Ghosthunter (PS2)

Games sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008

Eu jogo pouco. E sou chato quando jogo. O jogo, primeiramente, precisa ser complexo. Por isso já deixo de lado os jogos mais bobinhos, principalmente aqueles que me dizem qual tecla apertar em um determinado momento. Eu odeio isso, pra mim isso só serve naqueles jogos onde você DANÇA em cima de um tapete. Não dá pra dançar jogando God of War 2, dá? Enfim, Ghosthunter é levemente complexo, tendo em vista que ele passa o que você deve fazer, mas não COMO fazer. O jogo é Survival Horror, mas não chega aos pés de Silent Hill ou Resident Evil, jogos do tipo, em relação aos gráficos e o termo “assustador”. Ghosthunter assusta, mas não causa síndrome do pânico como o primeiro jogo citado acima. Uma pena.

Lazarus Jones é um policial novato de Detroit e, junto a sua parceira mais… experiente Anna Steele, eles vão até a famosa escola Montsaye High. Há alguns anos, um professor chamado Professor Brook assassinou dez estudantes e desapareceu. A causa das mortes era desconhecida, tendo em vista que não havia marcas nos órgãos dos corpos. Lazarus considera a investigação uma “brincadeira de criança” no início, mas muda de opinião após se separar de sua parceira para darem uma olhada no local: O cara começa a ouvir vozes pedindo por liberdade, e encontra um antigo laboratório estranho. Cês sabem, policial novato sempre faz merda. Ele acaba apertando um botão que libera um gás estranho, e o deixa tonto. Um computador começa a pedir por energia e, Lazarus, tonto e sem entender o que estava acontecendo, corre atrás de uma solução. Ele encontra sua parceira, que logo em seguida é raptada por um fantasma MEDIEVAL. Mais pra frente, o cara encontra um MONSTRO, e logo depois consegue um pouco de… energia.

Voltando ao computador, ele começa a falar. Não Lazarus, mas o computador. Richmond era seu nome. Lazarus pergunta sobre sua parceira, mas Richmond não sabe o informar sobre ela. Segundo Richmond, Lazarus era PERFEITO para o papel de Caçador de Fantasmas, tendo em vista que o cara conseguia enxergá-los. Sendo assim, começam um treinamento. Aquilo não era gás, eram espíritos. E… aquilo não era um monstro, era um fantasma. Lazarus se vê preso em uma sala, frente a frente com mais um fantasma. Com uma nova arma, o cara está PRONTO para chutar bundas… gasosas por aí.

– Quer brincar?

Com uma mistura de horror, ação, aventura e comédia, Ghosthunter é daqueles jogos que PRENDEM a sua atenção, empolgando-o cada vez mais. As missões vão ficando cada vez mais difíceis, e os fantasmas cada vez mais fortes. Se te conforta, em um trecho, há ZUMBIS.

:teehee:

Jogabilidade

É meio complicado. Em alguns trechos onde você precisa encostar em um objeto para fazer alguma ação, você precisa ser MUITO minucioso. Parece que eles deixam um espaço milimétrico para você fazer alguma coisa. Para controlar o Astral, um espírito que sai de dentro de Lazarus, é mais complicado ainda. Requer uma boa prática, mas não é nada muito anormal. Só acho que deviam ter melhorado essa parte, mesmo. Porém, a captura de fantasmas é sensacional: Complexa, daquelas que você precisa ter o raciocíno veloz e saber qual tecla apertar. Algumas vezes você precisa usar uma espécie de binóculo, e isso aumenta a dificuldade, tendo em vista que você não consegue se movimentar enquanto usa aquilo.

Enredo

Poderia ter se desenrolado melhor, acho. Tenho a impressão de ter alguns buracos, principalmente no início. Porém, mais pra frente, com os enigmas e tudo mais, o ritmo vai se tornando alucinante. Existem dois tipos de final: O para jogadores que enrolam o fio do controle em volta do mesmo e o para jogadores que não fazem isso. Você vai entender quando chegar lá, mas digo uma coisa: O final de verdade deixou a desejar. Porque você espera MUITO depois do que acontece.

Monstros

Sensacionais. Alguns chegam a ser IRRITANTES de tão difíceis de capturar. Os chefões, nem se fala. Chega a ser um EXAGERO o que fizeram com alguns, e é uma pena que o último chefão tenha sido o fator principal de um final levemente broxante. Levemente. Porque você SOFRE antes de broxar, e isso ameniza o impacto. Você se vê completamente alucinado e empolgado com o que está fazendo que até pensa “Como eu sou foda, foi– sem spoiler, ok? Enfim, quanto mais perto do fim, mais sensacionais os mostros/fantasmas ficam.

Som / Efeitos visuais

Na medida, eu diria. Nada muito realista, apesar de o som ser bem assustador algumas vezes. Com um trabalho melhor, seria um Survival Horror respeitável. Mas essa parte é mais simples.

Olha só, imagine que UM desses te obriga a descarregar uma shotgun e 80% do seu sangue. Aí aparecem DOIS, de uma vez.

Cara, prepare-se para ficar horas fazendo seus neurônios queimarem e seu coração bombar sangue até para as unhas. Definitivamente, Ghosthunter é um jogo deveras empolgante, pelo menos pra quem gosta do gênero. AOE RECOMENDA!

Ghosthunter

Plataforma: PS2
Lançamento: 2004
Distribuída por: Namco
Desenvolvida por: SCEE
Gênero: Survival Horror
Nota: 8

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