House tornou séries como E.R. absolutamente irrelevantes. Trazer a cada semana uma doença como personagem principal é um desafio grande demais pra qualquer outra série conseguir imitar.

Não sei se já deu pra perceber que eu pago pau pra House.

Independente da minha opinião, é um fato que a série revolucionou a maneira de fazer dramas médicos, e ao incorporar como personagem principal um comediante de mão cheia como Hugh Laurie. O cara vai morrer como Dr. House, lógico, mas quem é um pouco mais velho como eu, certeza que lembra de outra época espetacular de Dr. House:

Esses dois combinavam mais do que sake gelado e sal

A Bit of Fry and Laurie era o fino do humor britânico. E vocês podem ter certeza de que toda a acidez, ironia, sarcasmo e o timing perfeitos do Dr. House de hoje se devem aos anos que ele passou com o Sr. Stephen Fry ali em cima.

Certas coisas só melhoram com o tempo.

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